32 ⌘ 𝕹𝖔𝖛𝖊 𝖒𝖊𝖘𝖊𝖘 𝖉𝖊𝖕𝖔𝖎𝖘 ⌘
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"Um único sonho é mais poderoso do que mil realidades." – J.R.R. Tolkien
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Adie olhou para o horizonte, o sol logo iria se pôr, mas ela não se sentia inclinada a entrar ainda.
Olhou para as flores do jardim e logo pegou as pequenas pedras que curiosamente havia voltado para o box de livros do seu pai.
Yakumo contou a verdade para ela, sobre quem era e sobre todos os outros universos. Jurou que nunca tinha visto aquelas pedras, mas que se ela estava destinada a cuidar delas, então não importaria o lugar que estivesse, as pedras a seguiriam. Ela escutou com assombro a verdade sobre muita gente na qual conhecia, como seu tio Zyon, ou uma amiga de seu pai que chamavam de Ohime... nenhum deles eram humanos. O pai dela a ajudou a voltar a sua rotina apesar de ter sido um processo doloroso e difícil, e Aisha foi pega desprevenida quando Adele pediu sua ajuda para terminar sua monografia.
Tudo havia passado, tudo havia acabado, mas o sentimento de vazio não ia embora nunca. No início, ela apenas queria voltar para casa, mas agora ela sentia que esteve em casa por muito tempo sem saber.
Enquanto ela olhava para aquelas pedras, ela se lembrou de todos: de Neil com sua cara emburrada enquanto reclamava dos humanos, de Conn, com sua voz pacífica e seu jeito tranquilo, lembrou de Maeline e Archie e esperou que eles estivessem juntos e bem. Lembrou de Declan e Anna, como se eles fossem uma utopia na qual ela não pôde alcançar, mas não sentia inveja, apenas saudades e então, ela deixou sua mente ser guiada para os olhos azuis de Conway.
A saudade era como um peso em seu peito, ele havia ido embora, de volta para as suas terras e para o seu povo e ela não conseguia alcançá-lo. Diversas vezes ela pensou em pedir para o seu pai, mas a vontade sumia assim que ela via seu rosto sorridente e a coragem desaparecia por completo quando descia para tomar café da manhã com a sua irmã. Não, ela precisava de uma solução permanente, ela não se via capaz de viver sem os dois, mas não queria viver sem o Conway também.
Ela deixou que a saudade fosse uma constante presença que a acompanhava todos os dias. Cada momento longe dele era uma lembrança dolorosa da falta que ele fazia em sua vida. As memórias compartilhadas ecoavam em sua mente, trazendo um misto de alegria e tristeza.
Ela ansiava ouvir sua voz, sentir seu toque e olhar nos olhos que a faziam se sentir em casa, sua casa. Sim, ela descobriu tarde, que não importava onde estivesse, ele era o seu lar.
A saudade era um sentimento profundo e inegável, que a levava a contar os dias até o reencontro, porque sim, ela tinha certeza de que o encontraria de novo e finalmente o abraçaria preenchendo enfim o vazio em seu coração.
No dia seguinte, seu pai iria vê-la junto com a sua irmã, já fazia um tempo que ela estava na casa de campo e se sentia finalmente preparada para testar seu experimento, mas antes de entrar, ela viu um carro extremamente caro parando já dentro da sua propriedade.
Ela estranhou, mas esperou o indesejado visitante sair do veículo.
— O que você está fazendo aqui, Dário? — Adie perguntou irritada.
— Adele, gata — ele sorriu de lado — eu que deveria perguntar isso. Tão longe, aqui no meio do nada... E que cheiro é esse?
— Isso se chama ar puro — ela revirou os olhos.
— Isso aqui não é para mim — ele olhou ao redor vendo somente flores e árvores — Me escuta, estive pensando bastante e eu preciso que você volte para a cidade comigo. Isso aqui também não é para você.
— Por quê? — ela cruzou os braços esperando a resposta.
— Porque somos namorados — ele se aproximou pouca coisa.
— Namorados? — ela revirou os olhos — sério isso? Terminamos tem um ano praticamente, não somos nada.
