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Cap. 21

"Dois reflexos em um, é como se você fosse meu espelho; meu espelho olhando diretamente para mim."



Mirrions - Justin Timberlake








Fernanda.







Acho que tudo isso é um pesadelo, quem sabe aqueles em que nem sonhamos que aconteça e sem querer nossa mente cria. É exatamente isso que quero nesse momento, quero sumir no mundo, cavar um burraco e me enterrar, acho que o apocalise zumbi pode acontecer e me tornar um agora. Me pergunto como isso pode de alguma forma ser possível; tudo bem que o mundo é cheio de mistérios, encantos, tristezas, frustrações, felicidades, e amores eternos. Porém, até agora a minha vida foi apenas as partes ruins, pois a única boa acabou neste momento em que vejo o Paul me olhar ao terminar as palavras.

"Você está tão linda." A senhora de cabelos grisalhos me olha. Tudo bem entendo seu lado; até perdôo ela por esta roupa cafona uma afronta a moda. Ela está de calça jeans, blusa branca de manga longa de linho, e sapatilha verde. Estamos no verão; geralmente as pessoas usam short.

"Qual seu nome?" Pergunto indo em sua direção, percebo o olhar do Paul me seguindo. Ainda estou com a Rosely em meus braços e minha intenção não é criar tumulto, afinal, o que a minha princesa pensaria de mim? Ela está suficiente assustada com o pai, por eu estar chorando e pelo meu coração bater forte em meu peito, acredito que ela esteja assustada por estar ouvindo algo que seria quase impossível.

"Loraine" ela diz aparando as lágrimas.

"Eu não sei o que você acha, mais eu não sou sua filha, nunca serei, por mais que você diga que somos parecidas não crie algum tipo de esperança. Mas eu não sou ela, tenho uma família pai e mãe, irmão, e jamais serei um cadáver que está enterrado." Falo friamente, porque é tão difícil para as pessoas entenderem isso? Eu sou Fernanda Vilar, tenho 19 anos, nasci no Texas e fui criada na Florida, tenho pais incríveis, um irmão ciumento, e uma cunhada linda. Eu não sou a Luanda, e jamais quero este tipo de comparação em minha vida.

"Não estou te comparando." Ela fala baixinho e solto um riso, não é de alegria mais sim de puro deboche.

"Você chegou me chamando de filha, até entendo sua dor. Mais todos nos sabemos que ela está morta, então deixe os mortos em paz."

"Não fale da minha filha neste tom." Esta é a vez do vovôzinho se manifestar, se ele pensa que a idade me faz retrair ele que não ouse isso.

"Quando eu quiser sua opinião, vou conversar com você no asilo que você mora." Falo me virando ouvindo ele resmungar alguma coisa, me viro e faço a mesma coisa que ele fez com o Paul quando chegou, ele não tem direito algum de falar ou gritar na frente da minha filha, quem ele pensa que é? Só porque foi sogro do Paul a anos atrás acha que pode chegar assim? Há não pode mesmo!

"Amor" quando penso em falar algo, a voz atrás de mim faz minha pele ficar gelada, acredito que a Rosely percebeu pois se mexe em meus braços, quando a mão do Paul toca a minha pele a chama faz com que meu corpo entre em alerta geral. 'Não se inlude Nanda, você mau o conhece. Pensou que conhecia mais estava errada' - meu subconsciente me acusa, e grita em meu peito, ele é mais forte que eu, porque nunca lhe dou ouvidos? 'Porque você é uma estúpida que deixa seu coração controlar sua vida' - essa voizinha miserável não me deixa pensar direito.

"Você não se parece nada com ela." Quando escuto isso mais uma vez, olho bem na cara daquele vovôzinho e segurando a Rosely bem, dou um murro na cara daquele velho que cambaleia pra trás.

"Porque eu não sou a porra da sua filha." Esbravejo vendo o sangue descer, ele me olha furioso e a mulher dele fica impressionada com o que acabei de fazer.

