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22

Thiago.

Assim que sai do quarto, procuro a minha arma e coloco na cintura. Aprill está escorada na porta observando algo. Quando percebo que ela está vendo a Tônia falar com alguém no telefone, me aproximando sem querer escutando do que se trata só que ainda não acredito que o quê estou ouvindo é verdade.

"Como assim filho? Você nunca teve filho" falo surpreendido com a conversa que acabei de escutar. Tônia se retrai desligando o telefone me olhando apreensiva, acredito que procurando as palavras certas.

"Foi apenas modo de expressão" ela diz querendo mudar de assunto, só que a conheço tão bem que nem mesmo ela se esforçando o máximo pode me enganar. Além disso, meu trabalho como policial delegado requer detectar uma mentira.

"Você não me engana, então estou esperando você falar" digo indo em sua direção. Puxo uma cadeira sentando-me fico olhando para ela "E quero saber também o que a minha mãe tem haver com tudo isso" falo cruzando os braços.

"Quando ela quiser ela fala amor" aprill até tenta amenizar pro lado da Tônia. Mais uma coisa que eu não gosto é mentira e se ela tiver me escondendo algo tenho de descobrir.

"Aprill, eu quero que ela me fale. Você pode tomar o café da manhã calada" falo rude mesmo, não tolero que me digam o que tenha de fazer quando esse alguém se trata da Tônia, ela é como uma mãe pra mim. Me criou em todos os aspectos.

"Não seja rude com ela" Tônia dá uma tapa no meu braço, passo a mão no local atingido ela me olha furiosa me repreendendo.

"Ela sabe que eu amo ela" falo para a Tônia, mais olho pra Aprill "Mais, estou pensando em que minha mãe fez você passar quando chegou nos Estados unidos, e que história de filho é esse" falo finalizando.

"Não quero falar sobre isso" ela diz se esquivando.

"Estou indo trabalhar" diz a Aprill se retirando da cozinha.

"Olhe o que você fez" levo uma tapa na cabeça da Tônia o meu ouvido fica zunindo quando ela puxa minha orelha "vá agora mesmo pedir desculpas a ela"

"Eu quero saber o que minha mãe tem haver com isso" falo implacável sem sair do lugar.

"Se você não for atrás da Aprill agora vou pegar está panela" ela diz pegando a panela de pressão "E abrir sua cabeça ao meio, para ver se entra algum tipo de juízo ai dentro"

No instante que pensei em falar, ouço a porta sendo batida com força e meu pensamento em primeiro caso foi a aprill. Que merda eu fiz! Me levanto da cadeira indo em direção a porta da sala que está fechada ao abrir vejo o elevador se fechando nem dá tempo de mandar segurar, desço as escadas apressado chegando ao térreo cansado e ofegante, o elevador se abre e encontro a dona clara a vizinha de apartamento.

"Menino o que você tanto me olha?" Ela pergunta sorrindo.

"Desculpa senhora, pensei que fosse a Aprill" falo sem graça.

"Meu filho como eu queria ser aquela mulher linda" quando ela faz isso, olho para a senhora e fico sorrindo internamente ela está me paquerando?

"Acho que ela nem saio de casa e eu me precipitei"

"Se vocês brigaram, vou lhe dar uma dica. A mulher sempre tem razão, peça perdão a ela e diga que a culpa foi sua e ela é uma tola de estar com você toda mulher acredita nisso" ela diz me dando este conselho como se eu fosse seguir, aprill é uma mulher inteligente mesmo vindo de mim ela não é fácil de perdoar e sei que minhas palavras foram desnecessárias de início.

"Vou pensar nisso" falo segurando a porta do elevador enquanto ela sai, e eu entro. Aperto no 7° andar quando as portas se abrem a Tônia está com sua bolsa nos ombros em frente a porta do elevador.

"Você" falo agora com raiva, coisa que eu nunca tive dela "entrando lá dentro agora" falo autoritário, ela junta as sobrancelhas analisando minhas expressões.

