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CAPÍTULO 01 - O SEGREDO DO CHEFE

_Como foi seu primeiro de estágio ontem querido? - perguntou minha mãe tomando suas pílulas matinais.

_Foi bom - respondi sem emoção me sentando à mesa para tomar o café da manhã.

Eu estava cansado, o dia ontem foi corrido... Não sabia o que fazer no trabalho, toda hora recebia reclamação... Os meus superiores não deram à mínima ao fato d'eu ser estagiário de ensino médio ao invés de superior... Bem, exceto Axel... Um cara tranquilo no meio de um bando de estressados. Ele era negro, enorme... Um armário... E era polido e bem educado... Nas poucas vezes que pudemos nos falar, ele quem salvou minha pele, me ensinou algumas fórmulas de programas, me mandou legislações de arquitetura, engenharia civil e ambiental para entender o mínimo para analisar algumas planilhas que haviam me pedido.

Lá eu não parei quieto... Além de ver planilhas, me mandavam de cima à baixo levar relatórios... E o... Merda do chefão do meu setor nem mais apareceu pelo resto do dia. Ele havia praticamente me humilhado em público... Sem dar nem chance para réplica. Se não estivéssemos precisando dessa grana eu estaria em casa jogando às tardes... Relaxando...

Naquela manhã fria de outono, fui à escola sem guarda-chuva... E não preciso falar o que aconteceu... Pois cheguei ensopado na escola... Depois de lá iria direto para o trabalho... Iria ficar com a mesma cueca e meias o dia inteiro... Minhas virilhas e pés irão ficar humidos... Eu irei me assar por causa disse e de meus pêlos; risco de frieira nos pés... Merda! Já estou prevendo... E se me mandarem para cima e para baixo novamente eu não vou aguentar... Curti ironicamente esse sentimento de azar até a hora do intervalo...

_E aí novato? - um cara magricela, alto do cabeção falou. Ele estava com um outro com cara de modelo e baixinho e um parrudo moreno com estatura mediana. Eu apenas acenei com a cabeça..

_Não sabe falar? - perguntou ele rindo.

_Júlio, não é assim que se faz novas amizades - disse o modelo - deixe-me te ensinar. Oi, eu sou o Samyr, esse otário de dois metros é o Júlio, e o gordo aqui é Danilo. Beleza?

_Beleza - eu falei baixo e sério.

_Você não vai sair para o intervalo? - Samyr me perguntou.

_Sei lá... - o respondi.

_Deixa o cara - falou o Danilo - é a segunda semana dele aqui... Nem se adaptou ainda.

_Cala a boca Danilo - disse o vara-pau - olha só novato, qual o seu nome mesmo?

_Erik - o respondi.

_Na verdade a gente tava falando de você... Não é bom ficar sozinho nessa escola... Tem muito delinquente por aqui... Aí a gente veio te convidar para andar conosco, te mostrar o local, os esconderijos... e tal...

_E por que eu deveria seguir três caras suspeitos como vocês - o interrompi.

_Ora seu - Júlio foi engrossando o tom.

_Calma esquentadinho... - interrompeu Samyr - olha... Sai com a gente pro intervalo... E se tu curtir a companhia, a gente podia marcar pra zoar... Hoje de noite vamos pra A rua de Baixo... Vai ser legal - ele disse rindo...

_O que é a rua de baixo? - eu o perguntei.

_Sabia que você não era dessas bandas! Não conhece a Rua de Baixo... Nem deve ser da cidade... É todo estranho... Não deveria mesmo andar só. Vem com a gente cara.
Levantei da cadeira e os segui até o intervalo terminar... Eu sabia que se tentassem algo comigo, eu deveria primeiro derrubar o mais forte, e o parrudo tinha cara de ser o mais forte... Eu costumava lutar boxe a propósito.

Estranhamente eles não eram uma ameaça... Me mostraram a escola e, de vez em quando, nos momentos em que não passava ninguém perto, eles falavam sobre a Rua de Baixo. Ela ficava no centro e todas as noites era movimentada... Tinha bares e boates alternativas, com todo o tipo de gente... O final da rua tem uma concentração de bares, pubs e boates lgbtq+... Eles iam hoje para zoar alguns que passassem pelo outro lado... Me explicaram que como o fundo da rua é mais frequentado por lgbtq+, então esse pessoal tinha que andar toda a rua para chegar nas boates deles, e às vezes haviam caras que estavam no armário e não queriam serem vistos andando toda a rua... Logo, eles entravam e saiam por um beco curto do fim da rua... Era mais perigoso, às vezes... Mas não tinha muito movimento esse beco... Eles queriam ficar próximo à entrada do beco para xingarem e zoarem...
Não me parecia uma boa idéia... Mas eu acabei aceitando...

