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CAPÍTULO 09 - AQUELE DIA

-Pílula do dia seguinte? - Ele perguntou sem entender

-Não seu estudante de ensino fundamental - eu disse arrogantemente - PPE, profilaxia pós exposição, e são até 72 horas após.

-Você foi estuprado... estava chorando há uma hora e meia atrás e já está me humilhando - ele disse irritado.

-TSK! Emerson, eu estou fragilizado, isso não significa dizer que eu esteja nu, diferente, incapaz de analisar situações ou de fazer demandas ou etc... Você só precisa ir comigo em uma farmácia, apenas - disse a ele como se estivesse explicando a uma criança.

-Ok! - ele disse emburrado - Mas você vai à polícia?

-Não... muito escândalo - eu disse morrendo de medo por dentro de ser estuprado na polícia, ou de fazerem alguma coisa comigo, ou de passar vergonha por eles não quererem me atender... o que é que diriam... "você gosta, agradeça sua bicha"?!

-E nem no hospital? - ele insistiu.

-Não, eu vou no meu clínico para ele passar alguns exames - respondi.

-Mas... e seus ossos? - perguntou Everton.

-Eu já estou bem, tomei esses... remédios... E amanhã eu não vou trabalhar, eu vou ao médico... - eu falei desviando o olhar - apenas cale a boca e vamos sair... eu preciso muito sair agora.

-A gente nem deveria estar aqui, sabe? - ele disse suando frio, aparentemente com medo - e se eles voltarem e fizerem alguma coisa contra mim? E se vierem atrás de você novamente? E se estão já de olho em você? E se te viram por aí vestido de Mulher? Você sai daqui vestido de mulher... eles podem voltar para fazer algo...

-ÉRIK - o gritei - Eu apenas preciso sair... E você não está facilitando o processo de elaboração... se você quer que eu fique bem, você apenas precisa sair comigo e ir até a maldita farmácia, apenas...

Ficamos em silêncio por um tempo. Eu tenho que admitir, ele estava sendo um fofo, mas aquilo tudo era um saco! Eu queria ficar tranquilo... Eu não vou ficar fora de casa... A polícia não vai fazer o trabalho dela, afinal de contas sou só uma bicha que se veste de mulher... Eu contrataria um detetive particular, ele conseguiria algo, e assim eu poderia acabar com a vida daqueles imbecis que entraram aqui. E saber como entraram.

-E a Gabi vem dormir aqui mesmo? - ele perguntou

-Argh, sim Érik, ela vem, pela centésima vez... Droga... - eu disse sem paciência.

-Eu estou preocupado com você, ok?! - ele protestou com lágrimas nos olhos - Será que não dá pra você ser carinhoso ao menos uma vez na vida?

-Você quer carinho?? - eu o perguntei.

-Deixa pra lá - ele disse ficando completamente vermelho e saindo do quarto - Vamos logo...

-Vem cá, não sai daqui não - o respondi - você meteu em mim logo após eles saírem não foi? É um abuso também, eu não pedi por isso, percebe?

Érik congelou. Refez alguns passos e sentou na cama.

-Bom menino, bom menino - eu disse alisando seus cabelos enrolados e bagunçados - Viu, não doeu... Apenas faça o que eu mando! - completei sorrindo.

-Vamos logo - ele falou como se fosse uma criança contrariada.

-Fofo.

-O que disse? - disse Érik respondendo à palavra que eu deixei escapar.

-Nada não, vamos logo - eu falei tentando levantar da cama.

Everton tentou me ajudar, eu rejeitei a ajuda. Bem o susto havia passado, então eu acredito que posso andar por mim mesmo. Eu apenas precisava sair um pouco.

-Você vai de mulher? - ele me perguntou.

-Boa ideia, assim poderemos sair de mãos dadas, o que acha?

Ele apenas ficou vermelho. Nesse tempo eu nunca havia saído com ele... Me senti diferente, mas não como uma garotinha virgem com o primeiro namorado... É que... Nunca saí antes com ninguém dessa forma, digo... Querendo sair de mãos dadas e podendo sair de mãos dadas.

Eu não pensei muito, fui ao guarda-roupa e escolhi uma roupa feminina... Eu não tinha muitas, mas Gabi me deu algumas, caso a oportunidade chegasse. E chegou.

