17
Fernanda.
Assim que sai da casa do Paul, me dirijo ao hotel onde Christopher está hospedado. Não sei bem o que deu em mim, porém, me vejo sempre na necessidade de vê-lo. Nem anúncio que estou subindo sei que não a necessidade para isso.
Bato uma vez em sua porta e ele vem atender apenas de toalha e isso é um pecado. Suas tatuagens são incríveis, principalmente a borboleta que à em sua barriga.
''Bonito modo de atender a porta'' - falo passando por ele.
''Pensei que você não vinha'' - diz ele fechando a porta - ''Acabei de pedir o almoço'' - diz vindo em minha direção.
''Pensei melhor e quis lhe ver.''
''Ótima escolha - Ele passa os braços pela minha cintura me puxando para mais perto dele, até que nossos corpos fiquem colados.
''Você está bem safado'' - falo tirando uma mecha de seu cabelo cacheado dos olhos.
Ele me dá um selinho de tira meu fôlego, quando nossos lábios se separam estou ofegante e ele sorri, fico de ponta de pé arranhando levemente sua nuca. Vejo ele se arrepiar. Christopher morde meu lábio inferior em um só movimento me coloca em sua cintura, entrelaço minhas pernas e ele começa a caminhar comigo.
Sinto o fofo do colchão quando ele me deita nele, Christopher me beija tirando minha blusa, vendo meu sutiã ele morde o lábio dele mesmo me olhando com desejo.
''A cada dia que passa você fica mais gostosa'' - Ele fala mordendo a ponta da minha orelha, quando percebo que ele já está sem a toalha nu em cima de mim.
''Christopher por favor.'' - Peço em súplica, ele fica me olhando com seus lindos olhos verdes que estão intensos.
''O que você quer?'' - Ele me pergunta mesmo já sabendo o que quero, apenas para me torturar.
''Quero você, faz amor comigo'' - Peço com a voz falha, e gemo alto quando sinto seu dedo entra na brecha do meu short e pressionar meu clitóris.
Ele logo atende meu pedido, tirando minha roupa delicadamente faz carinho em meu corpo, e pegando uma camisinha coloca em seu membro me preenche, me levando a loucura nos fazendo gemer de prazer. Estou ofegante olhando pro teto, enquanto o Christopher está tentando recuperar o fôlego.
''Ok'' - diz ele colocando a mão em sua testa - ''Isso foi bem intenso'' - Falo se virando e me olhando, viro ficando de frente para ele - ''Meu nariz está sangrando?'' - Ele pergunta e começo a sorri, quando ele quer passar do limite ele consegue.
''Não está sangrando amor'' - Falo passando a mão pela sua bochecha, é sempre difícil eu chamar o Christopher de amor, geralmente quem chama é ele.
''Você é a loira mais gostosa do mundo.'' - Ele fala ficando por cima de mim novamente.
''E você é o namorado mais safado.''
''Também te amo loirinha'' - diz ele sorrindo.
''Não falei que te amava'' - digo dando língua, ele me beija na hora.
''Sei que no fundo desse coração você me ama'' - Ele diz saindo de cima de mim.
''Vamos jantar com minha cunhada e meu irmão hoje?'' - Pergunto receosa pois ele não gosta quando as coisas são ditas em cima da hora.
''Claro que sim'' - Ele diz alegre e isso me deixa em alerta.
''Quem é você e o que fez com meu namorado?'' - Pergunto virando-me ficando por cima dele.
''Se você não sair de cima de mim agora mesmo irei fazer amor com você de novo. Estou ficando excitado.''
''Você é um tarado'' - Falo dando uma tapa em seu braço.
Saio de cima do Christopher e vou ao banheiro ligando o chuveiro em temperatura morna, ele entra logo após e começa a me ensaboar, todo esse tempo em que fizemos amor e terminamos de tomar banho a comida não chegou. Saímos do banheiro ele coloca uma boxer e bermuda, eu coloco minha calcinha e uma camisa dele.
''Tenho uma surpresa pra você'' - Ele diz ligando seu notebook. Mas nesse momento a porta é batida e é anunciado o serviço de quarto. Christopher se levanta da cama e vai a sala. Fico sentada na cama mesmo.