_Você é maior de idade, não é? - Júlio me perguntou.

_Sou.

_Ótimo... Se precisarmos correr ou fugir para algum bar, tem lugares que só entram com 18 anos

_E por que a gente precisaria correr? - o perguntei.

Eles riram e então Samyr me respondeu:

_Porque algumas bixas bem bixas, sabe? Daquelas bem femininas... enlouquecem e vem pra cima te dar tapas por serem assustadas ou mexidas. É engraçado.

Passa-tempo estranho o deles.
O intervalo acabou e fomos correndo para a sala. Eu lembrei que não deveria ter aceitado o convite de sair, pois comecei a sentir minhas virilhas arderem... Era a chuva e minhas roupas molhadas... AFF como vou me foder hoje... O pior é que eu poderia ter desmarcado, mas eu queria diatrair minha mente... Não aguento mais chegar em casa e ficar só... Minha mãe anda bebendo toda a noite depois do trabalho, e quando chega chora por muito tempo... Zoar bixas pareceu ser mais interessante. Qualquer coisa seria mais interessante...

Bem... O resto da manhã passou muito rápido e... A hora do trabalho chegou... Alex estava recluso em sua sala, saia apenas para humilhar alguém em público, chamando de incompetente e outras coisas. Axel tentava me deixar longe de Alex... quando o chefe está assim, a corda rompe no ponti mais fraco..
E seria eu se caso cruzasse com seu caminho.

Em dado momento que consegui fugir da tensão eu entrei no banheiro para olhar minhas virilhas. Estavam do jeito que eu imaginei... Cortadas, assadas, horríveis, do jeito que só acontece com adolescentes... Eca. Eu peguei uma boa quantidade de papel higiênico e coloquei nelas, pelo menos até eu chegar em casa e por pomadas, acho que isso vai ter que sustentar.

Quando me posicionei pra levantar do vaso eu ouvi a voz de Alex... Ele entrou no banheiro, estava no telefone. Num instante eu suspendi os pés do chão para ele não perceber que eu estava lá. "Pretinha eu não tô muito afim de ir hoje lá, mas MaMa virou chato, só velhos e curiosos visitam o local, ninguém mais sabe ter uma boa conversa." - dizia ele no telefone.

_Me vestir? Por que deveria?... Eh, hahahah, uma bem agora, mas óbvio que ninguém sabe. Tá bom, até a Rua de Baixo... Vai me pegar, se não, eu não entro naquele lugar. - ao encerrar a ligação Alex murmurou um "idiota" e depois olhou ao redor, para ter certeza de que  não havia ninguém no banheiro. Eu não vi, mas dava pra sentir o que ele estava fazendo, como se ele tivesse uma aura malígna e imensa.

Se ele estava falando de hoje, então nós encontraríamos com certeza. Eu não tenho nada a perder se for visto por lá, mas os boatos sobre ele atrapalhariam sua imagem aqui na empresa. Esse pensamento fez bem... A possibilidade de ter descoberto algo que não devia do chefe... Em dois dias de trabalho ele já havia ferrado minha vida mais que meu próprio pai. Talvez eu possa usar isso contra ele... Mas preciso passar em casa primeiro e por roupas secas e pomada... Ou talco.

Depois de dar um jeito em minhas virilhas e usar uma cueca mais folgada, fui até a estação de metrô... Eu e a galera ia se encontrar daqui há duas estações. Eu já ia imaginando encontrar o Alex por lá, por isso até estou levando um celular com lentes extras, pra ter alguma prova contra ele. Eu vou chantagear esse imbecil e ele vai ter o que merece: "Grande coordenador de companhia é flagrado aos beijos com outro homem!", será essa a notícia que sairá no jornal do dia seguinte? Gargalhei e desci na estação. Subi as escadas e todos os três estavam lá me esperando.

_Ele veio mesmo! - falou Júlio.

_Sete e meia... - disse Samyr - um ótimo horário.

_Vocês estão bem vestidos... Eu deveria tere vestido melhor? - perguntei.

