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"Vou ficar ao seu lado, e dar as costas para o Crepúsculo. Apesar disso, lá fica a terra de meu povo, e a antiga casa de toda a minha família"– J.R.R. Tolkien

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— Ei, Conway, vai com calma — Adie falou um pouco ofegante — Para onde está me levando?

— Não espie, não vale — ele riu ao diminuir o passo — Venha, irei te levar.

Sem dar tempo de ela contestar, Conway a sujeitou pelo braço e Adie apertou forte o seu pescoço para não cair.

— No tempo em que você esteve fora — Conway falou baixo — Eu fiz isso por você.

Ele a depositou no chão com cuidado e tirou a venda que tapava a visão de Adie. Adie primeiro riu ao olhar o rosto de expectativas de Conway, mas quando ela percebeu que estava no jardim da casa do seu pai, ela virou, com o coração acelerado pela emoção.

Ela não falou nada, sentiu os olhos embaçados e mesmo que ela não falasse, o sorriso de Conway não vacilou nem por um momento quando ela começou a caminhar devagar em direção à casa que já fora morada dos seus pais. Enquanto se aproximava, seus olhos pousaram na fachada que agora reluzia com uma nova vida.

Ela observou as janelas recém-pintadas e os jardins cuidadosamente replantados, que outrora foram um refúgio para ela. A varanda, que antes estava desgastada pelo tempo, agora brilhava com uma madeira polida e uma nova camada de tinta. O coração de Adie parecia que iria falhar a qualquer momento ao perceber o amor e dedicação que Conway investiu na restauração daquela casa.

Ao entrar, ela foi envolvida pelo aroma familiar do lugar, misturado com a fragrância de flores frescas. Os móveis foram restaurados com cuidado e agora ocupavam seus lugares originais, como guardiões das histórias e momentos compartilhados entre o seu pai e a sua mãe. Cada quarto refletia a atenção meticulosa dada a cada detalhe.

Ela se virou finalmente para Conway, e viu atrás dele uma fotografia pendurada em uma parede, sua mãe e seu pai Yakumo no coreto, como se o tempo nunca tivesse passado para eles. Seus olhos pousaram em Conway novamente, olhos brilhantes de tanta gratidão e amor, fazendo Conway sorrir ainda mais. Adie não encontrava palavras para expressar o que sentia.

— Seu pai deixou a casa para você — ele falou por fim — espero que tenha gostado. Vem, irei te mostrar o resto.

Ele a puxou com delicadeza até o coreto. Ao redor do coreto havia um pequeno lago que não estava ali antes.

— Essa parte fui eu e o Archie que fizemos, ele comentou que vocês acharam a fotografia aqui.

— Você sabia que eu voltaria? — foi a primeira pergunta de Adie.

— Não vou mentir, Adie — ele falou deixando o sorriso cair apenas um pouco — Eu tive meus momentos de dúvidas, mas mesmo que não voltasse, eu queria ter algo seu por perto. Eu iria te esperar mesmo que não voltasse.

— Acho que eu não teria sido forte o suficiente se não soubesse que estaria me esperando — Adie sorriu fracamente.

— E eu estou honrado que você tenha confiado em mim — ele a levou até a entrada do coreto enquanto ria alegremente ao olhá-la.

— Olha — Adie se maravilhou ao ver um peixe no pequeno lago — tem peixes!

— Ei, vai com calma — Conway a segurou pela cintura — Se continuar pulando assim perto do lago, você irá cair.

— Eu ficarei bem — Adie sorriu um pouco mais — eu tenho você para me proteger.

Ela falou animada enquanto andava bem na beirada do lago, ignorando os avisos de Conway. Aquele lugar ela lindo e diferente da atmosfera pesada que seu lugar de origem tinha, aquele lago era brilhante e pacífico de um jeito que ela sabia que jamais se cansaria, mas então, a primeira dor chegou, lembrando-a das próprias limitações.

Apesar de fazer 3 dias que ela havia chegado, o primeiro dia foi festivo, com suas famílias reunidas e festejos, no segundo dia, Conway a levou para apresentá-la oficialmente para aqueles que os seguiam e por conta disso ficaram a maior parte do tempo separados, pois os dois deveriam receber as bençãos dos deuses que os uniriam.

Neil pediu incansavelmente para que ele a levasse, e Adie foi abençoada pela deusa Druantia, que a havia reclamado como filha e Neil passou a ser o seu guardião. Conway foi abençoado pela deusa Danu, tendo como guardião seu irmão Conn.

— Adie? — Conway a chamou — está tudo bem?

Conway a tirou de seus pensamentos. Ela o olhou nos olhos, não podia negar que estava ansiosa, eles ainda não estavam oficialmente juntos e aquele era o primeiro dia deles sozinhos de verdade. Uma pontada de dor a fez encolher um pouco.

— Você está cansada? — ele perguntou abraçando-a — vamos descansar um pouco.

— Certo — foi o máximo que ela respondeu ao sentir o coração descompassando novamente.

Conway a sentou na grama ao lado do lago, com uma vista deslumbrante do coreto ao meio dele.

— Quanta gentileza, Conway — Adie sorriu — mal parece o homem que estava sempre brigando comigo.