''Pronto agora podemos ficar um tempinho sozinhos'' - Ele fala se sentando na cama, com um sanduíche na mão e uma coca cola na outra.
''Seu guloso me oferece um pouquinho'' - digo cruzando os braços e ele beija minha bochecha.
''Eu te perguntei se você queria, você disse que não.''
''Fala logo qual a supressa.''
''Toda superior você'' - Ele diz colocando a coca cola entre suas pernas e pegando o notebook liga quando abre o Skype a Choe está online ele aperta nela que sorri dizendo um "Olá"
''Cunhadinha do meu coração'' - Ela grita assim que me ver.
''Olá Choe como você está?''
''Ansiosa para saber quando você ira vim aqui.''
''Logo, logo'' - Falo encostando a cabeça no ombro do Christopher.
''Você já contou a ela?'' - Christopher se engasga e eu fico meia aérea sem saber bem do que eles estão falando.
''O que ela está falando?'' - Pergunto assim que ele me olha demonstrando está bem.
''Choe, daqui a pouco falo com você'' - Ele avisa a irmã, desligando na cara dela. Ele me olha e percebo a apreensão, com certeza é algo bem sério.
''Não vou te pedir em casamento relaxa'' - Ele diz logo após perceber minha agitação.
''Eu aceitaria se pedisse, mais como você falou que não era isso quando for me pedir realmente eu irei recusar.''
''Nem seja louca.''
''Fala logo o que é'' - digo querendo encerrar o assunto.
Ele abre o notebook, como se estivesse procurando por algo, ele para e me olha sorrindo logo após vira o notebook. Vejo uma linda casa, pintada de amarelo com branco, uma casa típica americana com um jardim pequeno de rosas a frente, um balanço na varanda, uma porta de vidro, uma porta de filtro e por último a porta que abre de madeira.
O Slide apresenta-me a casa para ser mais exata. Uma sala com um lustre de cristal, uma mesa para 8 pessoas, na sala um sofá em frente a lareira e um tapete vermelho no chão, subindo as escadas vejo quatro portas, uma delas me chama a atenção está pintada de roxa vejo uma linda cama de casal, na cabeceira da cama à uma foto quando conheci Christopher, nos beijando me lembro bem desse dia como se fosse hoje.
''Gostou?'' - Ele me pergunta fechando o notebook assim que chega ao fim.
''Amei, mas não sei o que isso significa.''
''Essa é a nossa casa, quando você terminar o ensino médio vai morar comigo na Austrália.''
Sinto as lágrimas rolar de meus olhos para a bochecha, Christopher apara elas, fico impressionada enquanto eu estava pensando no Paul horas atrás ele sempre esteve pensado em mim a cada momento.
''Nem sei o que dizer.''
''Sei disso'' - Ele diz beijando a minha cabeça - ''Mas você sabe que eu te amo, e quero estar sempre ao seu lado, quero formar uma família com você. Tudo que mais quero é lhe fazer feliz.''
''Também quero ser feliz ao seu lado.''
''O quê me diz, vai morar comigo na Austrália quando acabar os estudos?'' - Ele pergunta esperando a minha resposta.
''Óbvio que sim, isso nem deveria ser pergunta.''
Christopher me beija e retribuo esse gesto de carinho, ele é tão fofo comigo, espero realmente estar fazendo a coisa certa. Não vou mentir estou pensando na Rosely aquela bebê fofa preenche meu coração de alegria e amor, e agora que beijei Paul meus sentimentos estão confusos. Não que me faça deixar de gostar do Christopher, mais está muito confuso.
Ficamos um bom tempo no seu apartamento, quando já era 17h fomos para a casa da Aprill, chegando lá ao entrar escutamos uma ópera dentro de casa. Sintam a ironia nesta frase. Aprill e meu irmão estavam com cara de que fizeram sexo, mais quem liga eu também estava. Depois de apresentar ele a Aprill e ao meu irmão que ja o conhecia não como meu namorado mais já o conhecia.
Fui para a cozinha com a Aprill deixando meu irmão conhecer o Christopher. Quando Aprill veio com a história de e o Paul. Quando falei que ao terminar o ensino médio vou para a Austrália morar com o Christopher, não poderia ter sido pior quando ele escutou.
