39
Paul.
Ver minha filha impotente em meus braços está dilacerando meu coração, ela tem apenas 7 meses completos hoje. Tento fazer massagem cardíaca mais ela não responde minha única forma é a respiração boca a boca. Mesmo ela sendo pequena demais não posso perder a minha filha não deste jeito, ela é meu anjinho.
"Paul" quando ouço a voz do Thiago me chamando olho para a direção que ele olha ao tirar minha cabeça de cima da Rosely, vejo ela respirando e meu coração se enche de alegria, nada poderia ficar mais completo.
Levanto do chão com ela nos braços posso perceber que ela está com a perna torcida, sobe uma raiva em mim por pensar que minha filha sofreu sem estar do meu lado e ainda está com a perna torcida. Mais o amor e o agradecimento que estou a Deus neste momento por ter salvo a vida da minha filha nada pode preencher.
"Temos que ir ao hospital leva-lá para fazer exames" digo indo em direção ao meu carro. Aprill sai de dentro do carro da polícia que ela tinha entrado e fala que vai comigo pois não vai me deixar colocar ela na cadeirinha por causa das contusões que ela está no corpo.
"Vou com vocês" diz Thiago abrindo a porta do meu carro dando espaço para a Aprill entrar e dou minha princesa nos braços dela.
"Vamos logo que estou com uma dor na barriga" quando a Aprill fala isso vejo que ela está com um corte em sua coxa e pelo visto se não der os pontos ficará infeccionado.
Thiago agradece a todos. O caio diz que mais tarde ira com sua noiva para ver a bebê e o estado que ficará a Aprill, assim que Thiago entra no carro ligo dando partida pois a saúde da minha filha está em minhas mãos agora.
Chegando ao hospital logo entro com a Rosely nos braços e a Aprill na cadeira de rodas que arrumamos, não fomos para o hospital do jeremy aquele lugar já estava sobrecarregado de informação e a qualquer momento ele ou a mel poderia saber e com certeza estariam aqui.
Fomos para o hospital vizinho onde tem uma amiga minha que é pediatra fomos atendidos de imediato, colocaram Rosely no balão de oxigênio e começaram a fazer exames nela, fiquei com a minha filha a cada instante e não sai de junto dela. Cada suspiro que ela dava meu coração se apertava, hoje vejo que apenas um milagre de Deus que poderia ter salvo ela.
"Vamos ter que colocar geso na perna dela até a coxa, sei que ela é pequena demais mais será necessário para quando ela começar a dar os primeiros passos não ter nenhuma complicação"
"Tudo bem" falo para a médica que está ao meu lado "o importante é que minha filha fique fora de perigo" falo tocando em sua mãozinha, ela está tomando soro na aveia do pulso. Perto de seus lindos olhos azuis estão vermelhos ela está suspirando mais esta atenta me olhando enquanto estão colocando geso na perna dela.
"Eu te amo Rosely" Falo sorrindo para ela, que abre um sorriso banguelo em minha direção.
"Pronto, ela vai ficar no berçário em observação você pode ficar com ela. Mais quando ela dormir é melhor deixar ela em repouso cuidamos dela" diz a médica tocando em meu ombro.
"Obrigado pelo carinho e rapidez que atendeu ela, mais irei ficar junto dela até que ela receba alta." Falo pausadamente e toco na bochecha da Rosely que fica sorrindo para mim... aquele seu lindo sorriso banguelo que faz qualquer pessoa se derreter.
"Eu entendo mais é o protocolo do hospital" ela diz insistindo, olho bem em seus olhos e vejo que ela só quer fazer seu trabalho, mais a partir de hoje não fico muito tempo longe da minha filha se na minha primeira saída foi assim... nunca mais saio de casa amenos que seja com ela ao meu lado.
"Irei ficar com ela e quero ver quem é que vai me impedir" falo rude mesmo sabendo que ela não tem nada haver com isso "Sei que está fazendo apenas seu trabalho entendo isso sou médico também, mais não saio de junto da Rosely nem por ordem judicial"
"Tudo bem Paul, irei coloca-la em um quarto e você ficará com ela, mais tarde passo para vê-la e entregar os papéis com o resultado do exame dela." Ela fala pausadamente.
