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Capítulo 7

Tempos difíceis exigem danças furiosas. 
Cada um de nós é prova disso.

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Acordo com um barulho estranho e procuro com Sam, não encontro e foco no banheiro. Ela está vomitando. Vou atrás dela pela casa e a encontro no banheiro do seu quarto sentada no chão.

-O que aconteceu?- Me aproximo e agacho ao seu lado segurando seus cabelos.

-Não sei, depois de ontem me sinto estranha- Ela me olha e limpa a boca com papel higiênico.

-Sabe, eu até poderia esperar você se sentir bem para me contar o que porra aconteceu ali, mas pode me explicar apenas por que aquele Lago estava congelado? Não tem lógica nenhuma, é verão!- Ela suspira e afasta, me sento do seu lado e espero.

-Minha avó fez tudo aquilo, a água guarda lembranças e quando encontramos em um ambiente muito gelado nosso corpo relaxa e nosso coração começa a bater mais devagar, muitas pessoas usam isso como forma de relembrar algo. Minha avó queria que eu lembrasse de pontos importantes da minha infância- Tento assimilar tudo e fico em choque, mudo a forma que estou sentada para endireitar a coluna

-Você é sobrenatural Samanta? Tem que ser sincera comigo

-Você vai me contar o que acontece na sua vida?- Eita, aí ela tocou em um assunto delicado, o que eu faço agora? Preciso descobrir o que aconteceu, mas ela não vai me contar se eu não falar a verdade. Deveria confiar nela? Não sei, ela já me ajudou bastante sem nem me conhecer direito e é a única pessoa que eu tenho agora que gosta de mim como eu sou e não pelo meu sobrenome. Respiro fundo, melhor não.

-Desculpa. Tenho que ir pra casa, a gente se fala depois?- Ela me olha visivelmente decepcionada e meu coração se aperta, mas apenas me levanto.

-Tudo bem- Ela se levanta e vai lavar as mãos e a boca -A gente se vê por aí

-Okay- Saio do banheiro e pego minhas coisas, saio da sua casa, pego minha moto e vou pra casa. Agora entendo por que minha mãe sempre diz para eu não criar laços. Será tão complicado se Sam não for humana, sei que nós caçamos apenas aqueles que nos caçam, mas a LT vai querer saber tudo sobre ela e isso nunca acaba bem. Chego em casa e mamãe está me esperando, vejo Vennerdi com ela e me aproximo dos dois.

-Bom dia, aconteceu algo?- Vennerdi sorri, levanta e se aproxima de mim, me dá um abraço o que é mega estranho.

-Bom dia Senhorita Still, vim lhe dar os parabéns pessoalmente e informar do baile que iremos realizar para comemorar os grandes feitos que nossos adolescentes promissores estão realizando- Eu sorrio orgulhosa. Odeio bailes, irei? Não. Mas me senti importante com isso.

-Aprendi com os melhores- Pisco -Agora se me der licença, preciso comer um pouco- Ele se senta novamente na mesa e eu apenas pego um pedaço de bolo com café e subo. Vou receber uma bronca? Claro, mas eu preciso pensar em algumas coisas e lidar com esse aperto no peito que estou começando a sentir. Por que não posso ter uma folga? Sento na cama e como enquanto vejo as publicações de alguns filhos de caçadores que conheço. Ah se os pais soubessem o que seus filhos fazem escondido... rio com o pensamento e termino de comer. Passo um tempo organizando meu quarto, descendo apenas para almoçar e depois termino minhas anotações sobre a missão detalhando tudo que aconteceu, mas decido omitir a parte que ele quis me morder, mas algo estranho aconteceu e ele ficou apavorado comigo. Continuo com a sensação ruim então desço para jantar e quando termino vou até o escritório da minha mãe, a encontro mexendo em uns papeis.

-Algum problema filha?- Sento na cadeira a sua frente.

-Você já completou sua missão aqui?- Pego um canivete que estava na sua mesa e fico rodando-o.

-Já sim. Mas não é isso que quer me perguntar- ela para o que estava fazendo e me olha.

-Quanto tempo temos nessa cidade ainda?- Ela suspira.

-Para sua felicidade, Vennerdi não nos deixa sair daqui ainda, eles desconfiam que há mais seres sobrenaturais aqui para serem mortos- mordo o lábio preocupada

-Mas a gente só mata os maus, certo?- Ela me olha incrédula

-Nenhum deles é bom Aurora e você deveria saber disso, não me diga que está querendo ficar do lado deles

-Não mãe, não é isso. Só acredito que deve ter pessoas boas no meio desses monstros- ela perde a paciência e ajeita os óculos, o que é o sinal de que está muito nervosa.

-E eu acho que você deve sair para correr para organizar seus pensamentos, está ficando louca

-Tudo bem- Coloco o canivete na sua mesa de novo e saio do seu escritório, volto pro meu quarto. Talvez eu deva correr um pouco mesmo, quem sabe essa sensação ruim passe quando eu ver que está tudo bem. Visto uma roupa de corrida e saio, me perco nos meus pensamentos sobre tudo que aprendi durante o treinamento e tento me lembrar todos os motivos para odiar pessoas como Christopher, quando eu volto a prestar atenção onde estou, me encontro no meio da floresta perto do lago onde eu e Sam fomos ontem. Eu respiro fundo e me aproximo do lago e o encontro sem nenhum resquício de gelo e vejo Sam parada, molhando os pés e pensativa. Decido manter distância para que ela não perceba minha presença e fique chateada.

