Capítulo 24 - Feridas de Amor - Último
Uma Semana Depois...
— Atenção senhores passageiros do voo JJ8706 com destino à Inglaterra e conexões, informamos que seu voo encontra-se cancelado. Solicitamos que aguardem no saguão para novas informações e instruções. Infelizmente a tempestade ficou mais forte e as autoridades recomendam o cancelamento de alguns voos.
Penso comigo: Christos, mais uma viagem com emoção, você tem uma reunião daqui a 48 horas, precisa finalizar ainda alguns detalhes e seu voo é cancelado, hora de beber algo para relaxar. E por que tinha que fazer a vontade de sus aesposa nesmo?
A pergunta ficou sem resposta por alguns minutos.
Decico dirigir-me ao bar do aeroporto e fico junto ao balcão, peço ao garçom que me sirva um whisky puro. Ele me pergunta se o dia está difícil e respondo que nada mais complicado que outros dias.
Pois Allegra decidiu de última hora que eles deveriam voltar para casa não pelos meios normais. Mas tanto ele e ela deveriam dar uma grande surpresa em todos.
Recebo meu copo e percebo que Allegra havia se sentado há alguns metros de distância, também perto do balcão, minha deusa ruiva, cabelos lisos e cumpridos, vestida com um saia terno e salto alto. Um scarpin branco e preto que combina com sua roupa. Ela estava lendo um livro sobre o plantio de uvas gourmet para a fabricação de vinhos finos. Fixo meu olhar nela, ela mexe em seus cabelos e deixa mais aparente seu rosto, seus lábios, olhos e pescoço, nesse momento ela cruza o meu olhar e percebe que estou a fitando, volta a sua vista ao livro e dá um leve sorriso.
Dias atrás conversando sobre os antigos vinhedos de Reviello que foram desativados, acabamos decidindo voltar a produzir os vinhos Reviello. E para isso, resolvemos contratar os ciganos que vivem pelos arredores da propriedade.
Resolvo me aproximar depois de beber o meu drink.
— Esse livro é muto bom, mas acho que não é uma leitura de aeroporto. Estamos com problemas em nosso voo?
Allegra fecha momentaneamente o livro, olha para mim.
— Estou aproveitando o prazer, que o senhor Karamanlís mesmo me proporcionou com as ideias para a nossa propriedade.
— Então agora a minha esposa é uma especialista em vinhos finos?
— Ainda não. Mas um dia eu serei sim!
Allegra volta a abrir o livro, aparentemente continua lendo.
— Apesar da sua interrupção, acredito que qualquer lugar é apropriado para a leitura de um bom livro, mas respondendo sua pergunta, sim teremos outros problemas com nosso voo, mas nenhum de nós dois estamos com pressa mesmo, não é minha vida!
Fico meio desconcertado pelo desinteresse com que Allegra me tratou esses dias. Minha deusa depois da minha brilhante ideia só quer saber de livros sobre vinho, estatisticas e venda de vinhos. Eu sou um homem bonito, alto, corpo atlético e bem sucedido profissionalmente, atuo como Diretor Geral do Empredimentos do Grupo Karamanlís e acabo tendo muito contato com o mundo das importações e exportações, mas continuo a conversa.
— O meu também foi cancelado, eu teria que ir direto para Nova Iorque, tenho uma reunião lá na terça-feira para apresentação de um projeto empresarial da família Karamanlís. Você ainda está chateada comigo, por que terá que ir sozinha até Reviello?
Ela ainda passando os olhos no livro diz em tom irônico que devo ver muitas dificuldades em um simples silêncio em meu dia a dia e respondo que profissionalmente sim. Ela dá um leve sorriso, fecha novamente o livro, agora parecendo ser algo mais em definitivo.
— Certo minha vida, por hora você venceu. Acho que somos companheiros de viagem, você vai ficar bebendo aí sozinho ou vai se oferecer para pagar uma bebida para mim também?
Chamo o garçom e peço uma bebida e pergunto quais os planos assim que ela chegar em nossa propriedade, que prontamente me responde que irá contar com a ajuda de uam equipe que ela mesmo vai contratar para revitalizar todo a propriedade e o vinhedo da ala sul.
Ficamos ali conversando no bar e tomando nossas bebidas, de uma pessoa fria e intimidadora Allegra passou a ser muito simpática e sorridente, conversamos de tudo e era impossível de vez em quando não fixar o olhar na sua boca, seus lábios carnudos e vermelhos, além das suas coxas, que me deixavam cada vez mais excitado.