— Eu nunca terminei com você — ele falou fazendo cara de espanto.
— Você só pode ser idiota — ela suspirou — Você me traiu, terminei com você naquele dia, faz muito tempo que não estamos mais namorando.
— Bom, aí é que está — ele sorriu de maneira arrogante — eu estou disposto a te aceitar de volta agora que você terminou todo esse... negócio da sua defesa da tese. Pense só, ele segurou o queixo dela deixando-a ainda mais irritada — você voltando comigo, nós jantando no The Palm como você sempre amou... é uma escolha fácil. Não jogue 4 anos fora.
— Você jogou os 4 anos fora quando decidiu não ser sincero comigo — ela se afastou dele.
— E o que você tem aqui que pode ser comparado comigo? — ele novamente falou de maneira arrogante — esse lugar parece uma casa mal-assombrada. Vamos, eu poderia até mesmo te colocar para trabalhar no Mayo Clinic.
— Eu posso conseguir entrar lá dentro sozinha, não preciso de você. Agora vá embora.
Assim que ela falou o celular dele tocou fazendo-a bufar ainda mais.
— Só um minuto, amor — ele tocou no queixo dela e atendeu o celular.
— Você está brincando comigo?
Dário olhou a tela fazendo o possível para que ela não visse o número, desligou o celular de maneira apressada e se voltou para ela.
— Está pronta para ir? — ele perguntou ignorando completamente tudo o que ela estava falando — Temos reserva no The Palm às 20h
— Não, eu não estou pronta e eu não vou com você — Adele falou brava.
— Não seja insensível, minha Adie.
— Insensível? — ela gritou — você me traiu, Dário, me traiu dentro da minha casa!
— Você sabe que eu não tinha a intenção de fazer isso — ele falou fechando a cara — a culpa foi sua, você deveria ser mais presente na minha vida.
— Se você não ir embora eu vou chamar a polícia para te assistir de maneira presente saindo da minha propriedade.
— Adie — ele tentou encostar nela, mas Adie somente bateu em sua mão.
— Vai, agora!
— Tudo bem, então — ele deu de ombros — outra hora eu venho te buscar. Eu te dou uma ligada.
Assim que Dário saiu, Adie sentiu como o corpo tremia de raiva, mas então lembrou novamente de Conway... Dário nunca mais a veria, ela estava segura disso.
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A noite foi agitada, Adie estava ansiosa e seguia olhando com afinco para aquelas pedras, aquilo precisava funcionar. Depois ela olhou para dois pequenos dispositivos do outro lado da cama. Ela havia estudado dia após dia, noite após noite, fez do seu pai uma cobaia incansável, que apenas ria sempre que ela o chamava para "fazer um outro teste". Ela conhecia cada detalhe do que chamaram de ruah e fendas entre universos e agora ela estava pronta.
A noite foi tomada por ansiedade, o tempo parecia se arrastar, e o coração de Adie batia descompassadamente, como um tambor ressoando em seus ouvidos. Ela se revirou na cama, olhando para o teto. Ela não conseguiria dormir, sabia disso.
As horas avançavam lentamente, e a ansiedade crescia a cada minuto que passava. Ela repassou mentalmente todos os detalhes, imaginando como seria o dia seguinte. A sensação de borboletas no estômago era constante.
O sol bateu pela janela, ela não dormiu. Sem conseguir se conter, ela pegou seu celular e discou para o número da irmã.
— Vocês já estão vindo? — ela perguntou com a voz ansiosa.
— Que? — Aisha parecia sonolenta — Ah, é você Adie... Adie, tem noção de que horas são?
— Por favor, venha — Adie praticamente implorou — eu não aguento mais esperar.
— Tudo bem — Aisha bocejou audivelmente — vou chamar o papai e estaremos a caminho.
— Ash... — Adie pareceu hesitar — Você acha que vai funcionar?
— Eu tenho certeza de que sim, Adie — ela respondeu ainda com a voz rouca pelo sono — Agora se acalme e vê se fica bonita.
— Ei — Adie riu — Eu estou sempre bonita.
