Desde que a Copa América terminou, eu tive que implorar para que a Brunna ficasse comigo aqui no Rio, e só depois disso percebi o quão apaixonada por ela estou. Eu não sei se foi o tempo que ficamos separadas, ou apenas amadureci o suficiente para querer ela na minha vida para a eternidade.

Já tinha virado lei acordar todos dias e ficar olhando ela dormir, observava suas expressões faciais. Às vezes ela sorri dormindo, e eu fico toda boba.

É a coisa mais linda vê-la se espreguiçar assim que acorda e poder beijar aquela boca tão gostosa, admirar a sua carinha de sono. E é desse jeito que estou agora, admirando ela dormir.

Brunna: Para...— fala assim que abre os olhos e ver que eu estou olhando ela com um sorriso.

Ludmilla: Por que? Você é linda até quando acorda, amor. — ela sorri.

Brunna: Você tá a muito tempo me olhando?

Ludmilla: Você acha que eu perderia meu tempo te olhando dormir? Pode ter certeza que sim. — brinco e seguida escuto a sua risada.

Brunna: Idiota. — ela me dá um selinho e levanta da cama, fico olhando ela, que me encara com um olhar duvidoso. — O que é? — desço o olhar pelo seu corpo. Acho que ela nem percebeu, mas ela está usando a minha blusa que cobre quase nada da sua bunda. Isso me deixa louca. — Você é uma tarada.

Ela entra no banheiro, e eu vou atrás dela, prendo seu corpo na pia de frente ao espelho. Beijo seu pescoço e minhas mãos passeiam pelo seu corpo, ela abre um sorriso e inclina o corpo para frente, se apoiando no espelho.

Ludmilla: Gostosa demais, amor. — seguro ela pela cintura e ouço sua respiração pesada quando sentiu meu beijo em sua nuca. Desço minhas mãos até a sua bunda apertando e deferindo um tapa na mesma.— Porra, olha como você me deixa. — seguro a mão dela e levo até o meu pau duro, e ela sorri e morde os lábios.

Ela se inclina mais ainda e eu empurro seu corpo fazendo ela se apoiar com as duas mãos no espelho, ela solta um gritinho quando eu dou um tapa forte na sua bunda.

Ludmilla: É assim que você gosta? — subo a mão até a sua nuca e depois seguro seus cabelos.

•••

A Melissa ficou no banheiro para tomar outro banho, enquanto isso resolvi preparar alguma coisa pra comermos e aproveitei para colocar a comida dos cachorros.

Tentei ser o mais prática e simples possível, faço algumas panquecas e pego alguns recheios na dispensa. Sou pega de surpresa com com a Bru me olhando, vestida em um vestidinho azul e com os cabelos penteados.

Brunna: Precisa de uma ajudinha ai?

Ludmilla: Não, muito obrigado, mas estou prezando pela a minha vida, porque é capaz de você pôr fogo nesse apartamento. — ela dá risada e vai até a geladeira pegando o iogurte e uma jarra de suco de maracujá.

Termino de colocar as panquecas em cima da mesa, em alguns minutos, preparo a mesa. Peço que ela me aguarde eu tomar um banho rápido e quando volto ela me encara com um sorriso lindo.

Ludmilla: O Marcos não dormiu aqui? — pergunto estranhando ele ainda não ter aparecido

Brunna: Ele dormiu na casa de algum ficante. — diz e leva um pedaço da panqueca em sua boca. — Hum. Agora eu seu quem vai cozinhar para mim todos os dias... Você é bom nisso.

Ludmilla: Quando eu te convencer você a morar aqui comigo, eu cozinho o que você quiser todos os dias. — digo e ela quase se engasga com o pouco de suco que tinha bebido.

Brunna: Morar aqui?

Ludmilla: Sim, Brunna. Eu não consigo mais imaginar morando aqui sem você. — ela lava o garfo até a boca e continuou comendo calada.

Brunna: Amor, eu não sei...— ela finalmente abre a pouca e a olho com um olhar de decepção.

Ludmilla: Tudo bem, eu só deu uma ideia.