Percebi que ela também olhava para mim também com um certo desejo, a bebida foi nos deixando mais soltos, mais alegres e como nem havia sinal de novo voo ficamos ali alguns bons minutos.
Outro aspecto que percebi em Allegra foi o seu cheiro, que perfume gostoso, eu também sou um homem muito cheiroso, sempre fui elogiado por isso e também pela barba baixa que deixo, as mulheres normalmente gostam quando sentem a barba roçar em seus pescoços.
Como não deixaria de ser a conversa foi ficando mais picante, eu fui falando do meu desejo de prolongar a nossa lua de mel. Na verdade, eu fui contra voltarmos tão cedo. O meu plano era que nos dois fossemos passar pelo menos duas semanas na França.
— Mas a nossa lua de mel nunca vai acabar meu amor!
Aquela frase me acertou em cheio, ela falou isso descruzando e cruzando novamente as pernas no banco, estava me provocando e não perdi tempo.
— Verdade, você está muito sexy com essa roupa. Saias como as que você está usando no momento tem que tomar cuidado para não marcar, as vezes é melhor nem usar. Ela responde concordando com a cabeça e dando um sorriso para mim.
— Por isso que não estou usando hoje. Quando Allegra insinuaou que nao estava usando lingerie por baixo de suas roupas, meu sangue praticamente fugiu das minhas veias.
"Não posso acreditar que essa diaba ruiva fez isso." Comecei a sua frio, tanto por causa do forte desejo que começou a me consumir como pelo enorme ciúmes de imaginar que outro homem pudesse notar esse detalhe na minha deusa.
Fiquei imediatamente mais excitado, nesse momento já é perceptível o volume em minhas calças, ela percebe, sorri e pega uma das minhas mãos e coloca em suas coxas e a outra mão ela coloca por cima da calça social.
— Acho bom você estar de cueca minha vida, caso contrário isso aí pode escapar e fazer um belo estrago.
Eu digo que ele só escapa na hora certa. Sussurro essa frase bem perto de seu ouvido e vjo minha diaba ruiva ficar arrepaiada. Me aproximo dela e beijo sua boca de forma envolvente, sedutora, voraz, mas delicada. Percebo que ali não seria o local apropriado para a evolução daquele beijo, precisamos de um lugar mais reservado.
— Assim vamso acabar chamando demais a atenção das pessoas.
— Verdade. Eu também não estou afim de ouvir comentários ridículos como os da tia Perpétua sobre a nossa intimidade.
— A culpa não é minha...
— A culpa é sua sim! quem mandou ser tão gostoso assim.
Acabo sorrindo de lado.
Pagamos a conta e saímos do bar, Allegra já percebe minha intenção, também transbordando desejo e tesão, nos direcionamos à uma das Sala VIP do aeroporto e dentro dela discretamente acessamos o banheiro e, apesar do movimento no aeroporto, o local está relativamente vazio.
Entramos no banheiro e acessamos um box. Aquela sensação de perigo, de emergência, do proibido, fecho a porta e começamos a nos beijar. Como Allegra beija bem, uma delícia, minhas mãos pegam sua cintura e eu forço seu corpo contra a divisória do banheiro, o espaço é pequeno, não permitindo movimentos bruscos, ficamos nos beijando por algum tempo, o tesão aumentando. Realmente o cheiro dela é muito bom. Essa diaba ruiva consegue a cada dia me deixar mais e mais louco por ela.
Começo a beijar seu pescoço e minhas mãos descendo pelo seu corpo, ela dá pequenos gemidos, minha boca chega ao seu colo, tiro seu blazer. Allegra possui seios lindos. Noto que eles aparentemente estão maiores, mas preciso conferir, preciso sentir eles em minha boca. Ela não se faz de rogada e tira sua blusa e deixa à mostra o sutiã guardando seus seios.
Também tiro minha camisa e ela gosta do que vê, começa a beijar meu peito, sobe até meu pescoço e volta a me beijar com vontade, com fulgor, coloca sua mão por dentro da minha calça e toca meu pau, que nesse momento está duro como rocha, ela para de me beijar, sorrindo de nossa pequena travessura juntos.
— Nossa, você empolgado é uma delícia.
Eu tiro o sutiã dela e começo a lamber seus seios, ela delira, começa a gemer um pouco mais alto e eu alerto que estamos num local público, ela parece nem ouviu ou nem deu atenção. Eu também me inebrio com o momento, me empolgo e volto a chupar seus seios com vontade, são firmes, são macios e gostosos. Minha boca vai descendo pela sua barriga, atinge sua cintura e resolvo ter a certeza se Allegra está mesmo sem calcinha, mas ao invés de descer a saia resolvo me ajoelhar em sua frente e levantar sua saia.
