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Thiago.
Sai de casa arretado com a minha mãe como ela tem coragem de falar uma coisa dessas da aprill. Ela esta passando dos limites, não sei mais como respeita-la deste jeito. Espero fielmente que ela não destrate a aprill na minha frente se não. Sou capaz de cortar todos os laços com ela pra sempre.
Chegando ao apartamento da aprill vejo o carro que decorei até mesmo a placa. Mais que merda do Paul está fazendo aqui?
"Boa noite Sr. Thiago." - Diz o porteiro do condomínio, assim que abro a porta. Tenho a chave extra do condomínio da aprill pois ela me deu alguns dias depois que começamos a namorar firme.
"Boa noite." - Passo por ele em direção ao elevador, quando entro desejo estar errado, mais acho que isso não está funcionando. Pois assim que o elevador abre, vejo o Paul parado a porta do apartamento da aprill com a minha irmã olhando pra ele.
"Mais que merda é essa?" - Esbravejo quando o Paul se vira me olhando, e a aprill aparece na porta. Ela está linda!
"Amor, não é nada disso que você está pensando." - diz ela vindo em minha direção.
"Eu não estou pensando nada aprill eu estou vendo."
"Ah, qual é ciúme está hora da noite?" - diz a Nanda cruzando os braços, vejo o Paul olhando bem pra dentro do sutiã da minha irmã que faz questão de olhar pra ele no momento.
"Eu so vim pedir ajuda para aprill." - diz ele, quando viro ja pronto para dar um murro nele, mais a minha irmã entra na frente.
"Podemos conversar como pessoas civilizadas?" - Ela fala me encarando.
"Você não sabe o que esse canalha ja aprontou." - falo alto e sinto os braços da aprill em minha cintura.
"Eu ja disse que me arrependo, quando você vai acreditar em mim?" - Ele diz bem sinicamente.
"Você pode ter enganado a aprill, mais a mim você não engana sei que está aprontando algo."
"Aprill eu só vim aqui por que preciso da sua ajuda." - Ele diz olhando pra ela e entro na sua frente.
"Pode falar Paul."
"O quê? Você quer falar com esse canalha?" - Grito com ela e a Nanda entra no meio da conversa.
"Ai que tédio, você quando quer passa dos limites totalmente."
"Nanda vai colocar uma blusa, por que você está apenas de sutiã?"
"Calor meu caro, na florida pode ser quente mais não é tanto quanto aqui."
"Não venha colocar a culpa na temperatura, por que o inverno está chegando quero ver você falar isso depois."
"Fale logo o que você quer Paul." - diz a Aprill.
"Rosely está na minha casa, cheguei a meia hora com ela, ela não para de chorar e gritar, ja dei tudo a ela aprill, liguei para o Jeremy mais ele não está saio com a Mel, você é a pessoa mais perto."
"Ela não é médica." - Falo alto. - "Você deveria saber o que fazer, afinal não é médico?"
"Sou, cirurgião idiota, e nunca cuidei de uma criança ainda mais com apenas 3 semanas de nascida."
"Ela não está com fome?" - Pergunta a minha irmã, quando lanço meu olhar pra ela, dizendo. – Ainda esta aqui, e não colocou uma blusa – ela sai indo em direção ao quarto bufando.
"Quando disse que iria te ajudar com a babá, isso significa que você deveria me esperar." - diz a aprill, e sim! Iremos ter uma conversa sobre isso de ajuda-lo.
"Rebeca tentou matar o bebê." - Ok, segundos de pena dele...três segundos acabou.
"Sinto muito Paul." - Falo pra ele. - "Mais a minha namorada não tem obrigação alguma de lhe ajudar."
"Thiago ela é um bebê." - diz a aprill pegando a bolsa e chamando Nanda que aparece com uma blusa preta que parece mais um vestido.
"Ouvi meu nome."
