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"É sempre assim com as coisas que os homens começam; há uma geada na primavera, ou uma praga no verão, e suas promessas fracassam."  – J.R.R. Tolkien

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— E se eu... — ela puxou seu rosto de novo, mas foi lentamente se jogando em cima de Conway — E se eu for o seu alívio, Conway.

A voz sussurrada de Adele, as mãos dela que havia começado a percorrer seu corpo por dentro de sua roupa fez com que o desejo no corpo de Conway crescesse de uma única vez.

— Adie... — ele falou fechando os olhos com força — eu não vou aguentar ter você desse jeito perto sem fazer nada...

— Vai sim — ela sussurrou — mas não é só porque não vamos consumar, que não podemos aproveitar... pelo menos aquele acidente ridículo me deu isso de aprendizado.

Adie o deitou e se colocou por cima dele fazendo-o arfar de maneira bem audível, aos poucos Adie deitou o corpo inteiro sobre o dele e beijou seu pescoço.

— Abre os olhos, Conway — ela sussurrou no ouvido dele — olha para mim.

— Adie — Conway sussurrou sentindo o coração bater forte no peito — vai com calma... eu não sei se aguento.

Adie não atendeu as súplicas dele, o único que ela fez foi se sentar novamente e com bastante facilidade, enquanto fazia leves movimentos, tirou a parte de cima da roupa. Depois pegou as mãos de Conway e as levou até seus seios, fazendo o elfo arfar ainda mais alto enquanto abria os olhos de maneira repentina.

Em seus olhos ela via o pânico e o ardente desejo misturado. Havia fogo nos olhos dele... um fogo tão intenso que fez até mesmo o corpo de Adie esquentar.

— Droga, Adie — ele falou agarrando-a com uma certa brutalidade — eu não conhecia esse seu lado.

Ele intensificou os movimentos dela com as mãos e distribuiu beijos por toda a extensão do seu rosto e pescoço. Ela o segurava com força e assim como ela havia feito com a própria roupa, ela também abaixou a parte de cima da roupa dele.

O corpo do elfo era perfeito e a respiração dela se alterou, ela sentiu a cobiça preencher todo o seu ser. Aquilo era para ela, aquela perfeição toda era dela, seu desejo foi tão intenso que chegou a transparecer por todos os seus poros fazendo Conway a desejar ainda mais. Tudo se encaixava com perfeição.

A intensidade daquele momento foi tão perfeita que até mesmo o ar da barraca ficou com o cheiro impregnado dos seus corpos unidos.

Não fazia falta uma consumação para que eles se sentissem oficialmente um do outro...

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— Aqui — Neil chegou com uma bebida quente para Conn, que seguia na porta da barraca de Adie — e então?

— Ela é incrível — Conn aceitou a caneca — eu sabia que ela não iria quebrar a promessa.

— E mesmo assim você seguiu aqui na porta da tenda — Neil falou se abaixando próximo a Conn — é muito estranho ficar escutando os dois... caramba, Conn, tem noção que é o nosso irmão lá dentro? Como consegue?

— Já te vi fazendo coisas muito piores — Conn revirou os olhos — só não quero que ninguém atrapalhe, só isso.

— Tenho que admitir que estou até com certa inveja desses dois. Conseguir se manter aquecido nesse frio não é fácil. Acho que o que nos resta é beber... venha — ele levantou a pequena caneca — vamos brindar a felicidade de Conway e Adele.

Conn sorriu e levantou sua caneca.

— Que isso tudo se resolva e que ela possa fazer parte oficialmente da família — ele brindou com Neil e beberam de uma vez.

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— Bom dia, Adie — Conway sussurrou dando um beijo em seu rosto — eu preciso ir.

— Ah, não — ela abraçou o braço dele um pouco mais forte — fica aqui só mais um pouquinho.

— Não sabia que também era manhosa — ele falou fazendo-a rir — mas me perdoa, eu realmente preciso ir. Vou deixar alguma coisa para você comer, ta bom? E Adie... Por favor não saia sozinha.

— Ta bom... — ela resmungou sonolenta.

— Você ao menos me ouviu? — ele perguntou se levantando.

— Aham — ela murmurou, mas voltou a dormir rapidamente.

