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CAPÍTULO 34 - ALGUMAS COISAS NÃO MUDAM (especial parte 2)

Alex

Ali estava ele... roncando, todo suado, com aquele cheiro... Eu disse que ele deveria acordar cedo, esse moleque está testando minha... Calma Alex, aproveita o Brasil. Respirei fundo, tomei um banho demorado para começar o dia, usando meu sabonete íntimo, meu shampoo, hidratação e etc. Eu sabia que o clima não seria favorável a meu cabelo, ele já está ondulando, enquanto o fedelho está todo cacheado. Bem, estava uma graça.

Olhei no relógio e marcava nove horas da manhã no horário local. Eu queria ir para a praia e sair antes do sol esquentar muito. Aqui tudo seria quente e radiante. Imagina só aquele meu casal amigo andando nessas praias... Ou alguém da Mamma Famma. Iriam estar radiantes.

Esse lugar, apesar do cheiro abafado e ruim do hotel, te contagia. As pessoas são mistas, de ruins a bons; de feios à bonitos. Mas todos era calorosos. Eu achava que ia rejeitar esse comportamento, mas eu estou mesmo gostando.

Suspirei pela última vez olhando para Emerson, e desci com minha chave magnética, uma bolsa para esconder meu tablet... o tablet propriamente dito, óculos de sol, boné e filtro solar: no corpo e na bolsa.

Eu não deveria ir montada, apesar de ter chegado montada e de estar com uma calcinha transparente dentro de meus shorts. Eu quero curtir esse momento aqui.

Desci para o restaurante, montei um prato com frutas, cereais e sucos. Depois comi ovos e bacon! Um bom café da manhã, e bem diversificado, reduz a quantidade de comida que você vai ingerir ao longo do dia. Sempre soube disso. Seria bom, pois esses dias aqui, não irei me exercitar significativamente. Não senhor... Vim para Salvador conhecer seu verão e relaxar.

Durante o café da manhã, eu estava lendo sobre a cultura local, algumas dicas que iria me deixar menos estressado, como dar dois beijinhos no rosto quando conhecer alguém. Bem, isso me estressou, não faria isso com um imbecil recém conhecido. Mas haviam trava-linguas e expressões linguísticas que se você entender de forma literal haverá um desastre.

Quando me levantei, me senti pronto para sair. Me pergunto o que nosso terapeuta diria nessa hora... "Esse comportamento é apenas uma compensação que você busca fazer para estar no controle da situação, pois você sempre quer manipular e controlar tudo e todos à sua volta".

Eu ri com o pensamento, mas é isso que acontece. Odeio surpresas, odeio situações indesejáveis... E odiei aquele fedelho me contornando ontem.

Ao receber calor direto do sol enquanto eu estava atravessando a avenida eu já senti a diferença dos verões em USA e do verão aqui. Era uma sensação de queimação em poucos minutos. Não sei se vou conseguir ficar no sol por mais de meia hora. Bem, isso não importa.

Na praia sentei próximo a uma barraca, escondi a bolsa debaixo da areia, tirei a camisa, fechei o sombreiro, deitei de costas. Depois de frente... Acho que havia ficado meia hora em cada posição. Eu queria ficar bronzeado.

Me venderam água de coco fresca e gelada, além de suco de laranja e abacaxi com menta. Da próxima vez que eu for no banheiro, passarei meia hora urinando isso tudo.

Eu ri pensando nisso. Me senti estranho, diferente, porém igual. Não havia aquele ambiente tóxico do trabalho... nada daquilo importa agora... Por mais que eu esteja me mordendo para saber o que anda acontecendo... Eu me prometi me permitir esquecer, e prometi a ele.

Tsk... Devo estar com coração mole.

Em um impulso, eu me levantei e fui para a água. Senti as ondas calmas e tranquilas, li que não havia tubarões em Salvador. Mergulhei de olhos fechados, tentei abrir, mas não consegui ficar por muito tempo, pois não estou acostumado com o sal do mar. Era de se esperar. Mas não parei de mergulhar, ou de boiar a uma distância confortável.

A água parecia lavar minha alma... Parecia que carregava uma energia estranha, que te deixava se sentir livre. Meus pensamentos foram pouco a pouco se esvaindo, até eu me desligar e ser chamado por uma criança.

- Moço, não durma no mar, se não Yemanjá vai te levar - uma menina remelenta de bóia estava bem próximo a mim, falando ainda sem dentes na boca

- Yeh Ma Shá levou seus dentes? - perguntei a ela, que gargalhou.

