┊𝗧𝗘𝗥𝗖𝗘𝗜𝗥𝗔 𝗣𝗘𝗦𝗦𝗢𝗔┊

Minho estacionou seu carro em frente a um restaurante super caro, decorado com letras cursivas acima das portas. As portas eram de vidro, que davam para uma grande sala pintada de branco com detalhes dourados. 

Depois que os dois saíram do carro, Minho entregou as chaves a um homem de terno vermelho, que só podemos supor ser o manobrista.

— Me siga. — Minho sorriu para Jisung, que parecia uma criança perdida. 

Jisung timidamente seguiu o mais velho, mantendo uma distância entre eles para que Minho não se sentisse desconfortável. Mas logo foi provado que estava errado quando Minho se aproximou dele e passou o braço em volta da cintura de Jisung. 

— Fique perto de mim. Eu não quero que você se perca.

— O-Ok.. — Jisung olhou para baixo enquanto suas bochechas esquentavam com o contato físico repentino. 

Eles caminharam até à recepcionista, que sorriu para os dois homens na frente dela.

— Olá. Mesa para dois?

— Sim, por favor. E que seja um quarto privado, por favor. — Minho respondeu respeitosamente, mas sem uma expressão facial. 

A mulher acenou com a cabeça e olhou para o tablet em suas mãos, pressionando botões. Ela logo olhou para cima com um sorriso. — Por aqui, por favor. — Ela estendeu o braço para que a seguissem. 

Minho insistiu que Jisung fosse primeiro, porque era a coisa mais cavalheiresca a se fazer. E isso não passou despercebido pelo mais novo. Quer dizer, ele percebeu desde que se conheceram que Minho era muito educado e cavalheiro. Sempre segurando portas, deixando Jisung ir primeiro, falando com respeito e gentileza, embora suas expressões faciais contradissessem seu tom. 

Eles silenciosamente seguiram a mulher. Jisung estando alguns metros à frente enquanto Minho seguia atrás para observar Jisung. Não de uma forma pervertida, mas de forma para entendê-lo melhor. 

Minho sempre estudou a linguagem corporal das pessoas e a compreendeu rapidamente. Ele poderia dizer o que alguém estava sentindo apenas pela menor mudança em seus movimentos. Ele adquiria os hábitos rapidamente e sempre os notava quando necessário.

Isso o ajudava a compreender as pessoas em situações como conversas sérias ou quando havia uma clara tensão no ar, que parecia estar no seu e no redor de Jisung 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Ninguém podia negar a tensão entre eles. De acordo com Minho, a linguagem corporal de Jisung praticamente gritava tensão sexual. O jeito como ele mordia o lábio quando ficava nervoso demais ou o jeito como brincava com a bainha do cardigã quando queria evitar o olhar intenso de Minho. Minho percebeu todas essas coisas no primeiro dia em que se conheceram e ele sabia exatamente o que significava. 

Eles chegaram a um quarto que tinha uma mesa de vidro com decorações douradas e cadeiras pretas.

— Aqui estão seus assentos e menus. Aproveitem seu tempo aqui. — A mulher fez uma reverência antes de sair do quarto privado. 

— Obrigado. — Jisung disse baixinho e abaixou a cabeça. 

Minho caminhou até uma cadeira e a puxou, estendendo a mão em direção a ela, mostrando que era para Jisung. 

Jisung soltou um pequeno 'oh' antes de caminhar até a cadeira e se sentar. — O-Obrigado..

— Claro. — Minho então se sentou em frente a Jisung, abrindo o cardápio. 

Logo depois, uma pessoa diferente, um homem, veio e anotou seus pedidos. Anotando a comida e as bebidas que eles pediram.

Após cerca de 15 minutos, ele voltou com a comida e as bebidas. — Desfrutem de suas refeições.

— Obrigado. — Minho respondeu. Então voltou sua atenção para Jisung. — Jisung?

Jisung ergueu os olhos do prato, sem perceber que havia perdido o juízo enquanto olhava a comida obviamente cara. — S-Sim?

— Você vai comer?

— Oh.. Uhm, sim. Apenas me distraí. — Jisung riu nervosamente, acenando com a mão para descartar seus pensamentos. 

