CAPÍTULO 33 - TENTAMOS SER DIFERENTES (especial parte 1)
Erik
Era lindo, de algum jeito estranho, eu acho. Talvez achasse lindo porque era outra cidade, outro país. E aqui estamos, em um país tropical Apesar d'eu ter pele mais escura que Alex, eu creio que seria ótimo que eu cuide de minha pele debaixo desse sol de mais de 30º Celcius.
Alex parece estar distante, ele não tira os olhos do tablet.
- Pare de me olhar, eu juro que não vou passar o tempo inteiro olhando meus negócios – disse ele sem desviar os olhos do tablet.
- Eu sei... eu acho – respondi indiferente e retornei meu olhar para a rua.
Muita coisa estava acontecendo, eu estava suando demais, mesmo com o ar-condicionado do Uber. Bem, agora que estou aqui, eu deveria me divertir um pouco com o Alex. Desviar meus pensamentos de todos os problemas que andamos tendo.
A terapia relevou o nível de toxidade que temos um com o outro. Eu me faço de vítima, Alex me faz de vítima, e quando revido, faço Alex sofrer... Ele me faz sofrer de volta. Alguns diriam que deveríamos ter nos separado, mas a terapia e o tempo dirão se daremos certo. Uma coisa eu tenho certeza, queremos mudar.
Não iremos mudar demais, isso é o que devo pensar. Mas ao menos precisamos nos respeitar, respeitar alguns limites. No sexo, precisamos de safe word, precisamos compreender quais limites podemos passar e quais não. O que será difícil...
Chegamos no hotel, próximo ao mar. Apesar do óleo que disseram estar nas praias do Brasil, tudo parecia estar tão limpo e organizado. O sol estava brilhando tão quente e agradável.
-Que lugar incrível, e de pensar que Brasil não é só Rio e São Paulo – afirmei ao entrarmos no elevador e despedirmos temporariamente da luz do sol.
-Você está tão positivo, pentelho – disse ele sorrindo para mim.
- Idiota – falei com um sorriso largo e fechando os olhos.
Estar aqui é maravilhoso! Quase esqueci que estou com meio fio de pano atochado bem naquele lugar que não vê a luz do sol.
Isso não importa, estamos em um país diferente, em outro clima. Eu quero curtir! Quero experimentar o quarto assim que chegar. Aproveitar esse pôr-do-sol tão lindo e iluminado.
Nossas bagagens já estavam no quarto. Era uma suíte que possuía sua própria jacuzi. A primeira coisa que fiz foi começar a tirar as roupas para entrar naquela maravilha.
- Calma, calma – falou Alex puxando minha calcinha – Acabamos de chegar e você não me dá nenhum beijo? – ele perguntou desapontado, com uma face triste, ele estava forçando, tentando ser fofo.
Eu me virei, beijei-o, abracei-o, e comecei a tirar suas roupas. Eu queria muito entrar naquela jacuzi e curtir estar aqui, e estar com ele. Nós estamos nos ajeitando, e ajustando... Faria essa viajem ser uma lua de mel memorável, mesmo não tendo casado por vias de fato.
- Calma, Kikko... – ele protestava enquanto eu o beijava mordendo seus lábios – Era só um beijinho, seu pentelho!
- Cala a boca... – reclamava entre os beijos.
- Eu quero ver... o Hotel... Ainda...
-Depois... – disse desabotoando suas calças.
Eu o levei para a jacuzi e abri as duas torneiras para a água ficar morna. Estávamos ali, agarrados, ele sentado em meu colo com sua calcinha, eu o beijando calorosamente, saboreando sua língua macia e seus lábios finos deliciosos, marcados pelo seu hálito de menta.
- Tira isso de mim – disse no ouvido dele, me referindo à... gaiola.
-Preciso de uma tesoura ou faca – ele respondeu.
Ele não colocou um cadeado, pois caso pusesse, iríamos ficar detidos no aeroporto por portar metal, teríamos que me despir e mostrar que não era nada além de um cadeado de metal, prendendo meu pênis, me impedindo de ter ereções...
- Tira, por favor, quero sentir seu interior – disse pró ativamente.
- Você está muito safado, o que te deu?
- Talvez seja o calor e o sol... e você... todos me provocando.