Neste momento sorrio, além de estar sem calcinha, está totalmente depilada, lisinha, uma coisa linda de se ver, cheirar. Falta o principal, sentir.
Subo rapidamente ao pé do seu ouvido e digo a ela sussurrando.
— Quero sentir seu gosto novamente minha deusa ruiva! — Percebo ela se arrepiando e volto a descer.
Começo beijando a parte interna de suas coxas, a impressão que eu tive no bar não estava errada, que coxas gostosas, dou também pequenas mordidas, vejo suas pernas tremerem, ela está linda demais, de salto alto, saia levantada e seios de fora, olho para cima e vejo seus olhos fechados e seus lábios sendo mordidos, estou no caminho certo. Continuo beijando suas coxas e subindo em direção a sua buceta.
Ouvimos barulho de gente entrando no banheiro e tentando forçar entrar no box, digo que tem gente, ela olha espantada para mim e esperamos que a pessoa não tenha percebido nada. Fico ali ajoelhado e fico dando lambidas ao redor, fazendo pequenas provocações próximo à sua buceta, ela quietinha e sorrindo para mim. Pouco tempo depois ouvimos o barulho da descarga e o intruso saindo do banheiro, enfim, podemos continuar.
Então não me faço de rogado, literalmente caio de boca e começo a chupá-la. Sua respiração começa a ficar ofegante e se mistura com seu gemido, ela abre mais as pernas para que eu possa sentir todo o seu tesão e me dedicar ao trabalho de serví-la. Aquilo tudo é música para meus ouvidos, adoro ver, ouvir e sentir o prazer que proporciono a minha esposa dessa forma.
Allegra vai mexendo mais os quadris, percebo que seu corpo vai ficando cada vez mais mole e apoiado no meu, coloco uma das pernas sobre meu ombro para que ela tenha equilíbrio. Minhas lambidas alternam das mais profundas e lentas às superficiais e rápidas em cima do seu clitóris, ela delira com essa mudança de ritmo, mas também começa a imprimir seu próprio ritmo, literalmente ela está rebolando em minha boca.
Eu aproveito para apertar sua bunda com minhas mãos, quero ela toda para mim, quero sentir seu gozo na minha boca, quero me melecar todo, e nisso ela segura minha cabeça contra ela, seu ritmo diminui em frequência, mas aumenta em intensidade, ela está cada vez mais excitada e sentindo prazer, umas das mãos desce até os meus ombros e suas unhas cravam minha carne, sem dúvidas nenhuma deixando mais marcas que serão visíveis por um bom tempo.
E então ela explode num gozo delicioso e silencioso, por que se pudesse gritar ela gritaria, eu sinto seu mel escorrendo pela minha boca, seu corpo totalmente desfalecido, acho que por isso que dizem que ter orgasmo é morrer um pouquinho.
Ajeito ela na tampa do vaso sanitário, ela está suada, ofegante, quase não consegue falar, mas muito sorridente, eu também abro um sorriso para ela, adoro aquela sensação de deixar a minha mulher satisfeita. Porém nem fico muito tempo contemplando aquele momento e ela pega em sua bolsa um prendedor de cabelo, tira a saia ficando totalmente nua, apenas de scarpin e voltando a sentar ela me puxa pela calça para próximo dela, olha para mim com jeito de quem vai me retribuir da mesma maneira o prazer que lhe fiz sentir.
— Acho que está na hora de algo escapar.
Eu totalmente excitado vejo ela abrindo o zíper da minha calça, retirando minha roupa e me deixando nu. Meu pau fica à mostra, totalmente duro, depilado e a essa hora molhado também.
Ela olha e elogia o tamanho e a grossura dele mais uma vez dizendo que aquelas seriam suas últimas palavras naquele momento e realmente foi o que aconteceu. Allegra se levanta momentaneamente e me beija ardentemente na boca, mas rapidamente desce ao meu pescoço e continua descendo, chega ao meu peito e dá leves lambidas e mordidas em meus mamilos, nesse momento minha respiração já começa a ser mais profunda.
Sua boca vai descendo e ela simula mordidinhas, bem devagar, demonstrando saber o que está fazendo, a próxima parada é o umbigo, onde sua língua desliza lentamente em volta dele depois por dentro enquanto eu já começo a me contorcer de prazer, ela desce mais um pouco, me morde de levinho e depois lambe como se estivesse procurando um ponto onde eu sinta mais prazer, passando para minhas pernas, ahhh, aquilo é muito gostoso.
