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Capítulo 20 - Feridas de Amor

Allegra acordou de madrugada na manhã seguinte, a mente ainda programada como se estivesse em Argoli.

"Buscar água", pensou, bocejando e espreguiçando-se, "Dar comida para as

galinhas"... Parou então, sentindo falta do ranger do velho colchão.

Abrindo os olhos, lembrou-se da nova realidade, sentindo Christos dormindo a sono solto a seu lado.

Voltou-se e ficou observando suas costas nuas. Lembrando-se então do que a havia acordado, inclinou-se sobre ele sacudindo-o.

— Chris, acorde!

Ele volto-se ainda adormecido.

— O que foi? — Resmungou. — Christos, ainda é de madrugada!

— A cabra e as galinhas... — Explicou Allegra. — Nós esquecemos os animais em Argoli! Precisamos voltar e buscá-los.

— Você me acordou para falar das galinhas e da cabra, Allegra? — Perguntou ele, incrédulo. — Pelos deuses me de paciência!

— Mas e importante! — Protestou. — Não podemos abandoná-las a sua própria sorte; além do mais, a Dina dever ser ordenhada ...

— Todos os animais já foram devolvidos ao seu verdadeiro dono e, espera, você deu o nome pra cabra de "Dina". Realmente você não gosta da Dináh, deixa ela descobrir essa história. — Tranquilizou-a, mas se segurando para não rir. — Será que posso dormir agora?

— Ah, eu não sabia. Sinto muito. Pensei que a Dina e as penosas eram nossas. Disse segurando o choro.

— Não mais do que eu, acredite. Você realmente se apegou a eles. — Disse, impaciente.

— Por favor, não fique zangado comigo, Chris. Eu estava preocupada... Além disso, só elas me escutavam an ilha e eram minhas amigas.

— Allegra, mal posso acreditar no que estou ouvindo. Depois de tudo o que aconteceu, sua única preocupação é com os animais? Era só o que faltava! Resmungou ele feliz pela mudança repentina de Allegra.

— Oh, não. Você esta deliberadamente interpretando mal as minhas palavras. Eu só estava preocupada e tem certeza que elas estão bem? — Irritou-se ela.

— É o que espero... — Cortou Christos, virando para o lado e enterrando a cabeça no travesseiro para que Allegra não o ouvi rir.

Allegra tocou-lhe o ombro. A sensação da pele suave sob seus dedos fez com que estremecesse.

— Chris, você me perdoa?

— Allegra, volte a dormir, por favor. De manhã vpltamos a falar sobre a cabra, as galinhas ou qualquer outra coisa que você queira. Mas agora volte a dormir.

— Na noite passada você me abraçou.

Allegra colocou as duas mãos espalmadas sobre as costas dele e beijou-o na nuca.

Sentiu a tensão sob seus dedos e, então, ele moveu-se lentamente, encarando-a. Acariciou-lhe os cabelo se puxou-a para junto de si.

Christos começou a beijá-la suavemente, roçando-lhe os lábios uma e outra vez.

Por um momento, Allegra permaneceu estática, desfrutando da ternura das caricias.

Mas, gradualmente, começou a corresponder apaixonadamente.

Ele levantou a cabeça e ficou observando-a por algum tempo. Então, afastou os lençóis para os pés da cama e se ajoelhou, fazendo com que Allegra se ajoelhasse também a sua frente.

Tocou-a então com delicadeza, as mãos percorrendo-lhe o corpo sensualmente, pelos seios, ate os quadris, de volta para o ventre e então, subindo pela espinha até os ombros, repetindo os movimentos sensuais até que todo o corpo dela se transformasse em um só desejo. Os dedos dele chegaram até o triangulo entre as coxas, tocando-a, para então recomeçar todo o ciclo de caricias.

Allegra mal podia respirar. Não conseguia raciocinar, só sentir as mãos dele e o intenso desejo que ameaçava explodir dentro dela.

Tentou falar, mas o único som que saiu de sua garganta foi um gemido de paixão.

— Sim, sim agapitós. Eu sou todo seu!... — Gemeu Christos.

Colocou-a outra vez deitada na cama e deitou-se sobre ela.

Todo o controle deixara de existir e entregaram-se a paixão irracional. As bocas se buscaram, ávidas. As mãos febris se moviam, dando e exigindo prazer.

Allegra movia o corpo, buscando Christos, e quando ele a penetrou, gritou de felicidade. Dessa vez não houve dor só uma sensação de perfeita união, de fusão completa em um único ser.

Agarrou-se a ele, as unhas arranhando-lhe as costas e ombros, e começou a mover-se com total abandono. O quarto enchera-se de sol, e era como se a vida pulsasse em uníssono.

Depois, foi o silêncio. Lentamente, voltaram a realidade. O braço de Christos envolvia Allegra e ele descansava sobre os seios dela. Abraçando-o, Allegra mergulhou em sono profundo, feliz.

Quando acordou, horas mais tarde, percebeu que Christos já não estava na cama, mas havia estendido o lençol sobre ela. Foi uma leve batida na porta que a fez despertar.