- Calma Erik – ele disse com as mãos nas minhas bochechas e afastando meu rosto.
Eu virei o rosto de lado, estava frustrado – meu olhar entregou meu sentimento.
-Não fique assim meu fedelho fofo – ele falou beijando minha testa – tenha paciência, guarde esse fogo por dois minutos e eu te darei o que você tanto deseja.
Ele levantou pingando da jacuzi, que já estava quase cheia. Procurou nas malas algo para cortar o lacre que havia no lugar do cadeado. Alex então voltou com um canivete, enfiou a mão na água, e puxou forte a gaiola.
-OUCH! – reclamei com dor.
- Dor é sempre bem-vinda na dinâmica do prazer – ele disse com um sorriso safado e perverso.
Meu corpo estremeceu, e ele cortou o lacre sem olhar, apenas com seus olhos penetrando e hipnotizando os meus.
Olhei então para baixo e lá estava, meu pequeno eu sendo liberto. Mas, diferente do que eu imaginava, ele não... não se levantava...
- Ora, ora, ora – disse Alex sendo irônico – Tsk, tsk, tsk... que lástima... Para onde foi aquele fogo todo? Molhou uma das minhas melhores calcinhas para isso? – disse ele apontando para baixo.
Eu comecei a ficar nervoso. Toda serenidade estava indo para o espaço. Eu me sentia igual, o mesmo de sempre.
Droga!
- Desligue as torneiras e venha aqui – disse Alex dando as costas e se dirigindo para a cama de casal.
Eu fiz o que ele ordenou, me virei em direção à cama de casal e ele estava lá, sentado, sem roupas, esperando por mim.
Quando subi na cama, ele me deitou de barriga para cima, afastou minhas pernas, ficou sobre meu corpo e enfiou um dedo dentro de mim, que deslizou fácil, me fazendo gemer agudo.
- Eu vou te dizer o que vai acontecer... – ele falou com seu olhar perverso – Eu vou entrar em você, gozar em você, te colocar um plug, e vamos passear pelo hotel desse jeito, você com minhas sementes.
- Não... – falei trêmulo e com raiva de mim mesmo.
Ele então me beijou antes que eu falasse mais alguma coisa. Ele mordia meus lábios, enfiava sua língua, enrolava na minha, enquanto afundava seu dedo dentro de mim. Eu não sabia que ele poderia ficar duro, ele me disse que não conseguia... Mas... isso já aconteceu, não foi?
Alex começou a bater seu pênis em meu buraquinho enquanto me mordia. Até que seu membro endureceu, e ficou sendo pressionado contra mim.
- Está... sem... ah... Alex, para... – eu gemia pedindo para ele parar, pois não estava lubrificado.
- A dor... é bem-vinda na dinâmica do prazer – ele disse e enfiou de vez.
Eu gritei de dor e prazer...
- Cale a boca – ele disse dando um tapa em meu rosto e forçando sua mão contra minha boca – Ponha as mãos para trás.
Eu o obedeci, e levantei meus braços.
Droga, isso não. Alex estava dentro de mim, estava doendo, mas estava tão bom.
Eu decidi aceitar, eu decidi recebê-lo, estávamos em outro lugar, precisávamos fazer diferente, éramos um casal, não mais um chefe abusador e um empregado medroso. Eu queria aquilo. Eu esperava aquilo. Não me sentia mais um fedelho...
Estava tentando chamar pelo nome de Alex, mas ele só metia. Ele estava prendendo seus gemidos também, eu podia perceber. Aquilo estava tão bom para mim quanto para ele.
Em pouco tempo, Alex fez os movimentos ficarem mais rápidos e agressivos. Eu olhei em seus olhos profundos, e seu rosto cheio de prazer. Então senti suas pernas tremendo, e um líquido quente me inundar por dentro.
Estávamos ofegando, e eu queria mais. Entretanto Alex levantou rápido, liberou minhas pernas, mexeu nas malas e voltou com um plug anal.
Alex simplesmente levantou minhas pernas, olhou para aquele lugar, me enchendo de vergonha, então ele enfiou de forma constante e vagarosa o plug em meu ânus enquanto eu gemia chamando seu nome. Quando tudo entrou, eu senti minha próstata se contraindo e meu pênis derramando algo.
