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Fio Rompido



Midoriya suspirava encarando a linha vermelha, completamente opaca e gasta sem contar a quantidade consideráveis de nós que ela possuía. Já faziam 6 anos desde a conversa com seu ex melhor amigo, e também sua alma gêmea. Tentou por anos recuperar a amizade que possuíam, mas toda vez que se aproximava sofria.

O loiro havia mudado consigo, não havia mais carinho, muito menos amizade, era um bullying interminável nem mesmo aqueles garotos que viviam lhe atormentando eram piores que o loiro. Agora estava no primeiro ano, o bullying dos garotos havia diminuído já que sua fama de cupido havia feito que muitos o protegessem, afinal, todos procuravam Midoriya para conselhos amorosos na qual o esverdeado sempre ajudava, por ter grande facilidade no assunto.

Nem ele sabia o motivo de ser tão bom conselheiro, mas simplesmente tinha um dom para isso, com isso o bullying havia terminado, tinha praticamente virado um deus do amor naquela escola. Mas quando era Bakugou era diferente, já que nunca havia ninguém por perto para protege-lo do loiro.

Seu coração doía sempre que via Bakugou lhe tratar mal, doía sempre que o mesmo estava passando por um problema e ele não podia ajudar. Já não aguentava mais aquela sensação horrível, não importava quantas pessoas tentasse entrar em seu coração, ele já possuía dono e, infelizmente, o mesmo o apertava e machucava sempre que possível.

Estava farto daquilo, estava farto de sofrer, já não possuía mais forças, tinha perdido a conta de quantos dias já chorara pelo loiro. Quantas vezes seu corpo fraquejava de dor por não suportar mais aquele sentimento que tanto lhe doía, se sentia amaldiçoado por estar ligado ao loiro, precisava tomar uma atitude.

Há 6 anos atrás, aquele livro tinha aparecido para si, ele tinha o levado para casa, mas jamais tinha parado um momento para lê-lo já que o título tinha lhe assustado um pouco. Mas naquele momento o que mais queria era saber seu conteúdo.

Ainda se encontrava na escola, mais precisamente no telhado da mesma, retirou o livro que estava em sua mochila, tinha levado ele dessa vez para a escola. O livro não tinha identificação, ele não pertencia a escola, o que fazia com que o esverdeado se perguntasse como o livro estava na biblioteca, mas no momento só podia agradecer por tê-lo encontrado. Então começou a folear as folhas e ler seu conteúdo.

Não importa o quanto o fio esteja fraco, opaco ou até mesmo cheio de nós... ele jamais pode ser rompido.

Midoriya gemeu em reprovação ao ler aquilo, mas acabou notando que ainda tinha coisa a ser lida.

Só aquele que tem o dom da visão pode quebra-lo, o escolhido pela deusa do amor... o portador do Akai Ito.

Mas, ele pode quebrar apenas seu próprio elo. Entretanto a uma maldição caso o faça.

Se o portador da visão quebrar seu próprio elo, ele jamais poderá encontrar um novo amor naquela vida e em todas suas reencarnações estará fadado a uma vida sem sua alma gêmea.

Assim um novo portador de Akai Ito irá surgir, já que o atual estará manchado e amaldiçoado.

Midoriya tinha um olhar assustado, sua respiração estava acelerada, ele podia cortar o elo que lhe prendia a Bakugou. Mas caso fizesse isso, toda vez que reencarnasse ficaria sozinho e sem um amor, além de que não seria mais o portador da visão, não que ligasse muito para isso já que achava um certo fardo poder enxergar aquela linha.

Pelo que havia ligo na internet, a ligação é para sempre até mesmo em outras vidas o casal sempre ficará ligado pela eternidade. Não conseguia entender como podia sempre ficar com Bakugou, aquilo era impossível, imaginava como seus antepassados haviam sofrido tanto quanto ele. Ele estaria fazendo um favor às futuras gerações caso o quebrasse, mas ele se perguntava se o loiro teria o mesmo destino, então voltou a folhear o livro em busca de respostas.

A pessoa na quão está ligada ao portador da visão, não terá o mesmo destino. Seu fio acabará por encontrar uma nova pessoa para formar a ligação, mas até lá seu fio estará rompido.

Mesmo tendo rompido a ligação, o portador ainda terá o dom da visão, pelo menos até sua morte.

Para quebra-lo apenas é necessário que o portador diga tais palavras:

"Desse amor eu me desfaço, desde já eu lhe parto, pois me encontro farto"

Midoriya se levantou, seu corpo tremia e sentia sua mente gritar para que não fizesse aquilo, mas já estava farto de ficar machucado e ter aquele sentimento. Ele pegou com cuidado seu fio e o esticou um pouco, segurando com as duas mãos.

– Desse amor eu me desfaço – Com a voz baixa, sentindo seus olhos se encherem de água – Desde já eu lhe parto – Seu coração batia acelerado e dolorido enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto – Pois me encontro farto – Então ele puxou a linha fazendo com que a mesma arrebentasse.

Midoriya sentiu uma grande dor no coração, fazendo com que caísse de joelhos e começasse a chorar mais. Seu coração parecia ter sido completamente quebrado, não conseguia controlar os soluços altos que saiam de sua boca, encarou a sua frente vendo o fio antes ligado começar a ser puxado e sumir de sua vista deixando apenas um fio pequeno que lhe pertencia.

