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⚜Capítulo 2⚜

O medo é o caminho para o lado negro.

Yoga

Engoli o choro que se formava em minha garganta, não poderia chorar não na frente deste homem, mordi meu lábio inferior com certa força para conter o medo crescente. Abaixei minha cabeça e nada mais Falei.

— Assim ficasse mais bela, calada e tremendo de medo perante minha presença. — Falou com desdém na voz. — Tens que temer a mim e ao que esta por vir, pequena ratinha.

— Eu… eu… — Tentei forma alguma palavra mais foi inútil, minhas mãos estavam soando frio, meu corpo todo tremia sem para.

— Você oque? — Perguntou. — Tem algo para me pedir ou para me contar? — Fez outra pergunta por cima da anterior, movimento minha cabeça negativamente.— Coma! — Não foi um pedido mais sim uma ordem.

Peguei o garfo e a faca e cortei o bife mal passado que estava em meu prato, mais só de olhar para ele me deu náusea com dificuldade levei um pedaço a boca e me forcei a mastigar, só de está na sua presença não consigo digeri oque foi posto em meu prato. Seguro firmemente o talher afiado em minha mão, respirei fundo e minha mente vem a vontade de usar o objeto que e firmemente pontiagudo.

— Tire esse pensamento de sua cabeça! — Falou enquanto degustava da comida que lhe foi colocada sobre a sua frente. — Você não é uma assassina, pelo que descobri sobre você, és uma mulher doce, e simples, gosta de coisas românticas e o caos da sua família, apanha da sua madrasta, seu pai mal lhe dá atenção, seu irmão e mais frio que uma pedra de gelo, sua irmã pega tudo que lhe é oferecido até o seu noivo ela pegou para si! — Disse com arrogância. — Deixa que roube até o próprio noivo! — Sua voz era um tipo de ironia.

A cada palavra que ele falou parecia que uma faca era cravada em meu coração, apertei firmemente minhas mãos fazendo com que o sangue parece de circular corretamente por ambas as mãos. — Eu… eu posso voltar para o meu quarto? — Perguntei temendo sua resposta.

— Sim, pode se retira! — Respondeu-me com desinteresse na voz.

Sai lentamente da sala, mas quando não estava mais debaixo de seus olhos, corri feito uma louco para o quarto chegando lá me joguei sobre a cama e chorei intensamente.

[...]

Acordei ao som dos galhos batendo em minha janela, olhei sobre ela e vi que o sol já estava nascendo, lembro-me de ter pego no sono depois de chorar por horas, lentamente sai da cama e fui para o banheiro fazer minha higiene matinal ao sair vou direto para o guarda roupa,olhei para todos os vestidos e peguei um que me faria locomover-se mas facilmente, o vestido tomara que caia era longo na cor esmeralda, o decote da frente era profundo formando um M, e tinha uma abertura na perna esquerda que vinha até a cima do joelho. Olhei para os sapatos e só tinha salto peguei um meio prata levando para a cor branco. Olhei-me no espelho e não me reconhecia.

(Exemplo do vestido descrito)

Quando já estava totalmente pronta, ouvi uma leve batida na porta, fui até lá e abri a minha frente estava o mordomo. — Srta. Bela, o mestre está a sua espera. — Disse calmante.

Respirei fundo e o segui, descemos uma escada que parecia que levava as profundeza do castelo, quanto mais fundo íamos mais frio ficava. — Para onde vamos, senhor? – Perguntei.

— Estamos indo para onde o senhor vem, quando tem que resolver assuntos por conta própria, quando chegar lá, aconselho que não fale ou diga uma palavra o humor do senhor não está bom, só faça oque ele manda, por favor srta. Bela. — Aconselhou-me enquanto andávamos. Ao terminar o caminho paramos em frente a uma porta, a mesma era de madeira nobre com adornos talhados na cor preta. O mordomo abri e me disse para entrar. Entrei de cabeça baixa, ouvi a porta se fecha atrás de mim, mesmo sem ouvi-lo pude sentir sua presença.

— Que bom que você chegou, pequena ratinha! — Sua voz era grave e nem mesmo assim ousei levantar minha cabeça. Ele segurou o meu queixo e me fez olhá-lo. Seu rosto estava melado com algum tipo de líquido quando vi a cor me espantei e aí sim, comecei a olhar em volta a minha frente tinha um homem com uma camisa social branca e calça preta, seu sapato também era social na mesma cor da calma, mas a blusa branca não estava tão branca ela estava quase totalmente vermelha, atrás dele tinha um homem quase que com o corpo totalmente estrasalhado. Minhas pernas tremeram tentei não ter medo mais a cena a minha frente, não estava fácil de digerir. — Não tenha medo, ele não pode fazer nada. — Disse em tom de zombaria. — Quero que você limpe todo sangue espalhado pelo chão. — Falou indo até o pobre infeliz que est a acorrentado pelos braços um de cada lado  Ouvi os gritos daquele homem segundos depois. — Faça oque eu digo! — Ordenou em tom sombrio,  mas ainda sim não conseguia me mover. Aquela cena a minha frente era horripilante. — Se não queres ser castigada… — Veio até mim e segurou meu queixo novamente mais com brutalidade. — Comece a limpar. — Soltou-me novamente e assim comecei a fazer peguei um balde com água o detergente,  peguei um pano, dobrei o vestido que estava em meu corpo um pouco para cima Agacho-me e começo a limpar o chão com o pano, as lágrimas ameaçam cair enquanto aquele pobre homem gritar de dor.

Oh, senhor. Eu quero sair daqui!!!

Pensei, gritando em pensamento enquanto o bolo se formava em minha garganta não estava conseguindo mais segura a cada gemido de dor  daquele homem o bolo ficava maior, um soluço acabou saindo para fora assim como minhas lágrimas, quando menos percebo estou soluçando e em prantos, olhei para ele e o vi me observando, sem fazer um movimento.

— Não, lhe dei motivos para chorar! — Sua voz é fria e cruel ao mesmo tempo.

— Me… me desculpa! — Tentei falar.

— Levante-se. — Ordenou e assim fiz. — Venha aqui! — Olhei para ele temendo pelo que estava por vir.

Ahhhh finalmente saiuuuu, ksksksks. Depois de décadas. Beijos até a próxima amo vocês.

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