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Capítulo 3 - Feridas De Amor

Allegra atravessou rapidamente o corredor, descendo pelas escadarias, a mão no corrimão, como sempre fizera e como sempre faria. Reviello deveria ser salva a qualquer preço, custasse o que custasse.

Quando chegou no último degrau da escada, a porta do escritório se abriu e ela confrontou-se com seu pai e Bergamo. Sir Jr. tinha um ar cansado e desalinhado e, apesar da amargura, Allegra sentiu-se invadida por uma onda de ternura.

Ele a viu e tentou sorrir.

- Allegra, meu bem, ninguém me disse que você já havia chegado. Que maravilha!

- Papai, por favor! Diga-me que não é verdade. Jure-me que não vendeu Reviello para esse horrível bastardo grego!

Ela escutou JR. Bergamo engasgar-se e viu o rosto de seu pai transformar-se, revelando profunda irritação. Atrás deles, da parte escura do escritório, surgiu uma terceira figura que se aproximou lentamente do grupo.

Allegra sentiu como se um punho estivesse apertando sua garganta.

Reconheceu-o de imediato, e claro. Era o intruso que havia visto no pátio e que pensara ser um cigano.

Não é para menos que ele rira dela! Só que desta vez ele não estava rindo, longe disso. Quando o olhar dele percorreu-a dos pés a cabeça, Allegra sentiu como se fosse incendiada até os ossos por uma horrível e apavorante labareda.

Quase levantou os braços para se proteger.

A Torre atingida por um raio, lembrou-se de algum esconderijo de sua mente, e o Rei de Espadas aproximando-se para destruir seu orgulho e separá-la de tudo o que amava.

Allegra observava-se criticamente ao espelho. O vestido cor de púrpura caia-lhe maravilhosamente bem.

Ela parecia elegante, sofisticada e aristocrática, como aliás deveria ser a filha dos senhores daquela casa, pensou com amargura. No entanto, só participaria da festa sob protestos e após a discussão mais violenta que já tivera com seu pai. Só de lembrar-se, fazia com que estremecesse.

- Como se atreve, Allegra! - Repreendera-a sir Bergamo duramente, quando se encontraram a sós. - Pensei que sua estadia com Geovana tivesse curado você dessa sua tendência a ser impulsiva e inoportuna. Não percebe que, como nada ainda foi assinado, você poderia ter prejudicado todas as negociações pela sua insolência? sua falta de tato e educação. como pode falar tamanha barbaridade assim. Seu orgulho realmente passou dos limites!...

- Se assim for, ficarei muita satisfeita. - Desafiara-o. - Papai, você não pode vender Reviello para um homem daquele tipo! Deve haver alguma outra saída.

- Se houvesse, Allegra, eu certamente já teria encontrado. - Retorquira ele, seco.

- Você ainda é uma criança, uma criança mimada. Eu errei muito pensando que estaria contribuindo para sua formação, tentando protegê-la de certas realidades da vida. Jamais deveria ter lhee permitido criar tias conceitos, estou decepcionado demais com a sua conduta.

- Você quer dizer que me protegeu de homens como esse daí, pois com certeza que existem aos montes e... Pois fico muito feliz por você haver feito isso. Ele não poderá ter Reviello, de modo algum!

- Não só ele pode, como espero ardentemente que o faça. E quanto a senhorita, não fará nem dirá nada que possa colocar em risco a venda.

- Bem, quanto a isso, não precisa se preocupar. Vou fazer de tudo para que nossos caminhos jamais voltem a se cruzar! Pois os dosi com certeza já se venderam bem baratinho para aquele bastardo e...

- Pare com isso Allegra ou eu... - Disse Thayronny levantando sua mão pela primeira vez. Sua intenção seria dar uma bofetada em sua filha, mas pensando melhor ele abaixou sua mão e fechou o punho esboçando sua raiva e frustração.

- Na verdade, você o verá outra vez nesta noite. - Assegurara-lhe sir JR., seco. - Ele jantara conosco e ficara para a festa.

- Você não pode tê-lo convidado! - Desesperara-se Allegra. - Não alguém como ele! Nossos amigos pensarão que gostamos desse tipo de gente, que estamos promovendo-o de alguma forma.

- E por que não estaríamos? - Reagira sir JR., com um murro na mesa. - Meu Deus, Allegra. Onde foi que você aprendeu a ser uma esnobe tão desagradável? Pode ser que Christos Karamanlís tenha herdado dinheiro, no começo de sua vida, mas ele fez uma fortuna por sua própria conta desde que assumiu o império do pai. E, no mundo de hoje, é o dinheiro que conta, minha querida, como você logo descobrira. Pois ele provou sua competência diante de toda a sociedade, esse jovem triplicou os ganhos da família e foi honrado o suficiente para carregar sozinho toda a família de encostados. Pois caso fosse ao contrário toda a fortuna Karamanlís teria se dissolvido a vários anos. Ou acha que alguém daquela família teria competência para recriar um império sólido? Até agora, ele tem sido razoável nas negociações. Só espero que você não tenha estragado tudo com suas tolices de menina mimada e fora da realidade do mundo. Ele tem a reputação de ser um negociador muito difícil.