Ela desligou, o tempo precisava passar mais rápido, então tomou banho e tentou se concentrar naquilo, depois tentou fazer tudo lentamente, para que se mantivesse ocupada e quanto mais ansiosa ficava, mas o tempo demorava.
Quando já estava prestes a desistir de esperar os dois, Yakumo e sua irmã entraram pela porta sorridentes.
— Ainda acho que poderia ter me pedido, mas entendo que não queira depender de ninguém, mesmo que seja do seu próprio pai — Yakumo abraçou a filha de forma carinhosa — Estou muito orgulhoso de você.
— Pai, eu te amo muito — Adie falou baixo se aninhando nos braços de Yakumo — nunca se esqueça disso, ta bom?
— Nunca me esqueci e jamais esquecerei isso, Adie — ele afagou os cabelos da filha — vocês são meus tesouros. Nada importa mais do que a felicidade de vocês duas e isso nunca vai mudar, independente do lugar que vocês estejam.
— E então, Adie, preparada? — Ash puxou sua irmã dos braços do pai e a abraçou de maneira apertada, quase fazendo com que as duas caíssem.
— Estou — Adie sorriu abertamente e sem esperar, puxou seu pai e sua irmã para uma sala a parte da casa do campo.
Com uma sensação de expectativa, Adie mostrou dois pequenos aparelhos que sua irmã havia ajudado a construir, uma pequena máquina com pequenas engrenagens e fios intrincados.
— Fiz essa pedra para você — Yakumo esticou a mão para Ash que não esperava por um suposto presente. Vendo a cara de confusão da filha, ele acabou se explicando — Ohime fez, na verdade. Aqui há uma parte do meu ruah, assim como essas pedras que Adie cuida tem o ruah daqueles destinados a cuidarem de seu planeta.
— Eu tinha pensado em tentar deixar alguma com a Ash — Adie falou animada ao perceber que não precisaria fazer isso.
— Não daria certo, Adie — o pai falou sorrindo — Eu já tinha te explicado, se você é a guardiã das pedras, então elas te seguirão. Simples assim.
— Pai, o que acontece se outro elfo precisar carregar com um dos elementos?
— Nesse caso, o ruah de dentro é substituído, mas não há como fazer isso sem que o antigo morra — ele afagou o cabelo da filha — é uma escolha dura, Adie, eu entendo, mas Conway não deixaria mais ninguém carregar o que foi destinado a ele. Sei que está com medo de deixar esse mundo para trás, mas entenda que ele não poderia optar por viver aqui.
— Eu sei — Adie sorriu fracamente — é uma escolha difícil, mas já está tomada.
Ela olhou para eles com ansiedade, guardou as pedras em seu bolso, separando apenas a de Conway e com movimentos cuidadosos, ela inseriu a pedra em um pequeno slot específico na pequena máquina, ativando-a.
Com o coração acelerado, ela entregou a outra maquininha na mão da sua irmã, que fez a mesma coisa com a pedra que Yakumo a presentou.
Eles ouviram um pequeno ronronar dos aparelhos, que começaram a vibrar em suas mãos. Um feixe de luz emergiu de cada aparelho fazendo uma espiral cintilante que preenchia a sala. A passagem entre um universo e outro parecia um portal, com cores diversas e padrões geométricos deslumbrantes que dançavam ao redor de uma fenda.
— Esperarei vocês lá — Yakumo falou com total convicção de que elas conseguiriam passar.
Os olhos das duas brilharam. O trabalho de meses de Adie e o esforço imensamente grande de Ash haviam surtido um efeito incrível até para elas.
Com determinação, cada uma deu um passo adiante para atravessarem a fenda.
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Quando Yakumo apareceu no salão de Declan, estavam todos reunidos. Todos, menos Conway. Aquilo não era surpreendente, sem dúvidas ele estava ocupado com as suas pesquisas.
— Yakumo — Declan se levantou surpreendido — O que faz aqui?
— Olá, Declan — o sorriso de Yakumo era tão grande e tão orgulhoso que acabou por atiçar a curiosidade de todos — Espere só mais um minuto, você verá.
