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Capítulo 15 - Feridas de Amor

Era até bom que ele pensasse que ela tentara se afogar; assim, não saberia sobre o veleiro. Se um havia passado por ali, era bem provável que outros passassem. A partir desse dia ela viria todos os dias, sob o pretexto de nadar.

O vestido molhado sobre a pele dava-lhe uma sensação desagradável; ansiava por trocá-lo, caso o outro já estivesse seco.

Christos esperava por ela. Caminharam juntos pelas ruas da vila.

— Allegra, você deve entender que eu me preocupei quando você fugiu daquele jeito, quando não voltou...

— Claro que você deve ter ficado preocupado. Provavelmente já tinha alguma outra tarefa para mim.

— Não, não era isso. — Tentava explicar Christos. — O que eu lhe disse naquela hora...

— Não foi pior do que qualquer coisa que você tem falado ou feito durante o nosso pretenso casamento. — Cortou Allegra, agressiva. — Fiquei bastante tempo no porto, pois tinha necessidade de refletir um pouco; foi exatamente o que fiz. Tudo sobre o nosso relacionamento tem sido um grande equivoco. Você não me quer como sua mulher e eu não quero continuar com essa farsa por mais tempo. Até que você se decida a me deixar partir, vou trabalhar para você, não como sua mulher, mas como sua empregada. O salário que eu exijo são minhas roupas de volta e uma passagem de ida para a Inglaterra; esses são meus termos e não são negociáveis.

— E como, exatamente, você pretende exigir que eu aceite suas reivindicações?

— Farei greve!... — Informou-o, altiva. — Se não for atendida, farei ate greve de fome. Acho que você terá sérios problemas para explicar como permitiu que sua própria esposa morresse por inanição em sua companhia, Christos Karamanlís!

Durante algum tempo, houve um silencio pesado.

— Esta bem. — Concordou ele. — Será minha empregada e nos termos que você estabeleceu.

Em vez do alivio que esperava, Allegra sentiu-se invadida par um grande desanimo e uma crescente raiva.

Por que Christos não reagia? Por que esse homem sempre precisava fazer o que ela queria? Sendo bom ou ruim, ele continuava fazendo o que ela queria?

Ao perceber esse novo sentimento, Allegra se sentiu estranha.

Voltaram a casa em silêncio. Christos tirou uma calça de algodão e uma toalha da gaveta e, sem voltar-se, tirou sua peça intima que estava muito molhada.

Allegra ficou observando o corpo dele, realmente era bem feito, de proporções perfeitas... enquanto ele se enxugava ela esquadrinhava cada parte com calma.

— A empregada não deve estar no quarto quando o patrão está nu. — Observou ele, sem olhá-la. — Vá cuidar de suas obrigações e me deixe sozinho.

Cobrindo o rosto afogueado com as mãos, Allegra correu para o pátio ensolarado.

Quando chegou, ainda abalada pela grosseria dele, deu um grito de horror.

A cabra voltou-se, sem largar o vestido limpo, que roia placidamente.

— Meu Deus! — Gritou Allegra, tentando em vão recuperar o vestido, ou o que restava dele.

— O que houve? — Perguntou Christos, atrás dela.

— Isso! — Exclamou, mostrando-lhe os trapos.

— Cabras comem qualquer coisa, você não sabia disso?

— Não! Eu nunca lidei com esse tipo de bicho antes! — Disse, desesperada. — Só que ela não comeu nenhuma de suas roupas. Você deve tê-la treinado especialmente para roer a única muda de roupa que tenho!

— As minhas estão em local alto para que ela não possa alcançá-las. — Explicou Christos, não podendo mais conter o riso.

— Não ria de mim, seu bastardo! — Descontrolou-se. — Não ouse rir de mim, maldito miserável ...

Atirou-se sobre ele com os punhos fechados. Mesmo desprevenido, Christos era demasiado rápido para ela. Agarrou-lhe os pulsos com uma das mãos e com a outra a envolveu, trazendo-a para si.

— Já chega! — Tentou acalmá-la. — Controle-se.

— Solte-me, maldito! Seu monstro insensível!

— Não tente me dar ordens, agapitós. — Ameaçou-a, deixando de rir. — Nem agora nem nunca! Você nunc amais vai me machucar!

— Eu vou arrancar esse maldito sorriso do seu rosto. Eu vou matar você!

Christos inclinou a cabeça e sua boca cobriu a de Allegra, abrindo-lhe os lábios, invadindo-lhe a boca com selvageria controlada.

Allegra gemeu e tentou se desvencilhar, mas ele a imobilizou, agarrando-lhe os cabelos molhados e mantendo a cabeça dela junto a sua, enquanto a boca e a língua, moviam-se sobre a dela, até que parou de lutar e permaneceu trêmula em seus braços.

Allegra sentia o cheiro da pele dele misturado com o cheiro do mar e, de repente, começou a corresponder a seus beijos.

