Cap. 23: Infiltração: a Última fase se inicia
Todos estavam apreensivos, já fazia duas semamas que estavam treinando duro para aquele dia. Viny procurava disfarçar seu nervosismo com o olhar imponente que possuía, como líder do esquadrão era seu dever passar confiança à seus liderados, olhava para seu filho alí, do seu lado, o quanto cresceu, o quanto evoluiu, sentia orgulho do que via, todos os seus alunos que julgava ser os melhores de todos que já passaram por ele. Tinha plena confiaça de que eles poderiam vencer... - sensei. - a voz de Lise soou quebrando o silêncio - Desculpe estava distraído - Viny responde, voltando a andar - Você estava engraçado fitando o nada, parecia um bobo - Rony quebra o gelo fazendo seu pai e os outros sorrirem - é irônico, rirmos mesmo sabendo que nossa vida vai entrar em cheque daqui a alguns instantes - Rider fala, ao sentir o vento frio que soprava enquanto caminhavam, aquele vento trazia uma sensação ruim para ele, tentava controlar seus nervos que insistiam em sair da linha fazendo todos pararem de forma súbita, parecia que o vento gélido que soprava em seus rostos trouxe algo ruim que penetrou na mente de todos fazendo um silêncio absurdo tomar conta do lugar. A estática do comunicador de Viny se fez ouvir, era Hin anunciando as posições do seu esquadrão, Viny por sua vez ordeno o início da infiltração, agora realmente era tudo ou nada, a última fase daquele jogo perturbador se iniciava naquele momento.
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Carlos:
Ela está assim, não para de rir, aquela louca estava nos seus momentos insanos, provavelmente está se divertindo com Hannah. Levanto o olhar para o teto, as gotas de água que caiam ecoavam pelo lugar em hamonia com a minha respiração um tanto pesada. Derrepente me vejo em meu quarto, na minha antiga casa tinha acabado de chegar com uns equipamentos dos projetos que eu desenvolvia me preparei para guardá-los - Carlos! Carlos! - Gabriel entrava em meu quarto eufórico - oi irmãozinho - sorrio me virando - Finalmente, você chegou! - gargalho um pouco, me ajoelhado ficando frente a frente com ele e bagunçando seu cabelo, me levanto para arrumar as coisas no armário - você terminou seu projeto não? - ele pergunta curioso, me fazendo sorrir - você está informado hein... - começo a arrumar as coisas com a ajuda do meu irmão - quando eu crescer quero ser como você. - ele fala encarando o chão um pouco envergonhado - sério? Não imaginava que você se espelhava em mim - falo sorrindo - você é muito legal, é o melhor irmão do mundo e sempre ajuda as pessoas com seu trabalho - me surpreendo com o que ele diz - eu me acho tudo isso, só procuro fazer o melhor que posso, você por outro lado é muito mais talentoso e inteligente que eu, então se você me admira devo ser muito legal! - falo fazendo o outro a minha frente sorrir assentindo, seus olhos brilhavam, sorri de volta fechando o armário após terminar de arrumar tudo. Ele sempre foi um tanto sozinho, era muito apegado a mim, não tinha muitos amigos, era sério e calado demais, porém muito legal... ah! Que saudades! Quando percebo meu rosto já está banhado em lágrimas.
