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CAPÍTULO 21 - SOLIDÃO A DOIS

-Eu sei Gabi – estava no telefone mais uma vez – eu Te disse que esse boy era problema, inda mais essa... Por mim ele que seja vítima de homofobia mais uma vez... Pois é, né, eu te disse... Eu TE DISSE... Ah viada, assim não dá. Eu vou comer, tchau, passar bem, de noite vou à Mamma Famma.

E desliguei o telefone com Érik se aproximando.

-Já tomou café da manhã? – perguntei

-Acabei de levantar... – ele respondeu como se tivesse sido ofendido.

-A primeira coisa que fazemos quando levantamos é tomar um banho, para retirar todo o suor da noite! – o disse.

-Você é irritante – ele me falou.

-Então estou fazendo meu trabalho de forma correta – o respondi levantando e caminhando em direção à cozinha.

-Tsk! Mas não estamos no trabalho! – ele disse.

O que saiu da boca de Érik pode ter parecido inofensivo, mas em mim teve uma repercussão deveras negativa. Quem ele acha que é? Eu não vou falar nada, não vou mostrar a ele que estou saindo do sério... não vou reforçar esse comportamento.

-Vai tomar banho – disse a ele

-Eu não quero.

-Excuse me?!?! – falei virando para trás.

Fui surpreendido com Érik me agarrando e roçando em mim, como um cachorro no cio.

-Sai, que nojo... – o repreendi.

-Nojo? Você estava... enfiando dedos nesse... "nojo" recentemente... – ele disse.

-Vai tomar banho garoto! – falei mais firme.

-Vem comigo então...

E o seu celular começou a tocar...

Salvo pelo toque do celular de Érik... Eu quase estava indo fazer sexo debaixo do chuveiro.

Fui à cozinha preparar algo para Érik comer... e fiquei me questionando o motivo das coisas... digo... eu não deveria estar aqui cozinhando merda alguma para esse fedelho... E onde eu estava com a cabeça em colocar ele em minha casa? Os inimigos mantemos por perto? Pfff... Ele não conseguiria fazer mal algum a mim, por vias de fato... Mesmo se ele... Droga... Ele iria sim, me estuprar em grupo... Arrombar minha casa...

Eu de fato não sei o que é que esse garoto tem que está me fazendo... mexendo com minha cabeça.

-Ela morreu – ele disse do meu lado sem cor e tremendo.

-O que é menino?!?!? – berrei de susto.

-Ela morreu... foram eles... ela... conseguiu se matar... não sabem como... eles ligaram... Alex... Ela morreu... Ela... culpa sua Alex... Você matou minha mãe... – ele ficou choramingando enquanto eu tentava entender e processar a situação.

-Calma, me conta o que aconteceu... – disse segurando suas duas mãos...

-A minha mãe conseguiu o que queria, dentro do hospital, ontem de tarde... em plena alta... Ela se suicidou, Alex... – ele disse com os olhos cheios de lágrima.

Eu juro que apesar de toda história com minha mãe, eu senti a dor de Érik no coração... Aquilo me rasgou...

Nós nos abraçamos...

Fomos no hospital dar entrada em algumas papeladas. O enterro seria amanhã, 30 de agosto de 2019, pela tarde... Deixamos no encargo do hospital a comunicação com outros membros... Eu ajustei caixão e cerimônias para a família...

Sábado passou muito rápido... Eu tentei de tudo para Érik reagir, mas ele estava totalmente embotado. De noite eu tentei fazer sexo, mas ele não parecia nem estar vivo... Eu enfiei dedos nele... Eu rocei meu... e ele não reagia... Eu humilhava ele e ele não reagia, eu chamava por outro nome e ele não reagia...

À meia noite do dia 30 eu liguei para Gabi sem saber o que fazer... Ela disse que viria, ela e seu namorado... E chegaram em meia hora... Gabi tentava me animar, e o Gael tentava falar com Érik, mas ele não esboçava reação alguma. Naquela noite eu me senti de fato impotente... Nunca, nem quando descobri que era broxa, eu me senti daquele jeito... Dormimos abraçados, e de vez em quando eu escutava Érik choramingando.

No Domingo de manhã fomos para a casa da mãe do Érik, pegamos algumas coisas e desfizemos do contrato de aluguel. Alguns parentes estavam lá, tentando brigar com ele, o culpando pela morte de sua mãe. Mas ninguém chegava perto, pois eu não deixava. Pensaram até que a casa era herança... Mas na verdade eles nunca conseguiram herança alguma, pois os processos estavam devagar na justiça.

Na hora do sepultamento, Érik saiu do cemitério e deixou a cerimônia acontecer sem ele... o fedelho estava indo em direção à rua, e eu o segurei pelos braços... Ele gritava para eu o soltar, e eu apenas apertava mais ainda... Quando eu me cansei, eu puxei Érik com tanta força que ele caiu no chão...