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Quando Adie se levantou, ela se sentiu estranha, seu corpo estava quente e ela tinha muito frio.

— Droga, de novo não — ela suspirou já sabendo o como seria o dia.

Ao se levantar seu corpo inteiro doeu, mesmo assim ela sorriu ao ver uma mesa com diversas frutas e outras coisas para comer. Ela comeu em silêncio enquanto se lembrava do dia anterior, ela não havia esquecido nada, nem das partes ruins e muito menos das boas. E apesar da parte ruim ter sido extremamente horrível, ela estava feliz.

Quando ela saiu, ela foi recebida com um sol tímido e alguma movimentação nas tendas. Já quase não havia doentes ali, a maioria era ferido das batalhas e mesmo assim não eram tantos.

— Bom dia, Adie — Maeline chegou de maneira tímida até ela — Você... você está bem?

Ela olhou para a feérica com atenção, Maeline estava pálida e com a aparência extremamente cansada.

— Não se preocupe — Adie sorriu para poder tranquilizar a amiga — eu estou bem, sim.

Adie falou mais em relação ao ocorrido do dia anterior do que ao fato de estar ou não realmente bem. A dor estava ficando mais forte, a cabeça parecia querer explodir e ela estava começando a se sentir enjoada, mas falar essas coisas para Maeline só a deixaria mais preocupada. Sua condição era terrível, mas não mudaria nada ficar preocupado ou não e ela sabia disso.

— Conway pediu para não te deixar sozinha — Maeline falou usando um pequeno tom de desculpas.

— Tudo bem, eu vou para o laboratório — Adie sorriu — vou dar uma ajeitada nos remédios e em seguida irei ver quem ainda precisa de cuidados médicos aqui.

— Você conseguiu liberar um lugar cheio de infectados, você é incrível, sabia? — Maeline falou sorrindo timidamente — eu sei que já ouviu isso, mas é a verdade.

— Eu não teria conseguido nada disso sem a ajuda de vocês — Adie afirmou — agora me fala como está a situação fora daqui?

— Muitas batalhas — Maeline falou olhando longe — os humanos estão perdendo território e a verdade veio à tona após a investigação da contaminação dos pássaros. Você estava certa, foi tudo um golpe político para que Declan perdesse apoios. Lorde Gawain não tem mais para onde correr... a guerra estourou rápido, mas a vitória está sendo ainda mais rápida.

— Isso é bom — Adie sorriu — bem, hora de trabalhar.

Assim que elas chegaram, se depararam com um problema no laboratório. Os estoques de plantas medicinais haviam acabado quase completamente e alguém precisava coletar mais para que continuassem o trabalho. Adele estava agitada por conta da dor que tomava o seu corpo com cada vez mais força, então resolveu que iria fazer isso e seguiu na direção indicada por alguém que trabalhava ali nas tendas.

Archie e Maeline a acompanharam, eles pareciam felizes juntos e conversaram de maneira animada sobre muita coisa.

A plantação improvisada não era de fato longe, eles apenas deveriam seguir uma trilha. Adele caminhou, aproveitando o silêncio do lugar, mesmo que as vozes animadas de Archie e Maeline quebrasse um pouco o canto dos pássaros, até mesmo as vozes deles pareciam se encaixarem bem com o ambiente. Ali no acampamento, Adele ouvia todos os tipos de histórias. Soube de Vilas inteiras que por serem distantes da capital do reino humano, foram abandonadas a própria sorte. Muitos seres morreram e os poucos que sobreviveram pareciam vagar pelos lugares, pedindo ajuda para ao menos se alimentarem e muitos desses sobreviventes chegaram no acampamento, seguindo a fama da garota humana que salvou a todos. Ela não se sentia especialmente responsável por salvar tanta gente, ela apenas havia feito o melhor que podia, mas se sentia agradecida por saber que, apesar da dor que passaram, ela podia levar um pouco de esperança para eles.

"É muito triste que as coisas tenham acontecido dessa forma", ela pensou.

Enquanto ela andava, acabou por se deparar com uma fila de corpos enfileirados fazendo-a estremecer. Ela não podia deixar de imaginar como seria para os soldados, que tinham que lidar com todos aqueles seres que muitas vezes tentavam atacar o centro por terem se deixado levar pelo mais puro pânico, ou como seria para os homens que atacavam por simplesmente não terem escolhas.

