20
Fernanda.
Como é a história? O que está mulher pensa que está fazendo aqui depois de ter praticamente jogado a filha dela fora. Se o Paul não fosse o ótimo pai que é, com certeza a Rosely estaria em um orfanato, ou coisa pior.
"Até onde sei ela não tem mãe" falo olhando para ela, que me olha com nojo como se não acreditasse em minhas palavras.
"Garanto a você que Paul não tem útero para gerar um bebê" diz dando um passo querendo entrar mais o Paul a impedi, ela olha para ele desconfiada cruza os braços acima dos seios.
"Não te quero próxima a minha filha Rebeca" ele fala autoritário para ela que recua, e logo depois olha pra mim.
"Você está me trocando por uma adolescente?" Ela diz com um sorriso irônico nos lábios.
"Vai embora Rebeca" ele esbraveja desta vez.
"Paul, querido" ela fala irônica e toca sua bochecha com as mãos se aproximando de seus lábios, ela me olha como se fosse para provocar "Eu não quero saber desta pirralha idiota, por quê não damos ela para adoção e vamos viver apenas nos dois?"
"Vou quebrar sua cara vadia" grito e a Rosely chora em meus braços, Paul se afasta dela e vem em minha direção. Ele nem raciocina direito entrego a Rosely em seus braços e vou em direção a vadia que está na porta da casa.
"O que pensa que vai fazer Fernanda?" Pergunta o Paul, faço sinal que não no momento em que ele faz menção de se aproximar.
"Colocar uma bebê que saiu de você em um orfanato, ou pior chamar ela de piralha idiota" falo mais alto ainda colocando um dedo na sua face, ela recua mais ainda não acabei com ela.
"Só porquê você é a foda casual dele está se sentindo importante?" Diz ela rindo de mim. Pensando que isso iria acabar com minha estrutura de menina má que montei.
"Meu amor preste atenção" falo bem próxima dela "Diferente de você não precisei engravidar, nem ir pra cama com ele. Você é uma vadia, puta, louca, péssima pessoa para ser chamada de mãe, desejo que a Rosely te odeie para sempre".
"Vou chamar o porteiro" diz Paul atrás de mim, quando vejo ele com o telefone nas mãos.
"Sua piralha insolente" ela diz vindo me bater seguro a mão dela.
"Acho que a única que merece um tapa aqui é você" falo nem deixando ela formular as palavras dou um tapa em sua cara que fica a marca dos meus cinco dedos "Nunca mais se aproxime da Rosely" esbravejo e tirando coragem que só Deus sabe onde puxo ela pelos cabelos empurrando para fora do apartamento fechado na sua face.
"O que foi isso?" Pergunta o Paul, a Rosely já parou de chorar e apenas me observa agora.
"Não vou deixar aquela louca chegar junto de você meu amor" digo pegando ela dos braços dele.
"Se você não fizesse algo" diz o Paul tirando uma mecha do meu cabelo " Eu mesmo faria, não gosto que falem da minha filha ainda mais em minha frente.
"Imaginar que ela é a mãe, isso é bem estranho" falo beijando a bochecha da Rosely que começa a gritar e babar.
"Desculpa por isso não sabia que ela poderia aparecer aqui, ela mesma me disse que nunca mais queria ver a bebê"
"Talvez ela tenha vindo atrás do pai dela" falo bem calma.
"Ele já está gostando de outra, e mais bonita, e briguenta" diz me dando um selinho, a Rosely coloca a mão na bochecha dele.
"Teremos uma bebê ciumenta" falo rindo.
Tenho medo de perder o Paul, ele é tudo o que sempre sonhei, não vou mentir que o Christopher mexe comigo. Mais o Paul ele me fez confiar e amar em tão pouco tempo. Acho que amo ele. Mais não tenho a certeza se ele me ama para poupar meu coração é bem melhor ver até onde esse romance ira ir.
Ficamos brincando com a Rosely na cama dele, depois daquele incidente com a ex dele. Enquanto ele estava no banheiro fico brincando com ela.
"Quero estar presente em todos os momentos da sua vida" falo dando seu bonequinho do Frajola. "Me apeguei a você de uma forma impressionante bebê, eu quero ver as primeiras palavras, os primeiros passos, você é bem parecida com a bruxa da sua mãe. Mais pode se passar por minha filha" digo alisando a bochecha dela que me observa desta vez "pode me chamar de mamãe eu deixo".