-Se quiser morrer, ao menos morra com diploma do ensino médio, moleque... Vamos pra casa – disse rispidamente por fora, mas com o coração quebrado por dentro.

O resto do dia Érik passou sobre a cama. Eu fui até o meu escritório e peguei meu laptop... A única coisa que me surgiu na mente para esquecer um pouco a confusão que eu estava passando nesse momento era... merda...

[b] Novinho-agreste [/b] 6:42 pm:
Oi sumida.

[b] Femmel [/b] 6:42 pm:
Corta essa de "sumida".

[b] Novinho-agreste [/b] 6:42 pm:
cam?

[b] Femmel [/b] 6:43:
pode ser


Ele apenas deixou enquadrado na cam de seus lábios até seu short, enquanto fiz algo semelhante. Ele estava com camisa de botões, cor bege, desabotoados, e usava um short preto de cordões. Sua barriga parecia menor, e ele parecia ter mais pelos até o umbigo, e alguns no peitoral crescendo... Ele estava mais magro.

[b] Femmel [/b] 6:45 pm:
Emagreceu, hein...

[b] Novinho-agreste [/b] 6:46 pm:
um pouco, andei fazendo esportes, e você, qual foi dessa roupa de homem?


Eu tirei minha camisa e fiquei só de calcinha e meia calça... A cam estava apenas enquadrando de meus ombros para baixo.

[b] Novinho-agreste [/b] 6:47 pm:
eu gosto assim.

[b] Femmel [/b] 6:48 pm:
você ainda está atrás de sexo, não é?

[b] Novinho-agreste [/b] 6:48 pm:
olha...


Ele tirou o short e exibiu seu pênis imenso, cheio de veias e com a cabeça vermelha mais grossa que seu corpo.

[b] Novinho-agreste [/b] 6:48 pm:
23 cms prontos pra você, gostosa.


E começou a se masturbar, com movimentos suaves, e beliscões nos mamilos... e com um sorriso safado no rosto. Às vezes ele se mexia e dava para perceber parte de seu cabelo, que parecia estar platinado.

[b] Femmel [/b] 7:00 pm:
eu não estou no clima

[b] Novinho-agreste [/b] 7:00 pm:
poxa gostosa, por que não? Eu estou fervendo aqui.

[b] Femmel [/b] 7:00 pm:
A mãe de meu namorado faleceu...

[b] Novinho-agreste [/b] 7:00 pm:
Oh...

[b] Femmel [/b] 7:00 pm:
Ele está desolado, e eu não sei o que fazer...

[b] Novinho-agreste [/b] 7:01 pm:
e você acha que vir conversar com um contato que trocava putaria online com você é uma boa opção? Você não tem amigos não?

[b] Femmel [/b] 7:01 pm:
obrigado por me consolar babaca.

[b] Novinho-agreste [/b] 7:02 pm:
não, pera, desculpa, foi mal, foi mal... é que eu não sou muito bom em consolar ninguém... e... venhamos e convenhamos... nosso contato é puramente sexual, mesmo levando em consideração o fato de que até hoje você não caiu na minha... graça... sabe...

[b] Femmel [/b] 7:02 pm:
é, você tem razão... eu volto, mas por hora tchau.

[b] Femmel [/b] 7:02 pm:
[i] Femmel has disconnected his cam [/i]

[b] Femmel [/b] 7:02 pm:
[i] Femmel has gone offline [/i]

Levantei e peguei meu telefone... Disquei para Rômulo, o sugar daddy inconveniente, mas ele não atendeu... Será que ele está em algum yacht com seu amigo rico que é daddy dos meus agressores?

Sigh!

Eu deveria saber que nesse mundo eu estou de fato sozinho... Hoje eu me sinto sozinho, mesmo com o Érik... Mesmo com...

Sigh!

Sai de meu escritório e desci para o quarto... Para a minha surpresa, Érik não está lá.

-Érik... – chamei

Silêncio.

Merda... As desgraças acontecem agora, com tudo em silêncio...

Fui para a sala, ver se ele estaria lá... Ele não estava...

Então comecei a ficar desesperado... Chequei se alguém havia saído, mas ninguém destravou a porta e não há nada no histórico da fechadura eletrônica da porta... Fui para a varanda e não o encontrei.

-No quarto... na suíte... – falei enquanto corria para o banheiro.

E lá encontrei Érik olhando para a porta com a boca espumando e a banheira cheia de água...

-SEU IMBECÍL – disse o tirando da banheira.

Ele estava tossindo muito, e cospindo muita espuma. Eu sabia o que era aquilo... Sabia MUITO BEM! Meus olhos saíram tateando o chão, e então vi um frasco de relaxante muscular...

-Quantos você ingeriu? Hein? – gritei sacodindo ele, na tentativa de mantê-lo acordado.