Um pouco longe dali Bakugou andava pelos corredores, havia ficado mais uma vez até tarde naquela escola por ter ficado de suspensão. Já estava um tanto acostumado com aquilo, sempre se metia em encrencas, ainda mais quando puxava briga com Midoriya.

Acabou por parar de andar ao pensar no esverdeado, sempre se sentia estranho perto do mesmo, completamente incomodado ao vê-lo sorrir - como ele antes só sorria para si- para outras pessoas. E quando o via seu rosto ficava fechado, assustado e com medo, sem contar a expressão triste.

Não entendia o motivo de se sentir tão incomodado, ele havia se afastado por vontade própria então por que sentia tão mal em ficar longe do esverdeado? Em vê-lo junto a outras pessoas, ainda mais depois da súbita fama de cupido que ele ganhara fazendo mais pessoas ficarem em volta do mesmo.

Bakugou já não era mais criança, tinha noção das coisas a sua volta, tinha noção que talvez aqueles garotos estivessem certos em sua infância, talvez ele realmente gostasse de Midoriya, mas era estupido e preferiu afasta-lo ao invés de ficar ao lado do mesmo, sabia que não tinha mais volta e sempre que tentava mudar perto do esverdeado acabava por agir do jeito agressivo de sempre.

Parecia estar ligado no automático, não conseguindo mudar sua rotina com o esverdeado, queria tentar mudar, parar com aquilo. Seu coração doía sempre que via o esverdeado mal, principalmente se fosse por sua causa, sem contar que sentia um imenso ciúme da amizade que o esverdeado tinha com qualquer outro garoto.

Estava farto daqueles sentimentos, estava cansado de ficar negando o que sentia e agir feito um troglodita, tinha sido tão burro em sua infância e até mesmo agora continua sendo o mesmo babaca que tratava o esverdeado mal. Tinha que aproveita aqueles últimos três anos, era o limite de tempo que possuía para mudar as coisas, pois sabia que fora daquela escola não teria mais chance de reatar qualquer coisa com o esverdeado.

Foi aí que sentiu uma pontada forte em seu coração, o desequilibrando a ponto de ter que se apoiar na parede, seu coração se apertou e uma vontade enorme de chorar se fez presente, na qual ele fez questão de segurar o choro. Olhou então para sua mão vendo um fio vermelho, um tanto gasto e fraco, em seu dedo mendinho. Ficou pasmo em ver uma linha vermelha no chão do corredor tendo inúmeros nós.

Esfregou os olhos, olhando novamente e vendo aquele fio, aquilo não estava ali até agora, muito menos nunca tinha visto aquilo. Então notou que estava rompido, aquilo fez seu corpo tremer. Podia pensar inúmeras coisas para explicar aquela linha, mas se tinha algo que faria sentido naquele momento era a lenda que já estava cansado de ouvir.

Akai Ito, ele estava vendo a linha do destino, mas por qual motivo ela estava rompida e por que só agora ele conseguia enxerga-la? Com cuidado ele pegou o final da linha, nunca ouvira falar sobre um fio quebrado, era impossível de se acontecer. Então como?

Bakugou começou a correr ainda com o coração acelerado, olhando para o chão, procurando o outro pedaço da linha, se ele conseguia enxergar a sua linha rompida talvez também conseguiria olhar a linha da pessoa na qual ele estava ligado antes. Seu coração doía e seu corpo tremia, se sentia mal por ver sua linha daquele jeito.

Foi então que virando um corredor ele achou a linha, levantou a cabeça para ver de quem se tratava e ficou surpreso com o que viu, Midoriya andava A passos lentos, praticamente se arrastando. Há quanto tempo não via o garoto? Já que sempre que ficavam próximos ao menos fazia questão de sair o mais rápido possível e fugir de sua presença. Sempre assustado com o que o loiro pudesse fazer consigo.

Por um momento, um sentimento de felicidade passou por Bakugou, ele estava ligado com o esverdeado, em todas as vidas ele fora ligado com ele. Então a realidade voltou, fazendo com que ele se tocasse que não estaria nunca mais ligado ao esverdeado nem naquela vida ou nas próximas. Um medo se apoderou de seu corpo, se seu fio estava quebrado ele jamais poderia arrumar outro amor? Eram tantas perguntas eram tantos sentimentos.

– DEKU! – Gritou vendo o corpo a sua frente ficar tenso e começar a tremer – Acho bom você me explicar essa porra!! – Se amaldiçoando pelo jeito grosso que havia falado, enquanto segurava seu fio em sua mão.

O esverdeado virou para encara-lo com um olhar vazio e triste, seus olhos estavam bem vermelhos como se tivesse chorado muito. Ele piscou algumas vezes notando que Bakugou segurava a linha, ele parecia enchera-la também, ele passou as mãos no cabelo, tudo o que menos queria era ver o loiro. Só queria ir embora pra casa e convencer a sua mãe a mudar de escola, o que achava um tanto difícil, mas não custava tentar. Agora teria que conversar com o loiro, pois sabia que o mesmo o obrigaria a isso.

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