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Caio.

Isso só pode ser algum tipo de brincadeira, toda a minha vida eu soube que meus pais nunca me quiseram. E agora está mulher está dizendo que é minha mãe? E o pior de tudo isso é que a minha sogra conhece e sabia de tudo isso?

"Você só pode estar louca" falo sorrindo tentando pensar que isso só pode ser uma brincadeira de mal gosto.

"Desculpa por me afastar de você, porém, estava com medo de você me rejeitar. Foi quando pedi ajuda a minha prima" ela diz olhando para a mãe da thay.

"Mais que merda" falo passando a mão pela cabeça "thay é minha prima?" Pergunto preocupado com isso.

"Você sabe muito bem que a thay é minha filha adotada ela sempre te disse isso" sua mãe fala para mim, só ai que me lembro que ela me disse isso uma vez.

"Tônia por isso que você sempre se escondia quando o caio chegava na casa do thiago?" Desta vez é a Nanda que fala só que ainda estou em choque pensando no que aconteceu. Não é fácil que do nada ela venha falar isso para mim e esperar que me jogue nos braços dela, sei pelo que ela passou o thiago me contou toda a história e isso me faz pensar na dor que ela teve ao saber onde eu estava mais não poderia fazer nada, mais tenho que me acalmar e me manter no lugar.

"Não sei bem o que lhe falar" ela diz para mim e posso ver que ela esta emocionada, tenho uma vontade enorme de abraçar ela, mais algo dentro de mim não deixa é mais forte que eu.

"Poderia começar por que não me falou antes" falo baixo, pois estou quase chorando olhando para a mulher a minha frente que diz ser a minha mãe.

"Eu já te disse o por que" ela diz dando um passo para trás.

"Apenas para você saber a thay não sabe de nada, ela conhece a Tônia lógico sendo amiga apenas, mais não como tia"

"Então ela não sabe de nada disso?" Pergunto me sentindo aliviado por saber que a minha mulher não mentiu para mim, e muito menos escondeu qualquer coisa.

"Nunca quis me meter na vida da Tônia, ela quis esconder de você o que pude fazer? Nada!"

"Melhor assim." Falo passando pela Tônia quando escuto aNanda me chamar.

"Você vai embora assim do nada sem falar qualquer coisa com a sua mãe?"

Olho bem para a cara da Tônia de choro, e meu coração se aperta. Vejo o rosto da minha sogra de dúvida em relação a tudo isso.

"Preciso de um tempo para digerir tudo isso" falo saindo do corredor antes que eu desmanche no chão de choro e não quero que ninguém me veja chorando. Imagina eu um tenente da polícia federal, com 32 anos chorando no corredor de um hospital.

Quando passo pela porta do hospital, a lufata de ar que colide contra a minha pele faz o ar frio se tornar quente, isso não pode ser possível... ela sempre esteve a um passo de distância de mim e eu nunca pude a abraçar? Dizer que amava? Meu Deus, ela é minha mãe.

Entro dentro do carro com sangue fervendo de nervosismo, ligo o wifi do carro e decido ligar para um de meus melhores amigos que sei que irá me ajudar acima de qualquer coisa.

"Pelo amor de Deus posso dormir?" Ele fala ao atender.

"Seu imprestável, minha mãe apareceu" falo parando no sinal vermelho.

"Que porra cara" ouço como se fosse um estrondo e aposto que ele caiu de onde estava.

"Onde você está?"

"Estou com a Alessandra em um hotel"

"Marcos, você me viu crescer naquele orfanato até que um casal me adotou. Depois morreram e fui para o exército, quer dizer nos fomos... mais a única coisa que quero falar em relação à isso, é que eu não sei o que fazer" falo suspirando.

"Muito me admira que tenha me ligado, você só quer saber do seu melhor amigo thiago" ele diz ironizando, ele não vai muito com a cara do thiago, na verdade tem ciúmes.

"Cara essa conversa está sendo tão gay, você mora no outro lado do mundo no Japão"

"Quem mandou você ir para Portugal" ela diz assobiando, ainda escuto a Alessandra falar com ele, que manda ela esperar.

"Foi aqui que encontrei a Thay e não me arrependo disso"

"Sim, a thay como sempre. Essa brasileira te pegou de jeito em" ele diz rindo.

"Porra marcos, estou pedindo a sua opinião. Não posso ligar para o thiago pois ele deve estar no vôo ainda"

"Você se lembra o que você me disse uma vez?"

Quando ele me pergunta isso é óbvio que me lembro, foi na guerra. Eu disse a ele quando a minha perna estava torcida e eu estava quase morrendo de hemorragia pelo tiro que tinha levado na barriga. 'Quero apenas conhecer a minha mãe"

"Eu entrei em choque"

"Como foi isso? Como a conheceu?"

