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Thiago.
A demora da Aprill estava me deixando louco, então resolvi descer e ir procurar ela. Foi quando cheguei na portaria e me disseram que ela saiu com um homem não falaram nada pois não acharam suspeito. Quando pedi a descrição de como ele era meu sangue subiu para a cabeça de uma forma impressionante e pensei que iria morrer de raiva. Foi o desgraçado do flin. Fui ao apartamento do Paul que fica no mesmo condomínio residencial. Chegando lá, vejo uma ambulância na frente e trazem na maca uma mulher pergunto quem é, e me disse que é a mãe do Paul, falam que o apartamento foi assaltado mais o porteiro não viu ninguém subindo.
Rapidamente, ligo para a delegacia aciono os dois polícias de plantão e mando ligarem para a delegacia da cidade vizinha. Meu desespero é bem visível ele maltratou a minha mãe com a ajuda da psicopata da minha tia, estrupou a minha irmã quando ela tinha apenas 15 anos, uma criança em meu ponto de vista. Agora saber que a Aprill está com ele está me deixando em alerta.
"A bebê está com sua irmã senhor?" Pergunta o porteiro ao meu lado enquanto estou tentando assimilar tudo.
"Rosely?" Meu Deus não acredito que ele foi capaz de levar uma bebê de apenas 6 meses de vida. "O Paul não saio com ela?"
"O senhor Paul saiu sozinho" ele fala mais logo entra para dentro quando duas viaturas para na frente do condomínio, saio de dentro e já vou na direção deles.
"O quê aconteceu aqui chefia" diz o Caio brincando, mais desta vez ele não tem culpa não sabe de nada que está acontecendo.
"O cara que estrupou a minha irmã, levou a Aprill de casa e ainda veio aqui espancou a mãe do Paul e levou uma bebê de 6 meses"
"O quê esse filho da puta fez?" O caio é indignado com essas coisas. Ele gosta demais de crianças e saber que um bebê de apenas 6 meses de vida está nas mãos de um maníaco como esses faz qualquer um perde a cabeça.
"Estou tentando ligar para o Paul e Nanda mais nenhum deles atende, tentem localiza-los." Falo descendo os degraus do prédio "Caio vá na policía rodoviária e fechem todas as estradas que ligam as cidades vizinhas faça de tudo mais não deixem ninguém sair ou entrar" falo para ele e me dirijo para o meu apartamento.
Quando chego ao meu prédio, à várias pessoas me olhando talvez por pena pelo que aconteceu ou não sei explicar o que elas devam estar sentindo. Coloco uma calça jeans uma camisa e minha arma me dirijo ao estacionamento, parando na frente do meu carro vejo um pequeno bilhete abro desesperadamente mesmo já sabendo que é do flin.
48h, esse é o tempo que lhe dou para trazer a Fernanda até mim, se não vou experimentar estrupar esse morena grávida, e enviar os pedaços da bebê pelo sedex - Kol.
Que tipo de maníaco é esse? Ele nem preso pode ser, ele tem de ser morto. Só de pensar que ele era meu amigo na época que morava na Florida me faz pensar no que ele passou para se tornar esse monstro, ele não tem qualquer tipo de juizo para fazer isso. Tento ligar novamente para o celular da nanda e ela não atendeu, liguei para o Paul e quem atendeu foi a Louize a enfermeira chefe do hospital onde ele trabalha falando que ele está dormindo e não escutou o celular tocando então ela atendeu, e fala que ele está no hospital a minha irmã foi para a sala de cirurgia.
Não entendo o por quê dela está no hospital ainda mais sendo operada. Me dirijo ao hospital que é o mesmo em que a Aprill trabalha. Sorte que Jeremy, melissa e as crianças foram hoje de madrugada para Londres visitar os pais do Jeremy, se não eles iriam se misturar nessa tragédia e não quero minha prima sofrendo de novo, ela já sofreu demais com o psicopata do Andrew e Demitri... que no final descobrimos que de Demitri não tinha nada era apenas nome fictício, mais sim se tratava do João.
Ligo para meus pais informando de tudo que aconteceu, minha mãe vai tirar os pontos amanhã mais mesmo assim fez questão de vim ver a Nanda e saber o que ela tem para chegar ao nível operação.