- Mamãe, ele é gringo e fala Yemanjá errado - ela gritou dando as costas e nadando para sua mãe.

Só então eu percebi que me afastei mais um pouco de onde eu estava, e não havia feito uma criança chorar.

Gargalhei com o fato, e prometi que a próxima criança remelenta iria chorar se me abordasse.

Decidi sair do mar, por estar com a pele ardendo, eu pensava em ir para o quarto e tomar um bom banho, passar um hidratante na pele, descansar na jacuzi e... bulinar aquele fedelho idiota que estava dormindo na hora de vir à praia.

Saí do mar e vi que eu não estaria mais sozinho: alguém estava sentado em uma cadeira próximo a mim, e conversando com o garçom, de forma estranha.

Eu esperei o garçom sair de lá, pois eu não queria que ele me oferecesse mais alguma coisa, e logo depois de alguns minutos, levantei do mar e fui caminhando em direção à minha cadeira.

Não sei se era uma mocinha trans, pois não tinha peitos, ou se era um homem como eu, que se montava, ou se não tinha gênero. Eu me senti atraído por aquela pessoa de uma forma estranha, sentia como se a pessoa me chamasse oferecendo desejo sexual.

Estava vestida com um vestido até as coxas, dava pra ver seu short justo e da cor branca. Na verdade o vestido era branco também... Tinha um chapéu de palha e uma bolsa pequena. Além disso, havia algo preso em seu pescoço, uma pedra vermelha no formato de coração.

Seu corpo era lisinho, era de fato difícil atribuir um gênero.

Antes que eu pudesse sentar, ele tirou os óculos e falou com uma voz meio grave alguma coisa com "namorado" e "Érik" no meio.

Eu gelei com aquela presença fantástica. E ao mesmo tempo estava invejando.

- English? - perguntei

- Sua puta, você vem para o país dos outros sem falar a língua daqui? Fora colonizador - disse ele, ou ela, fazendo uma voz grave mas meio afeminada, falando em inglês.

Eu fiquei extremamente irritado com aquela pessoa.

- Eu... - disse quase gritando.

Olhei bem para todo seu corpo e percebi que era mais atraente ainda de perto.

- Mas que... nossa - disse me acalmando.

Então falou algo em português que eu não entendi.

- Você... vir para a praia vestido assim... - falei sentando à cadeira.

Na minha mente algo estava claro, mas não sei como: era um homem cis, vestido de mulher. Talvez gay.

- Sou foda baby, aqui é policial disfarçada! - ele disse sendo irônico

Eu ri por dentro. Pus-me a sorrir e falei:

- E engraçado. Como você sabe o nome de meu namorado?

- Eu conheci ele, no aeroporto, e por coincidência ele está aqui no hotel - ele disse para o meu espanto.

- Ele não me disse nada - Falei com tom de desaprovação, mas segui tentando conhecer aquele ser divertido que estava ao meu lado - Como se chama?

- Aniel - Falou ele se levantando e tirando o vestido - Eu só estou com um vestido, nada demais. Não vou sair de calcinha na praia, não goxto.

Eu o fitei, achei interessante, tirou o vestido e, voilà, homem ele está.

- Bem... Eu... tô... por debaixo - disse tentando me relacionar com aquele estranho

- Venha cá, a gente vai sair depilando a buceta uma da outra agora que você me contou seu segredinho? Xente do céu - disse ele sorrindo ironicamente e sentando à cadeira novamente.

Eu sorri. Senti um cheiro doce quando o vento soprou, mas nenhum cheiro de filtro solar. Branco daquele jeito, o sol iria castigá-lo, mais que a mim.

Eu estava rindo, conheci um Aniel aleatório... Queria pôr defeitos, e achei um... aquele cabelo rosa desbotado deveria ser azul turquesa acinzentado... seria ótimo.

Peguei meu filtro solar e ofereci a ele.

- Toma - falei rindo e oferecendo o protetor solar - Branca assim desse jeito, vai ficar vermelha e com insolação.

- Como você sabe que não passei protetor solar? - ele me perguntou perplexo.

Eu expliquei, ele me elogiou. Claro que sou bom! Você não está falando com qualquer um não.

- Me ajuda a passar nas costas? - ele disse

Por que não?

- Você é uma figura, Aniel - disse sorrindo com um gosto de maldade na boca.

- Eu goxto! - ele falou pondo uma cara de safado - Mas me explica essa coisa de cheiros...

- Eu gosto de cheiros...

- Ah, mais alguém meu deus! - ele disse suspirando - Eu adoro aquele cheiro de rola limpa, que saiu do banho, mas que andou três quarteirões e suou um pouquinho, sabe? Ou o suor acumulado de um dia de inverno, que no caso, é quase suor nenhum.