Ele mal falava... E esse garoto era o demônio... ele foi para a banheira... Assim que os remédios fizessem efeito, ele iria adormecer e afundar a cabeça na banheira... ele ia morrer afogado, dormindo... ESSE DESGRAÇADO... NA MINHA CASA?!?!?!?!?

O levei, quase escorregando, até a sala, onde deitei no sofá.

-VOCÊ NÃO VAI MORRER ANTES D'EU TE MATAR NÃO, SEU DESGRAÇADO – eu gritava.

-Mas o que é isso? – Gabi falou saindo pela porta do quarto dos hóspedes – AAAH MEU DEUS – disse ela ao ver a cena de Érik deitado no sofá com a cabeça para o lado, cuspindo espuma – MAS O QUE ACONTECEU?!?!?! – gritou ela

-Cala a boca e morne um copo d'água JÁ! – gritei.

Fui ao meu escritório, tentando imaginar como foi que ele conseguiu acesso ao meu escritório para poder conseguir esses remédios... os que eu estava tomando para dor...

-Merda...

Não era a hora de pensar nisso... precisava achar aquele remédio para limpeza gastro...

Assim que desci, vi Gael tentando suspender Érik e Gabi dando água morna a ele de colher em colher.

-Clear! – disse e ambos saíram de minha frente.

Coloquei uma generosa quantidade na colher que Gabi estava usando, e enfiei garganta à baixo de Érik, que tentava lutar...

-AH, MAS VOCÊ VAI TOMAR ESSA MERDA SIM, SEU FEDELHO DESGRAÇADO! – disse fechando sua boca e tentando avaliar se ele engoliu.

Logo após, fui pegar um funil e azeite de oliva na cozinha e voltei, colocando já em sua boca, quase diretamente em sua garganta, derramei a água morna dentro de vez... assim que a água desceu, eu despejei azeite de oliva... e tampei a boca de Érik.

-Vamos – disse para Gael, que carregou Érik comigo até o banheiro de volta.

O deitamos na banheira... Eu abri o ralo para a água escoar... Não demorou muito tempo, Érik já estava tendo náuseas e chorando...

E começou a vomitar...

Saia de seu estômago alguns pedaços de remédio... e muito líquido... eu sei que esse show não precisava ter acontecido, pois tirar da banheira era o suficiente, mas eu tinha que ter certeza... Já não bastava tudo o que estava acontecendo? Iria perder Érik também?

Érik vomitou bastante... e a cada vez que ele vomitava, eu enfiava um copo de água garganta à dentro, que Gabi estava trazendo... Pedi a ela que fosse atrás de leite de magnésia e algum laxante em meu escritório... assim que Érik parou de vomitar e começou a berrar de choro, eu então dei a ele o laxante e o leite de magnésia...

-Você vai acordar amanhã limpinho, seu desgraçado de uma figa – disse empurrando um copo de água em sua boca – agora bebe!

O fiz beber mais dois copos de água ainda... Me levantei... peguei um vestido, fui ao banheiro de hóspedes e tomei um bom banho... Subi para o escritório e Gabi me gritou, dizendo que Érik estava reagindo melhor, mas chorava ainda.

-O mande tomar banho e limpar a merda da banheira... E não sair do quarto, pois ele vai acordar no meio da noite para por as tripas para fora – disse e bati a porta do meu escritório...

Sentei de volta em minha poltrona... eu tentei chorar de choque... mas não consegui... ao invés disso, fiquei acordado até o sol raiar...

De manhã, me deparei com Érik saindo do banheiro...

-Quantas vezes? – perguntei a ele.

-Quarta...

-Vai beber água e se aprontar, pois hoje você vai trabalhar – disse a ele.

-Certo – ele respondeu indo pegar suas roupas.

Fomos para o escritório. Eu registrei atividades externas... E saí o dia inteiro com ele. Fingindo que estávamos trabalhando... Tentei animá-lo... mas nada do que eu fazia o trazia para a realidade... Ele apenas reagiu quando segurou um algodão doce... chorou sorrindo... Depois de momentos de desgraça, essa foi a única coisa que me deu um pouco de esperança em meu dia.

-Amanhã você volta a estudar, você está me entendendo? – perguntei autoritariamente

-Eu sei – ele respondeu de forma malcriada.

Eu gargalhei... Gargalhei por minutos... Gargalhei das pessoas ao redor não quererem passar por perto de mim...

-O que... o que foi? – ele perguntou com vergonha...

-Esse é o Érik Sanches que eu conheço.

Dito isso, ele corou

Érik chorava fácil, mas os dias passaram e ele estava dedicado à prova... Eu sentia falta de sexo, mas o deixava estudando... Na terça ele virou a noite comigo, estudando matemática até entender determinadas operações... Eu o fiz chorar, como de costume...

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Oie
Espero que não seja o último capítulo do ano :3 pois eu ainda tenho os sete capítulos pela frente pra poder chegar no especial que farão vocês pularem de emoção...

Bjs

Tkey-kun

Obrigado por acompanharem Femme

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