Minho cantarolou, sentindo-se intrigado por Jisung. Ele sorriu para si mesmo antes de começar a comer, depois de se certificar de que Jisung também começasse a comer. 

Durante a maior parte do jantar, eles comeram em silêncio. Não seria realmente considerado estranho, mas havia algo no ar que o tornava desconfortável, mas apenas para Jisung. 

Minho continuou a comer sua comida, concentrando-se em cortá-la e não fazer bagunça. Ele parecia sofisticado mesmo quando comia, mas também bem gostoso; Jisung pensou.

Jisung secretamente olhou para seu chefe enquanto comia. A maneira como ele levava a comida aos lábios carnudos e rosados, vendo os músculos do pescoço se moverem para cima e para baixo enquanto ele engolia a comida, o jeito como seus olhos focavam na faca e como seu rosto se mantinha suave e relaxado. Ele era uma verdadeira obra de arte. Tão perfeito. Tão etéreo. Surreal. 

O mais novo inconscientemente começou a esfregar os joelhos, pois sentiu uma sensação estranha na parte inferior do estômago que ele não reconhecia.

Minho percebeu isso, pois ele podia ver as pernas de Jisung sob a mesa de vidro. Ele sorriu para si mesmo, sabendo que Jisung estava sexualmente desconfortável e não sabia o que era. 

Sim, Minho é tão bom assim em ler linguagem corporal. 

— Jisung. — Minho pigarreou. 

— S-Sim? — Jisung olhou para cima com os olhos arregalados. 

— Eu deixo você desconfortável? — Minho perguntou casualmente.

Jisung olhou para seu prato e mordeu o lábio. Ele não sabia como responder. Sim, Minho o incomodava, mas não de um jeito ruim. Era de um jeito que ele não sabia exatamente o que era, mas não parecia nada de mal. 

— S-Sim.. M-Mas não de um jeito ruim? — Jisung respondeu com uma pergunta, pensando que talvez Minho pudesse saber o que ele queria dizer. 

Minho sorriu e soltou uma risada. Aquela foi a primeira vez que Jisung ouviu claramente a risada do mais velho, e era pura música para seus ouvidos. Era profunda e um pouco arejada, como se ele não soubesse como funciona a respiração enquanto ri. 

— Por que você está rindo? — Jisung disse timidamente com seu rosto ficando mais quente. 

Minho acenou com a mão. — Oh não se preocupe, eu não estou exatamente rindo de você. Eu apenas acho sua aura divertida e interessante.

Jisung franziu as sobrancelhas, não entendendo bem o que Minho estava dizendo.

— M-Me desculpe... Não entendi bem o que você quis dizer.

Minho estreitou os olhos para estudar o rosto de Jisung, que estava virado para baixo.

— Você entenderá na hora certa.

Agora Jisung estava realmente confuso. E quando ele estava prestes a perguntar o que significava, o mais velho se levantou e colocou uma boa quantia de dinheiro na mesa para a comida deles. 

— Vamos. Precisamos voltar ao trabalho. — Minho se aproximou de Jisung, estendendo a mão para ajudá-lo a se levantar da cadeira e empurrando-a depois que Jisung se levantou. 

— Eu podia ter feito isso sozinho, sabe? — Jisung disse com um pequeno beicinho. 

— Eu sei, mas isso teria sido rude da minha parte. — Minho colocou as mãos atrás das costas com um sorriso malicioso. 

Jisung simplesmente o ignorou e saiu porta afora com uma explosão repentina de atrevimento.

Minho não pôde deixar de observar o leve balanço dos quadris de Jisung enquanto ele saía.

Sim, vai ser ele.

Minho pensou antes de seguir o mais novo para fora. 

⋆｡˚ ┄┄ ┄┄ ┄┄ ೃ࿔₊ ┄┄ ┄┄ ┄┄ ⋆｡˚

[ ☀️ ]

Uuuu as coisas vão começar a ficar interessantes agora 🥴

Palavras: 1207.

⋆｡˚ ┄┄ ┄┄ ┄┄ ೃ࿔₊ ┄┄ ┄┄ ┄┄ ⋆｡˚

「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • mInMiNcutieguy  」

「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」