"Menino eu lhe criei não vou lhe obedecer"

"À mais você vai sim" falo pegando ela pelo braço entrando no apartamento fechando a porta atrás de mim.

"Aprill" chamo ela e me sento no sofá não demora muito para ela aparecer na sala e pelo seu rosto estava chorando pois seus olhos estão rosados.


"Que foi?" Ela pergunta sem sair do local.

"Vem cá" falo batendo em minha perna e ela vem sentando na minha perna direita, toco em sua bochecha limpando a última lágrima que cai de seus olhos "Me perdoa" digo beijando sua bochecha "Você sabe que a Tônia é como uma mãe pra mim e saber que ela passou por algo que minha mãe tenha provocado me faz ficar péssimo ainda mais quando Nanda corre perigo e você também. É muita informação para uma pessoa apenas"

Ela se aproxima do meu rosto, jurando eu que ela me daria um beijo levei foi uma tapa na cara.

"Seu idiota, caso grite comigo mais uma vez não pensarei duas vezes antes comprar uma passagem e voltar para Inglaterra" ela diz rudemente e depois me beija. "Sou adulta thiago não sou uma adolescente para você falar do modo que quer e depois achar que será fácil o perdão" beijo ela desta vez que retribue.

"Posso ir embora agora?" A Tônia pergunta, me separo dos lábios da Aprill e sinto uma dor na minha bochecha pela tapa que ela me deu.

"Lógico que não" falo e a aprill me dá uma tapa "Quero que você me fale que história é essa de filho"

"Isso é uma longa história" diz ela suspirando. Sinto a aprill tensa em meu colo, coloco a mão na sua barriga e sinto que Allice está agitada talvez ela tenha percebido algo que não percebi.

"Vou ligar pro Jeremy e disser que chegarei tarde" diz a Aprill saindo do meu colo.

"Tudo bem" falo deixando ela sair do meu colo.

Olho ela se dirigir a cozinha, quando Tônia se senta no sofá a frente.

"Conheci sua mãe na faculdade" diz a Tônia baixando a cabeça.

"Faculdade?" Pergunto supreso "até onde sei você trabalhou na casa do Christopher e minha mãe lhe conheceu na Rússia na época que ela estava grávida de 5 meses de mim"

"Eu fiz faculdade de economia com sua mãe, trabalhei na casa do Christopher sim. Por que diferente da sua mãe nunca fui rica"

"Vocês enganaram a mim e a Nanda todo esse tempo?" Pergunto quando a aprill volta a sala bebendo água se senta ao meu lado.

"Não quis enganar vocês apenas não gosto de lembrar do meu passado não me orgulho do que fiz" ela abaixa a cabeça e pelo jeito ai vem algo grande em que eu não sei.

"Pode continuar, vamos te apoiar em qualquer decisão" diz a Aprill para ela mais segura a minha mão.

"Eu virei garota de programa quando voltei aos Estados Unidos, descobri que a dona da boate em Las Vegas é sua mãe. Ela sendo a minha amiga não me ajudou, minha única família foi meu primo de segundo grau que morava aqui em Portugal. Não queria a ajuda de ninguém e como não poderia voltar pra casa pois meus pais me rejeitaram quando descobriram que não era mais virgem e me colocaram pra fora de casa, então nunca mais voltei para a Rússia"

"Você é da Rússia?" Pergunto com a voz elevada "Você nem tem sotaque, pensei que você tivesse nascido nos Estados Unidos"

"As aparências enganam"

"Onde o filho que você falou entra nessa história toda?"

"Eu engravidei de uns dos clientes da boate, sua mãe me ajudou apenas nesse momento a ter um bebê e como não poderia ficar com ele por não ter uma boa condição decidi dar ele para adoção"


"Você deu seu bebê?" Aprill pergunta surpresa.

"Eu não tinha condições, e teria de dar um bom futuro a ele"

"Você nunca mais viu ele?" Pergunto desta vez.