"Tenho uma proposta para lhe fazer." - Quando a Aprill diz isso, saquei na hora o que seria. E a resposta será não!
"Aceito sim!" - diz ela animada sem saber o que é.
"Não aprill, eu não quero brigar com você não faça isso com a minha irmã." - falo suplicando pra ela.
"Podemos conversar lá dentro?" - Ela pedi enquanto a Nanda se senta no sofá, e o Paul está angustiado na porta.
"Vamos, mais a minha resposta ainda será não." - Quando passo pelo sofá onde a Nanda está. - "Você fique ai, não sai nem pra respirar se não ja sabe. Deixo a mamãe lhe levar!"
"Thiago" - Aprill me repreende.
Chegando até o quarto ela solta um longo suspiro quando se senta na cama. Vejo que ela está preocupada e me sento ao seu lado.
"Desculpa pelo modo que falei com você." - Falo alisando sua barriga.
"Gostou do meu cabelo?" - Quando ela pergunta eu vejo que está lindo, mais ja tinha reparado, qualquer coisa que ela mude eu percebo.
"Você está mais linda que tudo." - Falo beijando ela, que retribue. Passo a mão pela sua cintura a deitando na cama aos poucos quando paro de a beijar vejo que ela está chorando mais não entendo por quê.
"O que você tem amor?"
"Não gosto de brigar com você."
"Tudo bem, lhe prometo nunca mais falar assim com você me perdoa." - Fico à olhando esperando a sua resposta mais ela simplesmente me beija e sei que ela me perdoou.
"A sua irmã necessita ser responsável, aos olhos da sua mãe pelo menos. Então deixa ela cuidar da filha do Paul, além da menina ser prematura a mãe a rejeitou, Paul pode merecer tudo que esta passando mais a bebê não tem culpa de nada."
"Tudo bem, mais entenda que estou fazendo isso por você não é por ela. Se o Paul se quer pensar em olhar pra minha irmã com outros olhos eu mato ele."
"Nanda tem namorado, confie na sua irmã. Não seja como sua mãe."
Quando ouço essas palavras da Aprill, é como uma tapa na cara, ser comparado com a minha mãe. Quanto a minha mãe que ela é a melhor pessoa do mundo, mais 4 anos pra cá ela ficou assim.
"Não me compare com a minha mãe. Eu so quero cuidar de vocês." - falo acariciando ela. - "Eu te amo morena, e você mudou a minha vida."
"Eu também te amo lorinho."
Quando penso que vou beija-la, entra a minha irmã no quarto.
"Até onde sei, à um bebê chorando então da pra vocês parar de se beijar? Isso é constrangedor."
"Verdade, vamos ver a Rosely." - Aprill se levanta da cama, e sai pelo quarto rápida e a sigo.
"Cadê o Paul?" - Quando falo isso ele aparece pela porta.
"Rosely está com febre vou pra casa."
Sei que vou me arrepender disso mais falo logo.
"Vamos te ajudar."
Quando chegamos ao apartamento dele. Que nem eu mesmo sabia fica no mesmo condominio que o da Aprill, à partir de agora vigilância total. Ele toca a campainha e abre uma senhora bem idosa com uma bebê em seu braço.
"Menino, ela tem de ir ao hospital ela é muito pequena." - Quando ele iria falar algo minha irmã pega a bebê e pergunta onde é o apartamento dele que abre a porta ao lado.
O apartamento do Paul é bem luxuoso como o da Aprill, que no caso é do Jeremy. Os móveis são cinzas e brancos e à uma mala e vários brinquedos no chão.
"A banheira dela?" - pergunta a minha irmã.
"O que você vai fazer?" - Ele pergunta e minha irmã revira os olhos.
"Cuidar da sua filha, ou você não quer?"
"Ela ja cuidou de mais crianças que sua imaginação é possível imaginar." - digo e ela me olha surpresa, como se fosse uma miragem por eu estar sendo tranquilo.
