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Cap.4

Fernanda.

Guarda, 12 de junho de 2014.

Querido Paul,

Hoje, faz 06 meses desde que você partiu. Não perdi a esperança e jamais irei, mais estou começando a acreditar que você não vai acordar mais. Nunca farei com você o que fez com sua ex esposa e entendo seu lado agora, quando disse que foi difícil desligar os aparelhos, mais não vou te abandonar. Ontem fui ao médico e ele tirou todo o remédio que estava tomando antes e a interrupção para eu poder engravidar também, mais não vou mentir Paul, ele disse que não posso engravidar e caso tente possa ser de risco ou perca, sei que nunca planejamos isso mais pela primeira vez me vejo como mãe, não que a Rosely não seja a minha filha, pois ela é. Apenas queria dar um irmãozinho para ela. Sei que você gostaria da ideia, mesmo que isso levasse tempo.

Paul, me dói no peito toda vez que levo a Rosely para te ver, mais não posso esconder dela a verdade. Afinal, ela pergunta por você, toda vez que ela te vê grita de alegria 'papa' e meu coração fica minúsculo vendo o amor que ela sente por você, mais quando não à retorno da sua parte ela me olha triste. Falei para ela que você está doente dormindo para quando ficar melhor brincar com ela, as vezes ela até que acredita e diz que vai dormir na nossa cama para esperar você chegar, mais na maioria das vezes ela diz que você está com raiva dela por isso que não fala com ela.

Ela já pronúncia as palavras, nossa bebê é esperta, não que ela fale perfeitamente algumas palavras ela fala errado. Afinal, ela tem apenas 01 ano e 06 meses. Sei que você gostaria de estar presente em cada risada que ela dá cada palavra, pequeno gesto, eu sei Paul. Não se preocupe, estou gravando tudo que posso para lhe mostrar quando você acordar pois sei que vai. A Rosely está dormindo comigo a partir de hoje, ela não desgruda. Mas sendo sincera? Eu que estou acostumando, dormir com sua roupa e seu travesseiro não está dando conta, e ter a nossa bebê junto de mim, transmite paz.

Sei que deveria estar vivendo, mais estou acredite do modo que encontrei sem enlouquecer. Nem te contei mais a irmã maria do convento me chamou para cantar no coral este domingo, sabe que sou católica, mais odeio a missa; estranho eu sei. Paul, vou por você irei orar, cantar do fundo do meu coração, talvez Deus escute desta vez. Tenho rezado toda noite por um milagre pelo menos um sinal que tudo isso vai passar e um dia estaremos eu você e a Rosely rindo de tudo isso que passamos.

Sua mãe está indo comigo para a igreja, sei que ela tanto quanto eu só vai pela fé, meu maior desejo Paul, é que hoje em meu aniversário de 19 anos você acordasse. E sorrisse para mim, acho que seria a pessoa mais feliz do mundo se escutasse sua voz novamente. Sabe, me chamando de 'princesa' amo quando você me chama assim gatão. Jeremy colocou outro neurologista em seu lugar, não melhor que você... e sim, estou levantando seu astral, ele até que é bom no que faz. Não tenha ciúmes ele tem 64 anos, não faz meu tipo. Gosto apenas de você gatão e acho que sempre será assim. E não me venha com essas perguntas que 'acha?' Você sabe que é apenas modo de expressão.

Paul, hoje a Rosely falou a palavra 'vovó' correta e sua mãe enlouqueceu, como a minha também, e por falar nela, sua querida sogra voltou para Florida com meu pai, eles vão ficar uns dias na nossa casa em Orlando mais depois volta, como a mamãe é sócia da empresa do papai ele não pode sempre decidir tudo a mamãe tem de participar também. O Christopher alugou um apartamento aqui em Guarda, é pode começar a surtar ele disse que é meu amigo e que não vai me deixar entrar em um poço sem fundo, ele é louco isso sim. Mais amo ele, no bom sentido claro. Ele é meu melhor amigo... quem sabe o único.