Me deixo levar pelos pensamentos e quamdo percebo me lembro daquele dia... Estava procurando meu irmão desesperado após lutar com Yiruma que simplesmente sumiu, sim, tentamos fugir desse inferno. Após andar muito vi meu irmão ao longe, nos abraçamos e procuramos um lugar para nos esconder. Achamos que estávamos protegidos, mas começamos a ouvir ruidos que estavam perto (ou não) já que não passavam de ecos, Gabriel resolveu sair para observar, contra a minha vontade mas como ele era cabeça dura, não adiantava insistir. Começei a estranhar a demora dele e sai para procurá-lo, encontrei um pouco depois, ele estava... no chão com a cabeça cheia de sangue - Ei... levanta daí! - sorrio de lado - ei... Cabeção... levanta, por favor levanta irmãozinho! Levanta daí - falo entre soluços, meu corpo se desvencilha para o chão, me debruço sobre o corpo do meu irmão chorando compulsivamente, ele estava morto... - com ele não teve graça... - a voz de Yiruma se fez ouvir. Maldito, foi ele que matou meu irmão, aquela vadia ordenou. Me levanto indo em direção à Yiruma mas sinto uma forte pancada na cabeça e perco os sentidos. O barulho da porta abrindo me faz voltar a realidade com o rosto envolto em lágrimas, era Andry - bebe isso. - ela me dá uma espécie de suco e me obriga a tomar, aquilo tinha um gosto horrível, e sai me deixando sozinho novamente. Vpu me vingar daquela vadia, ela vai pagar caro pelo que fez ao meu irmão, vou matá-la custe o que custar mas vou salvar a Hannah antes, só preciso de mais tempo, vou dar um jeito!
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Diana:
A invasão foi rápida, adentramos o lugar pelo lado norte, depois de oito longos meses de estudos, pesquisas, simulações estamos aqui, temos que fazer isso valer a pena, temos que acabar com tudo isso hoje, custe o que custar. Adentramos uma enorme área com grama e terra batida - Parem! - Lunna falou em um tom rápido, baixo e nervoso, quase como um sussurro, todos obedecemos e percebemos o que estava acontecendo algumas pessoas estavam vigiando o local e pareciam perceber nossa presença - Separem-se, apaguem todos e avançem em duplas, mantenham contato - Hin falou enquando saltava atirando em muitos e desviando de tudo que tentanva acertá-la, seguida por todos nós que estavamos lá. Destruímos todos os 20 guardas, claro que a Hin fez a maior parte do trabalho com àquelas armas. Apesar das habilidades ainda éramos humanos afinal, nossas fraquezas são as mesmas de uma pessoa comum - Vamos Diana precisamos avisar o grupo do Viny que está do outro lado - Lunna fala se aproximando de mim, a inconformidade era visível em seu tom de voz por mais que ela tentasse disfarçar - sei como você está, também me pergunto como isso aconteceu - falo quebrando o silêncio entre nós - essa era para ser uma invasão extremamente discreta, sabíamos de todas as brechas deste lugar como eles estavam vigiando? - ela pergunta alterada - realmente parece que eles foram avisados. Acho que... - de repente algo explode no corredor onde estávamos e uma enorme fumaça levantou mostrando a silhueta de alguém - finalmente vou poder lutar! É... é incrível! Quero sangue! - ouvimos uma voz insana e descontrolada, com um tom de sarcasmo - quem é esse? - Lunna pergunta em sussurro . Já vendo o homem à nossa frente com um olhar perdido no horizonte - olá... eu sou... quem eu sou?! Eu não sei quem eu sou... Vocês são lindas! muito lindas! - ele fala se aproximando sem muito equilíbrio - qual é a desse cara?! - falo perdendo a paciência - Acho que ele é meio carente... de um tratamento psiquiátrico - Lunna fala me fazendo rir - ok já deu vamos acabar com isso rápido - falo encarando a criatura perturbada que sorria loucamente para nós - ah! Lembrei... eu sou... eu sou... esquece, eu quero... matar! Matar! Matar! - ele começa a gritar se aproximando de nós incendiando todo o espaço por perto. Lunna, sem perder tempo lança várias lâminas e churikens em direção a ele para distraí-lo, aproveito a chance para lançar uma rajada de meus olhos acertando em cheio o maluco que ria sem parar - matar! Matar vocês, tenho que matar todos! - ele não para de rir e falar a mesma coisa - já deu! Perdi a