"Paul se mexe." - diz a Aprill, quando vejo que ele não tira os olhos da minha irmã.
"Fica aqui." - Ele sai andando pela sala até chegar a um quarto inacabado de pintado.
Nanda tira a roupa da Rosely e vejo que o cordão umbilical dela está vermelho acho que é a fralda apretada.
"Você quer matar sua filha? Como trás uma menina de 3 semanas de nascida pra outro país?" - Nanda fala alterada com ele e vejo que a minha irmã ja gostou da bebê.
Ela liga a água na temperatura neutra, nem quente nem frio. Coloca a Rosely dentro e não da banho nela mais sim a segura como se ela estivesse de molho.
"O que você está fazendo?" - Pergunta a aprill ao meu lado.
"Quando um bebê nasce, ele é impactado pelo choque térmico, ele fica dentro de uma bolsa d'agua morna. E se você não faz isso quando ele nasce, ele pode estranhar."
Vejo a Rosely se acalmando, quando ela abre seus olhos que não tinham aberto até agora. Vejo um azul turquesa lindo quase da mesma cor que meus olhos.
"Sua filha é linda Paul." - diz a Aprill, não senti ciúme acreditem. Por que ela realmente é linda.
"Espero que a mãe dela não apareça depois." - Nanda diz retirando a Rosely de dentro da água mais antes colocando um pouco em sua cabeça a fazendo fechar os olhos.
"Ela que não se atreva, ela é minha filha produção independente."
"Já ouvi falar de produção independente por parte de mãe. Mais por parte de pai é novidade agora."
"Pra você ver Thiago, mesmo que você não acredite eu mudei, foi necessário pela minha filha."
Ja deu pra perceber isso, mais não confio nele totalmente.
"Bem Paul, eu e thiago pensamos em ajudar você." - diz a Aprill me olhando. - "E Nanda como sua mãe não vai largar do seu pé pensamos em lhe ajudar. Você poderia ser a babá da Rosely."
"Desculpa ai." - diz ela pegando a toalha e colocando na Rosely. - "Eu posso gostar de bebês, mais essa fase ja passou na minha vida, meu pai ja me da dinheiro."
"Mais vai que sua mãe confisque sabe como é."
"Posso pensar?" - Ela pergunta olhando pro Paul que continua calado apenas olhando. - "Ela é linda, mais tenho que beijar, namorar sabe, não sei se posso me dedicar a uma criança 24h."
"Pago o que você quiser se cuidar dela." - diz o Paul determinado. Olho pra aprill ela da de ombros e minha irmã juntando as sobrancelhas olha pra bebê, que começou a dormir.
Isso foi muito estranho, tipo, estranho mesmo.
"Meu horário no Colégio é pela manhã estou no último ano, então nada de me pedir para faltar aula. Segundo, só estou fazendo isso pela bebê ela é pequena demais para ser criada por um "ser" como você, é médico e quando se trata da própria filha fica assim desesperado, e terceiro quero um bom salário e se quiser sair fim de semana cobro extra."
"Pago 2 mil." - Ele diz calando a boca da fernanda. Que me olha espantada.
"Estou brincando." - diz ela rindo sem graça. - "2 mil é muito para alguém que fica meio período na casa de outra."
"Então faremos assim, quando eu estiver em plantão e trabalhar nos finais de semana você fica com ela sem cobrar extra." - Ele olha pra ela que está me olhando como quem pedi permissão.
"Começo apenas na segunda, tenho uma vida depois daqui." - diz ela alisando a mão da Rosely. - "Você tem de me falar tudo, onde as coisas dela ficam...Amanhã eu venho aqui pra arrumar esta bagunça e por falar nisso, quando você tiver plantão vou ficar com ela na casa da aprill não fico sozinha aqui."
"Tudo bem estou de acordo." - diz ele. - "A roupa dela está na minha cama."
Seguimos com ele até o seu quarto e não estou gostando nada desta aproximação "somos melhores amigos" Eles acabaram de se conhecer.
