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Kacchan


Midoriya suspirava mais uma vez naquele dia, já havia perdido a conta de quantas vezes já havia suspirado na escola. Já fazia quase uma semana desde que Bakugou havia mudado por completo consigo e não fora só ele que havia notado isso.

Era o assunto mais comentando da escola, todos só falavam na repentina mudança de Bakugou com o cupido da escola. Alguns diziam que ele estava em busca de um amor, então estava sendo gentil para que o cupido lhe ajudasse, outros preferiam acreditar que o cupido havia ameaçado jogar algum tipo de praga no loiro.

Mas nenhum pensara que o loiro estava tentando conquistar o esverdeado, mesmo que estivesse um tanto obvio para Midoriya as investidas de Bakugou, para o restante da escola parecia ser algo bem mascarado. Preferia ignorar o que estava acontecendo a sua volta, mas era impossível já que o loiro não parava de se aproximar.

Nesse meio tempo Todoroki ficou mais atencioso consigo, se ele poderia chamar disso, o bicolor parecia mais animado em ter a atenção do esverdeado mais do que o normal. Estranhou por completo aquele fato, não conseguia entender o que se passava na cabeça do amigo.

Quando o assunto era amor, para as outras pessoas, Midoriya era um gênio e um guru, mas quando o assunto era sentimentos de outras pessoas para si ele parecia uma porta de tão lerdo. Sua amiga Uraraka havia comentando que o bicolor talvez estivesse gostando dele, não como amigo, mas como namorado.

O esverdeado ficou com aquilo na cabeça, de fato não conseguia sentir algo pelo bicolor fora amizade, ainda estava um tanto fragilizado pelo incidente recente com seu fio, o sentimento de amar Bakugou parecia demorar a eternidade para sair por completo de sua vida.

Será que era errado usar uma pessoa para esquecer de outra? Ele só queria tirar aquele sentimento de dentro de si, mesmo que isso precisasse de medidas mais severas. Mas seu coração lhe implorava para não fazer isso com o amigo, ele não merecia ser usado, mesmo que ele o amasse.

Então retirou a ideia de ficar com Todoroki para esquecer seus sentimentos pelo loiro, era até melhor desse jeito, talvez de fato estivesse fadado a ser uma pessoa solitária que tinha como propósito ajudar as pessoas a sua volta com o amor, enquanto ele apenas assistia de longe.

Esperava que o bicolor arrumasse alguém que de fato correspondesse seu amor, estava ainda muito triste pelo amigo não ter conhecido sua alma gêmea, era tão novo e já tinha perdido seu grande amor. Esperava que pelo menos na próxima vida ele tivesse a chance de conhecer seu verdadeiro amor.

O dia passara relativamente rápido, era até normal já ter a presença de Bakugou próxima a si, os amigos do loiro gostavam e muito já que utilizavam isso para conversarem com o esverdeado, sempre lhe pedindo conselhos. Uma coisa que havia mudado, mas só depois de uns dias Midoriya havia percebido, era que a quantidade de pessoas lhe atormentando tinha diminuído.

Antes era quase impossível andar no corredor ou no pátio sem ser abordado, gostava de ajudar as pessoas, mas chegava um certo momento que a situação ficava insuportável, ninguém deixava ele comer ou até mesmo ir ao banheiro. Era quase assustador ver tantas pessoas em cima de si lhe pedindo ajuda, seus amigos mais íntimos sempre tentavam ajudar fazendo com que as pessoas parassem de lhe atormentar, mas nem sempre estava com eles, o que resultava em situações irritantes.

Mas como Bakugou lhe seguia, como um cachorrinho seguindo seu dono, o número de pessoas tinha caído monstruosamente, o loiro sabia o quanto lhe incomodava tantas pessoas a sua volta. Então ele meio que botava sua pior expressão e afastava uma quantidade considerável de pessoas a sua volta, havia um limite de pessoas que ele deixava se aproximar, quando essa cota chegava ninguém mais podia lhe atormentar.

Tinha que concordar que tinha amado aquilo, se sentia bem mais livre e menos cansado durante o dia. Se não tivesse toda aquela situação entre os dois, poderia considerar, e muito, ter o loiro sempre ao seu lado daquela forma. Mas sabia dos motivos do loiro estar perto de si, não queria se iludir novamente para mais uma vez ser chutado por ele.

Naquele dia sua professora de Biologia havia lhe pedido para que ficasse até depois da aula para conversarem, a mesma estava passando por dificuldades no relacionamento e queria a ajuda do menor. Sim, até mesmo os professores sabiam dos rumores e ficavam procurando Midoriya em seu tempo livre, o garoto não se importava de ajudar, mas achava um tanto estranho pessoas mais velhas lhe pedindo conselhos sobre a vida.

No fim, ficou mais tempo do que esperado, todos já tinham ido para suas casas. A professora por fim acabou o liberando apenas às 16 horas, por sorte, a mesma tinha lhe dado alguns petiços, senão estaria morrendo de fome, só de imaginar que ainda teria que andar até sua casa para realmente almoçar lhe desanimava. Sua mãe havia deixado guardado sua comida já que tinha avisado que demoraria, ajudando mais uma vez uma pessoa com problemas amorosos.

Já trocando seus sapatos para ir embora, piscou os olhos algumas vezes ao avistar Bakugou sentado no banco, que havia próximo à entrada do prédio, olhando o celular. Ele havia lhe esperado até agora? Ficou confuso com aquilo, já que não havia dito nada para o loiro ficar ali lhe esperando, seu extinto lhe dizia para andar e fingir não ter visto o mesmo. Já seu coração...

