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Capítulo 1- O começo

Falar sobre futuro é uma coisa engraçada. Não sabemos se estaremos vivos amanhã, nem se estamos fazendo as coisas certas hoje, mesmo assim, os adultos obrigam adolescentes de 17 anos decidirem sobre seus futuros, o que é trágico pois eles não sabem nem o que irão comer no almoço hoje! Enfim... meu nome é Aurora Still e esse é o dilema de muitos adolescentes da minha idade, mas bem, não é o meu pois sou uma Still.

"Aurora!" saio dos meus devaneios ao ouvir minha mãe me chamar. É, chegou a hora!

"Okay mãe, já entendi, estou indo" Pego minha bolsa e desço do carro, respiro fundo e olho pro local que ocorrerá toda a tortura de convivência social de novo. Passei os últimos dias nervosa para ir pra faculdade, espero que ocorra tudo bem na minha missão.

Aperto a alça da bolsa na minha mão e entro. A faculdade é enorme, tem armários por todo o corredor, alunos conversando por toda parte e isso me deixa mais nervosa ainda. Vou direto até o meu armário e guardo minhas coisas, é quando eu olho pro lado e vejo uma menina ruiva cheia de sardas no armário ao lado, ela parecia estar a ponto de ter um ataque do coração, resolvi tentar falar com ela.

"Oi, tá tudo bem?" Ela leva um susto e olha pra mim, com seus olhos verdes quase para saltar da cara, tento disfarçar o riso.

"Ah, sim! Está tudo bem sim, sou Samanta Truman!! Ah meu deus estou tão nervosa!" Fala enquanto mexe no cabelo diversas vezes, ela parecia um gatinho assustado

"Sou Aurora e relaxa. Não vão te matar" Olho ao redor e percebo algumas pessoas olhando para nós, não os culpo, a garota era realmente linda. Agora pensando bem, se ela ficar no meu pé irei ser a DUFF aqui e isso não será muito legal. Sou apenas uma garota de 1,60 sem muitas curvas no corpo, cabelo castanho e longo e olhos castanhos, nada de especial, fui criada para chamar o mínimo de atenção possível...

"Eu sei" ela respira fundo, aperta os cadernos que segurava e diz o que eu esperava, mas não achava que seria tão rápido "O bom que já fiz uma amiga, eim? Adorei te conhecer! Melhor irmos pra sala, senão chegaremos atrasadas, estou na turma de Psicologia e você?" Quando ela termina de falar, o sinal toca e eu reviro os olhos.

"Na mesma que você, vamos logo" Dito isso, vamos juntas pra sala e eu me afasto indo pro outro lado, mas infelizmente ela me segue e senta ao meu lado. É acho que não vou conseguir mais me livrar.

Quando a professora chega, começa a dar aula e eu fico cada vez mais fascinada com o universo psicológico, se eu não estivesse aqui pela missão e eu não fosse uma Still, certamente iria levar isso a sério. E assim se seguiram as aulas do dia. Quando as aulas acabaram percebi o quanto estava cansada, o ruim das férias é isso, você se desacostuma com a rotina e depois tem que começar tudo de novo! Pego meus materiais e me levanto, mas sinto uma mão em meu braço me segurando, olho pra garota ruiva de cabelo cacheado e longo que está com um sorriso enorme e respiro fundo.

"Calma! Quer almoçar comigo? Adoraria ter companhia, estou sozinha na cidade" Não consigo dizer que sei como é, afinal eu não sei, sempre morei nessa cidade e nunca passei nem uma semana longe dos meus pais, mas sei o quanto é chato ficar sozinha as vezes.

"Claro, quer ir na sua casa ou almoçar por aí?" Ela sorri ainda mais, o que eu não achava possível e pega seus materiais finalmente me soltando

"Pode ser na minha casa, a gente aproveita e você me explica umas coisas que não entendi" É o primeiro dia e ela já está com dúvidas, meu deus! Saio da sala com ela ao meu lado tagarelando sobre como o dia foi incrível e ela amou o curso. Enquanto íamos a procura do carro dela, vejo um garoto encostado em uma Harley Davidson que chamou muito a minha atenção, ele estava vestindo completamente de preto e estava sorrindo de canto enquanto ouvia a conversa de seus amigos, aproveitei que ninguém reparou que eu o olhava e dei uma boa analisada.

Cabelo castanhos, olhos incrivelmente castanhos e brilhantes e ... extremamente branco, se eu não conhecesse todos da família Campbell, diria que certamente ele fazia parte dessa família de sanguessugas nojentos.

"Se interessou pelo bonitão?" Pisco os olhos e olho pra Samanta, claro que ela perceberia, fiquei parecendo uma tonta! Mas calma Aurora, você não pode misturar as coisas, está aqui por uma missão e só isso!

"Claro que não sua tonta! Não gosto de homens" digo e apresso o passo pra entrar logo no carro e colocar um fone no ouvido pra colocar um fim no assunto.

