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• Capítulo 12 •

Acordei em uma cama de hospital. E ele foi a primeira pessoa que eu vi. Sua aparência estava horrível. Seu cabelo era uma bagunça, ele carregava uma expressão de pesar horrenda e seus olhos estavam inchados e vermelhos. E ele usava uma roupa comum. O que me faz acreditar que sabem que ele está aqui. Provavelmente de visita.

Assim que eu acordo, Jimin não demora pra olhar pra mim, e ao me ver acordada, se agita como nunca antes. Vem na minha direção e segura minha mão.

- Eleanor...! Você está viva!! - Vejo lágrimas descendo pelo seu rosto.

- Você está feliz ou triste? - Brinco.

- É claro que estou feliz, Eleanor!! Eu só...achei que fosse te perder. De novo. Pela sexta vez. - Jimin diz, agora sem filtros.

- Não vou a lugar nenhum, Jimin. Estou aqui. E estou feliz em estar viva...e saber a verdade. Apesar de que...temos uma longa estrada pela frente. - Digo e ele fica com o semblante sério rapidamente.

- Vamos conversar a sós em breve. Mas você precisa se recuperar agora. - Jimin explica.

Trocamos mais alguma palavras antes dos médicos aparecerem. Parece que eu desmaiei quando ele me contou a verdade naquela noite. Não só desmaiei, mas tive alguma espécie de ataque cardíaco e apaguei. E de alguma forma, não morri. Mas meu corpo não animava. Jimin disse que foi até o apartamento da Hanna e pediu sua ajuda. E os dois me trouxeram ao hospital...onde fiquei em coma por 1 mês. Um mês largada no meu subconsciente.

Depois que acordei, me recuperei muito rápido. Os médicos não conseguiam entender o que me fez ter aquele ataque, nem como sobrevivi. O que faz sentido, sabendo o real motivo. Acho que coisas que acontecem por magia não são fáceis de entender, menos ainda pra tecnologia. E para os médicos que entendem apenas da ciência comum. De qualquer forma, demonstrei melhoras absurdas durando nos dois dias seguintes ao que acordei. No dia seguinte ao ocorrido, Hanna veio me visitar. E Jimin saiu do seu posto, que esteve mantendo quentinho durante todo esse tempo. Afinal, não saiu do meu lado nem por um segundo, imagino.

E com aquele pandeiro, não tem como não esquentar a cadeira mesmo.

Hanna chegou parecendo feliz e tensa ao mesmo tempo. Quando ela chegou eu estava descansando do almoço, sentada na minha cama.

- Eleanor! Então você acordou de verdade. - Ela diz, se sentando ao meu lado.

- Sim. Acordei, depois de tanto tempo. - Já a deixo saber que estou ciente de tudo.

- Isso... - Ela suspira. - Bom, Eleanor...eu sei que você acabou de acordar e está se recuperando. Eu realmente não quero que se esforce demais se for um problema, mas quero que saiba que foi um choque quando Jimin veio falar comigo. Não sabia o que estava acontecendo.

- Perdão por dar trabalho, Hanna. Eu não tenho controle do que aconteceu, então acabei precisando de ajuda urgente sem nem saber a gravidade do ocasião. Dessa vez foi...mais sério. - Digo, sorrindo e sem graça.

- Mas...o que aconteceu? Naquela noite, Jimin saiu correndo do seu apartamento, desesperado. Eu estava em casa mas ouvi a porta sendo aberta brutalmente e passos pesados, como quem vem correndo, na direção do meu apartamento. Levei um susto quando ele bateu forte na minha porta e fui atender com medo. Quando ele me disse que você tinha desmaiado e seu pulso estava tão fraco...fiquei apavorada. Perguntei o que houve e ele só chorava e tremia. Eu estava realmente perdida. E preocupada. Agora eu fico feliz que esteja bem. Mas...

- Quer saber o que houve. Eu sei. - Completo sua fala antes dela, pensando no que ela teve que passar. Sair da casa dela no meio da noite pra ajudar uma amiga desmaiada e um desconhecido com algo que ela não tinha ideia da gravidade, mas que parecia mais do que uma emergência. E pelo que disse...eu realmente cheguei perto de morrer. De novo. Felizmente, eu sobrevivi. Não tenho certeza do que aconteceu de diferente dessa vez para as últimas, mas é algo que prefiro não questionar agora. O melhor a se fazer agora, é me recuperar e seguir em frente. - Hanna...eu preciso que, pra conseguir te explicar, você abrir um pouco a sua mente.

- ...o que quer dizer? - Ela pergunta.

- O que aconteceu vai um pouco além de razões normais e...eu posso soar maluca. Então eu queria já preparar o terreno, e dizer que não, não é maluquice, e eu posso provar, se você precisar ver pra acreditar. Mas por hora, preciso que você acredite em mim. - Apesar de eu já soar estranha e isso parecer incomodar um pouco Hanna, ela respira fundo e assente, me afirmando que posso continuar.

E é aqui que eu conto tudo pra ela. Hanna já estava envolvida demais e não tinham muitos motivos pra deixar ela de fora. Ela também era uma amiga importante pra mim, e depois de ter ajudado sem hesitar, eu acho que ela merece saber a verdade. Mesmo que ela seja muito bizarra.

Conforme eu contava tudo, do meu encontro com Jimin, até os acontecimentos estranhos no apartamento, meus sonhos, minhas outras vidas, Hanna parecia ficar cada vez mais confusa e chocada. E considerando algumas expressões dela, ela parecia questionar se aquilo tudo era verdade.

Quando terminei de falar, um silêncio permaneceu por alguns longos segundos. Hanna estava de boca aberta sem falar nada. Ela olhava pra mim e depois pro próprio colo e pros seus pés. Isso sem dizer nada. Temo sua resposta, mas ainda assim espero ela ansiosamente.

- Eleanor, eu...não sei se consigo acreditar nisso tudo...mas...também não acho que você mentiria sobre algo assim. E...nem acho que ganharia nada com isso. Menos ainda em uma situação como a que estamos. Então eu...não vou dizer que acredito, porque preciso processar isso, mas...eu imagino que, se tudo isso aconteceu mesmo, deve ter sido doloroso e difícil. E...eu quero que saiba que, independente do que acontecer, eu quero poder ajudar. Como eu puder. Você e o Jimin. Vou fazer o que for possível. - Ela sorri, ainda parecendo tensa e confusa, mas acima de tudo, parecendo sincera. Ela segura minha mão, e me sinto confortável como uma calmaria depois da tempestade.

- Hanna, eu...obrigada. - Digo, sentindo vontade de chorar e sabendo que as lágrimas já estavam se formando.

Me debrucei pra frente e a abracei. Sinto que a surpreendi, mas mesmo assim ela aceita o abraço. E ao fundo, vejo um médico entrando no quarto com uma cadeira de rodas.

É, vou ter que passar algum tempo nesse lugar, me recuperando. Não deve demorar muito, mas daqui em diante as coisas vão mudar, e espero que esse tempo me ajude a me preparar para seja lá o que vier no futuro.

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