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Kenia.

Quando abro meus olhos vejo que estou em meu antigo quarto, lembro dos anos que passei aqui. Não podemos nem olhar de outro modo para as pessoas que os médicos já aplicam injeção achando que vamos pirar esse lugar é um inferno e desejo a morte do que ficar aqui.

"Já estava na hora de você voltar não é mesmo" o médico se aproxima de mim, o mesmo que ameacei mandando ele me soltar e sei que ele vai aprontar uma, tenho certeza disto.

"O que pensa que vai fazer comigo" falo tentando recuar mais a camisa de força impede isso.

"Voce acabou com minha familia." ele esbraveja.

"A culpa foi sua querendo me prender aqui eu não sou louca, meus resultados do diagnóstico onde estão" falo exaltada.

"Você não está no direito de pedir nada"

"Você quer me prender aqui"

"Nenhuma pessoa em sã consciência tentaria matar a própria irmã, deixaria a sobrinha de 15 anos ser estrupada, e ainda ajudaria a sequestrar uma mulher grávida e uma bebê."

"Isso não muda o fato que deu o diagnóstico errado"

"Não, eu apenas analisei o parecer do psiquiatra que mandou sua transferência, você tentou matar sua irmã por causa de um homem que hoje é esposo dela, ainda acha que ele deu o diagnóstico errado?"

Isso não é mentira, eu tentei e tentaria de novo acabar com tudo aquilo que almeja tanto conquistar, ela não merece ser feliz mais eu sim. Ela sempre teve o amor dos nossos pais enquanto eu fiquei de escanteio mesmo sendo irmãs gêmeas ela sempre foi a preferida sempre teve tudo melhor que eu, até mesmo as notas do colégio foram melhor que as minhas.

"O flin vai me tirar daqui" grito com ele.

"Acho que isso não é mais possível, já que ele está na prisão do colorado."

"Como você tem tanta certeza disso?" Pergunto surpreendida.

"Tenho que estar atento você está aqui a 3 dias e nada de tentar fugir ou surtar, foi deste mesmo jeito que você fugiu daqui da outra vez" ele diz ajeitando o soro que está no meu braço onde me faz ficar mais calma"

"O flin não pode ter desistido de mim, ele é meu parceiro nisso tudo" falo baixo sentindo o soro ir pela minha veía sanguínea.

"Desista Kenia ele deve estar morto"

Não consigo falar muita coisa, meus olhos fecham a dificuldade de me manter normal é inútil. Sei que é difícil mais deveria me manter acordada e tentar fugir daqui mais se o flin está preso, minha família não quer saber de mim, este médico nem ai tanto faz tanto fez se estou doente ou fingindo, ele não irá se importar com isso. Então o jeito é fazer tudo aquilo que nunca pensei em minha vida, me acostumar!

Acordo sentindo que estou sendo observada, olhando para o lado vejo um homem parado, ele está com uma roupa branca e o emblema da clínica, mais um louco. E para supresa de todos como eu sou considerada perigosa para a sociedade o corredor que eu fico é subterrâneo, junto dos assassinos mais perigosos.

"Você está presa aí por que?" Ele diz vindo em minha direção, apenas ai vejo que ele está com um prego em sua mão.

"Como você entrou aqui? As portas ficam fechadas com o sistema de alarme" falo com medo, essas pessoas não tem culpa do que fazem, eu posso ser considerada louca mais não deveria estar nesse corredor. Isso vai bem além de diagnóstico trata-se de vingança.

"Socorro" grito mais minha boca é tampada pela mão deste homem que está me olhando seus olhos estão vermelhos... e seus pulsos estão com marcas de possíveis algemas que o prendia.

"Vamos brincar um pouquinho" ele diz pegando o prego que estava na sua mão e enfia na minha perna, quando um enfermeiro passa ele corre fechando a porta.

"John, pare com isso largue ela" ele grita do outro lado da porta. O enfermeiro tenta abrir a porta mais não consegue.

"O doutor disse que iria me deixar sair se fizesse uma brincadeira com ela, eu vou fazer uma brincadeira" ele diz gritando, vejo que ele está perturbado muito mesmo, ele coloca suas mãos ao redor da cabeça como se estivesse tentando não escutar alguma coisa, fica mandando alguém que está ao seu lado calar a boca mais não há ninguém ao seu lado.

"Você está doente pare com isso" falo tentando me soltar mais é inútil.

"Vamos brincar de médico e paciente, eu vou te abrir para ver seu problema e você vai me dizer se esta ficando curada" ele vai até a porta onde o enfermeiro está tentando abrir ainda sem muito sucesso e encosta a cadeira na porta para ele não abrir de modo algum.