''Estou esperando quem é Paul'' - Pergunta Christopher, cruzando os braços e vejo meu irmão sorrindo de lado, ele está gostando disso?
''Ele é o pai da bebê que tomo conta'' - digo explicando a ele, que relaxa um pouco - ''Aprill me perguntou por que como eu tomo conta dela, com quem a bebê ira ficar.''
''Acho que ele pode arrumar uma pessoa para tomar conta da filha dele, não se preocupe'' - Ele fala acreditando no que eu falei, não menti para ele. Tirando a parte em que tenho a certeza absoluta estou apaixonada pelo Paul e esse sentimento é mais forte do que o que eu sinto pelo Christopher.
Ele me da um beijo na bochecha, e continuo cortando as verduras. Terminando vou a sala, e me sento no colo do Christopher. Quando a campainha toca, abro a porta vendo meu pai pulo em seus braços, acho que ele viu Christopher pois falou em meu ouvido que queria conversar comigo depois.
''Boa noite'' - diz meu pai abraçando Aprill. Acho fofo esse carinho que meu pai tem por ela, pois somos como irmãs. Meu irmão não poderia pensar em mais ninguém para ser mãe de seu filho.
''Boa noite'' - Responde Christopher, cumprimentando meu pai, em um aperto de mão de homem.
Decido trocar de roupa, pois ainda estava com a roupa em que vim do hotel com Christopher, vou ao meu quarto e coloco um vestido rosa solto em meu corpo, não muito curto. Prendo meu cabelo em um coque alto deixando umas mechas cair. Quando volto a sala sou impactada pelo Paul que está na sala com a Rosely em seus braços.
Anda em passos curtos na direção oposta que ele está. Vejo que a cada passo que dou ele me olha, e sua expressão facial não está nada boa pelo jeito alguém lhe contou sobre a minha possível partida a Austrália fim de ano.
''É linda a bebê que você toma conta'' - diz o Christopher em meu ouvido. Assim que me sento em seu colo. Mais meu pensamento está no Paul que mantém sua mão fechada como quem quer assassinar uma pessoa.
''Nanda me ajudou no Jantar'' - diz a Aprill. Acho que ela percebeu a tensão que estava.
''Essa menina tem mãos milagrosas'' -diz o Christopher apertando minha coxa.
''Vai ficar marcado'' - dou uma tapa nele.
''Mais marcado do que seu pescoço acho impossível'' - diz o Paul e todos olham para ele e para mim, quando o Christopher sorri tocando em meu pescoço. Só ai percebo o chupão que ele deixou.
''Bem, você já sabe a Nanda vai morar na Austrália fim de ano'' - diz o Thiago. Mais que merda é essa que meu irmão pensa que está fazendo.
''Não vai não.'' - Ele fala determinando e a sala se torna um campo de guerra, e minha salvadora Aprill fala para me ajudar.
''Daqui pra lá você arruma alguém para cuidar da Rosely tenho certeza disso.''
''Acho que ninguém é melhor que ela.''
''Ok. Vamos jantar?'' - Falo me levantando e pegando na mão do Christopher, ele me olha desconfiado mas vai comigo a cozinha. Começo a arrumar a mesa colocando a comigo, logo passo os pratos a ele que ajeita na mesa.
''Aquele cara lá mais aparenta que te quer além do profissionalismo'' - Ele diz parando e esperando que eu fale algo.
''Com ciúmes? Não vejo necessidade para isso. Eu vou morar com você daqui a 1 ano, deveria estar cantando vitória. Mesmo que ele tenha qualquer tipo de sentimento por mim é você que está em meu coração.''
Falo dando um selinho nele, que respira fundo e diz que me ama. O jantar correu bem. Rosely toda fofa ficou no meu quarto logo após dar a mamadeira dela. Conversamos sobre várias coisas inclusive o aniversário da Luh a filha irmã da minha prima melissa. Vou com Paul cuidar da Rosely mas o Christopher não precisa saber disso.
Meu pai ficou conversando conosco. E falei a ele da minha decisão de ir morar na Austrália ano que vem, ele fez aquelas ameaças constrangedoras que todo pai faz ao namorado da filha. O Christopher prometeu a ele que ira cuidar de mim como uma princesa, e sei que ele fará isso. O Paul não falou nada apenas observou toda a nossa conversa. E realmente estou preocupada com ele.