paciência! - Lunna salta e lança várias armas em movimentos múltiplos e rápidos. Mas o louco repele tudo e forma uma enorme labareda em volta de si, aculmulando chamas no centro de seu corpo - eu não estou gostanto disso - falo já sabendo o que aquele maluco ia tentar fazer, não posso usar meu poder se não... - corra! O mais rápido que puder. Eu resolvo - Lunna salta para perto de mim, ela estava com algo nas mãos, obedeço e saio de lá rapidamente seguida por ela e o que eu temia aconteceu... uma enorme explosão, a bola de fogo se aproximava de nós rapidamente, será que era o nosso fim? - vai precisar de muito mais para me matar querido! - Lunna fala com sarcasmo na voz, ela joga algo na direção das chamas e logo em seguida um enorme vapor congelante se espalhou me fazendo arrepiar. - o que é isso?! - pergunto alterada - relaxa isso é só nitrogênio - ela fala andando normalmente passando por mim - você é uma caixinha de surpresas - falo surpresa - é eu sei - sua resposta me faz rir. Que inusitado
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Viny:
Um enorme som de explosão nos faz parar atônitos em silêncio absoluto - já começou... - Matte fala sorrindo de lado ao olhar para trás - não seria melhor nos separarmos? - James pergunta, estava aparente calmo - é verdade assim poderíamos cobrir uma área maior e adiantar o trabalho - Rony completa e me encara como se já soubesse minha resposta e realmente sabia - não... não podemos, apesar de ser uma boa ideia, muotas brechas seriam abertas e mais a área que os comunicadores abrangem é limitada, podemos sair do alcançe e se entrassemos em uma enrascada não poderíamos pedir ajuda - Rider fala voltando-se para James - tem razão e por mais que vocês sejam fortes ainda são muito precipitados, é melhor ficarmos juntos só vamos fazer isso em casos extremos - completo encarando Rony de volta. De repente alguém salta do teto, não sei como, e cai sobre Lise seguido por outros cinco, a mesma usa sua pirocinese para fazer o corpo de quem estava sobre ela queimar, mas este se afasta, todos entram em combate corpo a corpo com seus oponentes. Depois de um tempo, percebi que era hora de acabar com aquilo, percebi que eles estavam cansados. Fiz com que todos os nossos oponentes se isolassem em um único ponto. James lança uma enorme quantidade de fumaça explosiva deixando todos em péssimo estado - vão na frente - todos obedecem e seguem em frente. Me afasto e jogo uma bomba com gás, ouço os gritos de todos sofrendo ao sentir seu corpo corroendo em menos de dez segundos todos estavam mortos e... irreconhecíveis. Ao me virar percebo todos atônitos me observando
- o que era aquilo? - Matte indaga trêmulo - bomba de ácido sulfúrico, corroe o corpo aos poucos, mas mata em menos de dez segundos - falo vendo todos engolirem em seco menos Rony que sorri de lado - você não muda pai - ele fala ao encarar todos os outros - vocês ainda não viram nada - ele se vira e começa a caminhar. Mais pessoas começam a aparecer, isso vai ser divertido...
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Andry:
Abro a porta, entro na sala e a primeira cena que vejo é Vallentina com uma taça de champanhe na mão direita, balançava o recipiente fazendo o líquido se movimentar em seu interior, acariciava o rosto de Hannah, está estava sentada vegetando em uma poltrona segurando uma faca ensanguentada, seu olhar estava perdido ao longe era realmente uma marionete - com licença... - falo me aproximando de Vallentina - diga? - Vallentina se vira para mim e começa a me encarar - as perdas são altas - o destino de peões em um jogo é se sacrificar, aqui não é diferente - ela sorri, levando a taça à boca, dou de ombros - você vai colocar tudo em cheque... - não. Libere os melhores, os mais insanos - ela ao se aproximar de Hannah - é irmãzinha, sua hora de brilhar chegou... - Hannah sorri, seu olhar é insano - Sim... É hora do show! - ela se levanta e vai em direção a porta - Andry, pode entrar em ação e divirta-se - vou até a porta ao ouvir e saio do lugar... sim, eu sabia o que iria acontecer, naquela noite tudo iria acabar de um jeito ou de outro.
(Continua)
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