— Entre... — Disse Allegra, puxando os lençóis até o queixo.

A porta abriu-se e surgiu uma mulher rechonchuda de meia idade, os cabelos grisalhos, um grande avental branco sobre o vestido negro. Era toda sorrisos e carregava uma bandeja com suco de frutas, café e uma variedade de pãezinhos, geléias e fatias de pão-de-mel.

Colocou a bandeja ao lado de Allegra e disparou uma torrente de palavras em grego, que Allegra não pode compreender.

— Ginna. — Chamou Selena Karamanlís.

Abraçou a velhinha e, conversando com ela, fez com que se retirasse.

— A senhora Karamanlís, não fala o nosso idioma. Sorriu e cumprimentou Allegra. — Ginna é minha governanta aqui. Imagino que Christos já lhe tenha contado tudo sobre ela, não?

Allegra fez que não com a cabeça, envergonhada de sua nudez por baixo dos lençóis e percebendo a camisola atirada no chão.

— Não? — Estranhou Selena. — Mas isso é incrível! É extraordinário! Durante a infância de Christos, ela foi uma segunda mãe para ele. Ele nasceu na casa dela em Argoli e cresceu como sendo parte da família.

— A senhora refere-se a casa onde estivemos vivendo? — Perguntou Allegra, bastante surpresa. — Aquela que Chris estava reformando?

— O que? — Espantou-se Selena. — Vocês ficaram na casa de Ginna? Não pode ser. É a casa que esta em piores condições, pois se encontra abandonada há muito mais tempo do que qualquer uma das outras. A casa do reverendo, por exemplo, é muito mais confortável e está em melhores condições de ser habitada. Por que não ficaram lá?

Allegra tomou alguns goles do suco para poder pensar.

— Imagino que Chris tenha suas razões. Pelo que ele me deu a entender, pensei que a casa fosse da senhora.

Selena Karamanlís sacudiu a cabeça, incrédula.

— Ele não lhe contou nada sobre sua infância? — Disse, dando um suspiro. — Eu tinha esperança de que ele se abrisse com você, sua mulher. Só então eu saberia se ele realmente me perdoou ..

"Perdoar o que?", pensou Allegra sem saber o que dizer.

— A senhora quer uma xícara de café?

— Onde está Christos, agora?

— Saiu de carro até o vilarejo, há algum tempo. Alma foi com ele.

— Ah! — Murmurou Allegra, sombria.

— A ilha esta bem calma agora, mas nos fins de semana e bastante movimentada. Muitas pessoas de Atenas têm casas aqui. Muitos de meus amigos passam todos os fins de semana nas ilhas vizinhas. Vou dar uma festa para você, minha filha. Quero apresentar minha bonita nora a todos eles.

— Oh, não, por favor! Não será necessário. — Alarmou se Allegra.

— Mas eu adoro festas e agora tenho um excelente pretexto para dar uma em homenagem a vocês dois. Quantos anos eu não faço uma grande festa nesta ilha? Na verdade nem me recordo. — Insistiu Selena.

— Talvez fosse melhor consultar Chris primeiro. — Desesperou-se Allegra. — A senhora vê, não sei falar nenhuma palavra em grego, o que dificultaria muito a comunicação com os convidados.

— Não com meus amigos. — Riu Selena. — Todos falam muito bem o inglês. Com Ginna poderia ser um problema. Pois a mulher é mais teimosa que uma mula, dá pra acreditar que ela se naga a aprender outro idioma. E o Christos sempre a apoiou nessa loucura. Eu devo traduzir quando ela começar a lhe contar como Christos era lindo quando nasceu e como era levado quando criança. Aquele endiabrado sempre arrancava as suas roupas e saia correndo pelado por toda a ilha, adorava mergulhar nas águas do mar e claro, me matava de susto todos os dias. E também quantas velas ela costumava acender para ele na igreja. E como os deuses sempre a atendia, por ela ter nascido num dia previlégiado por muitos dos nossos deuses gregos. Dai vem seu nome: Ginna. É um nome com diversas possibilidades de origem. Pode ter surgido através do árabe djinna​, que quer dizer literalmente "espírito, gênio." Na verdade o nome dela é Luiginna Lollobrigida. Revelou Selena rindo. — Allegra, meu bem, ainda não consigo entender por que meu filho levou você para aquela casa. Para mim, é claro, me traz lembranças lindas, mas para uma noiva em lua-de-mel; não é nada adequado!

— Não imaginaria que fosse o lugar ideal para se ter um bebê? — Comentou Allegra, sorrindo.