"Você está louca Nanda?" Ouço a voz do Paul junto de mim novamente e respirando todo o ar que se é possível para qualquer ser humano, tomo coragem e me viro.

"Vamos pra casa." Falo passando por ele, mais ele segura meu braço novamente.

"Você não está em condições de dirigir." Ele diz baixo, vejo seus olhos que são de um castanho encantador estarem pretos nesse momento. Sei que para ele falar é difícil, mais pense em mim por um momento Paul. Por favor, eu não estou conseguindo nem pensar direito.

"Você." Falo bem diante dele. "Não me exija nada, não fale nada, você Paul, não tem condições alguma de me pedir se quer para te perdoar, então quando eu dizer que vamos para casa, você faz a porra do que eu mando sem hesitar entendeu?" Falo apontando em seu rosto, o vejo surpreso pelo que acabei de fazer, até eu mesma estou.

"Entendi." É tudo que sai de seus lábios.

Ele dá um passo em minha direção e me afasto, sigo para o estacionamento o que não é muito longe o parque é pequeno, então em questões de segundos estou diante do carro abrindo a porta quando sinto o toque dele novamente em minha pele. Por quê a merda do meu corpo reage a ele mesmo depois do que ele acabou de me revelar?

"A gata" ele fala estendendo para mim a senhora pom pom, que mia me olhando, coloco a Rosely dentro do carro, como uma criança pode ser tão ingênua a ponto de dormir no meio de toda essa confusão? Acho que nem tudo a ciência explica afinal!

Não agradeço a ele, simplesmente pego a gata de seus braços e coloco ela no banco de trás de fecho a porta abrindo a dá frente, me sento no banco do motorista e o Paul ainda está em pé me olhando do lado de fora, se ele acha que vai tentar colocar moral, ele que não se engane a Nanda chata, controladora, voltou; se ele não aguenta que peça pra sair, apartir de hoje será assim...

Ligo o carro, e ele não sai do lado. Dou ré no carro e o Paul continua parado, e faço o que a minha consciência manda e não o maldito coração, dou partida no carro deixando o Paul na frente do parque parado. Vejo isso pelo retrovisor a cada instante que me afasta, leva minutos e quando dobro a esquina ele finalmente se move e vai em direção ao seu carro.

Assim que o contato visual acaba me permito chorar quando paro no sinal, permito a garota inocente que tem dentro de mim se libertar e não deixo que a durona tome conta, a garotinha que nunca acreditou em contos de fadas, e que odiava o príncipe e preferia o lobo mau mudou de ideia quando conheceu o Paul. E finalmente ela disse a si mesma que príncipe existia. Mais hoje ela olha para mim balançando a cabeça negando que isso era possível, consigo visualizar uma garotinha sentada no meio da floresta do Tennessee, quando seus pais acampavam, ela fala para mim exatamente o que o Thiago me disse quando tinha 8 anos; - 'Nanda, príncipes não existem, eles são apenas ideias de pessoas que nunca enfrentam a realidade da vida.'

Jamais culparei meu irmão por isso, naquela época eu realmente era obssecada por história de amor, Branca de neve, Cinderela, A Bela e a fera, Chapéuzinho vermelho... ficava falando que meu príncipe iria vim em um cavalo branco me buscar, seríamos felizes para sempre e teríamos muitos filhos anõeszinhos. Eu era chata, ele me disse a verdade, lembro da minha mãe puxando a orelha dele e meu pai me devolvendo a minha boneca, olhei para a cinderela que estava em minha mão. O presente da amiga da mamãe quando fomos a Disney, e foi nesse dia que deixei a boneca cair, e com ela meus sonhos, afinal, diferente das crianças que existem no mundo meu super herói não era meu pai, mais sim meu irmão, e se ele dissesse que não era não. Se falasse que sim, era sim.