Os médicos já tiraram todos os aparelhos, você já respira tranquilamente, tem um fio em você medindo seus batimentos cardíacos, sua mãe não deixou tirar isso. Jeremy disse que agora é apenas você acordar, tudo que eles tinham de fazer, fizeram... tudo depende de você Paul, sempre dependeu de você, desde o início, então por favor, eu preciso de um milagre que você ficará bem e que tudo vai voltar a ser como era antes, eu preciso de você aqui... hoje, ao meu lado. Eu te amo Paul e sempre vou amar.

Fernanda Vilela, 12 de junho de 2014.


"Vamos para casa? Em duas horas a missa vai se iniciar" diz a Isabel levantando da cadeira.

Estou no hospital no quarto do Paul, sentada na cadeira segurando sua mão enquanto sua mãe me olha atenta. A Isabel gosta de ouvir as cartas que escrevo pro Paul, ela diz que é como se eu estivesse contando cada detalhe para quando ele acordar já saber de tudo e são provas de tudo que estou passando sem ele.

"Claro, vamos" digo me levantando da cadeira e dou um beijo na bochecha do Paul.

"Estou torcendo que se saia bem na missa hoje, quero muito ver sua bela voz" ela diz rindo.

"Nada de minha voz." Digo negando com a cabeça "irei cantar mais ela não é perfeita" digo convicta nisso.

"Pensei que gostasse, seu irmão disse..."

"Eu sei o que ele disse" falo a cortando sem a deixar concluir a frase "Mais isso faz um longo tempo"

"Tudo bem Nanda" ela diz um pouco cabisbaixa "estarei te esperando na cantina não demore" ela diz saindo do quarto.

"Paul, eu te amo nunca se esqueça disso" falo dando um beijo em seus lábios e alisando seus cabelos "Eu e a Rosely precisa de você, sua mãe também. Então leve o tempo que precisar sempre estaremos aqui mais não demore muito por favor" falo soltando sua mão colocando sobre a sua barriga, me viro indo em direção a porta e fecho atrás de mim.

Quando chego ao corredor me bate a tristeza novamente, é sempre assim quando eu o vejo. A primeira coisa que vem em minha mente é que ele vai acordar e eu não estarei aqui, eu tenho que está presente quando ele acordar.

"Seu irmão já está saiu do apartamento com a Rosely, vamos daqui mesmo" diz a Isabel quando chego diante dela.

"Tudo bem" digo seguindo direção para o estacionamento com ela, tiro o alarme do carro do Paul e entro dentro suspirando, acho que a Isabel percebe que não estou muito bem pois ela me olha estranho.

"Tem certeza que você está bem?" Ela pergunta.

"Lógico que sim" falo ligando o carro, e seguindo direção para a igreja.

Ao chegar tem algumas pessoas entrando, sinal que a missa da manhã já vai começar. Estaciono o carro e saio com a Isabel ao meu lado ela tem em mãos uma bíblia, enquanto eu estou indo com meu celular e chaves do carro. Todos sabem que está história de ser fiel até a morte não é comigo, 'em relação a ir todo domingo a igreja' mais em Deus acredito fielmente.

"Piralha" diz o meu irmão me abraçando.

"Mais nem aqui você deixa de ser palhaço?" Pergunto retribuindo o abraço.

"Sabe como é, assim eu perco meu cargo de melhor comediante lutei muito para chegar onde estou hoje"

"Ai meu Deus como um ser humano te aguenta" falo suspirando.

"Se alguém te suporta, por que não me aguentaria?" Ele pergunta dando de ombros.

"Ele já começou a te estressar?" Aprill pergunta vindo até a mim. "Feliz aniversário"

"Obrigado, mais todos sabem que de feliz não tem nada" falo suspirando, quando vejo a irmã Maria peço licença e vou até ela.

"19 anos?" Ela diz me abraçando "você foi a única menina que gostava das minhas aulas, espero que um dia quando for engenheira venha reformar está igreja ela está velha" ela diz sorrindo.

"Estou ficando mais velha"

"A idade é sinal de sabedoria" ela fala colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. "Todos os dias eu oro, e você sabe pelo quê" ela diz me entregando uma bíblia. "Pelo menos hoje tenha fé suficiente para segurar um bíblia."

"Não é falta de fé"

"Eu sei, eu te conheço" ela diz colocando uma mão nas minhas costas "A Rosely está fazendo um sucesso entre as irmãs lá dentro" ela diz sorrindo "seu irmão entrou com ela e todas quiseram pegar nela e a filha da Melissa está querendo cantar junto com as irmãs"

"Lucinda?"