Nanda coloca a roupa da Rosely que dorme serena, ela coloca travesseiros ao redor dela para não cair. Bebês nessa idade não se mexem tipo rolar na cama. Mais como sempre ela preocupada. Quando minha mãe proibio meu pai de dar dinheiro a Nanda ela ficou tomando conta de algumas crianças sendo babá, na época ela não gostava mais fazer o quê? Tinha de manter a frente porém meu pai sempre dava dinheiro escondido a ela.
"Ainda temos um jantar romântico?" - Aprill me pergunta em meu ouvido.
"Sim temos, vou lhe levar em um belo restaurante." - Falo sorrindo.
"Obrigado por vim me ajudar." - Quando o Paul fala isso, é direcionado a mim, sorriu e assinto. – É você não me engana pode até ter mudado mais vou ficar de olhos bem abertos em cima de você. Falo pra mim mesmo.
"De nada, mais cuidado minha irmã é impulsiva." - falo olhando pra ela que susurra com os lábios que ira me matar.
"Sei me cuidar, além disso estou aqui contratando ela em total assunto profissional." - Ele diz olhando pra Nanda que esta vidrada nele.
Ela quebra o contato visual derrepente. - É melhor irmos embora.
"Tchau Tio." - Ela ri da cara do Paul.
"Tio? Eu só tenho 35 anos." - Ele fala e a Nanda sorri.
"Eu tenho 18 anos. Então pra mim você é tio sim acredite quando eu falo isso."
"Amanhã você pode deixar a Rosely lá em casa, para ir registrar ela." - diz a Aprill ao meu lado.
"Rosely nasceu por uma parteira nem tive tempo de registra-la."
"Ótimo vamos agora." - Falo encerrando o assunto. - "A bebê está bem, e você ja tem uma babá, temos que sair ainda aprill."- falo dando um beijo em sua bochecha.
"Até amanhã." - Ela diz se virando, quando percebo que a Nanda está com os sapatinhos da Rosely nas mãos.
"Definitivamente, esta bebê necessita de roupas mais alegres, amanhã teremos de comprar roupas lilás e roxa pra ela." - Ela diz sorrindo, e saindo pela porta que ainda está aberta.
"Não se preocupe, ela so é espontânea." - diz a aprill. - "E talvez louca as vezes."
"Devo me preocupar com isso?" - Ele pergunta direcionando sua atenção para mim.
"Não! Mais se você fizer algo que ela julgue errado se prepare para escutar."
(...)
Assim que chegamos no local que escolhi para levar a aprill ela se surpreendeu ao ver.
"Que lindo amor."
"Um lugarzinho somente nosso." - disse a conduzindo até a mesa.
O local que escolhi é um jardim de vários tipos de flores, geralmente onde casais românticos vão. No centro dele à uma mesa a luz de velas, e comida que escolhi com Nanda que teve a ideia. Puxo a cadeira para ela se sentar, e me sento a sua frente colocando suco em seu copo e vinho pra mim.
"Isso é tão perfeito." - Ela fala olhando tudo a sua volta.
"Você ainda não viu nada." - Falo levantando meu olhar ao céu, ao qual ela faz o mesmo. Vendo o show de estrelas no céu, as duas árvores que estão ao nosso redor nos faz ter uma visão privilegiada, tipo um círculo de folhas em que no meio é o céu.
"Como você consegue ser tão perfeito?" - Ela pergunta ainda olhando pro céu.
Fico a fitando sem responder. Aprill é uma mulher linda, mais velha que eu 4 anos, mas é tão ingênua que isso me atrai, sua pele morena, seus olhos castanhos, seus cabelos cacheados e lisos são bem indefinidos para falar a verdade. Ainda não sei como é que ela foi de apaixonar por mim ja que sou mais novo que ela, e as mulheres sempre acham que queremos usa-las, tudo bem que sempre farei tudo pela felicidade dela. Mais ela me fez este cara ciumento, protetor, não sei bem o que ela mudou em mim. Mais tenho a certeza foi pro bom.