"Ela é a Tônia a empregada do thiago" falo suspirando, e dando partida no carro.

"Aquela que você me falou que teve o filho tomado dela assim que nasceu?"

"Ela mesma"

"O que você está esperando para abraçar a sua mãe seu imbecil?" Ele grita "Você mais que ninguém sabe o que é sofrer por quem nunca viu, imagina o que ela passou vendo toda a sua felicidade apenas na platéia e não poder lhe dar os parabéns"

"Obrigado pelo modo carinhoso que falou comigo"

"Você disse que queria conhecer a sua mãe, Deus está lhe dando mais uma oportunidade não a deixe passar"

"Eu não vou deixar" falo estacionamento o carro na garagem da minha casa.

"Marcos, você vai vim para o meu casamento?"

"Você acha que eu perco essa? Jamais, quero ver Caio luke Andrade, casado e conhecer sua mãe"

"Você é meu melhor amigo"

"Isso está ficando muito gay, além de ser 5h da manhã, você ainda está chorando viado"

"Vai se ferrar" esbravejo enxugando as lágrimas.

"Não espere mais tempo do que você esperou, ninguém conhece o amanhã caio, e você vai ser pai, se coloque no lugar dela... deixe-a fazer parte da vida da neta já que não pode fazer parte da infância do filho"

"É terrível ter um amigo psicólogo, vocês falam aquilo que sabemos que é o certo mais não queremos seguir"

"Apenas falei o que você precisava escutar, agora quero dormir que amanhã vou no batalhão para as consultas dos militares" ele diz bocejando.

"De militar à psicólogo, mudança radical em" falo sorrindo.

"Cala a boca e vai falar com sua mãe imbecil, até depois"

"Boa noite"

Quando ele desliga o celular, fico dentro do carro olhando para a minha casa. Pensando que daqui a um mês a minha pequena Camila irá entrar por esta porta, não quero que ela seja a ultima pessoa a saber sobre a avó.

Decido não entrar em casa e sim voltar ao hospital, afinal, ela não teve culpa de nada certo? Ela sofreu e lutou para eu não morrer com as agressões que ela sofria no bordel. Ela mesmo sabendo quem eu era não me falou por medo de que eu a renegasse, ela sempre me tratou bem, ser mãe é se pôr sempre a cima de qualquer coisa para proteger o filho, aguentar toda e qualquer carga, suportar dores inimagináveis, e nunca desistir de nos ver feliz.

Chegando ao hospital encontro a minha sogra sentada no banco na recepção.

"Aconteceu alguma coisa com a thay que você não está com ela?" Pergunto preocupado.

"Não. Mais você não deveria ter ido para casa?"

"Mais voltei" falo como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. "Onde ela está?"

"Tônia?"

"Sim"

"Ela está falando com a thay, achei melhor apresentar as duas" olho para ela e digo que vou ao quarto, ela me manda ter paciência e tratar a Tônia bem, jamais a trataria mal.

Chegando ao corredor, meu coração palpita mais rápido ainda diante da porta onde a thay está ouço a voz dela falando algo com a minha mãe... Não consigo mais pensar nela como segunda pessoa e chama-la de Tônia, isso é falta de respeito e sem dúvida não é instinto de filho.

"Graças a Deus que sou adotada" ainda ouço ela falar quando abro a porta sem bater mesmo, as duas me olham assustadas, mais a thay me lança aquele seu lindo sorriso.

"Amor, vem cá" ela diz estendendo os braços um pouco baixo por causa do soro que está na sua veia do braço.

Ando em sua direção com o coração acelerando a cada passo que dou, ela me olha intrigada, talvez pensando que estou com medo ou vá colocar a Tônia para fora.

"Eu não sabia desculpe" ela diz me abraçando quando me sento ao seu lado.

"Tudo bem amor, eu confio em você"

"Acho melhor eu sair do quarto" ouço a voz da minha mãe e saio do abraço da thay na hora, me virando a vejo me olhando, tomo um fôlego de coragem e me levanto seguindo em sua direção. Parando diante dela posso ver o quanto ela esta nervosa, e seu coração acelerado assim como o meu.

"Preciso de você na vida da minha filha, preciso que ela cresça com a avó dela ao seu lado, eu preciso da minha mãe na minha vida" falo chorando, ela me olha chorando também e me abraça. Sentir o abraço da sua mãe lhe embalando é como um escudo de proteção sendo moldado em torno de você. E como se toda e qualquer tristeza fosse embora e apenas alegria fosse preenchida.

