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Cap.18


Paul.



Acordei cedo, Nanda dormia lindamente ao meu lado não tive coragem de acordá-la por enquanto. Fui ao quarto da minha filha e ela já estava acordada em pé em seu berço assim que me vê estica os bracinhos. Pego a Rosely nos braços e ela fazendo carinha de sono coloca sua cabeça entre meu pescoço; ela sabe bem ser chantagista.

"Bom dia princesa." Falo levantando seu queixo a fazendo olhar para mim.

"Dia papa" ela diz me olhando, pelo que dá para perceber Rosely está com sono e isso é bem visível ela não é de acordar cedo, esta ficando igual a Nanda.

"Papai vai trabalhar hoje." Falo abraçando ela, amo esse corpinho de bebê novinho sua pele macia, geralmente ficava olhando os bebês quando nasciam lá no hospital, quando soube que seria pai a primeira coisa que me veio a mente foi isso, ficava me imaginando apertar as bochechas dela, só que agora não tenho mais coragem. Meu bebê é tão fraquinho.


"E osely?" Ela pergunta, fico admirado com a inteligência dela, como ela entendeu que não estaria com ela, Rosely se acostumou com a Nanda junto dela pois quando estava em coma quem ficava era a Nanda mesmo tendo a minha mãe para ficar no período da manhã.


"Você fica com a mamãe, ela vai comprar a casinha da senhora pom pom lembra?" Pergunto esperando sua resposta. Ao qual, ela abre um olhão maior que o normal e vasculha o quarto acredito que a procura da gata.


"Cadê tinho papa?" Ela pergunta quando vejo o rabinho da gata em baixo do berço e mostro a ela que fica fazendo força para descer e pegar na gata.

"Bebê" ela diz pegando a gata nos braços.


"Vou fazer seu gagau." Falo saindo do quarto, quando topo com a Fernanda.


"Muito esperto você em me deixar sozinha na cama." Ela diz me dando um selinho, e me abraçando.

"Esta cedo demais amor, ainda é 5h30 da manhã." Falo olhando em seus olhos e ela fecha os olhos e encosta sua cabeça em meu ombro.

"Já que é tão cedo deveria estar na cama comigo, seu horário no hospital é de 7h da manhã."

"Bem informada você." Falo apalpando sua bunda e me afastando dela. "Vou fazer o leite da Rosely"

"Deixa que eu faço pode ir tomar banho." Ela diz já com a Rosely nos braços.

"Tem certeza?"

"Vai logo amor, ainda vou fazer o leite da gatinha também." Ela diz na brincadeira enquanto a Rosely segura a gata como se sua vida dependesse disso. Como esta gata não arranha ela?


Volto em direção ao quarto, e pego minha roupa colocando em cima da cama, sigo para o banheiro onde tomo uma ducha de água fria para espantar todo e qualquer sono que esteja em meu corpo. Vou trabalhar das 7h às 16h da tarde. Ficarei atendendo por esta semana enquanto o médico que ainda está me substituindo ficará com as cirurgias. Semana que vem volto a minha rotina normal. Termino meu banho e me enxugo no quarto já que a porta está fechada não à perigo da Rosely entrar aqui. Sim penso em tudo... coloco a minha roupa e pego minha mochila colocando apenas o essencial e meu estetoscópio, coloco meu crachá na frente e abro a porta olho para o relógio e constato que apenas está pequena fração de segundos pensados por mim, levou 1h tenho apenas 30 minutos para chegar no horário e bater meu cartão. Sorte que é perto daqui.


"Compla caminha, comida, uma roupa, pom pom plo cabelo dela." Ouço minha pequena falando para a Fernanda e aposto que se trata da gata.


"Por que você enrola o 'r'?"


"Osely num sabe mamã" ela diz para a Nanda no exato momento que entro na cozinha vendo uma linda mesa arrumada para o café da manhã.


"Depois você fala tudo certinho." Falo dando um beijo na testa dela que sorri me olhando.


"Papa onito"

"Obrigado amor."


"Acho que vou te buscar no trabalho, não posso deixar meu namorado andando por aí tão gostoso." Nanda diz diante de mim.


"Esta com medo da concorrência?" Pergunto me sentando na cadeira e levo um tapa no braço.


"Que concorrência Paul?"

"Nenhuma princesa." Falo fazendo meu olhar do gatinho de botas.

"Papa tem duas plincesas." Rosely fala batendo palmas.

"Eu disse que tudo vem aos poucos." Falo olhando para a Nanda que olha para a Rosely quando ela fala a frase certa.

"Eu sei" ela diz.

"Ela nasceu prematura Nanda, não pode ser super inteligente como os bebês que nascem com exatos 9 meses."

"Ela é a garota especial da mamãe, ela vai ser a garota mais inteligente da escola." Nanda fala apertando a bochecha da minha filha e vejo ficar corada assim que ela solta. "Bebê delicioso de mamãe."


"Pom mamã" ela diz quando a gata passa se alisando pela minha perna. Começo a sorrir do desespero dela. Nanda coloca a salada de frutas que ela fez para mim, e para ela também. Comemos em silêncio a não ser pela Rosely querendo sair da cadeira e pegar a gata. Termino e coloco o prato da pia quando vou lavar a Nanda me interrompe.


"Falta 15 minutos para seu horário deixa ai que coloco na lava louça."


"Cuidado enquanto eu estiver fora." Falo beijando seus lábios.


"Paul, eu vou ficar com a Rosely não à necessidade de tanto cuidado."

"Mesmo assim" falo colocando a mochila nas costas. "Pode pegar meu carro para ir comprar as coisas da gata"


"O BMW?" Ela pergunta sorridente.


"Tem outro?" Pergunto a provocando. "Esse carro está sendo mais seu que meu, o bom é que seu cheiro fica impregnado nele."


"Vou sentir sua falta" ela fala me dando mais um selinho.


"Não mais que eu bebê." Falo beijando sua testa e logo após dou um beijo na bochecha da minha filha que está muito entretida assistindo snoopy. Saindo de casa me dirijo ao elevador onde encontro meus vizinhos, eles me olham com raiva como se o Apocalipse fosse culpa minha.

"Bom dia vizinhos." Falo sorrindo.


"Nada bom, mau dormi hoje a noite." A mulher fala e o homem me olha como se fosse me matar. "Estou incomodada com os barulhos a noite de certas pessoas."

"Se não está acostumada com o barulho deveria comprar uma casa no campo longe da cidade grande." Falo saindo do elevador rindo internamente pela ousadia dela em insinuar que o culpado do barulho sou eu e a Nanda.


Chegando a garagem pego a chave do meu carro destravando e coloco a pasta no banco da frente junto com minha mochila, dou a volta no carro e fecho ligando meu 4x4 turbo preto. Sim, comprei outro carro, me julguem, eu sou apaixonado por carro, o meu HB20 vendi faz uns dias. Faço sinal para o porteiro abrir a grade da garagem já que pelo jeito esqueci a chave que abre o portão. Sigo para o trabalho. No meio do caminho que não é longe vejo que o sol hoje está forte, tem mulheres correndo pela rua se exercitando, vejo um cara com um cachorro e uma mulher conversando com ele, e para completar quando dobro a esquina o sinal fecha e ao parar uma moto para bem ao meu lado e quando vejo uma linda morena montada empinada, ela olha para o carro e dou graças a Deus pelo vidro ser fumê,  de assédio ninguém aguenta mais. Apesar de estar totalmente amarrado a uma certa loirinha cobrindo meus pensamentos.

Chegando ao hospital em cima da hora, estaciono o carro na minha vaga que graças a Deus está intacta. Saio do carro colocando a mochila nas costas e pegando a pasta nas mãos. Assim que chego na porta coloco meu cartão na máquina de sistema registrando meu ponto, me dirigindo a recepção vejo duas enfermeiras e minha auxiliar conversando.


"Bom dia Laís" falo cumprimentando a minha auxiliar e a menina da recepção. Enquanto as enfermeiras se retiram.

"Doutor que saudades." Ela diz me abraçando, ao qual retribuo. Laís é uma mulher de 45 anos, casada com 3 filhos, e sempre mantivemos nosso relacionamento profissional. O que posso dizer, depois da Rebeca decidi nunca mais me envolver com alguém do trabalho e olha que oportunidade que não faltou.

"Espero que a minha sala esteja intacta você sabe o quanto eu selo pela organização." Digo sorrindo.

"Claro que está, o outro médico que ficou em seu lugar ficou na sala reserva a sua mais ninguém ficou." Ela diz em um tom alegre.

"Temos quantos pacientes para hoje?" Pergunto me encostando.

"10 na parte da manhã. E 9 são mulheres." Ela diz piscando o olho, sempre contei a ela sobre ser bem safado, ficou uma vez e pronto não se apaixone até com algumas pacientes sai mais nada que comprometesse meu modo profissional.

"Estou bem com a Fernanda, e não quero sair machucado deste relacionamento. Eu realmente amo ela." Quando falo isso vejo seu rosto mudar de semblante e a menina que fica na recepção tose, quando vejo uma pessoa querendo passar para falar com ela. Me afasto e dou total passagem.

"Eu te disse que isso iria acontecer." Ela fala tocando em meu ombro. "Ela merece, todos aqui sabem o quanto ela sofreu quando você estava em coma."

"Eu sei, eu amo aquela menina."

"Até os sem futuro tem jeito, isso é a prova de que Deus existe."

"Esta querendo dizer que sou um sem futuro?" Pergunto sorrindo.

"Em relação a relacionamento sim, nunca queria compromisso e nem era tão bem receptivo assim."

"Nunca fui chato com você." Me defendo chegando diante da porta da minha sala.

"Comigo não, mais para a metade do hospital você já foi." Ela diz sorrindo.

"Nunca fui chato para Jeremy, para a Melissa..." iria fazer uma lista se fosse necessário mais não era chato quem sabe exigente.


"E aquele tempo que você queria roubar a Melissa dele foi o que então?"

"Tudo bem possa ser que tenha exagerado um pouco."


"Um pouco? Tinha acabado de ser contratada e já te achava um monstro apenas pelo que as pessoas falavam."

"Elas falavam?" Pergunto curioso entrando na sala e ela me segue.

"Paul coração de gelo" ela fala sorrindo. "E ainda falam, a diferença é que desta vez elas querem derreter seu coração." Ela diz sorrindo me entregando a pasta. Quando olho vejo que se trata do registro presencial  para assinar.


"Agora é bem tarde para isso não acha?" Digo ligando o notebook. "Quando a primeira paciente chegar pode vim avisar, vou olhar algumas coisas aqui." Falo me sentando na cadeira.

"Claro, vou trazer seu café expresso."

"Não precisa já tomei café."

"Já? " ela pergunta impressionada, pois todos os dias que chegava pedia a ela café já que mal comia em casa.

"Essa garota realmente te faz bem." Ela diz cantarolando saindo da sala.




Volto ao computador e vejo que tem um e-mail da minha mãe falando que está morrendo de saudades e que no meu aniversário de 37 anos ele virá para passar mais uma temporada com a gente. Por mim ela moraria comigo isso sim, amo a minha mãe ela sempre fala aquilo que a gente não quer ouvir; que significa a verdade.

Vejo que os nomes dos pacientes estão alinhados em ordem alfabética e marcação, tem como ter uma auxiliar melhor? Só se fosse a Nanda, como eu queria que ela tivesse seguido a área de saúde mais quem sou eu para interferir no destino dela. Ainda bem, por que se não jamais daria atenção aos pacientes mais sim a Nanda.

Quando vejo ela em seu momento enjoo fico pensando quando a ficha vai cair pra ela que está grávida, sei que geralmente é as mulheres que dão a notícia ao homem, só que não sou qualquer homem; eu sou médico.

Porém, se ela não estiver grávida, e tudo isso for coisa da minha cabeça. É óbvio que vou ficar decepcionado mais isso não significa que vou demonstrar temos muito tempo para tentar, ela tem uma faculdade para fazer e eu tenho uma carreira para seguir aqui em Portugal.

"O primeiro paciente chegou posso mandar entrar?" Laís me pergunta.

"Pode sim." Falo me ajeitando na cadeira, quando vejo a Laura minha paciente que a 3 anos perdeu a memória e não lembra nem que tinha filho, é sempre a mesma coisa dor de cabeça, flash do acidente, mais nunca se lembra da família.

"Bom dia doutor." Ela fala se sentando.

"Como esta se sentindo hoje?"

"Bem, e o senhor já que recebeu a carga da perda de memória?" Ela me interroga e sei que ela está querendo mudar de assunto.

"Estou bem Laura, mais a paciente aqui é você não eu."

"Considerando o fato de não lembrar de ninguém, estou bem, aquele homem é paciente"

"Seu esposo Rafael?"

"E tem outro?" Ela pergunta sorrindo.

"Com certeza não, por que ele não veio com você?"

"O motorista está lá fora, Rafael foi a uma reunião da empresa e não pode me acompanhar. Quero mais remédio a dor cabeça não passa."

"Faremos uma ressonância magnética, novamente isso não pode continuar acontecendo sempre, temos que saber a causa." Falo anotando tudo isso no papel e marcando no computador. É exatamente assim que segue a minha manhã, pacientes e mais pacientes.


"Quem é o papai mais lindo do mundo?" Falo assim e espero sua resposta de volta do WhatsApp.

"Paul, seu ego está subindo rápido demais para a cabeça." Nanda diz respondendo.

"Como estão as compras?" Pergunto colocando o copo de suco em cima da mesa.


"Rosely comprou comigo tudo que desejava para a senhora pom pom, compramos até uma roupa para a gata" ela sorri e ouço a Rosely falando que quer água. "E comprei uma coisinha especial para você."

"Falta algumas horas para eu largar, por que faz isso comigo, quando sabe que não posso estar ai." Falo me levantando seguindo caminho para o corredor. Logo após ela desligar me manda mensagem.

"Vou ai depois de sair do centro comercial" - Ela diz e fico sorrindo pensando nela entrando com a Rosely pelo corredor do hospital, porém paraliso pelas pessoas que estão se encaminhando em minha direção pelo corredor.


"É melhor não Nanda." Falo bloqueando a tela e colocando o celular no bolso.


"Não sabia que trabalhava aqui."


"O que estão fazendo aqui?" Pergunto com receio na voz.


"Passando as férias mais iremos voltar a Rússia semana que vem, Rodolfo teve uma virose."


"Ainda bem." Falo suspirando.


"Esta querendo se livrar dos seus ex sogros?"















Todos os direitos autorais reservados á autora: Jéssica Dias.



Sim, sim, sim...
Bombas, tragédias, choros, abandonos, próximos capítulos prometem!
Espero que tenham gostado dos momentos de paz.
Como diz o ditado; tudo que é bom dura pouco.

Votem e comentem.






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