"É tão lindo você conversando com ela" ouço a voz do Paul atrás de mim, e ele está apenas de toalha.
"Você faz isso de propósito" falo jogando o travesseiro nele.
"O que fiz?" Ele pergunta mordendo o seu lábio inferior.
"Você sabe muito bem" falo descendo meu olhar ao seu peitoral bem definido que ainda está molhado.
A toalha branca amarrada em sua cintura não esconde suas pernas grossas que o acusa de malhar coisa que sei que ele não faz constantemente, sua pele impecável seu cabelo molhado bem sexy com uma mecha pequena caindo aos olhos acusando que já está na hora de cortar.
"Se a Rosely estivesse dormindo, te deixaria ver o restante" ele diz sorrindo, apenas nesse momento que volto a realidade e minhas bochechas estão vermelhas isto é bem visível nem é necessário eu mesma ver pois sinto o quente.
"Algumas horas atrás você me disse que não me queria por uma noite"
"Não quero" ele confirma, e por mais que ele tenha dito isso, cada vez é diferente e um alívio sai do meu coração "Mais passamos um limite que eu tinha estabelecido, então não sei se da próxima vez irei conseguir me controlar"
Seu olhar é bem intenso seus olhos castanhos escuros denúncia sua ereção que a toalha esconde. Ele me deseja da mesma forma que eu desejo ele. Isso é bom, mais tenho que acabar meu namoro com o Christopher ele não merece isso, ele tem me ajudado todos esses anos, talvez, possamos ser amigos, ele me entende como ninguém. Ele sabe que nunca faria nada para lhe magoar.
"Estou contando que seu alto controle não funcione" digo sorrindo. Ele sorri pegando uma calça moletom e uma boxe no guarda-roupa.
"Cuidado com o que pedi, se agora eu já tenho esse meu lado protetor com você depois que nos envolvermos você se tornará minha propriedade"
"Não sou objeto para ser considerada propriedade de ninguém"
"Você está certa" diz passando a mão na cabeça "você não é objeto para ser propriedade, mais é minha mulher"
"Não conhecia esse seu lado possessivo"
"Está na hora de conhecer" diz piscando.
Ele entra no banheiro, enquanto fico olhando pro teto pensando em como seria fazer amor com Paul. Ouço a Rosely tossindo quando vejo meu cabelo na sua boca.
"Meu amor, não faça isso" falo me levantando com ela da cama e saindo do quarto "está com fome bebê? A titia vai fazer um mingau maravilhoso pra você"
Coloco ela no bebe conforto e pego o papeiro começando a fazer a comida dela. Ela fica gritando batendo a mão ao redor do bebe conforto, para um bebê de dois meses de vida ela é bem esperta. Acredito que um bebê comece a fazer isso com uns 4 meses. Já a Rosely está assim esperta.
"Estava te procurando" diz o Paul entrando na cozinha.
"Seu apartamento nem é tão grande assim" falo desligando o fogo "Vim fazer a comida da Rosely"
"Você cuida tão bem dela" ela diz vindo em minha direção.
"Eu sei" falo sem graça "Eu amo ela"
"Isso me faz ficar mais apaixonado por você, é bem difícil um homem solteiro hoje em dia ter uma filha e uma adolescente ficar com ele sabendo que tem uma filha bebê"
"Eu já disse você é um coroa bonito" falo saindo de junto dele e pegando a Rosely nos braços, antes que eu mesma não me controle. Sentir o calor do corpo do Paul contra o meu é uma doença sem cura.
"Quero que você retire essas palavras" ele diz vindo em direção.
"Qual?"
"Me chamar de coroa"
"É engraçado, então não vou retirar. Vai fazer o que comigo?" Pergunto provocando ele.
"Por enquanto nada, mais depois diga que eu não avisei" ele fala diante de mim deixando um selinho em meus lábios, logo após deixa um beijo na testa da Rosely.
Quando a mamadeira dela fica morna, dou seu mingau, ela dormi segurando o dedo do Paul que está ao meu lado.
"Ela pode dormir com a gente?"
"Por acaso está com medo de que eu queira continuar o que começamos?" Ele me pergunta arqueando a sobrancelha.