"É lógico que sim, mais é bem melhor que ele seja feliz sem saber da minha existência. Ele já é um homem formado com uma futura família para se formar, não quero estragar a vida dele com isso"


"Ele seja quem for tem o direito de saber" falo firme nas palavras.

"Sei disso, mais meu passado não é algo que me orgulhe então prefiro que ele fique feliz como está, querendo ou não estou sempre observando ele" ela fala sorrindo.

"Por que minha mãe não te deu um emprego? Em vez disso te deixou se fazer de objeto sexual"


"Sua mãe tem sérios problemas psicológicos" ela fala determinada.

Alguma coisa em toda essa história não está fazendo sentido tem algo que ainda não encaixou. Por que ela não trabalhou em alguma empresa sendo formada em contabilidade, e por que ela se deixou vencer pela necessidade e vendeu seu corpo. Mais a pergunta que não sai da minha cabeça é a que vou falar agora.

"Por que você aceitou ser empregada da minha mãe mesmo depois de tudo isso o que ela te fez passar"

Ela fica surpresa vejo seu rosto mudar, ela se levanta do sofá e começa a andar da sala a janela que aberta.


"Acho que por hoje, não quero mais falar disso por favor" ela insiste.


"Apenas isso que não entendo" falo me levantando indo em sua direção mesmo com a Aprill tentando me impedir "Por que ainda ficou ao nosso lado mesmo sabendo de tudo em que minha mãe fez?"

"Era o único modo de não pensar no meu filho, depois que você nasceu se apegou a mim de uma forma inacreditável. Então decidi que se meu filho está em um bom lar, pelo menos você não iria nascer e sofrer como eu sofri na mão da sua mãe, que pensei ser minha amiga que na hora que precisei ela não fez nada. Você e a Nanda preenchem minha vida de felicidade e me fazem não me sentir uma covarde de ter entregado ele.

"Era um menino?" Aprill pergunta

"É um menino" ela diz convicta "Sempre vejo ele e agradeço pelo homem que ele é" ela diz sorrindo me analisando, seu olhar sobre mim é estranho.

"Por quê a minha mãe quer seu filho?"

"Ela sabe que ele é meu ponto fraco, ela quer a Fernanda montar uma emboscada para leva-la ao Flin, se eu não fizer isso ela vai fazer meu filho sofrer"

"Ele está aqui em Portugal?"

"Não importa onde ele esteja, ela sempre ira acha-lo"

"Eu posso proteger ele, basta apenas me dizer quem é"

"Acredite em mim, você não pode" ela diz baixando a cabeça "Quero você seguro Thiago, você está formando uma família não quero que arrume problemas para si mesmo."

O que ela quer dizer com isso? Sou delegado, óbvio que posso se ele está aqui em Portugal seria mais fácil. Sei que ela sempre me protegeu sempre fez de tudo para nada de mal acontecer comigo, mais agora é minha vez de proteger ela.


"Você sabe o que aconteceu com a Nanda?"

"Não, o que aconteceu com ela?" Ela pergunta levemente alterada.

"Ela foi violentada sexualmente quando tinha 15 anos."

"Meu deus sua mãe é um monstro como ela faz isso com a própria filha" ela diz supresa.

"Eu não disse que minha mãe estava envolvida nisso" falo alterado.

"Conheço a sua mãe, e ela fez a promessa ao pai do Flin de dar sua filha para casamento ao filho dele como moeda de troca como junção de tráfico."

"Por que você nunca me disse isso?"

"Não sabia que ela seria capaz de deixar a própria filha ser violentada. O mais coerente poderia ser ela fazer de tudo pela felicidade da filha dela."

"Ele está aqui e quero conseguir provas para manda-lo para cadeia junto com a minha mãe, agora que sei que você sabe de tudo isso necessito da sua ajuda"

"Pode contar comigo filho" ela fala baixo.

