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A morte é egoísta


Nota: Eu estava com uma sensação horrível de querer escrever, mas não conseguir colocar algo no papel e continuar (já tiveram? É deprimente). Foi nesse cenário que eu comecei a escrever sem nem pensar no que eu queria ( só na base do ódio) e saiu essa mini one aqui, com o mesmo tema dessa fanfic já postada. Então, como eu gostei bastante do resultado deprimente, estou postando aqui.

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Scorpius o beijou antes que Albus pudesse fazer alguma coisa a respeito. Por um segundo, somente por aquele mísero segundo, Albus olhou para o amigo sem nem tentar entender. Havia lágrimas perdidas naquela face pálida e as mãos de Malfoy estavam fracas.

–Você vai morrer, não vai?--As palavras custaram a deixar os lábios de Potter.--Vai me deixar.

–Não tenho escolha.

Tem sim.

–Scorpius, eu...

–Posso te beijar mais uma vez?--A voz tremida perguntou, tão tenra e assustada, que Albus sentiu a garganta doer e as pernas falharem, ao mesmo tempo que seus olhos inundavam lentamente.

Não.

–Scorpius, você não pode morrer.

As bochechas de Albus estavam vermelhas.

–Não tenho escolha.

–Tem sim!--Gritou, incapaz de conter o desespero que o amedrontava.

–Os médicos disseram ser o fim.

–Nunca é o fim!--Gritou novamente, soluçando sem perceber.--Scorpius, você tem que viver.

–Para quê? Sofrer?

Não... Para não me abandonar na jaula junto aos leões.

–Scorpius, você é o único amigo que eu tenho.

–E você é o meu, Albie.

Havia algo cômico em ver Scorpius chorar. Ele nunca havia chorado pela doença, mas agora deixava que as lágrimas inundassem seu rosto pálido e, ao mesmo tempo, cinza.

Malfoy desaparecia, tão rápido quanto uma brisa, tão branco quanto um fantasma, tão perfeito quanto um lírio e tão assustado quanto o pai.

–Por favor...–Potter implorou.--Segure firme.

–Eu já segurei por tempo demais, Albie.

Tempo demais.

Para Albus, era tempo de menos.

–Você não ousaria.

–Ousaria?

–Não ousaria morrer antes de se formar.

–Pergunto-me por que continuo estudando...

–Porque você ama!--Potter respondeu com pressa e uma raiva mal contida.--Porque você sempre amou estudar!

–Eu sempre amei mais você do que estudar, Albie.

O beijo voltou aos pensamentos de Potter, tão breve e tão cálido que ficara esquecido em meio a tristeza.

–Por que você me beijou, Scorpius?

–Porque eu sempre quis beijar.

–E por quê?

–Porque você é mais do que um amigo para mim.

O cérebro de Albus doi. Ele não quer ter que ter essa conversa.

–Voc... Você gosta de mim?--Falhou em perguntar, mas valeu a pena quando o sorriso de Scorpius apareceu, iluminando minimamente aquele rosto pálido e acinzentado.

–Gosto... Desde o quarto ano, aliás.

O rosto de Albus é uma bagunça vermelha e inchada.

–E por que está me contando se quer tanto assim morrer?--Essas palavras são como facadas em Malfoy.--Por que me conta algo tão bom se está a um passo de me abandonar?

–Porque a morte é egoísta.

–O quê?

–Eu não podia morrer sem você saber a verdade, Albus. Que eu te amo.

Que eu te amo.

Albus caiu de joelhos antes que pudesse se conter, incapaz de esboçar reação menos besta do que o desespero.

–Eu o odeio, Scorpius!--Gritou, somente para se arrepender.

–E eu não poderia odiá-lo, Albus. Não quando você chora por minha causa.

Ele quer bater em Scorpius, quer beijá-lo... Ele quer que Malfoy fale que tudo não passa de uma brincadeira e que ele está bem.

Quanto tempo?--Perguntou, não porque queria saber a resposta, mas porque não aguentou o silêncio que se fez presente quando finalmente as lágrimas se acalmaram.

–Dois meses.

–É somente uma estimativa.--Albus disse mais para acalmar a si mesmo do que para Scorpius.

–Não... Eu estou fraco demais, Albie.

Fraco demais.

–Eu sou forte por nós dois.--Disse, tão certo de que era, que Scorpius ficou triste em ter que negar.

–Não é assim que funciona, Albie.

–Mas eu farei funcionar.--Prometeu, pondo-se em pé.--Serei suas pernas, seus braços, sua cabeça e seus órgãos, Malfoy.

Scorpius sorriu, não pela promessa, mas pelo uso indevido do sobrenome.

–E eu lhe agradeço por isso, Potter. 

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