_Talvez - respondeu Danilo - mas não esquenta.

_Tomara que não chova muito hoje - falou Samyr. O clima de outono é estranho, pode cair chuvas a qualquer momento.

Eu e os caras andamos às ruas do centro. Às vezes éramos mal encarados por grupos de jovens, Samyr havia dito que não deveria fazer contato visual. A maioria dos grupos tinham três ou quatro pessoas... O centro da cidade é sujo, meio vil, movimentado e quanto mais você vai para perto da Rua de Baixo, mais pessoas com estilos alternativos você encontra.

Contornamos o quarteirão para ficarmos próximo ao beco. Samyr queria entrar no beco, Júlio o impediu... Dizem que alguns saem das boates para fazerem sexo nesse beco, o Samyr estava louco para interromper sexo alheio com bombinhas, as Júlio ficou com medo de pintar polícia... Zoar as bixas que passarem é inofensivo para o entendimento da polícia.

Todos os gays que passavam os caras zoavam... Principalmente os mais afeminados. Eu tinha que manter as aparências, eu não era gay, mas comecei a ficar mexido por alguns... Travestis e... Garotas trans que passavam... Não pareciam em nada ser homem... Quer dizer, não são homens, mas... E tinham meninos com cara de garota praticamente... Esses eu só admirava a beleza. Eu sabia que poderia sentir algo por uma garota trans ou travesti, e por isso sempre me bloqueei... Isso é demais para mim. No fundo eu tinha certeza de que estivesse no escuro e uma dessas vierem e rebolassem no meu pau eu gozaria. Bem, parte disse deve ser minha seca, a última vez que fodi tem anos... Essas brigas de meus pais estavam me consumindo...

Meus pensamentos e risadas faltas foram interrompidos quando percebi que Samyr estava colado em duas trans, tavestis, sei lá. Uma era negra, alta, não tinha sinal masculino senão pela altura... Seu quadril era bastante largo.

_Vem nigrinha gostosa! - dizia Samyr... Aquilo estava errado, não tinha como não soar racista... E a moça não dizia nada, apenas fazia cara de raiva, ajeitava sua peruca cacheada.

Danilo e Júlio impediram a passagem da outra... Ela tinha uma panturrilha definida, parrecia ser da minha altura, não conseguia ver seu rosto direito, parecia estar escondendo. Sua cintura era fina, seu quadril redondo e desenhado... Ela era bem branca, com vestido preto curto... Meias pretas de loungerie até as coxas... Detalhes rosados e escuros... Usava um sapato preto e de salto baixo e fino.

_Para gente, vamos embora - eu disse arrependido.

_Não! - disse Júlio segurando a braquinha - a gente mal começou, e finalmente apareceu carne de primeira.

Júlio puxou o cabelo dela para mostrar o seu rosto, ela ficou assustada...

_Ih, é uma trap - disse Samyr.

_Nos deixe em paz - falou a mais alta.

_Tira uma foto, tira uma foto - ficou falando Danilo - elas já estão quase fugindo.

_Eu tiro! - falei já reconhecendo aquela mais baixa que teve sua peruca tirada.

Tirei a foto, elas começaram a chamar a polícia. Fugimos antes que a polícia chegasse, mesmo que não desse nada para a gente, ia ser constrangedor ter que lidar com polícia e bixas junto. Eu corri em direção difetente do pessoal, fui direto para casa, não baixei a guarda nenhum momento... Primeiro porque eu temia está sendo seguido por um deles e segundo porque eu me senti atraído pela mais baixa, que era homem... Não era nem trans... Eu tinha certeza! O pior motivo era o terceiro... Na foto que tirei, com a galera zoando, tirando a peruca da trap... Ele era meu chefe... E eu tive atração em vê-lo daquele jeito.

Se a galera pedir pela foto, eu vou falar que não consegui, ou que derrubei o celular na confusão... Eu não vou mostrar a eles a foto... Nem excluir ela... Não sei o que vou fazer... Mas de uma coisa tenho certeza, eu não vou conseguir parar de olhar para a foto. Meu chefe era CrossDresser...? Travesti...? Será que eu poderia usar isso contra ele? Será que eu poderei fazer aquela sua cara soberba cair ao chão? Eu... vou chantageá-lo, e assim terei vingança por me humilhar tanto em dois dias. Por me sentir pior que uma merda em dois dias...

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