As mãos de Christos moviam-se por todo seu corpo, sobre o vestido molhado, buscando e moldando cada curva, passando pelos seios, as curvas dos quadris, as coxas. Ela abraçou-o com mais força enquanto suas caricias se tornavam cada vez mais intimas e embriagadoras.

Um grito abafado saiu da garganta de Allegra, mas foi o suficiente para quebrar o frágil encantamento que os unira por alguns segundos.

Christos afastou-se bruscamente, murmurando algo em sua própria língua, visivelmente contrariado. Allegra escorregou para o chão.

— Não era minha intenção. — Murmurou Christos para si mesmo.

Voltou-se e partiu sem uma palavra.



Bônus

Allegra não conseguiu dormir muito bem à noite toda. Até que seu corpo exausto, apagou lá pela madrugada.

Abriu os olhos espantada, estava sentada diante de uma penteadeira muito bonita. Havia muitos frascos de lavanda, alguns perfumes franceses e uma grande caixa de joias. Um belo colar de pérolas lhe chamou a atenção.

Tocou seu rosto e percebeu que a cor de seus cabelos estavam mais claros, quase loiros. Mas a cor dos olhos era a mesma. A roupa também lhe pareceu estranha e desconfortável.

Em seguida ouviu passos e a porta do quarto se abriu de repente.

— Eu já fui completamente apaixonado por você, eu inocente pensei que fosse mútuo, mas foi só você perceber que já havia me conquistado, e que meu coração já te pertencia que você mudou totalmente, já não me tratava como antes.

— Querido, quanta bobagem esta dizendo. — Sorrindo com cinismo ficou de pé e se virou.

Encontrou um homem muito bem vestido, seu terno era escuro, mas de um bom gosto. Seus cabelos iam até os ombros e os olhos eram opacos pela profunda tristeza.

Allegra notou que apesar da aparência totalmente diferente. Ela jamais o confundiria, o homem de pé a sua frente era na verdade, Christos Karamanlís.

— Você jogou tudo que tínhamos, na verdade o que eu pensei que tínhamos fora covardemente, ficando com meu melhor amigo. Falou ele quase perdendo o controle de suas emoções.

— Querido, já lhe disse para não acreditar em boatos. Eu e Edgar somos meros amigos. Assim como você e ele.

— Não minta mais para mim. Tenha um pingo de caráter e... Ele parou por alguns minutos, passando suas mãos em seus cabelos rebeldes. — Foi uma decepção em dose dupla, mas o mundo deu voltas eu gradualmente vou lhe esquecer. Hoje é você que implora por minha atenção e amor, mais talvez seja apenas reação do seu ego ao perceber que já há outra pessoa em seu lugar.

— Como ousa me trocar por uma simples empregadinha. Eu sou a dona disso tudo, jamais se esqueça disso, Andros. — Ameaçou ela ainda sorrindo.

— Você apenas não aceita que esta presente somente no meu passado, presa e amarrada, eu apaguei todas as fotografias, todas as nossas conversas altas horas da noite e seu apelido carinhoso. Eu também já apaguei todas as nossas juras de amor eterno! É uma pena que não posso apagar você da minha vida totalmente, tenho que te ver diariamente dentro desta casa... Fazendo façanhas e papel de idiota para tentar me reconquistar.

— Apenas aceite e se acostume meu querido. Eu sou a sua esposa legítima e tenho todo o direito de estar aqui. Pois essa propriedade é minha, ou se esqueceu que casamos em comunhão de bens. Jamais irei permitir que uma simples empregadinha se torne a senhora dessas terras. — Afirmou ela avançando contra Andros.

— Acredita mesmo que confessando até sua paixão por mim diante de todos, eu a perdoaria?... Até pensaria em vingança mas só minha felicidade já é o bastante pra você perceber que as pessoas por mais que nos ame um dia se cansa de sofrer e vão embora, sem passagem de volta. Eu apenas espero que você tenha aprendido a lição e não cometa mais o erro de tratar como opção quem te trata como prioridade. — Disse Andros fechando os olhos por alguns segundos.

— Então essa é a sua última palavra? Enfim guardarei todas as nossas lembranças boas para sempre comigo.

Andros ao abrir os olhos novamente, sentiu uma profunda dor crescer em seu peito, algo queimava... Ao colocar a sua mão sentiu o líquido vermelho e quente molhar a sua luva branca.

— O que você fez Elisabeth?

— Estou apenas me livrando de você meu querido! Não se preocupe, vou cuidar muito bem da propriedade e... Antes dela terminar de falar uma jovem entra e se depara com toda aquela cena.

O grito da empregada ecoa por toda a mansão.

— Quanto drama por pouca coisa! Pelo que vejo a sua amante chegou num bom momento.

— Andros, meu irmão. Diz a jovem caído de joelhos.

— Irmão? Elisabeth pergunta ficando desesperada.

— Eu nunca lhe traí, apenas lhe amei demais. Constância é minha irmã, e ela... Andros tentou falar, mas sentiu o gosto de sangue inundar a sua garganta.