"Obrigado filho" ela diz passando a mão pelos meus cabelos, ela é tão pequena que tenho que me abaixar ao máximo para tornar esse abraço mais intenso.

"Obrigado por não ter desistido de mim" falo soltando ela.

"Você é meu filho caio, isso é o mínimo que poderia fazer" ela diz passando a mão pelo meu rosto e enxuga a última lágrima solitária que caia em meu rosto.

"Isso é bom, agora a Camila vai ter duas vovós" diz a thay chamando nossa atenção.

"Nossa família está completa" falo olhando para a minha futura esposa que está alisando a barriga.

"Claro que não está" diz a thay. Olho para ela sem entender. "Ainda falta o Junior" ela diz sorrindo.

"Mulher a nossa filha nem nasceu, e você já quer me dar outro filho" falo sorrindo e minha mãe ao meu lado sorri.

"Você sabe que não vamos ter mais sim adotar" ela diz fazendo biquinho.

"Se você acha que dará conta de dois filhos um recém nascido e um menino de 2 anos, e ainda trabalhar, assim que a Camila nascer adotamos o Junior."

A thay trabalha em uma agência de modelos, ela é fotógrafa profissional. Conheci ela na época que namorava com uma modelo, e acreditem... amor a primeira vista existe, pois assim que vi ela me apaixonei, com o tempo nos conhecemos ela me fez ficar louco por ela como sou hoje. E para a minha supresa, ela era virgem quando fomos a primeira vez além dos beijos e amassos.

"Qualquer coisa a vovó pode ajudar a tomar conta" diz a minha mãe sorrindo ao meu lado e sei que ela está se esforçando para que sejamos unidos.

"Você é minha mãe, não minha empregada" falo sério.

A partir de hoje ela não irá mais trabalhar para ninguém, o thiago que me perdoe mais não irei ver ela trabalhando para ele mesmo ele sendo meu melhor amigo.

"Não serei sua empregada, apenas ajudarei a cuidar da minha neta como qualquer avó faria" ela diz calma, acredito que ela pense que irei negar isso a ela.

Faz mais ou menos, 8 meses que encontrei uma criança de um ano na lixeira próximo ao parque, ele foi mandado ao hospital e de lá recebendo alta para a adoção, ninguém adotou ele ainda, quando contei a thay ela quis conhecer o bebê, chegando ao orfanato ela se apaixonou a primeira vista e disse que queria adotar ele. De início pensei que ela estava brincando, mais agora sei que não está. Apoio ela, saber que ela tem esse coração enorme que se compadece quando à injustiça me faz amar ela mais ainda. É lógico que vou adotar o menino, tudo que a thay quer eu faço, não sei qual tipo de poder ela exerce sobre mim, mais de algum modo ela me controla.

"Estou feliz por você" ela diz me olhando e sorrir colocando a mão na barriga "A Camila também está"

Vou em sua direção e coloco a mão na barriga dela e sinto a Camila mexendo, ela está agitada, acho que está amando saber que terá uma vovó por parte de pai.

"Acho melhor eu ir ficar com a Aprill" ouço a minha mãe falar e me viro em sua direção.

"Podemos conversar depois?" Pergunto a ela que assente confirmando.

Quando Tônia sai pela porta meu coração se aperta e digo para mim mesmo 'Tudo bem, ela só está no corredor ao lado não vai desaparecer'

"Estou tão feliz por você" ouço a voz da thay e me sento na ponta da cama que ela está deitada.

"Já tinha perdido a esperança" falo acariciando sua bochecha.

"Tudo acontece em seu devido tempo, deus sabe o momento certo" ela diz olhando em meus olhos "Você só terá de dividir ela com o thiago, até onde você me disse ele é bem apegado a ela."

"Posso dividir numa boa" falo tocando sua coxa e subindo a mão "A única coisa que não divido é você" falo piscando.

"Seu safado, por isso que não queria que dormisse aqui comigo" ela diz tirando a minha mão.

"Sinto muito te disser mais só vou sair daqui amanhã com você" falo saindo de junto dela e me sentando na cadeira ao seu lado.

"Você vai acordar com dor no pescoço"

"Por você, vale apena."

"Eu te amo"

"Também te amo"

Talvez, estivesse destinado ter conhecido a thay. Saber apenas agora que a Tônia que conhecia é a minha mãe, o destino da gente está escrito antes mesmo de vim ao mundo. Acredito que tudo isso tenha sido apenas mais um dos imensuráveis planos de Deus.


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Jéssica Dias.

Obrigado pelo carinho, estou feliz pelo caio, ele mereceu tudo isso gente... reencontrar a mãe dele, ele merece!!!

Próximo capítulo, a tão esperada prisão do flin.

Votem e cometem.

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