- UAU! – Ele exclamou – eu fiz você sangrar um pouco, e achei que iria doer quando pusesse esse plug, mas você gozou...
- O que?! – eu perguntei me levantando rápido.
Por conta do quão rápido levantei, eu fiquei tonto e caí de volta na cama.
- Calma meu garoto – disse ele descendo e beijando minha testa – descansa... Eu nem imaginava que eu pudesse mesmo te penetrar. Mas estive pensando isso no percurso do Uber.
- Eu... Não sei o que dizer – disse a ele.
- Apenas sorria e aceite – disse ele rindo.
Eu cochilei rapidamente. Estava exausto. Quando acordei, estava limpo e de volta à grade. Percebi porque meu pênis estava doendo... havia uma ereção por conta do que estava dentro de mim, e a ereção estava limitada às paredes da gaiolinha.
- Tira isso de mim, Alex – falei.
- Já acordou? – ele me perguntou da banheira.
- DROGA! – falei furioso, tentando sentar, mas sentido aquilo dentro de mim.
- Não reclame – ele disse se levantando – Vamos passear, e você, meu fedelho querido, vai desse jeitinho debaixo das suas roupas.
- DROGA! Que horas são?
- Seis – ele me respondeu se enxugando – o sol está terminando de se pôr.
- Eu dormi tanto assim?! – indaguei
- Não seja dramático Emerson – disse ele me irritando, sem ao menos tirar os olhos de seu tablet – Não há uma hora que você apagou. Deve estar exausto da viajem.
- Eu quero que você tire isso de mim – respondi me levantando sem jeito.
- Everton, se você quiser isso fora de você, então tire você mesmo! – ele falou sendo ríspido.
- Ora seu... – antes que eu completasse, ele levantou.
- "Ora seu..." o quê? – ele disse quase gritando – Eu já falei meus planos com você! Vamos passear, dar uma volta. Eu já disse que você obedece e eu mando! Vamos dar uma maldita volta, de gaiola, plug, e tudo! Não me irrite! Não saí daquela merda de país para você...
Ele parou rapidamente e pôs a mão na cabeça.
- Calma Alex, calma... é para sermos diferentes... Nos amamos, embora não falamos sobre isso...
- Como assim nos amamos? – perguntei distraído.
Alex saiu da banheira em fúria, enxugou seu corpo como se estivesse enxugando um boi molhado. Não vi nem onde o tablet parou! Veio em minha direção, e apertando meus braços falou como se estivesse com úlcera no estômago de ódio contido.
- Eu só queria dar uma merda de uma volta, mas você está me irritando com seus dramas! O sol já sumiu, e ia ser esplêndido ver essa droga de bola laranja, branca, amarela, o CARALHO, descer a praia com você, o plug enfiado na merda de seu cu, com meu esperma e esse pau atrofiado em uma gaiola... Você é meu... e... Era pra ser... Haverá mais pôr-do-sol Alex Marinho... Haverá... Haverá... Sim, sim, haverá... MERDA! Quer saber, eu vou dar uma volta sozinho nessa desgraça, e se você quiser que eu me responsabilize por tirar de sua bunda esse objeto, eu faço... Sim, eu faço para você.
Eu não lembro de tê-lo visto contrariado desse jeito. Eu... gostei...?
Ele me levou à banheira e me fez entrar. Meteu as mãos entre minhas pernas e arrancou o plug em uma só puxada e eu gritei...
Alex jogou o plug de volta na banheira e foi se vestir.
- Eu estou... irritado com você... e com a situação, mas vai passar... Eu só preciso sair para pegar um ar – disse ele trêmulo – não se preocupe, estamos tentando ser melhores, mas eu preciso sair para não estourar com você.
- Espera Alex – eu disse da banheira.
- O que... o que foi? – ele disse trocando de expressões faciais.
- Se você sair, vai estar fugindo de nós, e vai ser a mesma coisa de explodir, e de brigarmos e...
- E o que você quer que eu faça? – Alex estava furioso.
- Vamos... pedir um vinho e olhar as estrelas – eu falei me levantando – e nossa janta aqui mesmo... vamos jantar na varanda, só nós dois, e depois, uma taça de champagne, ou pró seco na banheira, vendo TV, eles devem ter algo em Inglês.
- Eu falou um pouco de português – ele disse
- O quê?! – você é incrível! – eu disse entre excitação, prazer e admiração.