Quando menos percebo um cara se aproxima dela e ela se assusta, ele se aproxima, mas ela o empurra e é quando eu percebo que aquilo é um demônio. Procuro por uma arma e não encontro. Droga, só trouxe minha faca. A pego e corro em direção a eles, quando vou chegando perto, ele se vira e me empurra fazendo com que eu bata contra uma árvore. Isso dói para um caralho. Me levanto com dificuldade.

-Ei seu feioso, vem cá, por que não se aproxima de mim? Vamos brincar- Ele faz um barulho estranho e vem em minha direção enquanto se deforma trazendo sua verdadeira face à tona, isso vai assustar bastante a Sam, mas é melhor do que ver ela morta. Enquanto ele está distraído se transformando, eu pulo em suas costas e enfio a faca em sua testa o fazendo destruir em várias faíscas, caio no chão e Sam grita horrorizada e isso faz com que venha um vento forte em mim e eu acabo sendo jogada contra outra árvore. Mas que merda?! Resmungo de dor e ela corre até mim.

-Você está bem? Ah meu deus, o que eu fiz?- Ela me pergunta com lágrimas nos olhos e começa a analisar meu corpo em busca de feridas e não encontra nada, ela para sem entender -Como assim? O que está acontecendo?

-Viu? Estou bem e eu quem pergunto Sam, o que foi aquilo? Você sempre fez isso?- Nos sentamos lado a lado e ela me olha receosa.

-Na verdade, não, segundo as memórias que recuperei ontem, fiz algumas vezes quando criança. Não sei o que fazer Aura, eu estou em choque com tudo isso- Ela começa a chorar e eu a abraço.

-Está tudo bem Sam, eu estou com você. Nós vamos descobrir o que você é e não vou deixar nada acontecer contigo. Vou te proteger- Limpo suas lágrimas e sorrio, ela sorri de volta e funga.

-Mas não deve existir segredos entre nós- Eu respiro fundo e crio coragem, espero que ela não me odeie.

-Eu faço parte de uma organização de caçadores, Laelaps Teumesiana, nós chamamos de LT, a gente meio que protege o mundo contra pessoas ruins que tem habilidades diferentes, como por exemplo, vampiros, lobisomens, bruxos, demônios

-Então você terá que me matar?

-Não, eu nunca faria isso. E você não é má

-Como você entrou em algo assim?

-Minha família é descendente dos caçadores originais, eu tenho algumas habilidades diferentes como me curar com um pico de adrenalina ou correr mais rápido e ter sentidos aguçados, criada para caçar não é mesmo? E quando eu tinha 13 anos meu pai foi morto por vampiros, foi aí que eu me iniciei

-Entendi. Por quê esse nome estranho?

-Teumesiana foi uma raposa de Dionísio que tem a habilidade de nunca ser caçada e Laelaps foi um cão de Zeus que tem a habilidade de nunca perder uma caça.- Aponto pro céu -Tá vendo aquela constelação? Aquela é a Cão Maior, Laelaps, e aquela é a Cão Menor, Teumesiana- ela sorri

-Uau e quem faz parte disso?- pergunta curiosa e eu pego uma pedrinha no chão e jogo longe

-Ou você é uma descendente dos originais, ou é filho de um caçador. E as vezes, Vennerdi escolhe órfãos que tenham sofrido nas mãos de sobrenaturais

-Vennerdi? Quem é esse?

-Ele foi o primeiro órfão a entrar na LT, o antigo 'comandante' Richard o escolheu por que viu potencial nele. Ele foi um dos melhores na sua época e é incrível como ele odeia qualquer sobrenatural, mas infelizmente ele teve que matar Richard por que ele foi mordido por um vampiro, isso fez com que ele assumisse com 20 anos

-Uau, só de ouvir falar já me deu calafrios, Theodor faz parte? 

-Isso você tem que perguntar a ele- pisco o olho e sorrio

-Achei o nome bem legal, mas tudo isso é aterrorizante- Ela deita a cabeça no meu ombro -Mas independente disso, estarei sempre aqui com você, okay? Foi muito importante para mim você ter me contado- sorri e eu acaricio seus cabelos.

-Eu que me sinto importante por você não ficar com medo de mim ou até mesmo me julgar

-Eu nunca faria isso- Ela ergue o pulso e olha o horário e se levanta -Está ficando tarde, melhor irmos para casa e amanhã continuamos nossa conversa- Eu me levanto

-Tudo bem, até amanhã Sam

-Até amanhã Aura

E assim cada uma segue para sua casa, me sinto bem melhor, parece que tirei um peso das costas. Chego em casa e vou direto pro meu quarto, tomo um banho, visto uma roupa confortável e me deito para dormir. Sinto que os dias difíceis virão.

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Nesse capítulo decidi seguir uma dica que me deram, o que acham? 
É melhor para entender as falas assim ou do jeito de antes? 
Me digam o que acham para que eu altere os outros capítulos

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