Quando ele chega diante de mim sem muito esforço, levanta a minha blusa e encosta a ponta do prego que está em sua mão, olhando em meus olhos ele enfia de uma vez em minha barriga, a dor se alastra pelo meu corpo ele me olha como se não estivesse entendo o motivo dos meus gritos, ele é louco e não entende isso.

"Pare de gritar isso não dói nada" ele fala tampando a minha boca com sua mão suja com meu próprio sangue.

Ele fica mexendo minha barriga como seu eu fosse algum tipo de experimento, eu choro é a única coisa que posso, a dor é tão grande que já não aguento mais nada, então faço o que é necessário fecho meus olhos. Porém nesse momento ouço a porta sendo arrombada. Abro meus olhos vendo o médico e o enfermeiro com dois seguranças tirando o John de junto de mim.

"Chamem o cirurgião, ela está perdendo muito sangue" diz o médico me olhando. Enquanto o enfermeiro vai chamar, os seguranças levam aquele psicopata de longe de mim.

"Por que não me deixou morrer seria melhor" falo com dificuldade, logo vejo por que, minha boca está cuspindo sangue!

"Morrer? Kenia, você chegou aqui a tão pouco tempo jamais te deixaria morrer sou um profissional lembra?"

"Você mandou ele vim aqui" falo me entalando com meu próprio sangue.

"Não mandei, sabe por quê? Este é um hospício de segurança máxima onde só ficam as piores pessoas ninguém vai acreditar em você com esse seu histórico assassino, então o que posso falar?" Ele se aproxima bem próximo ao meu ouvido e sussurro as palavras que vão me atormentar pelo resto da minha vida "Você só morre quando eu quiser, 'bem vinda ao inferno'.



Paul.

Minha mãe e a Rosely já saiu do hospital ontem a noite. Nesse momento estou quase gritando com aNanda pela loucura dela. Ainda me pergunto; eu amo ela pela teimosia dela, ou estou ficando louco mesmo?

"Eu quero o berço da Rosely no meu quarto fernanda" falo gritando e ela continua fingindo que não escuta, fica cantarolando a música que deve estar escutando pelo fone de ouvido do seu celular.

"Ela não vai querer que você faça isso" diz a minha mãe olhando toda a discussão.

"Como você é criança" grito alto para ela, que para toda aquela palhaçada dela e vem em minha direção.

"O que você está fazendo agora? Brigando comigo na frente da sua mãe? Acho que a criança aqui e você, eu estou sendo adulta o suficiente para não brigar com você" ela fala firme e escuto minha mãe sorrindo.

"Você nunca arrumará namorada melhor que ela" diz a minha mãe sorrindo.

"Até a senhora mãe?" Pergunto surpreendido com tudo isso. A minha própria mãe está a favor da Nanda.

"Paul, a Rosely tem o próprio quarto dela. Eu sei que de início ela vá querer ficar grudada em você. Ela pode dormi na cama com a gente mais por favor o berço dela vai ficar no quarto dela" ela fala paciente e pega a Rosely que já está dormindo nos braços da minha mãe.

"Como você é difícil" esbravejo quando ela passa por mim em direção ao corredor.

"Se eu fosse fácil você não estaria comigo" ela fala antes de eu escutar a porta sendo aberta e fechada logo após.

"Tenho que admitir, ela tem pulso firme com você"

"Mãe pelo amor de Deus, a senhora está do lado de quem?" Falo sentando no sofá.

"Paul, tem horas que você nem parece ter 35 anos." Ela fala sorrindo e passa a mão pela minha cabeça "Quer dizer 36" Fala sorrindo acho que ela lembrou que fiz aniversario ontem, mais não gosto de comemorar. "Filho não é qualquer mulher que aceita um homem já com um filho, geralmente queremos formar nossa própria família. Não já ter uma formada, ela é uma menina de 18 anos filho, sabe o que vejo quando olho para ela? Uma mulher decidida no que quer, o duvidoso deste relacionamento é você"

"Como a senhora pode achar isso? Eu amo a fernanda" se a minha mãe pensa que estou brincando ou apenas passando o tempo com a Nanda ela está bem enganada, eu amo aquela menina do cabelo colorido, amo a tatuagem da pimentinha dela, amo a mulher forte que ela é.

"Eu não falei que acho que não a ama, estou dissendo que ela está sendo mais adulta que você"

"Não me sinto seguro sabendo que a minha filha não está ao meu lado" confesso de vez, acho que ser pai de primeira viagem e ainda mais sabendo que a nojenta da mãe da minha filha não está presente me fez ser protetor demais.

"Paul, eu sei como você se sente. Você é meu único filho, mais a Rosely tem de ir a creche, enquanto você estiver trabalhando e a Nanda estiver no colégio, eu estarei aqui com ela, mais quando eu for embora como será?"