- Por ser um bastardo! - atirara-lhe Allegra. - É exatamente o que ele é.

- E por que nós deveríamos ser tão moralistas e superiores sobre tal fato? Pois quem deveria fazer isso nunca o fez, Georgios ficou feliz e muito orgulho do filho. Christos só lhe deu alegrias enquanto estava ao seu lado, muito diferente da família interesseira que torcia para a sua morte. Eu foi amigo de Georgios e pude ver o quanto esse jovem é honrado, educado e justo. O que é bem difícil de se encontrar no meio em que vivemos. Pois vejo que sua filha Thayronny, infelizmente está seguindo pelo pior caminho que poderia existir. Sua soberba é gritante!... - Retrucou sir JR.. - Se a primeira Allegra Reviello não tivesse atraído a atenção do Duque Charles Reviello, então nós jamais teríamos essa propriedade. Talvez seja muito bom que você não se esqueça desse pequeno detalhe. E quero que se lembre também, Allegra, que esta noite exijo que se porte educadamente com Christos Karamanlís, começando com um pedido de desculpas formal.

- Você quer também que eu me ajoelhe aos pés dele? E assim continuara a discussão, cada vez mais dura, com recriminações de ambas as partes, até que, finalmente, chegaram a uma espécie de trégua armada. Allegra não teria de se desculpar explicitamente, mas também não poderia fingir estar com dor de cabeça e não participar da festa. E deveria ser gentil com Christos Karamanlís.

- Eu sei que é uma situação extremamente difícil para você, meu bem. - Falara com doçura seu pai, antes que subisse para se trocar. - Mas ainda somos uma família e é isso o que realmente importa. Tijolos e paredes, por mais históricos que sejam, não podem ser tão importantes assim.

O problema era, pensou Allegra, desanimada, que seu pai tinha certa razão. Ela havia se portado de maneira absurdamente rude em relação a Christos Karamanlís. Mas como poderia ela adivinhar que ele estava escondido atrás da porta, pronto para surgir no momento errado! E se ela soubesse, será que teria agido de modo diferente? Disso ela tinha sérias dúvidas.

E em relação à rudeza, os dois estavam empatados. Ele a havia ignorado completamente depois que seu pai, muito sem jeito, tentara apresentá-los; dirigira-se a sir Bergamo lembrando-o do compromisso que tinham para visitar o centro agropecuário e saiu sem ao menos dirigir-lhe um único olhar.

Não havia nenhuma dúvida de que a noite seria um martírio para ela. Seu pai havia deixado muito claro que pretendia apresentar Christos Karamanlís aos amigos e vizinhos como o futuro proprietário de Reviello, e Allegra não estava segura de poder suportar isso.

Ela quase desistira de pôr o vestido novo, pois de que valia estar bonita? A festa deixara de ter qualquer sentido para ela.

Mas o orgulho foi forte. Não permitiria que ninguém, mas ninguém mesmo, percebesse o desprezo e ressentimento que sentia por Christos Karamanlís. Sabia que haveria muitos pares de olhos fixos nela, buscando sinais de tristeza. Seu amigos entenderiam e estariam prontos a ajudar, mas outros na vizinhança, que estavam havia anos fazendo profecias de desastre e falência da família, estariam bem satisfeitos.

E agora o desastre caía sobre eles na forma desse bastardo grego novo-rico.

- Pavlos Karamanlís comentara sobre a perda da fortuna como se não desse grande importância à súbita mudança em sua vida, mas Allegra sentira que havia grande amargura escondida. Só agora ela entendia. Christos Karamanlís ia usurpar sua própria casa, como havia feito com a fortuna dos Karamanlis.

- "Tijolos e paredes não são importante." Dissera sir Bergamo. Talvez para ele não!

Allegra sabia que nas redondezas todos comentavam o grande amor que ela nutria por Reviello. Podia imaginar como todos ficariam chocados em saber que essa seria a última Festa de Verão. No entanto, ela não iria permitir que ninguém se apiedasse ou risse dela. Colocou um pouco de perfume e, com a cabeça erguida, desceu.

Como ainda era bastante cedo, os convidados para o jantar ainda não deveriam ter chegado; Allegra esperava ter a sala de estar só para si por alguns momentos.

1475 Palavras

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