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Onde tudo começou


Todos já devem conhecer a famosa lenda de Akai Ito, o fio vermelho do destino, aquele que liga duas almas em um fio vermelho invisível aos olhos humanos no dedo mindinho de cada um. Mas para Izuku Midoriya aquilo só era um incomodo.

Por algum motivo o pequeno de cabelos verdes um tanto ondulados e grandes olho verde conseguia enxergar os fios. Desde os 4 anos para ser mais preciso, ele conseguia ver inúmeros fios indo de lá pra cá, até mesmo o seu ele conseguia.

Quando contou para sua mãe, a mesma pensara rapidamente na lenda de Akai Ito, procurou inúmeras coisas na internet para que pudesse ajudar o filho. Tinha certeza que caso o levasse ao médico, o seu pequeno seria considerado louco.

Fizera o filho prometer nunca contar a ninguém sobre o que ele via, também lhe ensinou que não deveria tentar desviar dos fios com medo de pisar neles, não havia problema, todos pisavam sem enxerga-lo. O pequeno Midoriya então fez o que sua mãe lhe falara, deixara de andar com cuidado para não pisar naqueles fios e também de comentar algo para pessoas próximas.

Midoriya era um tanto diferente dos garotos de sua idade, ele era maduro demais, como se já entendesse de tudo, principalmente do amor. Vendo isso sua mãe resolveu explicar a situação para que ele pudesse entender melhor o que se passava consigo. Como não havia achado nada na internet, ela mesmo preferiu contar uma versão dela, para tranquilizar o menino.

– Você é um menino muito especial Izuku, você veio à esse mundo para ajudar as pessoas a ficarem com suas almas gêmeas, é uma responsabilidade muito grande! – Falara com carinho enquanto passava a mão nos cabelos do pequeno – É um menino inteligente, eu sei que vai conseguir lidar com essa situação, sei que fara um ótimo trabalho como portador do Akai Ito.

– E o meu? – Apontara para o fio, mesmo que sua mãe não pudesse vê-lo.

– A pessoa que estiver ligada com você terá muita sorte meu pequeno, quando acha-la tente se aproximar, se tornar amigo. Vire uma pessoa especial a ela para que assim consiga conquistar seu coração – Ainda mantinha o sorriso gentil vendo seu filho encarar o chão pensativo – Mas você é muito novo, então viva sua vida, não fique procurando por essa pessoa especial, ela apenas aparecerá na sua vida.

Midoriya então seguiu os conselhos de sua mãe, mas por ironia do destino naquele mesmo ano ele conhecera a pessoa na qual seu fio estava ligado. Um garoto de cabelos arrepiados loiros e dono de um par de olhos vermelhos intensos, Katsuki Bakugou era seu nome.

Como sua mãe havia lhe instruído, Midoriya se aproximou como se não quisesse nada, apenas queria ficar próximo a sua pessoa especial já que isso lhe transmitia uma sensação muito boa, rapidamente ambos os pequenos garotos haviam se tornado amigos.

Havia contado animadamente que tinha achado sua alma gema, sua mãe ficara feliz vendo a animação do seu pequeno. Não se importava do mesmo estar ligado a outro homem, ela só queria ver o filho feliz do jeito que ela estava presenciando no momento.

Entretanto as coisas não foram como o planejado, aos 9 anos, a amizade de ambos continuava firme e forte. Sempre faziam as coisas juntos e andavam juntos, mas não eram todos que olhavam para os dois com um bom olhar, crianças podiam ser muito maldosas.

Naquele mesmo ano um grupo de crianças, na qual sempre atormentavam Midoriya por ser pequeno e fraco, fora conversar com Bakugou. Esse sempre vivia ajudando o esverdeado, odiava vê-lo machucado, então sempre se metia em brigas para proteger o mesmo.

– Se não é o viadinho – Comentara um garoto chamando atenção do loiro.

– Me chamou do que seu bosta? – Praticamente rosnara para o garoto.

– Ah, verdade, você e aquele moleque só andam juntos pra lá e pra cá. Está na cara que ambos são gay! – Outro garoto comentara fazendo o loiro apertar os punhos – Devem ser dois namoradinhos.

