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7 - SETEMBRO DE 1864 - parte 2

– Ambar, você pode ser minha irmã mais velha? – Mikah perguntou enquanto remexia um inseto na grama.

– O que? – perguntei – Mas como eu vou ser sua irmã, Mikah? Você já não tem um irmão mais velho?

– Meu irmão não gosta de mim. Diz que eu sou um fardo e que eu sou bondoso demais para um nefilim. Quando a gente voltar, você pode pedir para os seus pais me adotarem, né? Por favor. Meu irmão tentou me matar muitas vezes.

– Está bem – eu disse com o coração apertado, imaginando a insanidade da sua família. Uma família típica de nefilins – Eu posso ser sua irmã mais velha.

– Irmãos não podem mentir um para o outro, não é? A senhora Tanizake disse que não podemos mentir para a nossa família – ele continuou falando enquanto eu seguia com os meus afazeres.

Estávamos no pátio, eu estava lavando alguns lençóis para ajudar a senhora Tanizake. Lembrei do meu irmão e de quantas vezes ele mentiu para me encobrir e sorri.

– Isso mesmo, Mikah, irmãos não podem mentir uns para os outros – respondi enquanto ainda mantinha o sorriso.

– Então, já que agora você é minha irmã, fala a verdade. Você gosta do Saito, não é? – Mikah perguntou com sua curiosidade aguçada.

– Ele é legal – respondi com naturalidade enquanto torcia mais um lençol – É normal gostar de pessoas que são legais com a gente, não é? Do mesmo jeito que eu gosto de você.

– Não! Não é disso que eu estou falando – ele disse segurando a risada – Você quer beijar ele, não quer?

– Mikah, do que você está falando? – perguntei tentando não me envergonhar na frente de uma criança.

– Eu sabia – ele riu e correu. Eu sabia bem o que ele faria.

– Mikah, não ouse falar coisas que você não entende. Volta aqui.

– A Ambar está apaixonada pelo Saito, eu sabia! – ele gritava e ria.

Tentei agarrá-lo algumas vezes pela roupa, mas ele seguia gritando. Parei na sala de jantar tentando descobrir onde ele tinha se escondido e vi que Natsu se aproximava.

– Sabia que se você der bola, ele vai gritar ainda mais? – Natsu falou.

– Ah – respondi, mesmo sabendo que ele estava certo – Oi Natsu, tudo bem?

– Ei, Natsu – Mikah veio em nossa direção, saindo de trás de uma das portas – Você sabia que ela tem um montão de desenhos do Saito? – ele falou segurando o riso com a mão – Ela quer beijar ele.

– Sério? – ele perguntou sorrindo – Eu iria adorar ver os desenhos.

– Mikah! – eu falei alto para que ele parasse – Eu já disse para você não falar de coisas que você não entende.

– Mas é verdade, irmãos não mentem! – ele mostrou a língua e correu enquanto seguia gritando que eu estava apaixonada.

– Mas e então? – Natsu perguntou com naturalidade enquanto se aproximava um pouco mais de mim – Você está?

– Estou, o que? – perguntei me fazendo de idiota.

– Apaixonada pelo Saito? – ele perguntou dando de ombros – Seria algo normal, sabe? Você está aqui há tempo suficiente para conhecer todos nós.

– Eu... eu não sei do que você está falando – disse gaguejando e traindo o que eu sentia. Eu estava apaixonada? Não sabia dizer – Eu quase não falo com Saito e para o seu governo, eu nunca me apaixonei.

– Sempre tem uma primeira vez – ele disse ainda mais próximo.

Quanto mais ele se aproximava, mais eu me afastava. Seus olhos estavam fixos nos meus. Senti a parede atrás de mim e torci para que eu pudesse atravessá-la. Ele se apoiou com um dos braços próximo ao meu rosto e quase colou seu rosto no meu.

– Talvez você possa responder minha pergunta... – ele falou devagar enquanto estudava os detalhes do meu rosto.

– Que pergunta? – perguntei virando o rosto para que ele não me beijasse.

– Apesar de todos os problemas que você traz, apesar de saber que você esconde muita coisa de nós, e que você sem dúvidas é um grande dilema, por que você ainda me parece alguém tão fascinante?

Ele levou delicadamente uma mecha do meu cabelo para trás da orelha e eu coloquei meu braço entre nós para que ele não pudesse se aproximar mais.

– Talvez você esteja apaixonado por ela – me sobressaltei ao escutar a voz de Saito enquanto ele entrava na sala e senti meu coração disparar. Eu tinha quase certeza de que Natsu podia inclusive ouvi-lo batendo tão depressa.

– Talvez seja isso – Natsu falou ainda sem se afastar e sem deixar de me olhar – Mas parece que o coração dela já pertence a outro.

Saito segurou o braço de Natsu e o empurrou de leve. Ele parecia incomodado com aquilo.

– Você sabe que não se deve encurralar uma dama dessa maneira, certo Natsu? Deixe a senhorita ir – o aborrecimento em sua voz era nítido.

– Obrigada, Saito – agradeci e saí do local o mais depressa possível.

Eu estava apaixonada por Saito? Como isso era possível? Ele era sério, quase não ria, quase não falava. Era difícil dizer se algum dia havíamos tido alguma conversa real. Ele realmente era atencioso e sempre estava disposto a ajudar quando era necessário, mas isso não era motivo para me apaixonar por ele... ou era? 

Eu nunca havia me apaixonado antes, não sabia como era a sensação, mas não poderia mentir para mim mesma. Se não era paixão, eu realmente tinha uma forte atração por ele desde o primeiro momento em que o vi.

Ele não era, definitivamente, um homem que meu pai aprovaria, mas longe de me desanimar, isso apenas me instigou. Mas eu sabia, independente do que eu sentia, eu iria embora. Melhor seria manter o que eu estava sentindo, fosse paixão ou não, guardado dentro de mim.

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