Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 2. Lord Vitor Hugo


A mata, envolta em um manto de mistério e sombras, tornara-se o cenário meticulosamente escolhido para os encontros clandestinos entre o atual guarda de Violetta e seu misterioso contratante. Ao longo de meses, a ansiedade crescera, alimentada pela espera paciente até que o momento se tornasse propício para o tão aguardado encontro.

O local, protegido por uma densa vegetação e permeado pelo murmúrio suave da brisa entre as folhas, conferia um ar de sigilo àqueles encontros noturnos. O guarda, Vitor Hugo, ansioso e decidido, finalmente encontrara o momento exato para atravessar os limites do castelo e dirigir-se à mata, onde as árvores altas e o chão coberto de folhas secas conspiravam para manter seus segredos bem guardados.

A escuridão era aliada dos conspiradores, ocultando suas identidades e intensificando a aura de mistério que envolvia cada encontro. Cada pisada de Vitor ressoava como um segredo compartilhado apenas entre a mata e aqueles que dela faziam parte.

— Senhor — Vitor cumprimentou, inclinando-se reverentemente diante de seu padrinho.

— Não precisava correr tanto, rapaz. — Alexandre sorriu, olhando para o jovem que fora acolhido e criado junto com seus próprios filhos. — Como ela está?

— Vossa Alteza Real não é como Max a descrevia; ela está fria e distante.

— A perda de Max foi um golpe duro para ela.

— O que devo fazer agora?

— Há movimentações estranhas no palácio?

— Não, apenas o casamento do príncipe Eric está deixando todos empolgados.

— São boas notícias para o reino. — Alexandre escolheu uma grande pedra na floresta para se recostar.

— Como o senhor está? — Vitor Hugo perguntou, preocupado por ser o aniversário de Max naquele dia.

— É um dia triste não ter meu filho ao meu lado.

— Sinto falta dele, sempre foi tão gentil. — Vitor abaixou a cabeça, compartilhando o luto que unia ambos.

— Em breve, irei tratar da minha sucessão, e gostaria de saber se você quer assumir meu lugar?

— Senhor, não mereço tamanha honra.

— Saiba que Max te escolheu, escolheu você para cuidar de Violetta e também para ser o seu sucessor. — Alexandre revelou o desejo profundo de seu filho, consciente de que a confiança de Max estava agora depositada em Vitor Hugo.

Max, era um homem de muita perspectiva, como se soubesse que algo ruim iria acontecer ele havia feito um testamento e confiou a missão crucial a Vitor Hugo de zelar por Violetta.

O tom em que Max abordara seus entes queridos estava longe de ser casual. Ele ainda se recuperava das dores decorrentes de um ataque recente; embora tivessem acertado apenas seu cavalo, o tombo fora impactante e deixara sequelas palpáveis.

Ajoelhando-se diante de seu padrinho, Vitor Hugo não apenas assumia a responsabilidade imposta por Max, como cuidar da princesa real? O que seu irmão queria dizer com isso? Ele deveria ter sido criado como um servo mais encontrou pessoas de imensa bondade e agora seria transformado em um auto membro do governo.

Vitor Hugo tinha se preparado para o dia que iria assumir a segurança de Lorde Maximiliam disposto a dar sua vida por ele, mas seu irmão partiu antes mesmo de sua missão começar.

— Com meu coração, irei encontrá-lo, aquele que assassinou Max, e irei punir os responsáveis.

— Aprenda, meu querido, não há nada a ser feito pelos que partiram; aja pelos que permanecem. — Alexandre entregou um caderno de capa de couro pertencente a Max. — Ele gostaria que você ajudasse a superar. Por favor, permaneça ao lado dela.

Vitor apenas aceitou o caderno, mergulhando em um silêncio pesado. Ao abrir a primeira folha, deparou-se com um desenho delicado de Violetta, um reflexo do talento artístico de Max e, ao mesmo tempo, uma janela para a alma da princesa.

— Você deve voltar. — Alexandre o advertiu. — Em breve, estarei lá. Max não queria que você derramasse sangue por ele.

Apesar da nobreza de Max, Vitor Hugo não podia ignorar o ímpeto de vingança que pulsava em suas veias. A injustiça do assassinato frio clamava por retribuição, e o desejo de justiça guiava cada passo do jovem.

Desta vez, ao retornar ao castelo, Vitor Hugo caminhava em um ritmo mais lento, seu coração pesado com a carga da promessa não só a Max, mas também a Violetta. Ao chegar, encontrou Francisco próximo aos estábulos, ansioso pela explicação.

— Onde você estava? — Perguntou o guarda pessoal de Eric.

— Conversando com o ministro.

— Ainda não deixou de lado a ideia de vingança? — Francisco suspirou. — Príncipe Eric não está confortável com essa investigação escondida de Violetta, e se sente desconfortável em mentir para a irmã.

— Estamos fazendo isso por uma boa causa, ele não entende?

— Entende, mas quando Violetta descobrir quem você é, ficará desapontada.

— Eu não pretendo ocupar o lugar de Max.

— Era o desejo dele.

— Mas não é o meu. Irei embora em breve.

— Hugo, você não pode ser... — Francisco olhou para Hugo, no fundo tinha um pouco de pena o menino havia perdido seu mundo — Ele era importante para todos, mas nada que você faça vai trazê-lo de volta.

Ao longe, Vitor Hugo avistou a imponente figura do Príncipe Herdeiro e, com um gesto de reverência distante e discreto, inclinou-se respeitosamente diante do rapaz.

— Violetta ainda é assombrada por pesadelos. Li em seu diário que ela sonha em ser a autora da tragédia que tirou Max dela. Sinto pena dela.

— Tenha cuidado para não se aproximar demais. Por baixo de toda a dureza de suas palavras, Violetta é uma mulher encantadora. Não finja que não percebeu.

Sim, Vitor Hugo havia notado a deslumbrante beleza de Violetta, mas ele tinha um propósito mais profundo para permanecer ao lado da jovem princesa. Não era a mera atração estética que o impelia. Ele carregava consigo uma lealdade inabalável a Max, uma promessa de proteger Violetta que transcendia as superficiais tentações da beleza. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro