Cap.16
Fernanda.
Não sei bem o que estava acontecendo comigo esses dias, estou sensível, choro por qualquer coisa, me emociono quando a Rosely diz que me ama. Estou viciada em sexo direto. Paul até me disse que estava deixando ele cansado, mais vamos lá...homem ama isso, e sei que é apenas charme. Depois daquele meu pequeno incidente com remédio tive uma conversa com a minha cunhada, ela me fez entender que o Paul quer apenas meu bem e cuidar de mim, prometi que não faria besteira alguma e que a partir de hoje iria aceitar numa boa o fato de não engravidar, como consequência parei de tomar anticoncepcional, e o Paul não usa mais camisinha nas nossas relações sexuais.
E por que desta minha obsessão repentina de ter um bebê agora, tendo toda uma vida pela frente? Simples, ter um bebê do Paul perto de mim enquanto estiver no Canadá de alguma forma me fará estar perto dele enquanto não estiver ao seu lado. E sei que ele iria atrás de mim no inferno se fosse possível quando soubesse que estava grávida, isso se eu saísse de Portugal. Sei que a Rosely é pequena e os casais geralmente esperam seus filhos crescerem um pouco para poder ter um filho finalmente, mais não sou como a maioria das pessoas, um filho jamais me impatará de estudar, me divertir, sair, ou mesmo curtir a vida. Sei que existe pessoas egoístas que chegam à abortar uma criança por receio que sua juventude acabe, mais a pergunta que não sai da minha mente é... onde estava a porra da camisinha? Se não queria um filho? Depois vem com aquela velha história que foi um descuido, enquanto tem várias mulheres querendo ter um Bebê e não pode. Acho isso é muito injusto mais quem sou eu para apontar o dedo. Abortei um filho do Flin, sei que para isso não existe perdão mais culpar o bebê do que passei jamais faria isso.
"Sua mãe daqui a pouco chega" o Paul fala entrando no quarto. "O que você tem que não trocou de roupa ainda?" Ele pergunta diante de mim. Olhar para aquele corpo em uma camisa pólo branca e uma bermuda preta, faz meus hormônios aquecerem e gritarem dentro de mim, acredito que esteja ninfomaníaca, juro que tento achar um defeito no Paul. Ninguém é tão perfeito assim, mais quem disse que consigo?
"Já vou trocar de roupa." Falo me levantando e deixando a toalha cair ficando nua diante dele.
"Você não fez isso." Ele fala rindo olhando todo meu corpo, ele passa a mão pela minha cintura e lambe seus lábios, quando o Paul me puxa para mais perto dele o sinto duro sua ereção é bem visível. E sua respiração começa a falhar igual a minha que já estava apenas por ouvir sua voz.
"Fiz sim gatão, serei castigada por isso?" Pergunto descendo a mão pela sua cintura e aperto sua bunda.
"Você esta safada demais não acha amor." Ele sussurra entre meus lábios, e morde meu lábio inferior.
"Como médico você deveria saber que isso se acha hormônios" falo colocando uma mão de cada lado do seu pescoço. "Uma semana sem sexo, é muito tempo." Falo descendo uma mão até sua barriga e de lá chega ao grande volume que está sua bermuda, aperto seu membro por cima da bermuda e ele suspira fechando os olhos, derrepente ele retira a minha mão de cima da sua bermuda e coloca ela para trás das minhas costas.
"Ficar menstruada por uma semana é considerado crime." Ele diz roçando sua barba por fazer em meu pescoço. "Você vai ter que se desdobrar hoje a noite não sei se vou deixa-lá dormir." Ele diz sussurrando em meu ouvido e morde levemente meu pescoço.
"Espero que não deixe, já que amanhã você volta a trabalhar. Terei que te esperar a noite para tirar minha tensão."
"Sabe que pode ir no hospital." Ele olha em meus olhos. "Posso te fazer gozar em cima da minha mesa."
"Estou excitada Paul."
"Desculpa princesa" ele fala sorrindo. "Mais seus pais daqui a pouco chegam e não queremos eles escutando seus gemidos quando chegarem com a Rosely." Ele diz se afastando.
"Você me paga por me deixar excitada." Grito assim que ele sai pela porta do quarto.
"Vou esperar ansioso por isso." Ele diz gritando pelo corredor. Estou com muita vontade de fazer amor com ele, e saber que tenho que esperar até a noite faz tudo ficar difícil.
Hoje pela manhã, minha mãe veio aqui em casa com intuito de saber como estava meu relacionamento. Meus pais estão achando que virei uma boneca de cristal por que o Paul não lembra de mim, para falar a verdade? É como se ele lembra-se mesmo que em alguns momentos pergunte a ele e tenha que explicar. Nada mudou, ele me ama, eu amo ele, talvez nem todos os males venha para o mal. Rosely me traiu e foi com a minha mãe para a casa da Aprill, só foi escutar as quatro palavras que ela ama, que fui trocada na hora. G-A-T-O
Acho que vou no Pet Shop comprar um gato para ela e jamais ser trocada pela a minha bebê, meu pai sempre me pergunta pela a minha saúde, ter pai ciumento da nisso. Ele é a cópia exata do meu irmão Thiago em relação ciúme. Depois que minha asma voltou sempre ando com a maldita bombinha e isso é ridículo, muito mesmo. Ontem mandei a resposta para a faculdade onde confirmei a minha matrícula, difícil foi eles entenderem que eu só iria ano que vem. Digamos que o Thiago mexeu os pauzinhos e vou permanecer com minha bolsa de estudos integral.
Ouço vozes, logo passos pelo corredor quando me cubro com a toalha. Vejo a minha mãe na porta ela começa a sorrir pelo jeito estou parecendo uma tomate de tão corada que estou.
"Ainda esta de toalha?" Ela fala sorrindo ao me ver, ela entra no quarto fechando a porta atrás de si.
"O papai está ai?" Pergunto a olhando.
"Sim, esta na sala com a Rosely e o Paul. Compramos um presente para vocês duas." Ela diz rindo, e se senta na cama.
"Que seria..." falo curiosa e me dirijo ao closet para pegar um vestido azul turquesa que fica colado em meu corpo.
"Quando você sair verá." Ela fala levantando minha calcinha que estava em cima da cama. "Isso é uma calcinha?" Ela pergunta sorrindo.
"Mãe que constrangedor" falo pegando de sua mão e retirando a toalha começo a passar hidratante. Não tenho nada o que esconder da minha mãe ela que trocou as minhas fraldas sabe muito bem o que tenho.
"Entendi por que o Paul é doente por você." Ela diz se deitando na cama.
"Ele não me ama apenas pelas calcinhas." Ela arquea a sobrancelha e começo a sorrir, é constrangedor falar da minha vida sexual com ela mais o que posso fazer ela perdeu grande parte quando estava presa por conta da nojenta da minha tia.
"Vamos comprar uma casa para você no Canadá." Ela fala tão simplesmente e meu coração derrepente para de bater, será que isso é o fim? "Sei que odeia compartilhar sua vida, então decidi com o Justin em comprar uma casa para você morar." Ela fala se levantando.
"Meu Deus mãe nem sei o que dizer." Falo sem muitas palavras, pensei que ficaria no dormitório da faculdade tendo que compartilhar minhas coisas com aquelas pessoas que nunca vi na vida e tendo que aguentar os gemidos quando as vadias trouxerem os caras para transar. Sim, é exatamente isso que acontece pois vários amigos meus já me falaram isso, os que foram para a faculdade no caso.
"Poderia dizer obrigado." Ela diz se levantando da cama e vindo em minha direção para me ajudar a fechar o zíper do vestido que estava difícil.
"Ainda seria pouco não acha?" Falo prendendo o ar enquanto ela fechava o vestido, quando foi que engordei? Este vestido era tão folgado.
"Essas manchas em suas costas... estava brigando com o gato?" Ela me pergunta e fico sorrindo da sua pergunta.
"Foi um gatão de 1,90 de altura." Falo em em menção do Paul.
"Muito grande este seu gatão." Ela fala diante de mim.
"Sim, muito grande." Falo sorrindo quando sinto a minha mãe dá uma tapa no meu braço.
"Se controle menina." Ela diz pegando a escova enquanto me sento na cadeira em frente a penteadeira. "Vou pentear seus cabelos."
Fico olhando a minha mãe pelo espelho, e vejo seus olhos marejados. Sei o que ela está sentindo neste momento, o tempo perdido em que ela deveria ser a minha amiga, em que eu deveria crescer ouvindo ela dizer que ama. Posso parecer doente...ou louca, mais eu as vezes penso que o que aconteceu comigo foi bom de um modo, porque se tudo isso não tivesse acontecido jamais teria ficado com o Paul, caso contrário estaria no Canadá agora, e com o Christopher provavelmente, sem o grande amor da minha vida nem a minha pequena Rosely.
"Vocês duas estão demorando demais." Ouço a voz do meu pai, e olho no espelho vendo ele caminhar em minha direção. Minha mãe coloca a escova em cima da penteadeira enquanto me levanto e sinto o abraço do meu pai.
"Você está ficando uma mulher linda bebê."
"Pai" o repreendo soltando o abraço. "Não sou mais bebê."
"Claro que é, você é minha princesa." Ele diz colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. "E está linda com rosto de mulher."
"Qual o presente que ganhei junto com a Rosely?" Pergunto e ele segura a minha mãe pela cintura, ouço o som da voz da minha pequena ecoar.
"Pega ele papa, pega o tinho" espera um momento escutei gatinho?
Quando menos se espera vejo um gatinho branco correndo em minha direção e corre para debaixo da penteadeira, vejo a Rosely entrar no quarto com o cabelo cheio de pom pom colorido, e o Paul logo atrás dela.
"Agora ela não vai mais pensar no gatinho da Aprill." Meu pai fala sorrindo quando me abaixo e vejo o gatinho no canto da parede me analisando, pego ele que recua. É a coisinha mais linda do mundo cabe na palma da mão.
"Mamã o nome dela é pom pom"
"Fêmea?" Pergunto virando constatando que é fêmea.
"Agora vocês não ficam mais sozinhas quando eu for trabalhar." Paul fala pegando a Rosely nos braços.
"Que linda" falo beijando a gata que ronrona quase me arranhando.
"Não quero mancha neste lindo rosto." Paul fala vindo em minha direção, ele passa a mão pela a minha cintura e meu pai tose em sinal de que esta ali e fico rindo. Se o Thiago não está. Não se preocupe o Justin está.
"Vamos almoçar" minha mãe fala pegando a gatinha da minha mão. "A senhora pom pom ficará aqui, esperando vocês chegarem."
"Senhora pom pom?" Falo rindo e minha mãe dá de ombros. Pego a minha bolsa que está em cima da cama. Kit de sobrevivência de toda mulher...maquiagem e dinheiro? Bem, eu não sou igual a todas, na minha tem cartão de crédito, dinheiro, e chocolate, duas barras para ser específica.
"Quando chegar em casa você me paga por colocar este vestido no corpo." Paul sussurra em meu ouvido enquanto passo pela porta do quarto, Rosely olha para ele sem entender e quem sabe uma provocação não seja boa.
"Por quê?" Pergunto sem entender. Ele me olha espantado, como se eu tivesse dito algo de errado.
"Porque este seu vestido está mostrando que você está de calcinha fio dental, por que usou este tão colado no corpo?"
"Por que eu queria ver seu rosto como esta agora" falo piscando e ele passa a mão na minha bunda, suspiro e vejo meus pais na frente da porta esperando a gente passar. "E além disso estou sem sutiã." Sussurro em seu ouvido passando na sua frente. E que Deus me proteja este homem está insaciável estes dias e pela sua expressão de agora quando chegar terei meu castigo e vou esperar ansiosa para a noite chegar rápido.
Todos os direitos autorais reservados á autora: Jéssica Dias.
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