"De início você vai morar na minha casa pois isso é perigoso e não posso arriscar nada de mal acontecer com você, a Nanda está segura com o Paul mais isso não significa que não fique de olho nela"

"Morar na sua casa não acho que seja uma boa ideia"

"Mais será sim, então pare com isso" falo encerrando o assunto "vou trabalhar já passou do meu horário aprill vai comigo, daqui a pouco a Nanda chega"

"Estou com saudade dela" diz a Tônia passando a mão na lessi que está deitada aos seus pés.

"Eu também estou" diz a Aprill ao meu lado.

Me levantando pegando a minha carteira colocando no bolso da frente, aprill pega a bolsa dela e uma maçã para ir comendo, Tônia diz que vai a casa dela e amanhã passa em meu apartamento se aceita está minha intimação dela ficar na minha casa.

Aprill não ficou muito feliz por ela ter comprado o carro e não dirigir, pois eu disse a ela que enquanto isso não acabar necessito que ela fique bem e protegida.

Chegando na frente do hospital, fico olhando para entrada procurando se tem algo de errado ela percebe que eu esteja fazendo meu olhar policial, porém, está tão acostumada que não se importa mais. Não posso perder ela, essa morena me fez amar ela de uma forma tão intensa que não consigo nem mesmo olhar para outra mulher.

"Eu venho lhe buscar" falo desligando o carro.

"Você está tenso com o que a Tônia falou não é mesmo"

"Só que me custa acreditar que a mulher que me colocou ao mundo seja este monstro" falo passando a mão na cabeça.

"Talvez ela nem seja" diz a Aprill baixinho.

"O que você quer dizer com isso?" Pergunto no mesmo instante que o vidro do carro é batido vejo o jeremy.

"Mais tarde quero saber qual minha surpresa" ela diz me dando um selinho.

"Mesmo em meio a tanta tragédia, quero lhe agradar" digo beijando ela profundamente.

"Parem com isso" diz o Jeremy batendo no vidro do carro.

"Você nem pode falar quantas vezes segurei vela de você é da Mel"

"A culpa não foi minha se você achou melhor se disfarçar de gay" ele fala sorrindo "Ainda fez minha tia se apaixonar por você"

"Tenho que ir amor" Aprill me dá mais um selinho.

"Mais tarde teremos nossa surpresa" falo sorrindo quando ela abre o carro e sai o Jeremy revira os olhos.

"Tchau thiago" diz ele passando a mão nos ombros da Aprill e entrando dentro do hospital com ela.

"Ele é a única pessoa que confio com a Aprill este certo tipo de proximidade, ele é sobrinho dela"

Dou partida no carro para a delegacia primeiro, às 11h da manhã terei uma audiência no fórum, que pela coincidência fica ao lado do condomínio onde moro.

Não demora muito para chegar a delegacia como a cidade de Guarda não é grande como a maioria das cidades onde já morei. O trânsito aqui quase não existe óbvio que tem aqueles momentos de fim de ano que mais parecer que todos decidiram tirar seus carros da garagem e fazer toda aquela confusão só que é bem raro mesmo estes momentos.

Quando chego a delegacia está apenas dois polícias entrando em sua viatura,  estaciono meu carro, cumprimento eles e desligo o carro saindo de dentro dele.

"Até que fim" diz o Caio me cumprimentando "já estava pedindo seu cargo faz dois dias que não aparece aqui"

"Não vamos exagerar"

"Cheguei ontem de Londres com a Thay, e vamos nos casar fim de ano e queria saber se você quer ser meu padrinho junto com a Aprill" ele diz animado.

"Vai casar mesmo?" Falo surpreendido "até que fim, vou falar com ela mais acredito que ela aceite"

"Estou esperando apenas o seu"

"Nenhuma mulher quer casar com uma barriga enorme, depois que a Allice nascer peço a Aprill em casamento.

"Tem uma pessoa te esperando na sala" ele diz dando um passo na minha direção, aparenta está preocupado.

"Quem é?"

"Sua mãe"


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