— Ah, mas não foi planejado. — Riu Selena. — Deixe-me lhe contar. Eu estava aqui na ilha com Giorgios esperando para dar a luz. Uma manhã, senti-me inquieta, queria ar fresco a brisa no meu rosto. Então convenci o pobre do Andreas a me levar até Argoli para visitar sua irmã Ginna. Foi difícil convencê-lo mas finalmente consegui. Quando chegamos a Argoli, começaram as dores. Duas horas mais tarde Christos estava em meus braços graças a uma tempestade que não nos deixou sair daquele lugar. O choro irritado do meu menino se misturava ao som dos raios e trovões, e para lhe ser franca eu não sei qual era o mais alto. — Sorriu com a estranha lembrança. — Fiquei radiante que ele tivesse nascido lá. Foi em Argoli que eu conheci Giorgios Karamanlís. Eu não era famosa então, só estava fazendo um pequeno papel em um filme. Sabe anteriormente eu foi empregada doméstica em várias casas de família, antes de vir viver na Grécia. Na verdade foi um casal que me trouxe com eles. Um casal de ciganos que estavam vindo pra cá em busca de novos horizontes.

Selena parou por um momento, recordando-se, o rosto iluminado, cheio de amor.

— Giorgios estava lá, observando as filmagens, ele era bem mais velho que eu na época. Mas foi de uma gentileza e soube conquistar o meu coração. Na época nosso relacionamento foi condenado por muitas pessoas e sei que surgiu diversos boatos sobre mim e sobre o meu filho. Boatos esses que o deixaram bastante magoado. — Continuou ela. — Mas foi amor a primeira vista, e, embora nossos destinos não quisessem que vivêssemos juntos, continuamos nos amando até o final. e como deve imaginar eu acabei me casando com ele, mas não quis abandonar a minha carreira de atriz.

Seguiu-se um silêncio, mas logo em seguida Selena continuou, com o ar jovial de sempre.

— Você gosta de nadar, minha filha? Tome seu café com calma e, quando estiver pronta, venha ate a piscina. É um modo de escaparmos de Perpétua, que detesta o sol e principalmente roupas de banho. Dá pra acreditar que a mulher acha que tais peças de roupa são imorais e pecado. Mas a língua venenosa dela é um instrumento a serviço dos deuses. Pode um negócio desse?

Quando Selena deixou o quarto, Allegra terminou o café, tomou uma ducha e vestiu o biquíni branco e a saída de banho branca com florais vibrantes. Deu uma olhada no espelho e suspirou.

Havia sido um choque acordar depois da noite apaixonada para descobrir que Christos havia saído. E mais, com Alma.

Ele não poderia ter escolhido uma maneira mais clara de demonstrar quão pouco isso representava para ele. Que idiota ela havia sido de imaginar que o relacionamento deles poderia melhorar. Para ele, tinha sido só sexo, nada mais.

Era tarde demais.

A fantasia tola de viver só na propriedade Reviello e ser sua única proprietária para sempre não significava mais nada para Allegra. Na verdade, a ideia começava a lhe causar horror e pânico.

Será que ela seria capaz de manter e fazer as suas terras prosperarem.

A manhã fora bastante difícil. A gentileza e amizade de Selena Karamanlís que, em outras circunstancias, teriam encantado Allegra, converteram-se em mais um problema. Havia tantos tópicos a serem evitados que ela tinha de estar constantemente em guarda.

Pavlos Karamanlís também decidira-se a passar a manhã na piscina, o que só aumentava os transtornos. Allegra percebeu que ele escutava toda a conversa delas com a maior atenção. A sra. Karamanlís pensava estar conseguindo reconciliar a família, mas podia-se notar que alcançara só uma trégua superficial. Allegra tinha certeza de que Pavlos não perderia qualquer oportunidade de prejudicar Christos. Por isso, não perdia uma só palavra de toda a conversa.

Christos e Alma chegaram assim que o almoço foi servido, a garota pendurada possessivamente em seu braço, toda sorridente.

Allegra desviou os olhos, sentindo uma pontada no coração. O que será que Christos havia dito a garota para que ela estivesse tão feliz? Será que lhe havia sugerido que se separaria? Se assim fosse, quanto antes partisse da ilha deles, melhor para todos.

Allegra levantou-se, dando alguma desculpa sobre o sol forte, e retirou-se, caminhando em direção a casa. Quando estava na metade do caminho, sentiu o peso da mão de Christos em seu ombro.

— Allegra, espere! — Disse ele.

Ela virou-se, relutante.

— Sim?

— Precisamos conversar.

— Pensei que tudo já havia sido dito. — Comentou, sentindo uma pontada de esperança no peito.

— Devo-lhes desculpas. Não deveria ter imposto minha presença ontem, como fiz. Se eu tivesse ficado em outro quarto como você havia pedido, o que aconteceu esta manhã não teria ocorrido. Aceite meu pedido de desculpas e pode estar certa de que isso não se repetirá.

A esperança morreu em seu peito, dando lugar a um profundo desanimo.

— Obrigada. — Respondeu com dignidade. — Mas você não precisa se desculpar. Foi minha culpa também. Creio que devo permanecer aqui o mínimo tempo necessário. Você esta sabendo que sua mãe esta querendo dar uma festa para mim?

— Pode deixar que eu cuido disso. — Comunicou Christos afastando-se.

Allegra deu um suspiro e seguiu para a casa.

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