"Okay então, que grosseria!" ouço ela dizer antes de entrar no carro e dar partida. Vamos rumo a sua casa e percebo que não é tão longe da minha. É se ela me der carona até eu finalmente sair do castigo e pegar meu carro de novo não será nada ruim aturar ela todo dia.

Ao chegarmos em sua casa percebo o quanto seus pais são ricos, é um apartamento bem chique.

"Belo apartamento" Digo para amenizar o clima depois que fui grossa com ela, ela joga suas coisas no sofá e sorri pra mim.

"Valeu, põe suas coisas aí, vou ver o que dona Glória fez pro almoço" Ah claro, com certeza ela teria empregados a disposição. Sento no sofá e observo ela ir em direção ao que acho que é a cozinha enquanto isso fico olhando pra minha tatuagem de caçadora. Não foi nada fácil conseguir convencer meu pai que eu já estava pronta, entrei nesse mundo muito nova, tinha apenas 13 anos e hoje sou considerada uma das melhores, mas é claro que eu seria, os Still não decepcionam e por ser descendente dos caçadores originais isso me herdou alguns poderes bem legais.

Mas a vida de caçadora tem lá seus defeitos, nunca paramos em um lugar e somos criados para não ter nenhum sentimento. E esse é o meu defeito, eu tenho sentimentos até demais e isso me levou ao meu atual castigo, não consegui matar Helena Stanford uma vampira de 6 anos. Qual é, era uma criança! Mas eles entendem isso? Não, claro que não. Mas agora eu aprendi a lição, todos eles merecem morrer.

Escuto um barulho e escondo minha tatuagem com minha jaqueta de novo e observo Samanta voltando, até andando essa garota sabe ser elegante credo, seu vestido amarelo fica em um contraste incrível com sua pele bronzeada.

"Hoje teremos lasanha! Glória sempre sabe quando virei trazer visitas, é incrível" Ela ri e pega na minha mão e me puxa em direção a cozinha, observo tudo ao meu redor, é bastante iluminado e cheio de janelas, me pergunto se Samanta é algum tipo de ser sobrenatural e essa tal Glória também, mas afasto logo esse pensamento, pois estou aqui em busca de vampiros e iniciar uma guerra com as outras espécies não seria muito legal. Não agora que metade dos caçadores estão em uma única missão em busca de uma alcateia na California.

"Que bom! Eu adoro lasanha" E não era mentira, mesmo sempre tendo que comer uma dieta especifica em casa, eu sempre dava escapadas pra casa do tio Gilbert e ele me enchia de coisas gostosas, treinar redobrado no outro dia era prazeroso. Vejo ela sorrir e sorrio sem mostrar os dentes.

"Uau que avanço! Eu estou vendo um sorriso não sarcástico?" Ela põe as mãos na cintura e pisca pra mim, só então que percebo que acabei dando abertura pra ela e reviro os olhos ficando séria novamente.

"Não vamos comer nunca não?" Digo irritada e a vejo ficar sem graça e servir dois pratos, me sento na mesa, pego meu prato já servido e começo a comer em silêncio, a vejo fazer o mesmo e começo a me incomodar. Será se fui muito grosseira de novo? Droga, ela não para de falar, por que tá calada agora?

"Merda, desculpa Sam, não quis ser ignorante" Sorrio timidamente e a vejo olhar rapidamente pra mim e voltar a sorrir, aí está a menina tagarela de novo.

"Você me deu um apelido? Que legal!! E tá tudo bem, sei que no fundo você está me adorando! Vou te chamar de Aura, tudo bem? Combina com seu nome" Meneio a cabeça, nunca tinha recebido um apelido antes, sempre me chamam de Senhorita Still, talvez não seja tão ruim ter uma amiga fora do ambiente das caçadas, mesmo que seja por pouco tempo, não vejo a hora de cumprir minha missão e ir pra próxima. Termino de comer ouvindo-a falar das séries que tá assistindo.

Quando estávamos terminando de almoçar, meu telefone tocou, o peguei e vi no visor que era minha mãe, pra ela me ligar deveria ser algo sério, pedi licença a Sam e fui atender no jardim.

----- Mãe? Aconteceu algo?

----- Onde você está? Mais uma pessoa morta, adivinha? Sangue drenado! Não acredito que não está vigiando aquele nojento Aurora! É a sua missão, não me decepcione!

----- Droga, desculpa mãe, não irá mais se repetir, estou indo atrás dele. Eu não vou falhar!

----- Ótimo, você sabe o que acontece quando alguém falha

----- Tudo bem mãe, estou indo.

Desligo a ligação e volto pra onde está Sam, ela estava recolhendo tudo da mesa, a ajudo e tento soar o mais normal possível.

"Tenho que ir, minha mãe me ligou e precisa de mim, sinto muito. Até amanhã!"