– Bakugou? – Chamou fazendo o loiro lhe encarar – Por que ainda está na escola?

– Eu fiquei te esperando – Respondeu jogando os ombros para atrás despreocupadamente – Quando estava indo embora havia alguns garotos de outra escola lhe procurando, pareciam muito delinquentes, achei melhor esperar sua conversa com a professora do que deixa-lo voltar sozinho e dar de cara com esses delinquentes.

– Não precisava ter ficado me esperando – Falou um tanto nervoso, não conseguia acreditar que o mesmo estava preocupado consigo.

– Não podia deixar que algo de ruim acontecesse com você, já ouvi muitas histórias de como outros garotos de outras escolas te obrigavam a andar com eles pra procurar o "amor verdadeiro" – Falou um tanto irritado – Deveria ter falado comigo sobre isso!

– Não vi necessidade – Desviou o olhar do loiro sobre si, que levantara fazendo com que o esverdeado se sentisse mais pressionado.

– De agora em diante, você volta pra casa comigo – O loiro falou calmo – Não quero ver esses caras te usando.

– Não precisa, sério – O esverdeado tentou o convencer.

– Qual a parte de que eu me importo, você ainda não entendeu? Estou disposto a mudar e mostrar que eu realmente me importo, nem que isso leve anos, eu vou conseguir recuperar sua confiança e amor por mim – Falou aumentando o tom de voz – ENTÃO PARA DE FALAR QUE NÃO PRECISA OU NÃO TEM NECESSIDADE! EU ME PREOCUPO COM VOCÊ, MAS QUE PORRA.

– Pra que quer fazer eu me apaixonar por você novamente? – Questionou apertando os punhos e segurando as lágrimas – Pra eu ser chutado novamente? Pra eu me sentir horrível e largado? Acha que eu teria algo com você depois de ver seu fio preso a outra pessoa? Eu jamais tiraria o amor de alguém!

– FODA-SE ESSE ALGUÉM!! Se importe com você, sempre foi assim desde que éramos moleques, você sempre coloca a necessidade dos outros a cima da sua! Para de achar que sua única função é fazer os outros felizes, você também merece ser feliz!! Ser amado, me deixa te amar porra!! – Gritava para o esverdeado que tinha se encolhido – Você realmente quer que eu aceite a porra de um fiozinho de merda decidindo quem eu deva amar? Acha que só pela porra da existência dele eu amaria você?

– Eu... – Mas fora interrompido pelo loiro que colocou a mão em sua boca.

– Izuku, eu já lhe disse isso, mas vou lhe falar novamente, eu fui um babaca escroto com você, não mereço seu perdão apenas com um pedido simples de desculpas. Por isso estou mudando com você, mostrando pra essa escola toda como eu estou diferente quando o assunto é você. Sei que depois de tudo o que fiz, escutar que eu realmente amei você pode parecer impossível – Abriu um sorriso triste enquanto falava – Mas eu amei, do meu jeito ridículo, mas amei! Sabe o quanto me incomodava ver qualquer filho da puta conseguindo sorrisos seu? Aquele sorriso que só eu, SÓ EU, via.

– Então não deveria ter feito o que fez na época ou simplesmente ter feito minha vida um inferno toda vez que eu tentava me aproximar! – Encarou o loiro.

– Eu era um pirralho de merda, não tinha noção das coisas eu fui influenciado e manipulado por ser um escrotinho de merda, tà legal? Mas estou aqui agora, de peito aberto, me humilhando, me xingando só pra conseguir um sorriso seu!! Ter você ao meu lado novamente é tudo o que eu mais quero, eu consegui perceber mesmo que um tanto tarde a falta que você me fazia... Estava disposto a mudar isso esse ano mesmo, a porra do fio quebrado não influenciou em nada! Antes que ache que só mudei por saber agora sobre esse fio.

– Bakugou eu... – Mas fora novamente interrompido.

– PARA DE ME CHAMA ASSIM!! – Gritou assustando o esverdeado – Dói tanto Deku, dói tanto ter você tão perto, mas tão longe. Vê-lo me chamando igual os outros machuca, não me importo se daqui um ano essa porra de fio acabe se enroscando em outra pessoa, mas agora – Pegou o pedaço do fio, começando a fazer um novo nó junto ao fio do esverdeado – Eu só me importo com você e sempre vou me importar. Eu nunca deixei de ama-lo, tentei todos esses anos te odiar, tentei fazer você me odiar, mas sempre que via você correndo para mim e eu agia feito um lixo, meu coração se quebrava, me sentia horrível, um lixo em ver que sua tristeza era por minha causa. Por favor, eu só lhe peço uma chance me deixar mostrar que eu realmente amo você!

As lágrimas já faziam a visão do esverdeado ficar bem embaçada, seu coração batia de forma descompensada, um calor tomou seu corpo. Uma alegria gigantesca fez presente, céus, como estava feliz escutando tudo aquilo, como queria se entregar. Não se importou com mais nada, com uma possível rejeição ou até mesmo ser enganado novamente, queria sentir mais daquilo mesmo que só por um pouco mais de tempo.

– Ka...c...chan – Falou entre soluços.

O loiro abriu um sorriso, entendendo a resposta do esverdeado, o puxou para seus braços e o abraçou sentindo o menor lhe segurar com força a camisa da escola enquanto chorava e soluçava molhando sua roupa. Apoiou a cabeça nos cabelos esverdeados que tanto gostava e se permitiu chorar, prometendo a si mesmo nunca mais se afastar.

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