E de fato foi assim, em menos de um minuto, duas fendas coloridas, com formatos geométricos estranhos brilhando em suas bordas foram abertas e para o espanto de todos, Adie e Ash passaram por elas.
— Eu consegui — Adie falou olhando para as próprias mãos parecendo extremamente emocionada — Ash, nós conseguimos!
Ela pulou abraçando a irmã que riu de felicidade e assim que Adie voltou para tantos olhos curiosos e emocionados, ela apenas concluiu:
— Eu voltei para casa.
Neil primeiro tentou disfarçar os olhos marejados, mas no fim só deu de ombros, entendendo que não seria capaz e para a surpresa dela, ele se aproximou rapido e a envolveu em um abraço apertado enquanto deixava algumas pequenas lágrimas de felicidade rolarem.
— Bem-vinda de volta, maninha.
Adie estava feliz, queria ver Conway, mas não estranhou ele não estar ali no meio dos irmãos. Agora ela poderia ir e vir. Ela não precisava se despedir para sempre de Ash e não dependeriam do seu pai para isso. Ela se sentia extremamente feliz ao ver toda a sua família finalmente reunida.
Maeline a abraçou e chorou, Archie a abraçou brevemente, mas não podia deixar de sorrir. Anna e Declan a desejaram as boas-vindas sem invadir seu espaço. Conn, assim como Neil a abraçou de maneira apertada. Ela estava em casa, estava finalmente no seu lar novamente.
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Conway parou com o que estava fazendo. De longe ele ouvia algumas algazarras, mas não conseguia distinguir do que falavam, ele suspirou e se aconchegou um pouco mais na poltrona. Ele estava começando a sentir dor, aquilo era estranho, mesmo assim ele não deu atenção para isso. Olhou pela janela e se perdeu em seus próprios pensamentos.
Apesar de tentar se distrair, sua mente sempre acabava viajando para longe, em direção a memórias do passado. A saudade de Adie pesava em seu coração como uma âncora, trazendo um suspiro melancólico a seus lábios.
Nada do que ele fazia para se distrair era páreo para os sentimentos que o consumiam. Ele recordava cada momento com ela, cada sorriso, cada conversa, e o toque da mão dela, tudo aquilo que uma vez esteve ao alcance, mas que agora parecia inalcançável.
A dor ficou mais forte, fazendo-o encolher o corpo. Seu coração começou a bater tão rápido e tão forte, que por um momento ele achou que não aguentaria.
Alguém chegou perto da porta e bateu levemente, mas ele tinha medo de falar e sentir a voz quebrada. Por quê? Por que ele voltou a sentir dor? Novamente as batidas na porta o fizeram levar seus olhos até ali.
— Volte depois — ele se esforçou para falar — estou ocupado.
Conway respirou fundo algumas vezes, mas se admirou porque seguia vendo a sombra do outro lado da porta e antes que ele pudesse mandar de novo, quem quer que fosse embora, a maçaneta virou e a porta se abriu devagar.
— Me desculpe — a voz que ele ouviu fez seu coração acelerar de tal maneira que ele jurou que ficaria louco naquele momento — Achei que seria uma boa ideia uma pausa para um pouco de chá.
Quando Conway a olhou, sentiu seus olhos arderem. O sorriso dela era perfeito. Seu rosto era perfeito. Ela não tinha mudado nada. A emoção ameaçou afoga-lo, mas ele forçou as pernas até ela, tirou a xícara de sua mão e a deixou em um canto qualquer.
Acariciou seu rosto para ter certeza de que não estava sonhando.
— Adie — ele sussurrou — você voltou.
— Sim, eu voltei para casa — ela falou fazendo-o sorrir de maneira aberta, sem conseguir conter a felicidade que foi para ele escutar aquelas palavras.
Sem dizer uma única palavra sequer, ele puxou com delicadeza seu rosto e a beijou.
O beijo entre Conway e Adie foi cheio de emoção e saudade. Eles se perderam no calor do momento, as mãos dele acariciando gentilmente o rosto dela, como se quisesse ter certeza de que ela era real. Os lábios se moveram em sintonia, fazendo com que a saudade pouco a pouco abandonasse seus corpos.