Ela suspirou, ela não estava vendo tudo que ocorria por trás, mas tinha plena noção de que aquilo era uma guerra.

— Está tudo bem, Adie? — Archie perguntou ao notar que ela havia parado e fixado seus olhos nos corpos.

— Está sim — ela falou desviando o olhar — só que... a situação é triste, não importa o ângulo que vemos...

Ela tinha uma sensação horrível enquanto pensava naquilo. De repente, ela só queria largar tudo e correr e como se fosse uma deixa, ela começou a sentir a já tão conhecida dor novamente, tomando seu corpo pouco a pouco.

Seus joelhos cederam um pouco e seu estômago embrulhou de vez pela dor.

— Adie — Maeline se colocou ao seu lado para apoiá-la — Adie, você está bem? É aquela dor de novo?

— Está tudo bem — Adie respondeu — vamos apenas fazer o que precisamos...

Ela respirou fundo, precisava se acalmar. Ela podia colher as plantas que precisavam e podia voltar para o acampamento, ali ela diria que não estava bem e ficaria na tenda, ela sabia que naquela condição ela não poderia ajudar ninguém, mas os pacientes precisavam daquilo. Não era agradável lutar contra as próprias dores, mas ela sabia que era importante fazê-lo naquele momento.

Ela separou seus instrumentos calmamente e se concentrou na sua tarefa. Apesar de ainda estar com dor, foi se distraindo com o trabalho, podendo esquecer até mesmo dos corpos que deixou pelo caminho. Quando já tinham conseguido o suficiente, ela sorriu fraco se sentindo satisfeita por ter aguentado.

— Acho que agora podemos ir — Adie falou com a voz cansada e começou a praticamente se arrastar de volta para o acampamento.

— Olha só quem está aqui — uma risada abafada preencheu seu ouvido fazendo-a ficar tensa — então, essa é a humana que conseguiu salvar milhares de seres.

— Oi de novo, Adie — ela estremeceu ao ouvir a voz de Kieran — você vai pagar pelo que me fez, vadia.

— O que você quer? — Archie praguejou puxando uma espada.

— Você tem razão Kieran, ela não é de se jogar fora — um outro homem falou rindo enquanto descia do cavalo — Pode deixar que eu fico com feérico aqui, vocês peguem a garota e vão embora.

— E você acha que eu simplesmente vou deixar? — Archie rosnou ao lançar um feitiço que Adie não sabia que ele era capaz. Raízes de árvores atacaram de maneira frenética o homem que o havia desafiado, mas para o desespero de Adie, o homem era bom.

— Podemos levar a feérica? — mais um homem perguntou — ela até que é bonitinha.

— Contando que isso não atrapalhe a missão, faça o que quiser — Kieran rosnou ainda olhando fixamente para Adie.

— Maeline, corre — Adie praticamente gritou empurrando a feérica — corre agora!

Maeline não queria correr, ela queria ficar e ajudar, mas ela não era uma feérica lutadora, mas em compensação, ela sabia que era rápida.

— Maeline, busque ajuda — Archie falou — voe luz, traga a ajuda...

E foi o que Maeline fez, quando o homem iria alcançá-la, seu corpo se desfez deixando seu corpo imaterial em meio a uma névoa de luz e em pouco tempo, ela havia sumido de vista.

Ao ver que Archie seguia ocupado com quatro homens, o nervosismo tomou conta dela. Ela não sabia lutar e para o seu desespero, havia pelo menos mais seis homens montados em grandes cavalos além de Kieran. Sem dúvidas ela não teria chances.

— O que vocês querem? — ela perguntou já sentindo o estômago embrulhar.

— Peguem-na — Kieran ordenou, ignorando totalmente a pergunta de Adele — o resto, mate o feérico e vão atrás da outra vadia que fugiu.

Adele sentiu um calafrio percorrer sua espinha enquanto observava cinco homens descendo de seus imponentes cavalos, quatro deles seguiram em direção a Archie, e o outro correu por Adele. Seu coração disparou, e ela tentou controlar a ansiedade que a dominava. Não tinha experiência em combate, muito menos contra um grupo tão ameaçador. Ela deu alguns passos para trás, buscando uma rota de fuga e mesmo sabendo que não tinha chances, ela correu.