"Não vai parar de me olhar? Esta me deixando constrangida." - Quando paro de fixar meu olhar nela percebo que ela esta me olhando, sorriu e ela retribue suas bochechas estão coradas.
"Como é que você foi se apaixonar por mim?" - Pergunto e ela juntando as sobrancelhas como quem busca uma resposta.
"Sabe eu sempre tive uma queda por loiro." - Ela diz sorrindo.
"É sério aprill." - Falo rindo da insinuação dela.
"Quando te vi na casa da Melissa, naquele primeiro dia que você chegou entrei em choque por dentro como alguém poderia ser tão lindo e permanecer gay?
"Você me viu como um desafio?" - pergunto.
"Não foi bem um desafio, digamos que mais uma curiosidade. Conforme fomos nos aproximando percebi um sentimento crescendo, e ja me vi apaixonada."
"Então confessa que o loirinho aqui é demais?"
"Deixa de infantilidade amor." - Ela fala dando um tapa em meu braço.
"Você ama quando eu faço isso confesse?"
"Sim eu gosto."
"Podemos jantar?" - Pergunto abrindo a tampa da bandeja de comida, vendo legumes, arroz ao culem, e carneiro assado.
"Com certeza podemos" - Ela diz sorrindo, quando entendi que a allice deve estar com fome.
Conversamos sobre diversas coisas, inclusive que a Nanda será a babá da Rosely. Aprill disse que confia na minha irmã, só que eu sendo irmão não confio...Nanda quando quer, coloca qualquer pessoa para ser submissa a ela. Não sei bem o que essa menina tem, mais que é algum tipo de magia à sí é.
O maior problema agora é contar para a minha mãe, pelo menos ela tem de entender que assim a Nanda será responsável. E como ela ja esta matriculada num colégio de referência aqui em Guarda, sei que ela ira deixa ela.
Quero so ver quando o Paul chegar em casa e ver a filha dele de dias com roupas lilás e roxa. Na verdade Nanda tem um certo tipo de obsessão por essas cores se bem que ela gosta do rosa, e verde. Sou bem ligado nos costumes da minha irmã, e a partir de agora tenho que ser em dobro afinal ela será minha responsabilidade por um ano.
"Vamos dançar?" - Me levanto pedindo a mão da aprill que estende.
"Sem música?" - Ela pergunta indo comigo até o centro onde junto a um lago.
"Nossa imaginação pode fluir." - Falo colocando a mão na sua cintura, e ela em meu ombro, nossa dança é lenta e cheia de encanto, rodopio aprill que se sente uma princesa. Mais ela é minha princesa...Como a allice também.
"Thiago, me promete uma coisa." - Ela fala me olhando.
"O que você quiser amor." - Paro de dançar e apenas observo esperando saber o que ela vai falar.
"Nunca me deixa."
"Você é uma parte de mim aprill, somos um só a Allice nos uni. Jamais vou lhe deixar tenha isso em mente. Eu te amo."
"Eu também te amo."
Ela beija meus lábios, e eu retribuo quando começa a chover...Meu primeiro pensamento seria que ela se afastaria de mim. Por que as mulheres é assim quando começa a chover no dia que saem de um salão. Só que a Aprill é diferente ela intensificou o beijo e ainda me perguntam o que você viu nela?
Diferente do que a maioria das pessoas falam. "O que faltava em mim."
Eu digo. "O que nunca vi em ninguém. "
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@JessicaS2Dias
Olá lindos leitores.
(1)Thiago todo carinhoso com Aprill.
(2)Possível química entre Paul e Nanda ou so impressão?
(3)Essa Rosely ainda vai juntar um possível casal?
(4)Que fofo o pensamento do Thiago *-* Me apaixonei.
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