"Aprende a dirigir." Ouço buzinas, sons de pessoas xingando, olho pelo retrovisor e vejo algumas filas de carros atrás de mim, apenas nesse momento que percebi que estava pensando demais, pensando não só no agora mais também no passado. Onde foi que errei em pensar que príncipes poderiam existir? Olho para o semáforo e vejo que está verde e acelero seguindo para o apartamento do Paul, um apartamento que não sei se é meu por eu ser a Nanda, ou por ser parecida com a Luanda.

Ao chegar em frente ao condomínio, abro a garagem e não destravo assim que o carro entra, vejo pelo retrovisor que o Paul vem logo atrás e me lembro que a chave da garagem ficou comigo. Conto até 3 quando estaciono o carro e ouço a gata miando, Rosely permanece dormindo. Abro a porta do carro e o vejo se aproximar de mim, seus passos são rápidos e diretos em minha direção ele me prensa no carro e coloca uma mão de cada lado do meu pescoço.

"Eu preciso do seu perdão." Ele fala em voz baixa e as lágrimas não cessam, estamos acabados, definitivamente ambos não estamos bem.

"Paul, tira suas mãos de junto de mim." Falo baixinho, porém ele encosta sua testa na minha e assim fica mais difícil ele não colabora.

"Por favor Nanda, eu te amo, eu amo tanto você."

Não sei o que é verdade e o que não seja, sou igual a Luanda certo? Qual a probabilidade dele estar falando isso apenas porque eu me pareça com ela?

"Não encosta em mim." Falo o afastando, é difícil empurrar um homem que tem 1,90 de altura e que junto dele você seja uma anã.

"Não posso mais tocar em você?" Ele me olha sem entender. Porém não falo apenas abro o carro pegando a Rosely em meus braços, neste momento a senhora pom pom pula nos dando o ar de sua graça e delicadeza ao andar.

Passo pelo Paul e vou em direção ao elevador, sei que ele está atrás de mim...ouvi o som da porta sendo batida e ele esbravejar 'um merda sou um otário', concordo com suas palavras Paul - digo em meus pensamento, mais pensando bem em sua pergunta sobre me tocar ou não? A garotinha boba que está chorando em meu coração grita para eu abraça-ló e implorar para ele dizer que me ama e não o cadáver da sua ex esposa. Porém, a garota forte e inteligente que reina com uma linda coroa em minha mente, está querendo que eu mande ele ir para aquele lindo local que mandamos todos quando estamos com raiva, e depois ir embora sem olhar para trás. Só que até ela mesma sabe que ir embora está fora de cogitação quando se tem uma linda bebê em seus braços fazendo qualquer besteira se esvair da mente.

Aperto o 8° andar sem nem mesmo esperar que ele entre, e sim, a porta do elevador quase se fecha quando ele coloca a mão para e ele entra me encarando. 'Qual é fiz algo de errado pior do que o que acabou de acontecer comigo?' Quero muito falar isso para ele, mais minha boca está seca, para qualquer tipo de discussão, o ar no elevador se torna tenso, minhas mãos estão suando e eu estou gelada, e graças a Deus e sua dádiva de nos abençoar com a inteligência para o homem fazer elevador chegar rápido ao 8° andar as portas se abrem. A senhora pom pom sai na minha frente, enquanto o Paul vem atrás de mim ouço o som das chaves e ele passa na minha frente abrindo a porta. Óbvio que não teria como abrir já que minhas mãos estão com a Rosely dormindo em meus braços.

"Posso colocá-la na cama." Ele diz fechando a porta.

"Se quisesse isso pediria, não fiquei aleijada ainda." Falo curta e grossa.

Não estou sendo infantil, estou sendo uma pessoa que por dentro e por fora se sente usada de todas as formas possíveis. Ele não fala nada, acredito que nossa consciência avisa quando estamos errados, ele simplesmente passa por mim e segue pelo corredor entrando no quarto onde sua mãe dormia e ao contrário de todas as vezes ele mão fecha a porta, a deixa aberta. Vou com minha bebê ao seu quarto e lá já encontro a gata deitada em baixo do berço, acho que nossa gatinha vai ficar nesse lugarzinho mesmo tendo uma cama agora.