"Onde ela está?" Meu Pai me pergunta assim que para o carro no estacionamento ao meu lado, ele chegou mais rápido que eu e pelo visto minha mãe colocou moral nele
"Cheguei agora não está vendo?" Falo quando vejo a maca entrar as presas com a mãe do Paul em um balão de oxigênio.
"Aquela é a mãe do Paul?" Minha mãe me pergunta saindo de dentro do carro bem devagar pois ela ainda sente dor.
"Sim é ela mesma" falo andando em sua direção, eu tento ser forte juro que tento. Porém, foi mais forte do que eu e desabo. "Mãe, por quê as pessoas que eu amo sofrem tanto...? Cada pessoa que eu amo acontece isso com ela mãe" falo chorando em seu ombro.
"Não chore meu amor, vamos achar a Aprill, e faremos esse monstro pagar pelo que ele está fazendo" ela diz olhando em meus olhos, mais minha vida é uma miséria mesmo!
"Você vai se culpar a vida toda pelo que aconteceu com a irmã dele?" Meu pai me pergunta olhando para mim.
Uns dos motivos de eu vim para Portugal, não foi apenas para seguir meu sonho de Delegado. Eu me envolvi em um acidente de carro, onde matei a irmã gêmea do flin, e foi homicídio Culposo, quando não a intenção de matar. Eu tinha apenas 25 anos na época, já era policial, estava em perseguição quando a bicicleta dela saiu da rua esquerda não deu tempo de freiar e arremessei ela longe com bicicleta e tudo contra o poste, foi morte na hora. Apenas o flin sabia que eu estava saindo com a irmã dele na época e mais ninguém.
"Ele quer me fazer sofrer" falo sugando as lágrimas e a mamãe me olha atenta.
"O quê você fez a irmã dele?" Ele me pergunta, tem horas que me esqueço que minha mãe não era ela mesma nesses quase 5 anos, mais a minha tia do mal.
"Mãe, depois eu te conto. Nem mesmo a Aprill ou a Nanda sabem... mais em breve te conto... necessito da minha namorada ao meu lado com nosso bebê. Paul vai pirar quando souber que a Rosely está em poder o Flin." Falo me afastando dela e dando uns passos em direção ao hospital, quando ela pega nos braços do meu pai entrelaçando as mãos e indo para o hospital junto comigo.
Chegando lá, pergunto a recepcionista pela minha irmã ela diz que ira chamar a doutora Andreia... mais ou menos 2h de espera depois da minha chegada eu já estava pirando, Andréia aparece com um sorriso nos lábios.
"Foi por pouco essa, se o Paul não tivesse trazido ela antes algo mais sério teria acontecido" ela fala com uma plancheta nas mãos e entrega para meus pais para assinar.
"O que ela tinha para chegar a operação?" Meu pai pergunta antes de mim.
"Me desculpem pela minha falta de educação, dei os papéis e nem perguntei se vocês eram os pais dela" ela diz sem graça.
"Somos os pais dela sim, o que mais pensou que fossemos comissão de frente de escola de samba?" Diz a minha mãe intrigada... amo esse estilo brasileira que ela nunca se desapegou quando fez intercâmbio no Brasil antes de ir para os Estados Unidos e conhecer meu pai.
"Me desculpe senhora, sua filha teve a apendicite estourada, uma inflamação no útero por conta do aborto ela não estava tomando os remédios no momento certo, sabe me falar se ela tomava pelo menos? Por que nos exames consta falta deles de pelo menos um mês"
"Não, ela não me falou muito sobre isso" diz a minha mãe baixando a cabeça, ela deve estar pensativa em relação a não ter tido tempo de falar com a nanda no ângulo relação sexual.
"Bem, a notícia boa é que ela já foi para o quarto e passa bem, a cirugia foi um sucessso e ela não precisará mais tomar remédio... a notícia ruim, e que ela não poderá ter mais filhos, e se tiver será por un milagre ou muito tratamento."
"Como assim?" Minha mãe parece pertubada em relação a isso "vocês tiraram o útero dela? Só vejo esta alternativa para que ela não possa gerar um bebé."