Mas pra quê isso tudo Aniel? Eu estava rindo com a cena, e montando essa imagem repugnante em minha cabeça. Só consegui pensar no fedelho fedido que está comigo. Amo e odeio o cheiro dele. Não sei explicar.

- Nossa - exclamei rindo, tentando fazer uma ponte social com ele.

- Como se chama viado?

- Alex.

- Nome de bixa - disse Aniel sendo irônico.

Eu pensei no quão versátil meu nome era... Bem... Ele tinha razão, eu parecia...

- Predestinado - disse rindo.

- O que você faz Alex? - ele me perguntou curioso

- Maltrato as pessoas que me irritam - disse com a boca salivando.

Ainda não maltratei Érik o suficiente, ele me paga.

- Adoro, eu prefiro matar mesmo - me disse então aquela figura pálida.

- Dá cadeia mocinho - eu disse passando filtro solar em seu rosto lindo.

- Olha só mulher - um cara gordo, peludo, com a barriga do tamanho de Manhattan, careca como o deserto do Saara e de bigode ridículo gritou andando em nossa direção - Duas bixinhas, ui!!!!

- Olha só viado, uma bixa encubada - Aniel disse olhando para o homem

- É o quê porra!?! - o cara gritou e veio andando em nossa direção - Seu viadinho!

- Para Robson por favor - a mulher falou desesperada.

- Fale de novo, vai!? - ele disse me enfrentando.

Estava preparado para lidar com esse tipo de situação. Eu iria derrubar esse imbecil na areia, ele iria cuspir areia daqui até o Rio. Otário, suado, fedido e nojento. Um cara desnecessário no mundo. Eu olhava para aquele projeto de aborto mas continuava a passar filtro solar no rostinho angelical de Aniel.

- Espera gato - ele me disse se levantando.

Aniel então enfrentou o homem, falando algumas coisas em um bom Português, mas eu não estava entendendo direito.

Depois o homem virou e saiu andando contrariado. Eu deduzi que Aniel deve ter dito alguma baixaria que deixou o homem desconfortável.

- Meu Deus - falei rindo de toda situação - eu estava esperando ele brigar com você, eu o derrubaria e faria comer poeira no lugar que ele merece, no chão.

- Eu acho que você é bem ferina viado, mas está se contendo.

- Eu estou tentando ser melhor, pelo...

- Pelo seu fofinho, não é? - ele me disse.

Eu apenas concordei com a cabeça, não podia falar mais nada. A tentativa de vir aqui também era uma tentativa de ajustarmos as coisas.

- Olha, ele é uma gracinha. O mundo é perigoso - ele me disse - Se você acha que pode protegê-lo, proteja-o...

Disse An...

Suas palavras ficaram ecoando em minha cabeça.

- A gente poderia marcar...

- A gente já marcou - disse ele - Na verdade com seu fofinho, às quatro horas. Eu e meu Moranguinho vamos nos encontrar com ele e você.

Odeio quando agendam coisas comigo sem me avisar

- Ora, ora, fazendo planos envolvendo a mim sem me avisar, aquele fedelho... - comecei a falar

- Bem, você podia punir ele...

- Como é que é? - perguntei curioso.

- Eu sei que você é o dominante do casal, seu jeito bossal e seus olhos de desprezo me mostram isso... Enquanto seu fofinho é muito envergonhadinho, que nem meu Moranguinho.

- Tenha medo dos envergonhados... - disse lembrando do namorado de Gabi

- Não dessa vez... Vamos marcar um rolê, nós quatro, e se você quiser... a gente pune nossos fofinhos... Meu Moranguinho me deixou sozinho e saiu gritando... Seu fedelho fez planos te incluindo sem ao menos te avisar.

- Gostei da ideia...

- Marcado então, espere a gente na frente do hotel. Vamos nos atrasar, ok?

Nossa, quem marca já avisando que vai se atrasar?

- Você já está indo? - perguntei a ele.

- Flertei, fiz um amigo e tirei com a cara de um homofóbico, eu estou satisfeita - ele disse se vestindo - Quatro horas na frente do hotel... vamos nos atrasar.

Ele então me beijou no rosto, me deixando envergonhado. Mas não senti nojo dele. E logo ele saiu de cena.

Que cara mais bizarro. Eu gostei do sujeitinho.

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O que estão achando gente? Comentem please!

Teremos surpresas magníficas nesse especial.

E lembrem-se de que Femme está quase no seu final!

bjs

Tkey-kun

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