"Sim"

Entro na igreja junto com ela, mais antes olho para trás vendo que meu irmão e Aprill estão vindo. Minha sogra está com a Camila em seus braços e o caio acabou de chegar com a thay. Assim que olho para o banco vejo a Tônia com a Allice em seus braços que sorri como uma boba. Luh, está junto da madre superior falando alguma coisa. 'Já disse que essa menina tem o QI super elevado?' Rosely está fazendo suas palhaçadas, e as irmãs estão sorrindo, enquanto vejo o padre se aproximar do altar as irmãs se arrumam e me direciono a elas pegando a Rosely em meus braços, me sento no banco junto da Tônia que está totalmente vazio, acho que toda a minha família vai estar sentada aqui, já que a Melissa e o Jeremy estão sentados no banco de trás com o Austin nos braços do Jeremy.

"Quando chegar a sua hora te chamamos" Irmã Maria me fala e vai ao seu lugar de costume, ela é quem conduz o coro das irmãs o que posso dizer? Maestra? Sei lá...

"Parabéns" diz a Tônia ao meu lado e assinto de felicidade. A Tônia é como uma mãe para mim e cada vez que ela está ao meu lado me sinto confortável. Não que a minha mãe me passe sentimento contrário, confio na minha mãe mais que em qualquer pessoa do mundo, mais o amor que tenho pela Tônia é igual ao de mãe.

"Obrigado" falo ajeitando a Rosely em meu colo.

"Freira mamãe freira" ela diz apontando para as irmãs e quando vejo tem uma dando tchau para ela.

"Estou vendo as freiras filhas" falo ajeitando o pom pom de seu cabelo.

O padre começa a missa, e todos se levantam, para orar... Hoje é o dia em que vou cantar, isso mesmo cantar, bem estranho eu sei principalmente para uma pessoa que gosta rock, pop, eletrônica... mais se no dia do meu aniversário estava disposta veremos se surte algum efeito. Minutos depois o coral de irmãs começam a cantar e a música é linda, quase me faz chorar mais recuo as lágrimas que ameaçam cair. A irmã faz sinal para mim e vejo que todos me olham. Odeio isso, chamar a atenção na frente de todo mundo em uma igreja lotada. É eu gosto de chamar a atenção, mais à uma grande diferença entre ser na igreja e não ser. Me levanto deixando a Rosely com a minha sogra que está sentada ao meu lado. E me dirijo ao altar olhando para todos que estão na igreja e possui até gente em pé me bate um frio na barriga, tomo um fôlego de coragem e digo o nome da música que irei cantar então começo. O refrão é perfeito é nele que me apego.

"Veni Creator Spiritus
Mentes tuoruim visita
Imple Superna Gratia
Quae tu Creasti Pectora".

"Vem, espírito criador
Visita as mentes de teu povo
Preenche com graça das alturas
Os corações que criaste."

Refrão de um hino da igreja católica séc IX.

Quando termino, finalmente abro meus olhos já que cantei de olhos fechados. E sim, eu cantei em Latim a próxima língua que vai ser morta no mundo, acredito que ainda não ficou instinto por causa do Vaticano e a influência da igreja católica. Mais quase ninguém fala está língua. Desço o degrau e me sinto leve, em meio ao meu cântico pedi a Deus pelo Paul em pensamento e sei que ele escutou pois a paz se alastrou em meu coração.

"Onde está a Isabel?" Pergunto a Tônia que está com a Rosely em seus braços e nem sinal da Isabel ou do meu irmão. Está apenas a Aprill com a Allice.

"Por favor não saia correndo, mantenha a calma que todos nos vamos ir com você" ela fala baixinho, quando o padre agradece por eu ter cantado e manda todos se levantarem para orar.

"O que houve?" Pergunto sem entender nada, e vejo minha prima Melissa olhando para o Jeremy.

"O Paul acordou do coma Nanda". Quando ouço essas palavras da Tônia meu coração acelera, sim, como diz a bíblia, 'a fé move montanhas'.





Todos os direitos autorais reservados à autora: Jéssica Dias.

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Agora que vamos começar verdadeiramente a palavra 'Fênix'.

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