"Tudo bem, espero que não seja nada grave. Beijinhos, até amanhã!"

Pego minhas coisas correndo e vou correndo até em casa, chegando lá me preparo pra maior bronca, mas não encontro minha mãe em lugar nenhum. Mas mesmo se ela estivesse aqui eu sentiria, deve ter ido atrás do que eu deveria fazer, droga. Vou direto pro meu quarto e sento na cama olhando pro meu quadro onde grudei tudo que eu sabia e descobri sobre a família Campbell. Respiro fundo e tiro as facas das minhas botas, tiro minha pistola da perna e da cintura, tipo mais facas da minha calça e guardo tudo. Tiro minha roupa e decido tomar um banho. Não posso perder meu foco principal, que é matar todos eles! Entro no banheiro e tomo um banho bem demorado pensando em tudo que aconteceu hoje. Quando terminei, visto uma blusa de manga comprida vinho e uma calça preta, coloco minha bota e todas as minhas armas. Afinal, tenho que andar preparada.

Saio de casa e vou direto pra prefeitura, preciso vigiar de pertinho esse cara e ver sua rotina de novo. Mas não será nada fácil conseguir me esconder aqui sem que ninguém veja, este lugar está lotado! Dou a volta pelo lugar e encontro a janela do escritório dele, o vejo tomando algo numa garrafa metálica e sinto náusea, esse monstro guardou o sangue da sua vítima para tomar durante o resto do dia, inacreditável!

Me escondo nos arbustos e decido observar dali mesmo, eu que não arriscaria colocar tudo a perder. E assim foi toda a minha tarde, sério, nada de legal aconteceu! Pensei seriamente em atacar ali mesmo, mas por ordens de superiores não posso atacar assim, por eu ser nova na cidade, desconfiariam de mim na hora. Que droga! Tenho que me infiltrar na família de alguma forma. Mas é meio impossível, o cara não tem filhos, não tem empregada e eu não consigo pensar na possibilidade de seduzi-lo nem de ser voluntária pra ser sua refeição. Já sei! Meu plano não vai falhar, tenho certeza.

O vejo se levantar da cadeira e arrumar suas coisas, e o observo atentamente. Está indo embora, o sigo pelo caminho até o carro e respiro fundo, que droga! É nesses momentos que me arrependo profundamente de não ter matado aquela garota, estaria com meu carro aqui neste momento. Observo seu carro sumindo do meu campo de visão e penso nas possibilidades: eu poderia ir pra casa e executar meu plano amanhã e ver o que minha mãe descobriu ou eu posso ir atrás dele e executar hoje e talvez dar certo. Acho que vou optar pela primeira possibilidade, a pressa é inimiga da perfeição!

Dou meia volta e vou atrás de uma carona pra ir pra casa, estou muito cansada pra correr de novo. Vejo uma mulher saindo da prefeitura e peço uma carona alegando que briguei com meu namorado e ele me deixou largada perto de lá, a bobinha logo acreditou e xingou o cara inexistente junto comigo. Foi até engraçado se não fosse trágico. Nunca tive um namorado, apenas casos rápidos, minha mãe nunca deixou nada além disso, segundo ela o amor é uma fraqueza e tudo ao meu redor poderia morrer. As vezes penso que ela se culpa pela morte de papai, mas ao mesmo tempo sei que ela não tem emoção nenhuma, é incrível o quanto ela consegue ser fria.

Chego em casa, agradeço a mulher e entro. Minha casa é a última da rua, a maioria das casas é colorida e com jardins lindos, já a minha é totalmente branca e sem jardim, os objetos são todos pretos ou brancos, nada que chame atenção não é mesmo? Vejo minha mãe comendo sozinha na cozinha e vou até ela.

"Cheguei, me desculpe por mais cedo, fui totalmente errada, mas estou reparando meus erros" Ela não desvia o olhar de sua comida, somente dá de ombros.

"Tanto faz, já foi avisada, coma e vá dormir pra acordar cedo e ter sua corrida matinal normalmente, e sobre sua missão, já limpei os rastros que provam ser algo sobrenatural e não descobri mais nada sobre ele, que já não saibamos"

"Tudo bem" Pego minha comida e subo pro quarto, já vi que tá de mau humor e não vou piorar tudo com minhas perguntas. Sento na cama e como enquanto vejo as mensagens do meu celular, maioria de Sam me perguntando como estou e se deu certo com minha mãe, a respondo e vejo as mensagens do Theodor, meu antigo parceiro de caçada, pedindo ajuda em suas missões, como sempre. Isso chega a ser chato, não posso fazer as minhas em paz por que tenho que cuidar das dele também. Mas por que não ignoro? Simples, ele é meu único amigo, os outros me detestam por ser Still e por ser a "queridinha", ah qual é? Eu só faço meu trabalho direitinho! E é com esses pensamentos que como, banho e vou dormir. Para estar preparada pro próximo dia onde irei executar meu plano.

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