Vesti roupas um pouco folgadas, com exceção da calça. Todas elas deveriam ser longas de alguma forma, para cobrir todos os hematomas. O rosto, eu fiz uma maquiagem mais marcada... Não sou expert nisso, apenas gosto de lápis, rímel e gloss ou batons nudes. Mal gostava de base ou pó... Mas tive que usar.

Érik ficou me olhando o tempo todo. Não sei o que estava passando em sua cabeça. Não conseguia decifrar. Se era repulsa, se era desejo, se era admiração. Ele apenas estava me olhando.

Ao terminar, decidimos ir de táxi para o centro da cidade... Era agora... A hora de sair. Ele me disse que eu chamo muita atenção... E isso era o que eu menos queria, pois não poderia correr o risco de ser reconhecido. Mas Érik, por sua vez, estava de certa forma alegre. Eu nunca o vi assim... E estávamos apenas de braços dados andando que nem dois pombinhos.

Pela primeira vez em um mês eu estava com ele e não pensei nos seus perfumes baratos ou em seu cheiro de fedelho.

Nós nem fomos inicialmente para a farmácia, pois o crianção sugeriu passarmos em um parque itinerante. Andamos de roda gigante, carrossel, visitamos casa dos horrores. Eu não abria a boca para falar nada, mesmo com os sustos e os olhares. Eu queria evitar que soubessem que eu era um homem montado.

-Vamos para a farmácia então? - ele perguntou empolgado

-Depois, quero provar um sorvete - eu falei em seu ouvido.

-Mas os remédios podem estar perdendo o efeito - ele disse preocupado dessa vez.

-Ah, então vamos comprar todos e depois vamos tomar um sorvete.

-Ótimo - ele falou sorrindo de uma forma muito fofa.

-Você paga! - eu disse.

-Pode dei... O QUÊ? - ele se espantou

-Eu sou a garota aqui - sorri

Emerson corou. Apertou minha mão e me guiou andando até a farmácia mais próximas.

Fomos atendidos logo, minha aparência chamou atenção dos funcionários. Solicitamos os remédios para dor, um anti-inflamatório e uma PPE. Na caixa registradora ele começou a retirar as moedas e dinheiro amassado do bolso... Contou ali na minha frente e na frente da funcionária. Eu sorri, tirei uma quantia da bolsa e dei à moça, que registrou falando algo como "Que namorado fofo você tem". Eu sorri cordialmente.

Saímos da farmácia e voltamos para o parque... Pude então comprar água e sorvete. Bem, não é bom tomar remédios com certos alimentos, mas eu não estava nem aí.

Paramos quando estava anoitecendo. Eu já estava cansado, algumas partes do meu corpo voltaram a doer. Chamamos um taxi e fomos para casa. No caminho a Gabi ligou gritando no celular. Pus Everton para falar com ela... Parece que ela e o namorado estavam preocupados, pois achavam que eu estaria em casa o dia inteiro... e eles estavam ansiosos esperando eu dar algum sinal de vida para irem, enfim, à minha casa.

Bem, o boy dela ia dormir lá. Um meio metido a macho, meio homofóbico... Dentro do armário... Preocupado com o melhor amigo de sua namorada. Eu achei interessante... As pessoas estavam me mimando apenas porque fui estuprado... Bem, não é como se fosse algo simples afinal...

Chegamos em casa, em menos de meia hora os outros pombinhos estavam lá. Foi muito tenso no início, pois Edevertison estava com muito receio do boy de Gabi, e virce-versa... Coisa de quem está dentro do armário. Eu apenas estava ali, com um short para não ficar de calcinha à vista de um quase estranho, mas minha camiseta folgada era feminina... Na verdade era um vestidinho de dormir que chegava abaixo das nádegas um pouco.

Na medida em que o tempo passava, Edmilson e o boy de Gabi estavam se dando muito bem, como se fossem colegas de muito tempo, fazendo heterozagem... TSK! Esse boy é passivo, Everielton nem sabe disso... A mente dele vai explodir quando souber.

O dia foi tudo o que a noite passada não havia sido. Para terminar, eu dormi de conchinha com Érik... Ele tomou um banho demorado... o meu sabonete estava cravado em sua pele. Imagino que fez isso pensando em minhas críticas a seu cheiro. Eu sei que adolescentes e jovens têm cheiro estranho, e os que não se limpam direito também... É da idade algumas coisas, e nem fede tanto assim... eu apenas me irrito...