"A senhora vai voltar a morar sozinha em Londres de novo?" Pensei fielmente que ela iria morar aqui em Portugal, quem sabe se ela quisesse eu comprava um apartamento para ela morar. Depois de tudo o que aconteceu com a minha mãe ela também tem de estar ao meu lado, tanto pelo meu instinto protetor, como também pela sua idade, ela tem 56 anos.

"Filho eu queria muito você sabe disso, mais eu só vim ver a minha neta." Ela fala passando a mão pela minha cabeça.

"Ela precisa da avó junto dela." Confesso algo que era meu desejo, por anos fiquei sem falar com a minha mãe por causa do que aconteceu entre mim e a Aprill. Agora eu me vejo na necessidade de tê-la junto de mim.

"Isso é pela Rosely, ou por você?" Ela me pergunta sorrindo, ela sabe a resposta mais mesmo assim me faz falar.

"Poderia disser que é pela Rosely, mais a senhora sabe muito bem que não é."

"Quando você ira contar a Nanda?" Ela me pergunta seria, eu sei que tenho que esclarecer algumas coisas com a Nanda e uma delas é a morte da minha ex esposa. Mais tudo tem seu tempo e não estou apressado sei que a Nanda é paciente, e ela vai me entender.

"No momento certo mãe" falo encostando a cabeça no ombro dela e a vejo sorrindo.

"Que cena mais linda" ouço a voz da minha princesa e logo ela aparece na minha frente "Sério amor, você é tão fofo com sua mãe" ela diz vindo até mim e da um beijo em minha bochecha.

"Onde você vai?" Pergunto quando vejo ela pegar a carteira dela.

"Ao supermercado, vou comprar o leite da Rosely." Ela diz e não acredito que ela vai fazer isso.

"Vou com você" falo me levantando.

"Desculpa gato, mais eu vou apenas comprar o leite dela não vejo necessidade de você vim"

"A filha é minha, as despesas são minhas" falo me levantando e pegando a carteira.

"Ai que você se engana, aquela bebê loira dos olhos azuis é minha filha, sabe por quê? Além dela parecer comigo, eu serei a única que ela conhecerá como mãe" ela vem até mim e ficando de ponta de pé me dá um selinho. "Sente sua bunda gorda nesse sofá que eu já volto"

"Minha bunda não é gorda" falo em minha total defesa.

"Não vou falar disso na frente da sua mãe" ela diz pegando o casaco dela.

"Está tão quente por que o casaco?" Minha mãe pergunta a ela.

"Estilo" falo antes dela, que fica rindo. Conheço bem o modo roqueira patricinha da Nanda.

"Pelo menos meu cartão" falo entregando para ela, que nega com a cabeça. Quando abre a porta me olha mais uma vez.

"Desculpa gatão, eu queria muito brigar com você sobre pegar ou não este cartão, mais estou sem tempo agora" ela fecha a porta me deixando de graça.

"Agora sei por que você se apaixonou por ela" minha mãe fala.

"Mãe a senhora deveria ser cartomante para querer adivinhar tudo." Falo indo para a cozinha.

Essa menina é difícil, é o maior obstáculo que qualquer homem encontraria em sua vida. E ainda assim, ela é doce e gentil, companheira, fiel, amiga, e gostosa, muito gostosa...

"É ela não é mesmo?" Quando olho para trás minha mãe está me olhando, não sei bem onde ela está querendo chegar, mais não falo nada "Não adianta mentir para mim Paul, eu sempre soube."

"Isso é bem surreal para mim, então por favor não quero que ela saiba agora" falo indo em sua direção.

"É melhor esconder isso melhor antes que ela descubra por si só" minha mãe me mostra algo que estava escondendo de mim mesmo para disser que tudo isso era um sonho.

"Onde estava isso?" Falo tirando de sua mão.

"Nas coisas da Luanda, Paul por que ainda tem coisas da sua ex esposa no quarto?" Ela pergunta, e fico pensando se conto ou não conto. "Estou esperando você me falar" ela altera a voz.

"Não consegui me desfazer de tudo" digo olhando para o colar que está em minhas mãos o colar da minha foto e da luanda que ela sempre usava em seu pescoço.

"Não quero te ver sofrer" minha mãe diz diante de mim "Mas não faça está menina sofrer escondendo algo tão sério dela"

"Mãe" falo repreendendo ela quando vejo a Nanda entrar na cozinha.

"Acredita que a minha sandália quebrou? Tive que vim colocar outra" ela diz sorrindo, ela olha para a minha mãe que está de cabeça baixa e depois para mim "O que está acontecendo aqui?"


Autora: Jéssica Dias. 2015 todos os direitos autorais reservados.

Calma corações ansiosos, em breve vou revelar tudo.

Espero que tenham gostado do que a Kenia está passando.

Votem e cometem.

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