Excitação, porque eu estava sim excitado com ele todo contrariado, e por isso estava com prazer, mas não puramente sexual. E admiração porque eu não sabia disso, dele e o português.
- Pare de me bajular seu... – ele começou a dizer.
- Calma – falei me aproximando e abraçando ele, tentando não me sentir culpado – A gente liga, pede vinho e jantar, e faremos isso na varanda. A manhã a gente pode ver o por-do-sol.
- Eu não quero comer, não quero vinho, quero champagne – ele disse tentando se libertar de meus braços.
- Me diz uma coisa – falei face a face dele enquanto tremia de medo – O que você faria então... hum? Quando eu acordei e você se contrariou por perder o pôr-do-sol?
- Eu enfiaria um dildo de duas cabeças em nós dois, violentamente, com você amarrado, e com meu pé afundando na sua cara de merda. Possivelmente uma calcinha na sua boca... possivelmente bêbado...
- Nossa – falei tremendo de medo – Então... você está bêbado?
- Tomei uma taça de vinho, não me embebedo com isso – ele me respondeu.
- Vamos fazer então – eu disse a ele, meio incerto de minha decisão.
- É o quê? – ele perguntou com menos raiva – Fedelho fedido, eu bati sua cabeça na banheira?
- Não – disse engolindo à seco – A gente faz isso... eu fiz você perder o pôr-do-sol, tirei suas... sementes de mim... e... mereço ser punido, não é?
- Humilhado também – ele disse calmo.
Eu estava estranho... Eu não iria querer aquilo, mas acho que devo ter me culpado por ele se sentir daquele jeito e queria passar isso à limpo.
- Ok então, vamos lá... – disse descendo a mão direita em seu ombro – Vamos fazê-lo... Na banheira? Na cama? No chão...?
- Não vamos fazer isso – ele disse tirando minhas mãos dele e dando as costas – É tóxico, estamos na terapia para mudarmos um com o outro.
- Eu sei que é tóxico – disse o virando para mim – Mas é diferente, você quer fazer e eu também... Na verdade não é tão tóxico assim, é... consensual.
- Erik, você não sabe o que está falando... – disse Alex sério – Eu sou dominante, e você é passivo agressivo... Ambos manipulamos um ao outro... se eu te punir todas as vezes que estou irritado de verdade, entraremos em um ciclo vicioso... em que eu vou punir todas essas vezes, e você, que é mais submisso, poderá associar o prazer a essa punição... que pode ser desregrado, pois... geralmente, casais que fazem esses joguinhos quase BDSM ou BDSM de verdade, tentam evitar essa configuração... É ruim, é tóxico, eu posso passar dos limites.
- Eu quero passar dos limites – disse a ele.
- TSK!
Alex me empurrou de volta à banheira. Me fez entrar. Me deu banho... estávamos em silêncio, e eu muito envergonhado por falar aquelas coisas e por ele está me dando banho. Ele parecia ser cuidadoso e atencioso, até cotonetes foram utilizados para poder limpar meu pênis na jaulinha de plástico rosa.
- Esvazie a banheira e se enxugue – ele disse levantando.
Enquanto eu fazia o que ele havia dito, ele se vestiu, de calcinha branca, camiseta amarela, sandálias e de calça branca.
- Você vai sair? – perguntei a ele entristecido.
- Vamos sair – ele corrigiu trazendo roupas para mim.
As roupas eram, uma calcinha azul, bermuda bege e uma camisa azul, curta. Do jeito que se eu sentasse sem jeito a calcinha apareceria.
- Vamos jantar.
Descemos para jantar, ficamos em silêncio absoluto. Eu não prestava atenção ao hotel, somente à comida, que estava maravilhosa. Não conseguia entender o que estava comendo. E Alex parecia estar com pensamento longe.
Subimos em silêncio, ele trocou de roupas, pondo um vestido leve e bem curto para dormir, enquanto eu fiquei sem roupas para provocá-lo.
Ele mexeu em seu tablet enquanto eu assistia TV.
Minhas investidas foram sempre frustradas, por um "espera", e um "não estou afim" ...
Droga!
Enquanto comigo ele simplesmente vai...