"Eu prometi se lembra?" Falo ao colocar a Rosely no berço, fico olhando para ela que dorme tão serenamente sem saber o que se passa aqui, suas bochechas coradas pela exposição ao sol que levou sem o protetor solar, tiro seu sapatinho, e sua meia. Ela não se mexe um instante se quer, dou um beijo em sua testa e fico a olhando sem conseguir cessar as lágrimas falo tocando sua bochecha. "Quando te vi pequena pela primeira vez, você foi e sempre será o bebê mais lindo do mundo para mim. Eu te amo como uma filha, te adotei no instante em que soube da coisa horrível que aquela barriga de aluguel fez com você, eu prometi que iria ver você crescer, iria estar aqui vendo seus passos, iria ver o dia que você me chamava de mamãe" não aguento e me ajoelho diante do berço da Rosely, pego em sua mãozinha e continuo. "Eu jamais vou te deixar Rosely, jamais! Você é a bebê mais sortuda do mundo, porque tudo que vou aguentar será apenas por você, e mais ninguém. Juro princesa, você trouxe a luz para a minha vida."

Fico por minutos olhando ela, até perder a noção do tempo e quando vejo o sol está se pondo, meus olhos doem e fica difícil até mesmo piscar. Me levanto sentindo que minhas pernas estão dormentes, então, espero um instante até que aos poucos voltam. Saio do quarto dela e vejo pelo relógio da parede que são 17h, e sim, geralmente o sol se ponhe neste horário aqui. Quando iria para o quarto ouço um choro fraco e decido ir onde é seu som, paro diante do quarto e vejo o Paul com várias coisas ao chão, fotos, jóias, papéis, e uma aliança perto da porta, onde estou agora.

Faço exatamente o que a princesa do meu coração manda, deixando a princesa da mente irritada comigo, vou na direção do Paul e me sento ao seu lado, ele sentiu que estou do seu lado, pois cessou na hora o choro e levantou a cabeça em minha direção. Estou com dó dele neste momento. O Paul está com a camisa branca de manga longa com os botões abertos, sua gravata está frouxa, seu paletó está do outro lado do quarto, sua calça social está suja do que parece ser giz branco e ele está com um sapato em seu pé esquerdo e o direito está de meia enquanto o outro pá do sapato está embaixo da escrivaninha. Este quarto não é elegante se assim posso falar, ele é de um branco gelo que chega a dar dor de cabeça, o lustre de cristal que desce pelo teto acima da cama é todo moldado em folha imitando um belo jardim europeu, o closet embutido na parede é maior que o do meu quarto com o do Paul, a cama a qual estou encostada, é preta e branca com lençóis creme bordados com desenhos de flores de lôtus de um creme mais escuro dando intensidade, estou no chão ao lado do Paul, mais em um tapete macio que acredito ter vindo do paraíso.

"Estou com medo de te perder, muito mesmo." Ele diz finalmente quebrando o silêncio. 'Eu também tenho medo de te perder Paul, se você soubesse o quanto.' - meu pensamento diz, finalmente algo que meu coração concorda.

"Porque nunca me contou?" É isso que quero saber, neste momento a dor de mais perdas em minha vida é algo que nunca conseguirei superar, mais é obrigação dele me contar.

"Como iria te dizer que te amava e que você é igual a Luanda?" Ele fala e pergunta ao mesmo tempo.

"Abrindo a boca e falando." O tom da minha voz sai mais alto que o normal e ele recua, quando suspiro tenho retorno de seus lábios.

"Eu não lembro quando me apaixonei por você Fernanda" quando ele diz isso, algo em mim se quebra ele disse meu nome, por que ele fez isso? Ele nunca diz meu nome, ouvir o Nanda de seus lábios é bem mais suave do que o nome da certidão. "Quando acordei do coma a minha mãe me contou tudo e de como você era parecida com ela, me odiei naquele momento e não foi por você ser nova, mais por eu ter sido um canalha de nunca ter falado." Ele faz uma pausa deixando de estar de lado e se vira me olhando.