Conway finalmente quebrou o beijo, olhando nos olhos de Adie com uma expressão de admiração. Seu coração estava repleto de alegria por tê-la de volta em sua vida. Ele não podia acreditar que, após tanto tempo, ela estava ali, de pé em seu escritório, como se o tempo não tivesse passado.
Adie sorriu docemente para Conway, um sorriso que aqueceu seu coração e trouxe à tona memórias felizes. Ela parecia tão familiar, tão perfeitamente encaixada em seu mundo, como se nunca tivesse partido.
— Eu senti tanto a sua falta — Adie falou finalmente deixando as lágrimas rolarem — Senti tanto a sua falta, mas nunca desisti de nós. Fala pra mim que não cheguei tarde demais...
— Eu disse que te esperaria — ele sorriu ao notar o quanto tremia — mesmo que durasse anos, ou a vida inteira, eu disse que te esperaria.
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OBSERVAÇÕES:
The Palm é uma cadeia internacional de churrascarias americanas de alta gastronomia que começou em 1926. A localização original era na cidade de Nova York, na 837 Second Avenue, em Manhattan. Desde o início, a administração abriu restaurantes adicionais nos Estados Unidos, Porto Rico e México.
Mayo Clinic é uma organização sem fins lucrativos da área de serviços médicos e de pesquisas médico-hospitalares localizadas em três metrópoles: Rochester, em Minnesota; Scottsdale/Phoenix, no Arizona; e Jacksonville, na Flórida.
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RUAH:
Todos os seres vivos têm uma energia no corpo na qual chamamos de ruah. Algumas dessas energias são tão fortes que se convertem em dons, poucos seres possuem esses dons e isso se torna ainda mais raro para um humano. Ruahs também podem ser moldados para proteger o corpo de ataques físicos, como se fosse uma armadura, mas é uma técnica extremamente avançada e quase nenhum ser é capaz de tal feito.
Existem 5 classificações para o ruah de cada ser, sendo eles:
🔥Ruah destrutivo: Controlado principalmente por emoções fortes e sendo um ruah extremamente perigoso, pode causar destruições em massa caso não seja controlado. Apesar de ser perigoso, também é um dos ruahs mais fortes existentes. Normalmente está ligado ao elemento do fogo ou da terra.
🔥Ruah construtivo: Aqui, diferente do Ruah destrutivo, o portador de tal ruah tem capacidade de criar coisas e não possui dificuldade com as próprias emoções. Seu ruah é capaz de construir e desintegrar diversas coisas.
🔥Ruah natural: Ruah que se liga a própria energia natural, tirando proveito da energia que está ao seu redor. Este ruah está normalmente ligado aos seres da natureza como Elfos e Feéricos, pois é um tipo de ruah destinado apenas aos seres abençoados com a aura de deuses relacionados ao natural. Esse ruah também está relacionado a cura.
🔥Ruah manipulador: Estando em seres extremamente poderosos, é um tipo de ruah normalmente selado e muitas vezes despertando dons proibidos, pois é um tipo de ruah que permite a manipulação de diversos seres.
🔥Ruah divino ou imperativo: O Ruah mais forte de todos, é um ruah extremamente pacífico de acordo com a vontade do seu portador. Traz com ele a sabedoria e consegue anular e sobressair a qualquer outro tipo de ruah. Há pouquíssimos relatos de ruah divino, e portanto também há poucos estudos sobre isso, sendo ainda um mistério o grau em que seu portador pode chegar, entre eles está Ükhel, um ceifeiro nobre de Himura. Atualmente está classificado como o Ruah mais poderoso entre todos, deixando seus usuários nas classificações de poderes mais elevadas.
Apesar de cada ser ter um pouco de cada classificação dentro de si, os seres se destacam mais em uma classificação do que em outras, ou seja, possuem mais afinidades com determinados tipos de ruahs que com outros. Apenas o Ruah Divino não entra nessa categoria por ser um ruah exclusivo de pouquíssimos seres.
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