Fico ansioso e imagino onde vai parar, já estou louco de tesão, meu corpo parece não me obedecer, sinto vontade de gemer alto mas lembro onde estamos e então Allegra finalmente chega ao ponto máximo.
Desliza sua língua molhadinha entre meus testículos, suas mãos segurando minha cintura. Sua língua passa então a lamber a cabeça do meu pau, grande, vermelho e molhado, ela para um pouquinho e me olha, com jeitinho safado e de dominadora recém descoberta através de dias de sexo e sol pelas areias da Grécia.
Então Allegra pega ele e coloca em sua boca quente, molhada e macia. "Uau", penso, isso que é uma bela chupada, sem pudor, sem frescura, o prazer pelo prazer, ela gosta de fazer aquilo e eu adoro ser o brinquedo dela a cada dia.
Ficamos algum tempo ela me chupando, meu pau latejando e eu me segurando nas paredes, percebi que realmente é difícil manter o equilíbrio quando o foco está em outro lugar do universo. Quando imagino que estou perto de chegar ao clímax ela para, dá uma última lambida nele e se levanta, chega ao meu ouvido.
— Me come forte como fez em nossa lua de mel. — Sinto um arrepio percorrendo a minha espinha de cima à baixo. Um pedido daqueles não poderia nunca ser negado.
Ela se vira para a divisória do banheiro, estende os braços para segurar nelas e empina a bunda, aquela visão é maravilhosa, olho um momento para gravar aquela cena em minha mente. A marquinha de bronzeado em sua bunda dá ainda mais tesão, me aproximo dela, seguro sua cintura com uma mão e com a outra conduzo meu pau à sua buceta, ela também auxilia e nos encaixamos. A recepção é quente, calorosa e úmida, deslizo facilmente para dentro apesar da grossura do meu membro. Ela dá um gemido mais forte quando o coloco totalmente.
Suas mãos voltam a se dedicar a segurar a divisória, ela está naquele momento totalmente entregue a mim, eu seguro forte em sua cintura e começo a fazer movimentos de penetração, no início mais suaves e lentos, porém com o passar do tempo vou aumentando o ritmo e a intensidade, quando percebo estamos metendo fortemente dentro do banheiro. Ela gemendo gostoso enquanto sua bunda bate em meu corpo de forma frenética. Ela joga mais o seu corpo para trás, ficando ainda mais gostoso o movimento.
— Mais forte, me come com vontade meu deus grego.
Invisto nos movimentos, nesse momento uma das minhas mãos soltam sua cintura e eu seguro seus cabelos, ela dá um gemido mais alto quando faço isso, ela gosta de ser pega desse jeito, ser dominada e possuída. As estocadas vão ficando mais fortes e velozes até que não aguentamos e gozamos os dois juntos parecendo dois animais selvagens com instinto aflorado de reprodução. Nossos corpos suados, nossas pernas tremendo, nossa respiração ofegante, mas uma sensação ótima de prazer.
Nos recompomos, limpamos e nos vestimos.
Saímos do banheiro e nesse momento ouvimos pelo rádio do aeroporto: Atenção senhores passageiros do voo JJ8706 com destino à Nova Iorque e demais conexões, informamos que todos foram realocados no voo JJ8710, favor se direcionar para o portão de número 211 para embarque imediato.
Olho para minha esposa.
— Nosso voo, ainda bem que deu tempo de resolver tudo.
— Acho que vou deixar para a próxima, minha vida. Me espanto e pergunto por que ela vai deixar de viajar. Allegra me responde que na verdade decidiu aceitar a minha outra ideia e que havia trocado as nossas passagens.
— Quem sabe a nossa conexão não pode ficar ainda melhor na França.
E assim corremos rumo a nossa eterna lua de mel!...
Tudo nesta vida precisa de harmonia. Tudo no universo se completa. As estrelas completam o céu; cada gota de água completa o mar. Quando duas partes idênticas se juntam, temos a mais completa das harmonias.
Com a minha diaba ruiva, hoje completamos 1 mês de casados e ainda sinto que estamos vivendo a nossa lua de mel. Cada dia com Allegra é como estar de férias com a melhor companhia do mundo.
Olho para o lar que estamos criando e o futuro que nos aguarda e sei que o destino sorriu para mim. Esta é a vida com a qual eu sempre sonhei!
Allegra, você é o melhor capítulo na minha história!
FIM
2929 Palavras
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