"Prossiga por favor." Falo recuando, fazendo o possível para não haver contato em nossas peles, sei o que meu corpo faz quando toca a pele dele, e neste momento quero exercer o controle eu dito as regras a mim mesma, e não o contrário.

"Não se afasta de mim, não sabe o quanto é difícil para mim." Ele diz chorando.

"E para mim Paul? Você estava comigo por que sou parecida com sua ex esposa?" Ele fica calado e isso dói demais em meu coração é como se um sim saísse de sua boca, e uma carreta passasse em cima de mim.

"Eu não estava estou. Estou com você por te amo, você e não ela." Ele fala alto me fazendo calar a boca. "Me odeio por não ter te dito isso, me odeio por ser um idiota, imbecil, isso não é certo Nanda, a natureza é injusta, é os pecados estou pagando por eles." Ele diz colocando a cabeça entre os joelhos que se erguem ficando diante dele.

"O que está querendo dizer? Que sou o seu fardo dela porra da vida que levou depois da morte da sua ex?" Esbravejo de vez, e que se ferre relacionamentos sem gritos ele vai me ouvir.


"Eu não falei isso." Ele diz levantando o olhar, quando pego uma foto que estava ao seu lado e ele me olha apreensivo. Mais que merda é essa? Sou eu em uma foto vestida de médica?

A foto retrata em frente à uma casa, o Paul está com a cabeça no ombro dela, os olhos da Luanda são azuis turquesa iguais aos meus, sua pele é branca igual a minha, ela tem a mesma altura quando estou diante do Paul, seus cabelos loiros idênticos aos meus, seu rosto torneado redondinho, seu corpo magro, e suas unhas pintadas de rosa com bolinhas pretas, ela sorri para a foto, e vejo que em sua mão tem uma aliança igual a que está na porta do quarto, ao qual passei ao chegar.

"Você é igual a ela apenas na aparência." Ele fala pegando a foto da minha mão. É difícil saber que existe uma pessoa igual a você, o mundo existe várias pessoas de religiões, aparências, status, continentes, línguas. Mas associar uma pessoa idêntica anos antes e atualmente é bizarro.

"Como diferente Paul? Sou eu nesta foto." Falo deixando a lágrima cair. Ele nunca me amou, sempre foi ela, e sempre será a Luanda....

"Quando você entrou pela porta do quarto se lembra que travei? Eu vi ela Nanda naquele momento não posso mentir para você em relação a isso. Mas quando senti o lado da cama oposto se afundar ao você se sentar ao meu lado. Vi uma menina apaixonada vendo seu namorado bem, eu me apaixonei quando vi suas lágrimas cair por saber que estava bem, por não ligar que estava sem memória e dizer que me ajudaria, por ter cuidado da minha filha, por ser tão nova e já ter uma enorme bagagem e continuar sorrindo, eu me apaixonei pela Nanda que está me olhando agora e não pela Luanda que aparenta ser."

"Como vou saber se antes não foi apenas por causa dela?" Pergunto seria esperando uma resposta rápido e vejo um suspiro de seus lábios e logo as palavras se formam.

"Nem mesmo eu sei Nanda, mais o que importa não é por quem aquele Paul do passado se apaixonou, mais sim por quem ele está apaixonado agora." Ele fala diante de mim.