''Tenho que ir'' - diz o Christopher levando-se do sofá - ''Amanhã pela manhã vou fechar um negocio da empresa, podemos jantar a noite'' - Ele fala para mim.
''Claro que sim'' - Falo pegando em sua mão para levar ele a porta. Chegando ao elevador nos beijamos tanto que meus lábios ficaram com o sabor de seu beijo até amanhã tenho a plena certeza disso.
''Te amo'' - Ele me diz segurando a porta do elevador para entrar.
''Eu sei'' - Falo dando um beijo em sua bochecha. Me arrependo de não ter dito o mesmo. Mas ele sempre me disse que eu só falasse isso quando tivesse certeza. E não tenho.
Ele entra no elevador, e eu sigo para dentro do apartamento, vejo que o Paul não se encontra na sala, meu pai me olha desconfiado. E Aprill está sorrindo de algo que o Thiago fala em seu ouvido.
''Ele está em seu quarto'' - diz meu pai.
Não respondo nada, sigo em direção ao meu quarto em passos pesados pensando o que será que se passa na cabeça do Paul. Sei que não é uma sensação boa você ficar com uma pessoa num dia e no mesmo ver ela aos beijos e dizer que vai embora do país.
''O papai está perdido filha'' - Ouço ele falando com a Rosely e decido parar na porta mesmo sabendo que isso é errado. - ''Eu gosto daquela menina, e sei que ela também gosta de mim. Nunca pensei que iria me apaixonar em tão pouco tempo. Mais não vou desistir dela isso ela tenha certeza.''
''Eu te pedi um tempo, não quero que desista de mim'' - Falo entrando de vez em meu quarto fechando a porta atrás de mim.
Ele se levanta da cama me olha da cabeça aos pés e me beija. O beijo do paul e tão intenso diferente do Christopher que é mais urgente. meu Deus estou gostando de dois ao mesmo tempo.
''Estou apaixonado por você Fernanda'' - Paul fala afastando a mecha do meu cabelo dos olhos. Fico estática.
''Eu também estou'' - Confesso.
''E por quê você está com ele?''
''Te pedi um tempo, você prometeu respeitar isso.''
''Isso não significa que você transe com ele'' - Ele fala rude agora e me assusto.
''Ele é meu namorado.''
''Eu sou o cara que está disposto a tudo por você. Porra menina.'' - Ele esbraveja passando a mão pelo cabelo - ''Eu estou com muito ciúme de você.''
''Eu também e isso está me matando por dentro. Só que não posso acabar um namoro assim.''
''Não quero que você jante com ele amanhã a noite. Vamos passear apenas nos dois.''
''Ele vai embora em alguns dias.''
''Mais você é minha não te quero com ele.''
''Desde quando virei sua propriedade?''
''Desde dia em que percebi que não sei mais viver sem você.''
''Isso foi quando?'' - Pergunto o desafiando.
''Quando percebi que você poderia ir embora e não voltar mas. Eu quero você, quero que a Rosely cresça sabendo que você é a mãe dela. Isso não é um pedido de casamento mais uma promessa que te quero para sempre.''
Sinto minha bochecha ficar molhada, nesse momento que percebo estou chorando, ele percebendo isso beija o local onde a lágrima está e afasta meu cabelo e sussurra em meu ouvido.
''Eu te falei Fernanda, ele é seu primeiro amor, mais eu pretendo ser o último.''
Olho bem em seus olhos e vejo a verdade em suas palavras como da outra vez que ele me disse isso. Coloco a mão em sua bochecha e decido tomar a decisão que vai mudar a minha vida.
''Escolho você Paul, vou acabar meu namoro para ficar com você.''
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@JessicaS2Dias.
《Dedicado a ThayPires》
《Olá meninas, sei que todas estão ansiosas querendo que a Nanda e Paul tenham sua primeira noite de amor. Mas entendam a parte dela são dois homens lindos. Perfeitos, e gostosos.》
《Lembre-se este livro se baseia na história de Aprill e Thiago. Então calma tudo ira acontecer em seu devido tempo》
《Votem, comentem, divulguem》
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