"Com certeza não, apenas gosto quando ela dorme é tão lindo, por favor apenas hoje" peço fazendo biquinho e ele da de ombros.
"Vamos"
Saímos da cozinha, Paul fecha a porta da sala na chave e apaga a luz. Entrando no quarto dele coloco a Rosely deitada no meio da cama e fico olhando o quanto ela dorme tranquilamente. Ele entra no quarto e me abraça por trás me viro dando um selinho em seus lábios que logo se aprofunda vejo que se fomos mais a diante não vamos nos controlar. Separo meus lábios dos deles e saio do quarto indo em direção ao quarto da Rosely para pegar seu cobertor quando estou passando pela porta vejo uma luz na sala piscando, vou em direção vendo meu celular piscando e a foto do Christopher na tela.
"Oi Christopher" falo ao atender o celular.
"Nanda estou indo para Austrália, me perdoa está ligando agora, mais aconteceu um problema" ele diz com a voz aflita.
"O que aconteceu?"
"Choe está no hospital de novo, meus pais me ligaram. Precisava tanto estar com você não posso perder minha irmã"
"Tudo bem Christopher, quando você chegar lá me fale que estarei orando por ela aqui" falo suspirando e ele percebe.
"Tem algum problema? Você quer me contar algo Nanda?"
"Não, fique tranquilo depois conversamos" falo e vejo o Paul na porta me observando me sento na ponta do sofá.
"Se eu te perdesse seria mais difícil isso tudo que estou passando" ele fala e sei que está chorando eu conheço ele.
"Eu nunca vou te deixar Christopher você é meu melhor amigo" falo sentindo uma lágrima cair, segundos depois uma mão apara elas e abro meus olhos vendo o Paul diante de mim.
"Um dia ainda vou escutar você dizendo que me ama" ele diz e ouço uma voz falando que o vôo para Austrália já vai sair "Te amo Nanda"
"Eu sei Christopher" falo e ouço a ligação cair.
Me aconchego nos braços do Paul, ele não fala nada. E isso é bom. Poucas pessoas sabem mais a Choe depois que perdeu os pais e foi morar na casa do Christopher em um exame de rotina foi descoberto que ela tem leucemia. À momentos em que ela está ótima mais tem outros em que ela piora e como o Christopher não tem irmãos ele se apegou a ela de uma forma impressionante. Acho lindo isso deles.
"Não precisa me falar nada, eu sei que é difícil" diz o Paul me abraçando "Eu prometi que faria você se apaixonar por mim, e vou cumpri isso" diz me dando um selinho.
"Podemos dormi?" Pergunto me afastando um pouco dele.
"Sim, vamos" ele fala me conduzindo ao quarto.
Coloco o celular em cima da bancada e me deito na cama. O paul coloca o travesseiro na ponta da cama e se deita na ponta da cama atrás de mim me abraçando coloco meus braços em volta da Rosely que dorme tranquilamente.
"Só preciso de um tempo para acabar com ele, mais eu sempre irei escolher você" falo beijando a sua mão e entrelaçando com a minha.
"Eu sei, e prometo ser paciente em tudo, sempre tenha em mente que eu gosto de você pela sua diferença de personalidade e por sempre achar saída pra tudo. Não estou com você por sexo." Ele diz beijando meu pescoço.
Fecho meus olhos sentindo sua mão ao redor da minha cintura, eu amo ele, está é a única certeza que tenho amo o Paul.
[...]
3 meses depois...
"Vou morder você" falo fazendo cócegas na Rosely.
"Ela vai ficar soluçando" diz o Paul resmungando.
"Deixa de ser um velho resmungão" falo beijando seus lábios"
"Ontem a noite você não falou isso" diz ele piscando.
Faz 2 meses que acabei meu namorado com Christopher, a Choe fez a cirurgia a um mês de medula óssea. Não foi fácil pra mim, não falei o motivo de estar acabando mais ele disse que iria lutar por mim. Sempre que dá a gente conversa e não falei a ele que estou com o Paul.
O que posso falar do Paul, amanhã faz um mês que começamos a namorar sempre que dá eu durmo na casa dele. Não vou tirar a paciência do meu irmão, que está preocupado com a gravidez da Aprill, quando eles foram ao medico semana passada descobriu que ela está com gravidez de risco por causa da sua idade.