Me levanto do chão, mesmo ouvindo tudo isso, e sabendo que cada palavra que sai de sua boca é verdade não é algo de se digerir, eu não posso simplesmente falar também te amo esquecer e dormir ao seu lado como se nada tivesse acontecido. Ele se levanta escuto seus passos vindo em minha direção, sua respiração está em minha nuca e meus pelos se levantam a cada respiração sua. Sua mão toca meu ombro permito mesmo sabendo que irei dar um murro na cara dele se ele não retirar sua mão rápido. Acho que ele está lendo mentes agora, pois tirou a mão de meu ombro. Ouço ele se afastar e acredito que tenha saído do quarto. Quando penso em me virar ouço o barulho de uma sacola e me viro finalmente vendo ele colocar todas aquelas fotos, colar, cartas, papéis e até um vestido? Sim, um vestido. Ele coloca tudo em um saco preto, fico me perguntando se ele vai jogar tudo fora?

Ele não direciona seu olhar para mim, esta atento demais colocando cada coisa no saco preto, quando chega a vez da aliança que está diante da porta ele olha tempo demais para ela, e meu coração chora mais ainda quando ele retira do bolso a carteira abrindo, retira outra aliança igual. Ele aguardava a sua para lembrar dela?

"Não é nada disso que você está pensando." Ele diz vindo em minha direção mais recuo vendo o saco em suas mãos. É como se ela estivesse aqui no quarto tentando competir comigo para ganhar o Paul e acredite Luanda onde você estiver seja no céu ou inferno acho que está conseguindo.

"Não estou pensando, estou vendo." Falo colocando a mão na barriga ao sentir uma pontada, mais não me mexo nem deixo transparecer nada para ele. Mais vejo seu olhar para em minha barriga, e seus passos se tornam apenas dois diante de mim.

"O que está sentindo?" Ele me pergunta mais preocupado que o normal.

"Não estou sentindo nada." Falo mentindo, a dor desapareceu mais não foi como se possa ser considerado dor; foi um incomodo apenas.

"Não mente pra mim." Ele exige e tenho uma enorme vontade de jogar ele da janela que está atrás de mim pra baixo, e ainda dar tchau quando o ver morto lá em baixo. Sim, estou com pensamentos de assassinato agora.

"Quem é você para exigir qualquer coisa quando o culpado de toda essa situação é você?" Falo segurando as lágrimas. "Tudo estava tão bem Paul, na verdade bem até demais para ser verdade. Porque não me contou? Óbvio que iria ficar magoada de início mais muita coisa seria poupada neste momento."

"Você vai me deixar?"

"Mais que porra, eu já disse que não!" Porque as pessoas sempre deixam seus namorados nos momentos ruins, já li muito livro para saber disso, ainda tento entender como as autoras conseguem fazer isso, o casal se separa e do nada volta, um olhar, beijo, e pronto te amo, casa comigo, temos uma filha, não sei viver sem você...blá blá blá, conversar fiada. Pelo amor de Deus na vida real isso não acontece, se o erro não for corrigido com o casal junto acontece apenas uma coisa... a fila anda!

"Eu preciso de você Nanda, eu não consigo sem você." Ele fala soltando o saco preto no chão e pega a minha mão olhando em meus olhos, e finalmente aqueles olhos castanhos pelo qual me apaixonei aparece novamente.

"O que vai fazer com tudo isso da Luanda?" Pergunto esperando sua resposta.

"Jogar fora tudo que me lembre ela." Ele responde rápido e sei que ele tem certeza da sua decisão.

"Apenas agora? Você teve todo esse tempo, nos conhecemos a 1 ano e 8 meses a idade da Rosely por que só agora?"

"Isso me faz perder o que mais amo, e não deixarei mais nada tentar tirar você de mim."

"Eu, ou a Luanda?"

"Você fernanda, você" ele repete meu nome parando centímetros de mim.

"Você me ama Paul? Ama, Fernanda Vilar, a garota de 19 anos? Verdade ou mentira?" Pergunto sentindo meu estômago se contrair, quando sua boca para centímetros da minha.

"Verdade"














Todos os direitos autorais reservados á autora: Jéssica Dias.



Votem e comentem bastante.


Altas revelações nos próximos capítulos, e não vai ser tão simples assim ele ouvir o perdão da boca da Nanda.

Vomitando arco-iris, isso é amor demais. Vou me casar com o Paul.

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