Ok, eu não engano a ninguém, eu sou pedante e cobro demais dele. Mas que seja... Hoje eu realmente me senti outra pessoa. Quero ser estuprado mais vezes!

-Está dormindo? - ele perguntou próximo a meu pescoço, me fazendo arrepiar

-Estava até você estragar meu sonho - eu respondi.

-TSK!

-O que quer? - o perguntei sem paciência.

-Você broxa às vezes... - ele se queixou e eu percebi que ele queria fazer alguma coisa.

-Olha, eu não fico ereto, então eu broxo sempre - o pontuei.

-Eu só... deixa pra lá.

-Você é a única pessoa que pode entrar sem pedir, na maioria das vezes... aproveite esse status moleque - eu falei a ele em metáfora.

Ele aproveitou.

Só lamento que o pote de camisinhas não estava perto, pois aquela posição estava perfeita, e levantar para pegar seria deveras complicado e cansativo.

Ele não usou nem lubrificante, e eu estava inchado por dentro. De repente ele parou de tentar forçar, levantou, abriu o armário, e voltou com camisinhas e lubrificante em mãos.

-Que atencioso - eu falei me virando para trás.

-Para... vai me constranger - ele disse.

-Zip! - falei passando o dedo indicador com o polegar em minha boca como se estivesse fechando um zíper.

Emerson me virou, penetrou dois dedos de vez, depois posicionou seu membro, que já estava ereto, e entrou em mim.

-Está doendo? - ele perguntou preocupado.

-Não... - respondi - não se preocupe, eles eram fino... O seu é mais grosso.

Ele não me respondeu. Apenas fez os movimentos de forma suave e ficou chorando... Até começar a ejacular. Eu não cheguei ao orgasmo, pois ele cochilou logo... Mas eu me sentia satisfeito.

Tirei a camisinha do pênis de Everton, dei um nó, joguei-a fora juntamente com sua embalagem, limpei minha entrada e fui à cozinha beber alguma coisa... Sentei no sofá e fiquei apreciando um duplo whisky bastante saboroso e caro. Ao som de Gabi enfiando em seu boy... Ela batia em sua bunda dizendo "geme amor", e ele gemia mais alto, com gemidos misturados entre graves e agudos e a chamava de "amor" de volta. Eles deixaram a merda da porta aberta.

Eu me levantei e fui até o quarto de hóspedes, entrei, o que fez seu boy saltar da cama.

-Se forem foder, façam isso de porta fechada, seu bando de cachorra no cio! Meu namorado está aqui, nos respeite pelo menos! - disse com muita irritação - Hey, você tá gemendo muito alto, aguente um pênis como homem - falei para o boy de Gabi que estava paralisado e vermelho.

Logo, saí do quarto e voltei para a sala... De calcinha, com vestidinho... Meu Whisky na mão para apreciá-lo. Gabi logo veio atrás de mim.

-Viado, que close errado foi esse? - ela perguntou.

-Eu estou ocupado agora, querida, volte depois - respondi.

-Não precisava ir lá daquele jeito - ela disse.

-Eu estou ocupado, eu disse... Podem voltar a fazer amor, mas fechem a porta por favor.

-Viado, você chamou Érik de namorado, você percebeu? - ela me disse.

Eu engasguei com Whisky.

-É, percebeu - Gabi concluiu sorrindo e voltou para o quarto de hóspedes.

Eu estava dando título de namorado a Érik... Isso está saindo do controle... Era para eu usar ele como meu brinquedo sexual... Mas que coisa mais clichê!

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Oi gente, turu pom? Bem, hoje é o dia 24/11/19... o dia que eu terminei de escrever esse capítulo. Espero mesmo que eu comece a repostar Femme antes do Natal :) Espero que vocês estejam lendo também VinhoRosé :) Vão lá, vão. An é um vampiro que acha que é homem cis mas na verdade ele é gênero flúido. E Marocci é o seu "Moranguinho". Eles estão lá, em altas trapalhadas, e um relacionamento pra lá de bagdá, ok, tentei ser meio "narrador de sessão da tarde", fodace. Só vão lá... É sobrenatural, com homoerótico, comédia e aventura.

Bjs

Tkey-kun

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