Quando Adie olhou para ele, notou suas bochechas levemente rosadas pela provocação, o que fez Adie sorrir ainda mais.

— Um cavalheiro precisa ser gentil com a sua dama — ele falou parecendo um pouco sem graça.

Adie não pôde conter o sorriso alegre, a reação de Conway logo foi substituída por um sorriso aberto também.

— E agora? — ela perguntou olhando-o em seus olhos.

— Agora eu irei permanecer ao seu lado e você ao meu — a mão de Conway esfregou levemente a bochecha de Adie e foi naquele momento que a ansiedade de Adie ficou maior — Está com medo?

— Acho que estou com um pouco — Adie admitiu.

— Não tema. Eu amo você e amarei sempre — ele se aproximou um pouco.

— Eu também te amo — Adie se inclinou para mais perto dele.

— A partir de hoje, eu estarei ao seu lado e seremos apenas uma alma.

Os dedos de Conway entrelaçaram os de Adie enquanto ele suavemente a deitava ali na grama a beijando docemente. Seus corações batiam em união enquanto seus lábios se pressionavam um contra o outro. Para Adie, não importava quantas vezes ele a beijasse, a sensação de cócegas e o coração acelerado nunca falhavam. Ao pensar nisso Adie sentiu o corpo queimar apertando-o um pouco mais para si.

— Que reação adorável — ele sussurrou — amo ver seu corpo se derreter com um simples beijo — Adie sentiu o rosto ferver, ele sorriu ainda mais e continuou — e seus olhos me mostram uma paixão tão grande, que me seduzem ainda mais.

— Conway, não diga essas coisas — ela sentiu o rosto esquentar ainda mais.

— Até mesmo quando está com vergonha você fica adorável — os lábios doces de Conway se aproximaram do pescoço de Adie fazendo-a arrepiar e gemer baixo.

— Lindo som — ele provocou um pouco mais.

— Conway, aqui não — ela falou, mas estava completamente entregue a ele, e ele sabia.

— Por que não? — ele sorriu — ninguém passará por esse lago.

Enquanto ele sussurrava, suas mãos traçaram as linhas do corpo de Adie, fazendo-a tremer sob seu toque. O corpo de Adie simplesmente deixou de obedecê-la. Aquilo era melhor do que tudo o que já havia sentido. Seu corpo parecia ter vida própria ao toque dele. Sua respiração alterada fazia Conway sorrir ainda mais e até mesmo aquilo fazia a cobiça de Adie por ele aumentar.

A mão de Conway se moveu da barriga de Adie para a sua coxa e logo ele subiu a ponta dos dedos fazendo-a arfar.

— Você parece estar bem vulnerável aqui — ele sussurrou.

— Não me provoque assim — ela falou virando o rosto, era a primeira vez que se sentia tão tímida com alguém e aquilo estava terrivelmente lindo aos olhos dele.

— Eu não pretendo provocar você — ele falou tirando a roupa dela com calma e cuidado — Eu meramente pretendo satisfazer você.

Seus dedos encontraram uma área ainda mais sensível, agora sem a barreira das próprias roupas e essa simples carícia mandou uma espécie de eletricidade por todo o corpo de Adie. Aos poucos ele tirou a própria roupa também.

— Agora sim, eu estou pronto para dar o que você quer.

— Conway... — Adie sussurrou, seu corpo gritava pelo corpo dele, mas ela estava com medo.

— Apenas relaxe e respire — ela o obedeceu e enquanto ele afagava sua cabeça, ele também se impulsionou para dentro dela — Boa garota.

Nada a havia preparado para aquilo, assim que seus corpos se uniram, Adie sentiu como se o infinito a envolvesse. Seus olhos pareceram se perder na vastidão do azul dos olhos de Conway, onde ela podia ver incontáveis estrelas cintilantes como diamantes.

Sua mente se perdeu, tentando captar a imensidão daquele momento.

Cada pensamento, cada preocupação, cada dor que deveria preencher seu corpo, cada senso de limitação parecia diminuir até desaparecer, substituídos por uma sensação de unidade com ele na qual ela nunca havia experimentado antes. Ela tinha plena certeza, ela não era mais ela e ele muito possivelmente não era mais ele.

O tempo pareceu se dilatar, e os dois sentiram como se estivessem em um estado de eternidade, essa conexão era tão profunda com tudo o que existia, que a compreensão de que eram um ficou ainda mais intensa enquanto eles seguiam juntando seus corpos ainda mais.

A sensação de limitação no corpo de Adie desapareceu e foi substituída por uma sensação de liberdade.

Eles sabiam, jamais poderiam viver um sem o outro a partir daquele momento.

— Eu te amo, Conway — ela sussurrou ao sentir o corpo enfim relaxar. Ela se sentia cansada, mas feliz

— Eu também te amo, Adie — ele falou com a voz rouca e a respiração alterada por conta do momento.

Ele depositou um beijo na cabeça dela e se jogou cansado para o lado, mas sentindo a necessidade de tê-la novamente perto, ele a envolveu nos braços novamente, a cobriu com seu próprio manto e os dois acabaram dormindo com o sol tímido batendo neles. Um de muitos outros que ainda viriam para os dois.

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