Seu desespero, misturado com a dor terrível que sentia e o embrulho no estômago, aumentou exponencialmente ao ser puxada com brutalidade pelo cabelo.

O homem aproximou o rosto do dela com uma adaga na mão, sua expressão sombria deixava claro que não estava ali para brincadeiras. Ela engoliu em seco ao sentir um pequeno fio de sangue escorrer por seu pescoço. Sua mente estava a mil, tentando pensar em alguma saída, mas o pânico começou a dominá-la.

— Adie! — Archie gritou tentando alcançá-la com as suas raízes, mas essa foi a distração que todos os outros homens precisavam para acertá-lo, fazendo o cair.

Kieran desmontou de seu cavalo e se aproximou de Adele. Ele a olhou de cima a baixo com um sorriso cruel nos lábios, como se estivesse se deliciando com a situação.

— Acho que a encontramos na hora certa, vejo que seu elfo de estimação não está por perto — ele murmurou, fazendo o coração de Adele bater ainda mais rápido.

Adele engoliu o medo e tentou manter a calma.

— O que vocês querem? — ela perguntou novamente. Sua voz estava trêmula, mas com um leve tom de determinação.

Kieran apenas riu, como se achasse graça da pergunta. Ele se aproximou ainda mais, e Adele pôde sentir o hálito ácido dele enquanto ele sussurrava em seu ouvido.

— Você frustrou todos os planos do meu pai, nos humilhou e ainda me rejeitou — ele falou segurando-a com força — tenho motivos para estar assim, não acha? Mas não se preocupe, se você estiver com a gente, então nós levaremos a conquista... afinal você é humana, e no fim, os humanos salvaram a todos... não é verdade? Você irá falar publicamente isso, irá nos trazer a glória que você nos tirou, caso contrário, seguiremos atacando e sabe-se lá o que poderá de fato acontecer com você...

Adele franziu a testa, confusa com o que ele estava dizendo. Antes que pudesse responder ou questionar, o outro homem agarrou seus braços com força e amarrou suas mãos com uma corda áspera. Ela tentou resistir, mas a força dele era esmagadora. A dor de sua condição começou a se misturar com o medo crescente e suas pernas simplesmente falharam.

— Me solta — ela gritou, se não pudesse fugir, ao menos tentaria alertar alguém — Socorro! Conway!

Assim que ela gritou esse nome, Kieran pareceu se enfurecer ainda mais e acertou no estômago, fazendo-a perder todo o ar logo em seguida e sua boca foi fechada de maneira bruta com um pano.

Com as mãos amarradas e sem a chance de ela continuar gritando, eles a forçaram a subir em um dos cavalos. Archie, mesmo tentando a todo custo chegar onde Adie estava, tinha muitos inimigos para lidar e mesmo ele sendo mais forte do que os humanos, era impossível chegar até Adie.

Kieran montou no mesmo animal em que Adele estava e manteu um olhar fixo e ameaçador na moça. O cavalo deu um passo à frente, e ela se viu sendo conduzida em direção ao desconhecido.

A cada passo que o cavalo dava, o coração de Adele batia mais rápido. Ela olhou para trás, vendo o acampamento distante e suas esperanças de escapar diminuindo.

O trajeto parecia uma eternidade, com a paisagem passando por ela em um borrão enquanto o cavalo galopava. A dor em seu corpo por causa das amarras e a ansiedade pelo que a aguardava a deixavam quase tonta.

Finalmente, os dois homens chegaram a um local isolado dentro de um bosque denso e sombrio. Eles pararam diante de uma construção rústica, e Kieran desmontou do cavalo, puxando Adele com ele. Ela foi empurrada para dentro do que parecia ser uma espécie de cabana abandonada.

Adele se encontrou em um espaço escuro e abafado, com apenas um feixe de luz entrando pelas frestas das tábuas. Ela foi empurrada para o chão e viu as sombras dos dois se aproximando. A realidade do sequestro a atingiu com força, e ela se viu encurralada. Não havia mais como fugir.

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