"Não senhora, não temos autorização para fazer isso sem a familia autorizar, mais ela teve complicações no útero por conta da inflamação"
"Qual foi o procedimento que vocês fizeram?" Meu pai pergunta, não é novidade para ninguém que ele cursou até o 6 período de medicina, mais desistiu quando viu minha mãe na faculdade cursando administração.
"Interrompemos o canal de fecundação, para manter o processo de cura da inflamação intacto ela terá que fazer exames mensalmente até que possa ser retirado a interrupção. Mais digo que em alguns casos as mulheres não engravidam mais"
"99,9%" diz meu pai, quando vejo pela brecha que o Paul está encostado na cadeira de olhos fechados. Vou em sua direção e percebo que ele está dormindo, meu Deus quando ele acordar vai ser o show de horror para o flin, não será apenas a minha vingança mais a do Paul junto. Podem esquecer de presídio, ele vai sofrer bem lentamente pior que as vítimas do Dexter*.
Horas depois Caio me avisa que a policía rodoviária fechou a rodovia principal, porém, mesmo eu sendo um delegado federal eles não podem fechar todas as rodovias por minha causa. Mais o Caio tem uns amigos no aeroporto e colocou o nome da Aprill e flin no banco de dados caso ele tentasse sair com ela não iria conseguir pois o sistema iria avisar.
Pode parecer estranho, mais eu na aparência estava tranquilo tentando manter a calma pela minha mãe, afinal sou um profissional, mais quem disse que por dentro estava bem? Estou arrasado sem ela, aprill pode ser uma mulher na idade e pelo que ela já passou na vida, mais seu coração e espírito é apenas de uma menina ela nunca namorou sério e nunca teve nenhum homem além do Paul e eu então não sei se isso pode ser considerado experiência de vida. Se ele encostar um dedo nela ou na Rosely eu mato aquele desgraçado.
Decido pegar um copo de café bem quente para me manter acordado, tenho que esperar pelo menos dois polícias chegarem aqui para cuidar da minha irmã, para eu ver de perto o que o caio já descobriu do paradeiro daquele infeliz.
"Como assim aborto?" Quando escuto a voz do Paul, me aproximo mais e vejo ele falando com a Andreia ele ao me ver entra em choque, depois de contar para ele e mostrar o bilhete onde contém a ameaça ele se manifesta e vai para dentro do corredor da UTI talvez ver sua mãe.
Me sento na cadeira e entrego o café expresso para a minha mãe e o puro para meu pai, e fico tomando o meu. Minutos depois vejo os polícias chegando e me dando bom dia, apenas ai que a ficha caiu que já amanheceu e minha Aprill está desaparecida, dou todas as instruçoes para eles falando que não saiam da porta do quarto da Nanda nem mesmo se o presidente chegar. Um ficará no porta da Nanda e outro na porta da mãe do Paul, enquanto não chega reforço. Para a transferência de hospital, não irei de modo algum deixar a minha prima se envolver nessa confusão toda, ela tem de viver em paz com o Jeremy e seus filhos.
Saio do hospital seguindo para o estacionamento, ao chegar lá tiro o alarme do meu carro e quando vou entrar ouço o Paul me chamar.
"Vou com você"
"Nanda sabe disso?"
"A minha filha que está com ele, e minha mãe está na UTI por conta deste desgraçado, ela é uma senhora idosa" ele fala com a expressão cansada, mais neutra ao mesmo tempo e pelo jeito houve uma pequena briga com a Nanda.
"Ótimo vamos, temos um animal para caçar" falo determinado.
Dou a volta no meu carro e ele dá no dele, damos partida para a delegacia e quem disse que liguei para os sinais vermelhos? Passei todos e que se foda! Os bons modos e exemplos. Assim que chego na delegacia, tem algo bem errado o caio está na frente andando de um lado para o outro.
"O quê foi caio?" Pergunto quando ele abaixa a cabeça, grito com ele exigindo uma explicação "Caralho, me fala que porra aconteceu"
"Eu sinto muito chefe" ele fala me dando passagem para entrar na delegacia entro com medo do que seja, pois ele não é de ficar travado a não ser que o assunto seja sério.
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*Dexter - Série de TV americana, baseada na vida de um serial kiler, que vê sua mãe sendo esquartejada por uma serra elétrica diante de seus olhos com apenas 4 anos de idade.
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