Rosely está com 5 meses. Minha bebê está bem esperta amanhã Paul vai a um congresso no Brasil de cirurgiões e vou dormir com a Rosely na casa do meu irmão.
Acreditem quando eu falo que não aconteceu nada. Por mais que tentamos ou acontece algo, ou Paul recupera a sanidade. As vezes acho que ele me acha um tipo de uma santa coisa que não sou de modo algum.
Rebeca até onde sabemos está namorando com um empresário saiu na revista e tudo acho que ela conseguiu o que sempre quis.
O flin está no país, ele me achou não sei como quando eu estava passeando com a Rosely no parque ele me viu e disse que eu iria com ele de volta aos Estados Unidos querendo ou não.
Meu pai decidiu voltar pra casa por causa da empresa e deixou meu irmão cuidando de mim, por esse motivo ele ficou feliz quando soube que eu estava com o Paul. Graças a Deus já tenho 18 anos, sei que as vezes me torno desesperada. Mais geralmente não costumo ter um tipo de personalidade.
Minha mãe não deu sinal de vida, meu tio liam disse que ela falou com ele mais não sabe onde ela está, ele nos perguntou se estava tudo bem e para não preocupar ele dissemos que sim.
Luh, para falar a verdade fiquei com ela um dia em que a minha prima Melissa e o Jeremy estavam trabalhando. Aquela menina é muito inteligente para a idade dela, formula corretamente as palavras e é bem ligada nas coisas.
"Podemos assistir um filme bem legal" falo para o Paul e ele começa a sorrir.
"Ontem assistimos A Colina Escarlate, e você gritou o filme todo"
"Aquele filme é diabólico" falo colocando a Rosely em meu colo.
"Você que escolheu o filme" diz fechando a sua pasta.
"Podemos ir pra casa e você me dá aula de anatomia humana" falo piscando.
"Você não acha que provoca demais?"
"Estamos juntos à meses e nunca passamos de beijinhos e amassos não acha que eu queira mais de você não?"
"Quando chegarmos em casa falamos sobre isso" ele diz dando uma tapa na minha bunda.
"Paul" exclamo "A Rosely está vendo"
"Não exagere" diz beijando a cabeça dela.
Saímos da sala dele, e vejo aquele delícia do namorado da minha prima, Jeremy...tudo bem que eu tenho de pensar apenas no Paul, mais não sou cega aquele homem é uma perdição.
"Estou vendo seu olhar" diz ele ao meu lado.
"Você necessita usar óculos, não estou olhando pra canto nenhum" falo disfarçando porém, ele não acredita.
"Doutor tem um homem que quer falar com você" diz a atendente da recepção, ela faz sinal atrás de mim. Quando viro meu olhar vejo o Flin com a minha mãe ao seu lado.
"Flin" falo baixinho quando ele passa por mim, minha mãe continua parada me olhando sem demonstrar qualquer tipo sentimento.
"Cada passo que você der estou dois a sua frente" ouço ele falando para o Paul "A Fernanda é minha, não te quero meter nisso é perigoso, então te darei um tempo para pensar"
"Vou te denunciar a polícia" diz o Paul em um tom alto fazendo a recepcionista olhar para eles.
"Acha mesmo que aquele delegado vai ajudar em alguma coisa? No meu mundo apenas os melhores me protegem" ouço ele chegar perto de mim, e o sinto tocar em meu ombro e todo o terror daquele dia vem átona.
Seguro a Rosely com força para não derruba-la.
"Você é tão gostosa que...Meu Deus como tenho saudade dos seus gritos" ele morde minha orelha e sinto ele ser puxado bruscamente.
"Não encoste nela" diz o Paul me abraçando.
"Está avisado primo, seria uma pena se acontecesse algo com essa linda bebê"
Quando ele sai sinto um tremor em meu corpo, não posso deixar que nada aconteça a Rosely.
"Tudo bem Nanda, agora é apenas ter cuidado não vamos deixar que isso abale nossa vida" diz ele me abraçando.
Me aconchego mais em seus braços com a Rosely entre nós, não deixo transparecer mais isso já abalou com minhas estruturas de uma vida de paz e felicidade. Não sei o que Flin vê em mim que tem a necessidade de ter como troféu, só sei que ele não vai descansar enquanto não me ter, e eu não posso deixar que minha pequena bebê de olhos azuis conheça o lado obscuro do mundo. Tenho que a proteger.
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