Eu desisti e deitei de costas. Apenas dormi, mas não antes dele falar que eu deveria acordar cedo, se não ele me deixaria no quarto dormindo.
- Eu quero ir para a praia – ele mostrou no tablet.
Era isso que ele estava fazendo no tablet hoje...
Fiquei com um fio de felicidade, pois havia anos que não ia para uma praia decente, e o Brasil é conhecido por suas praias.
Quando acordei ele já não estava... Deixou um bilhete dizendo que eu tinha que descer para tomar um café, e disse onde o encontrava. No fim do bilhete ele escreveu " C U soon, my little brat, xoxo". Eu ri... era de sua natureza escrever algo assim.
Eu simplesmente procurei uma cueca e vesti as mesmas roupas de ontem e desci para tomar café. Acho que eram quase onze horas, eu estava com o sono louco, por conta do fuso. Ao descer no meio do restaurante – que parecia enorme, maior que de noite – eu avistei aquela moça... moço... do aeroporto e não consegui esconder o espanto.
Viemos para a mesma cidade, e hospedamos no mesmo hotel.
Eu me aproximei totalmente envergonhado, e ele disse:
- Ei fofinho
Ele estava sentado com um cara boa pinta e uma moça linda, ruiva acobreada de cabelos curtos. Pareciam modelos, até o moço.
- Oi... Tudo bom? – disse em português tentando ser descolado, mas ainda com os ombros recolhidos segurando meu prato.
- Hola Érik, que tal? – ele falou cinicamente – Esse é meu marido – disse apontando pro moço.
Eu olhei para o cara... Ele me desconcertou, era lindo, com uma boca rosada pequena, com olhares de tigre, cabelo bagunçado, selvagem, e com uma barba por fazer. Ombros largos, braços largos... Sua camisa deixava aparecer parte de seu peitoral dividido. Eu queria ser assim.
- Oh é seu... – falei corando – posso sentar? – perguntei para o marido dele.
- Esse também é um país livre – me disse convidando para sentar.
Eles estavam grudados. Eu fiquei com inveja, não teria essa coragem de ficar com Alex assim...
- Perdi o horário... – disse para quebrar o gelo – E... tive que vir tomar café sozinho... Meu... Minha namorada me deixou no quarto e foi para a praia – disse a eles gaguejando.
- Que maldade – disse o marido dele de forma atenciosa.
Nossa, seu ar esnobe era apenas impressão. Ele era... Simpático.
- Do jeito que você é, seu gatinho fofo, você deve ter feito alguma coisa que ela não gostou, certo? – perguntou o moço vestido de moça
Devo ter feito... Acordei tarde, talvez seja só isso.
- É mas... Ela não deveria ter ficado tão... brava assim comigo... - disse a eles.
- Estamos livres até às quatro, poderíamos te acompanhar hoje, o que acha? - disse ele - Você não ficaria sozinho, e ainda por cima a gente procura ela na praia... Vai ser divertido!
- Tem certeza? – perguntei surpreso.
- Sim! Meu moranguinho concorda também! – ele disse apertando o rosto em seu marido
- Ei, quando foi que eu decidi?! – ele protestou
Eu achei engraçado
- Viu Erik, ele concorda! - completou ele
- Eu não disse nada! – protestou o marido dele.
- Deixa de ser malcriado meu moranguinho – ele disse deslizando seu dedo indicador no peitoral de seu marido à calça... eu me excitei de olhar - Eu sei que você sempre quer dar a última palavra... Coisa de machinho latino... Mas estamos no Brasil, e temos até às quatro horas da tarde para fazermos o que quisermos... E a gente já provou o quarto... que tal provar a natureza?
- Está bem – ele disse contrariado
Eu fiquei ali, olhando os dois, e comendo... De repente eu me distrai de um jeito que não percebi nem o que estava acontecendo ao meu redor. Aparentemente um cara enlouqueceu. Esses Brasileiros...
Nos despedimos e eu fui procurar Alex. Na verdade, de tarde eu iria tentar fazer Alex sair com... qual era o nome deles mesmo? Moranguinho? E a modelo que estava olhando o tablet o tempo inteiro?
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Voltei nessa bagaça
quem não gostar que se f0#4!
Decidi que voltei e vou escrever minhas histórias, mesmo tendo colapsos mentais
Enfim
Bjs
Tkey-kun.
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