– Não somos namorados, somos amigos. Estão falando isso pois vivem infernizando a vida do Izuku! – Falou irritado, ameaçando ir pra cima dos garotos, mas viu um deles colocar as mãos pra frente como se pedisse que esperasse.

– Bakugou, estou falando isso por bondade, todo mundo da escola pensa que vocês dois tem alguma coisa. Pode perguntar, não estou mentindo – Falou com um sorriso de lado – Se quer tanto perder essa reputação de viadinho e namoradinho daquele garoto, se afaste antes que você não consiga ficar nunca com uma garota!

Os garotos deixaram o loiro sozinho, que pensara muito sobre aquilo, não gostava do amigo daquele jeito e não queria que tivesse uma reputação só por andar com ele. Então acabou fazendo o que o outro falara, perguntara a opinião de outras pessoas, que confirmaram o que o garoto havia falado.

O que Bakugou não sabia, era que as pessoas na qual ele havia perguntado haviam sido ameaçadas pelo grupo de garotos. Ninguém na escola achava que eles eram gays, muito menos namorados, achavam que eram apenas amigos que se protegiam, algo bonito e raro naquela escola.

Com a cabeça um tanto perturbada, afinal, ele era apenas uma criança, não sabia ao certo o que estava acontecendo, só sentia que não queria ter aquela reputação, mesmo não entendendo qual o problema. Ele tinha noção o que era ser gay, mas ele achava que não era, logo não deveria ficar parado sendo chamado disso.

Então ele procurou Izuku em todo o canto da escola, já era tarde e não havia ninguém mais na escola, mas sabia que o amigo estaria na mesma. Na biblioteca, ele sempre procurava um livro específico, mas nunca achava, se perguntara qual era, mas o esverdeado nunca lhe falara.

O livro que Midoriya sempre procurava era da lenda de Akai Ito, sempre ficava um tempo na biblioteca procurando o mesmo, já que era ela imensa e demoraria um tempo para vê-la inteira, e a velinha que cuidava da mesma não tinha noção dos livros que a escola possuía. Fazendo a busca se tornar ainda mais difícil.

– Izuku – Falou o loiro dentro da grande biblioteca procurando o amigo.

– Estou aqui – Falou saindo de uma das grandes estantes de livro – O que faz aqui? Geralmente você vai embora nesse horário, Kacchan.

– Precisamos conversar – Falou sério se aproximando, fazendo com que o esverdeado não entendesse o que estava acontecendo.

– O que foi, aconteceu alguma coisa? Você parece incomodado com algo – Falou preocupado com o loiro, odiava vê-lo naquele estado tão incomodado e preocupado com algo.

– Sim, não quero ser mais seu amigo – Falou direto sem encarar o esverdeado.

– Como? Por que está me falando isso Kacchan... eu... eu não fiz nada – Sentia seus olhos se encherem de água, seu coração se apertava, ele conseguia ver a linha que os ligava começar a se enrolar. Seu corpo tremeu vendo a linha ficar daquele jeito, ela que sempre foi grossa, forte e num vermelho brilhante estava mudando.

– Eu não quero mais andar com você, só isso, então pare de falar comigo – Falou por fim dando as costas ao ex amigo.

– Kacchan, não faz isso – Pediu indo até o amigo e o segurando pela camisa – Estávamos bem, o que aconteceu? Fale comigo, por favor.

– Me solta – Apertando os punhos.

– Não, vamos conversar com a gente... – Mas fora interrompido por um empurrão do loiro que lhe olhava com raiva – Kacchan?

– Se me tocar de novo eu te soco, ouviu bem? Não quero mais você perto de mim, se ficar me seguindo, vou machucar! – Avisou voltando a dar as costas.

Midoriya viu o loiro sair da sala o deixando sozinho no chão, lágrimas escorriam pelo rosto do esverdeado que apertava a roupa na região de seu coração, aquilo doía de uma forma que Midoriya não conseguia explicar. Uma brisa forte fez com que seus cabelos voassem e alguns livros caíssem da estante, um livro próximo de si lhe chamou atenção pelo título em dourado.

"AKAI ITO – O FIO PARTIDO"

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