Concordo vendo que ela está fazendo de tudo para tornar minha estadia aqui boa. Me encaminho para o corredor vendo que as pessoas me olham querendo saber o que aconteceu. Não é todo dia que acontece isso à um bebê... as mães do hospital ficam revoltadas querendo que quem fez isso com ela não seja preso mais sim morto. Quando chego ao quarto que me informaram que será o que a Rosely ficará vejo que é uma cama pequena de criança, porém, alta da altura de uma maca.
"Papai vai ficar aqui com você amor... Não vou sair nem mesmo um instante" falo colocando ela na cama e pendurando seu soro ao lado da cama.
Coloco a mão em seu coração e sinto que continua palpitando, acredito que a partir de hoje, nunca mais vou dormir tranquilo pensando na Rosely dormindo sozinha no quarto dela. Sem que é exagero mais vou colocar o berço dela em meu quarto é o modo mais seguro de saber que ela estará bem.
Thiago.
Quando entro no hospital com a Aprill na cadeira de rodas, as médicas que estavam atendendo umas mulheres correm quando veem o estado em que ela se encontra toda ensanguentada, e sendo grávida ela entrou logo, mais a pior parte não foi essa. Mais sim eu não poder entrar, mais que porra! Além dela passar por tudo isso sozinha ainda tenho que ficar aqui esperando? O filho que está na barriga dela é meu...
Acreditem quando digo que fiquei na porta enquanto ela estava dentro da UTI, o policial que estava na porta ficava me olhando e falei para ele que se olhasse demais daria uma bala bem na testa dele. Ele não disse nada sabia que o estado era crítico e quem é louco de falar qualquer coisa? Todos sabem que eu sou delegado da federal nesta cidade e sou bem explosivo.
Fico andando de um lado para o outro tentando argumentar algo coerente que venha a ser construtivo para essas enfermeiras assanhadas darem alguma informação da minha mulher, mais elas só passam preocupadas de um lado para o outro.
"Senhor Thiago?" Quando escuto meu nome me levanto na hora do banco que tinha acabado de me sentar vendo um médico um tanto velho com uma pranchetas em suas mãos me olhando.
"Sou eu mesmo como ela está? E minha filha?" Pergunto desesperado.
"Calma" ele diz preenchendo algo na prancheta e me olha tirando os óculos e coça os olhos. Esse cara quer morrer que demora da porra para dar uma notícia "ela disse que é sua namorada certo?" Ele me pergunta.
"Mais que porra isso importa agora? Apenas preciso saber se ela está bem" esbravejo e ele me olha surpreso e prossegue a falar.
"Bem, ela levou 5 pontos na coxa esquerda pelo corte, sua pressão estava altíssima, porém conseguimos controlar. Ela ficará aqui em observação por no máximo uma semana se não houver mais nenhuma agitação ela poderá sair de alta." Ele diz me entregando a prancheta para eu assinar o comprimento de pagamento e os dados meus e da Aprill.
"E o bebê?" Pergunto assustado por medo dela ter perdido o bebê, porque ele não falou nada dela até agora da minha pequena Allice.
"Exatamente por isso que ela ficará uma semana aqui, ela teve perda de líquido e por causa da pancada na barriga temos que ficar de olho nela."
"Obrigado" falo entregando a ele.
"Ela é estrangeira?"
"Sim, algum problema?"
"Temos que avisar ao consulado que ela está aqui, o senhor como delegado conhece as burocracias e como eles selam pelos seus cidadãos como em qualquer país"
"Irei providenciar isso" falo com medo de tentarem deporta-la do país. Geralmente fazem isso pelo visto vencido, ou se você cometeu algo ilegal. Mesmo tendo conseguido o visto permanente não posso correr o risco de perder ela.
"Bem, ela está sendo transferida para o quarto" ele diz entregando a plancheta para a enfermeira que passava "coloque como observação a apresentação do visto permanente" o médico fala para ela que assente
"Precisa da mais alguma coisa?" Pergunto ansioso para ver ela logo.
"Ela não pode se estressar por nenhum motivo" ele fala e eu concordo, vejo a mesma enfermeira que ele entregou a prancheta se aproximar de novo e falar algo em seu ouvido.