— Andros... Andros... Andros... Os gritos de Elisabeth eram a única coisa que ele conseguiu ouvir antes da completa escuridão o envolver.

Allegra sentou-se assustada na cama, seu coração disparado. Por causa da claridade da lua cheia olhou em suas mãos e ainda podia sentir o sangue dele molhando-as. Aquilo não era somente um pesadelo, era real demais!

Ela virou de lado e chorou até adormecer...



Na manhã seguinte...

Allegra retirou o balde de leite e colocou-o a salvo, longe das patas da ediabrada cabra.

— Pronto, sua peste dos infernos. Quero cer você dar chutes nesse balde agora.

Depois de perder o leite vãrias vezes com os coices da cabra e ser atingida no joelho, finalmente Allegra chegara a um convívio razoável, tomando certas precauções. Era incrível como tarefas que lhe pareceram impossíveis agora podiam ser cumpridas sem muito esforço.

Allegra estava mais agil conseguia fazer suas tarefas organizando bem o tempo.

Carregando o leite de volta a casa, podia sentir o cheirinho do pão no forno. O primeiro pão que fizera havia sido um desastre completo. Parecia mais um tijolo de tão duro, tanto na forma como no sabor.

Mas havia melhorado muito e o pão agora era quase gostoso. A prática é a amiga da perfeição, concluiu pensativa.

Já se passara quase uma semana daquele incidente, mas não podia se esquecer dos momentos em que estivera nos braços de Christos, por mais que se esforçasse.

Naquela ocasião, ele só retornara a casa muito mais tarde, o rosto angustiado. Nunca mais haviam tocado no assunto.

No entanto, intimamente, Allegra ansiava por estar outra vez em seus braços.

Para lutar contra isso, levantava-se quando o dia clareava e perfazia suas obrigações, que agora lhe pareciam quase agradáveis. Percebera que era muito mais fácil fazer todo o trabalho pesado durante a manha, antes que o sol esquentasse muito. Assim, tinha mais tempo para si mesma. Além disso, pela primeira vez na vida sentia o prazer de realizar alguma coisa pelo seu esforço pessoal.

Christos também lhe deu a tarefa de organizar uma pequena horta, onde plantou hortaliças, ervas aromáticas.

Cada dia explorava uma parte da ilha. O interior era árido e pedregoso, mas tinha seu próprio encanto. Do outro lado, havia praias lindíssimas, com areia dourada e água cristalina. Imaginou tudo o que poderia ser feito ali, um bom restaurante, hotéis e logo o lugar se transformaria.

Embora estivesse sempre atenta, nunca mais viu nenhuma embarcação perto da ilha.

Seus passeios também lhe davam uma ótima desculpa para se manter afastada de Christos. Como haviam combinado, ele a tratava como se fosse sua empregada, sem ironia e com fria formalidade. Os únicos momentos em que passavam juntos era durante as refeições e havia sempre uma tensão perigosa no ar que estava prestes a explodir.

Durante o dia, ele estava tão ocupado quanta ela, trabalhando em consertos da casa, que já tinha um aspecto muito mais bem cuidado. Além de ficar o dia fazendo escritos num caderno, desenhando casas e outras coisas; mas era a noite que as paredes pareciam se fechar sobre eles, revelando uma perigosa proximidade.

Allegra habituara-se a escapulir para seu quarto assim que escurecia; não podia estar no mesmo ambiente que Christos. No entanto, por mais ilógico que parecesse, desejava-o cada vez mais.

Quase todos os dias Christos ia pescar. Allegra então aproveitava para lavar o único vestido que restara, enrolando-se em uma toalha e levando-o para secar na praia, bem longe da cabra faminta cada vez mais por coisas estranhas.. Enquanto isso, nadava e tomava sol nua.

Ela não podia negar que estivesse com a aparência mais saudável do que nunca em sua vida, o corpo todo bronzeado e a musculatura forte.

Outra vez, o vestido parecia necessitar de uma boa lavada; estava cada vez mais desbotado e gasto. Lavou-o e decidiu-se a ir secá-lo em sua praia favorita, a uns quinhentos metros da vila. Estendeu-o em uma rocha perto de uma oliveira e mergulhou nas águas límpidas.

Nessas horas, sentia-se quase feliz, nadando nas águas mornas por muito tempo e boiando. Podia esquecer que seu casamento fora um fracasso, um desastre, desde o principio. Dando um suspiro, começou a sair da água, torcendo os cabelos e levantando o rosto em direção ao sol.

No momento em que saia foi que o viu. Estava no alto, perto de onde estendera o vestido. Allegra estacou.

— Os deuses teriam inveja de tamanha beleza! Como você é linda! — Exclamou Christos.

Allegra recomeçou a caminhar lentamente em direção a ele, como se estivesse hipnotizada. Christos despiu-se, atirando a roupas na areia, e abriu-lhe os braços. Allegra atirou-se neles e suas bocas se buscaram. Ele a beijava por todo o rosto e pescoço com sofreguidão. Mergulharam na areia.

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