"Você já pode ver ela" ela diz e assinto seguindo em sua direção, quando passo pelos corredores vejo algumas mulheres me olhando e escuto uma cochicando para outra "a bundinha dele deve ser branquinha como a pele" qual é... isso lá é coisa para se falar em um hospital? Isso é bem constrangedor.
"Qualquer coisa pode chamar pelo botão que à próximo a cama. Você pode passar a noite aqui com ela, mais visitas apenas amanhã pela manhã" ele fala e abre a porta me dando passagem para entrar.
"Obrigado"
"De nada qualquer coisa pode me chamar me chamo Rodrigo sou o médico de plantão hoje" ele diz seguindo o corredor.
Entro no quarto vendo a Aprill deitada com a mão na barriga ela não está acordada isso é normal certo? Podem ter dado remédio para ela dormir... me sento na ponta de sua cama vendo que a camisola que colocaram nela aparece sua perna e está coberta pelo esparadrapo que cobre o corte. Tiro minha jaqueta que estou vestido e coloco sobre suas pernas ela começa a se mexer, então a cubro mais com o lençol.
Fico olhando para ela... se o Jeremy se quer sonhar que aconteceu isso com ela, sei que ele vai me culpar do início ao fim do jeito que ele é protetor em relação a família. Não sei o que seria de mim se a perdesse ela alegra minha vida. Trouxe a luz para a monotonia que estava vivendo estou feliz por Deus ter me dado mais um oportunidade com ela... mais irei restringir um de seus dez mandamentos "não matarás"
"O que você disse?" Ouço a voz rouca dela e vejo seu olho abri em minha direção sentindo admiração "sabia que você iria me achar"
"Não fala muito amor" digo tocando em sua testa.
"Você é o namorado mais preocupado que conheço" ela diz sorrindo, toco em sua barriga e sinto a Allice mexendo.
"Ela está bem" falo em direção a sua barriga e dou um beijo "nossa princesa"
"Graças a Deus, estava com tanto medo de perde-lá" ela diz enxugando as lágrimas que caem em seu rosto.
"Eu te amo tanto morena" falo dando um selinho em seus lábios, ela retribui e fica me olhando com seus lindos olhos castanhos.
"Queria que a Allice fosse idêntica a você" ela diz tentando se mexer mais a impeço.
"Fique quieta ai morena" falo tocando em seu ombro "além disso, ela será igual a você, minhas morenas" falo sorrindo e ela retribui "Você sabe que meu maior medo é te perder não sabe?" Falo tocando sua bochecha.
"Eu sei o meu também" ela fala.
"Eu sei que esse é o momento mais inoportuno que existe na face da terra. Porém, não consigo mais andar para cima e para baixo com isso em meu bolso" falo me ajoelhando diante da cama que ela está, ela abre sua boca para falar mais antes de sair qualquer palavra falo antes dela "Aprill Payne, quer se casar comigo?"
Ela chora, sei que é de alegria... a mesma que estou sentindo nesse momento, por que demorei tanto tempo para pedir ela em casamento? Ela é tudo aquilo que eu sempre quis. E pouco me importa se ela vai estar ou não com uma enorme barriga no dia do casamento, a única coisa que não quero e ter que deixar o medo me dominar pensando que não a verei mais.
"É lógico que aceito" ela diz chorando.
"Eu te amo morena" falo colocando a aliança em seu dedo, e beijo sua mão.
"Eu também te amo loirinho e nossa princesa também" quando ela fala isso toco em sua barriga e sinto a Allice mexer. Obrigado senhor por ter protegido meus bens mais preciosos.
©Copyright 2015. All rights reserved To JessicaS2Dias.
Capítulo dedicado a ThayPires e FernandaGomz obrigado pelo e atenção, vocês são muito importante para mim.
Olá, sabendo que o capítulo anterior estava dando problema. Postei mais um agradecendo pelo carinho de vocês no livro.
Fênix, faz um mês de publicação hoje. Obrigado pela sinceridade e incentivo.
Quem tiver a melhor ideia para a morte de flin e kenia. Terá capítulo dedicado.
Não se esqueçam, votem e comentem.
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