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Perdão - JHS

Parceria com amorices

Momento de Natal

O taxista parecia impaciente. Sua esposa já havia ligado algumas vezes preocupada. Eu quis me intrometer na conversa e dizer que estava pouco me importando com a provável tempestade de neve, eu só queria mesmo chegar na casa dos meus pais.

Estava usando o tempo da viagem para escrever uma mensagem de socorro para a escritora do blog que eu acompanhava. Andava me sentindo desesperada com meus sentimentos confusos. No dia anterior havia enviado uma mensagem confusa no email para meu chefe, e me arrependi amargamente de ter enviado um desabafo misturado com o anexo da nova proposta de publicidade de uma pizzaria.

"Srtª Chae Rin, eu acho que a pizzaria não está com o coração partido."

Andava difícil discernir o marketing dos meus sentimentos. Vivia escrevendo frases inconscientes, e mais louca ainda, as imaginava em um outdoor.

Fiz uma careta para a janela quando a neve estava caindo com velocidade. Ah, mas que droga! Eu deveria ter ido antes.

- Srtª, eu acho que não posso terminar essa viagem. – O taxista disse parecendo agitado.

- Como assim? – Reclamei me inclinando para frente. – Eu vou pagar a corrida.

- Estou terminando meu expediente por hoje. – Ele sorriu um pouco estacionando em um lugar qualquer. Arregalei os olhos. – Não precisa me pagar.

- Não, não, não. – Reclamei nervosa. – O senhor não pode me deixar aqui.

- Sinto muito. – Ele destravou as portas. – Tenha um feliz natal.

- Me nego a sair. – Cruzei os braços. – É anti ético deixar uma cliente numa rua qualquer no meio de uma tempestade de neve.

Ele suspirou e saiu do carro. Eu travei os dentes. Estava dando tudo errado naquele dia odioso. Olhei para o relógio, faltava uma hora para o natal e eu ainda não tinha chegado na casa dos meus pais.

Tomei um susto quando o homem abriu a porta do carro do meu lado.

- Srtª, a lanchonete ali está abrigando pessoas até a neve cessar. – Apontou para um lugar. – Olha, eu preciso ir para casa agora. Espero que compreenda.

- Eu não compreendo. – Reclamei desacreditada que aquilo estava acontecendo. – Eu vou fazer uma reclamação para a empresa...

- Sim, sim. – Ele me puxou pelo braço.

Depois de quase me estapear com o taxista, o homem correu para o banco do motorista e acelerou. Eu abracei meus braços sendo atingida por fortes ventos carregados de flocos de neve.

Obrigada, papai Noel.

Caminhei para a lanchonete, o único ponto naquela rua escura e vazia. Lá eu ligaria para meu pai e certeza de que ele iria me buscar.

Empurrei a porta e um pouco de neve acabou entrando comigo. Dei tapas no meu casaco afastando os floquinhos brancos, enquanto dava uma olhada no ambiente. Havia um grupinho de senhoras numa mesa rindo, mas todas pararam para me observar. Em outra mesa havia um grupo de homens barbudos, estrangeiros, porque aquela quantidade de barba nenhum coreano conseguia. O local tinha estrutura questionável, e uma máquina de músicas antiga que nem deveria funcionar.

Legal. Há grandes chances de eu passar o Natal com senhoras fofoqueiras e estrangeiros barbudos. Show!

Me aproximei do balcão, sentando a duas cadeiras do homem que estava debruçado. Legal, tem um bêbado também.

- Olá. – Uma moça jovem se aproximou sorridente. Parecia ser a atendente. – A tempestade também te trouxe aqui?

- É. – Respondi depois de um suspiro. – Mas não vou ficar muito.

A garota sorriu e se afastou um pouco. Observei por um segundo ela cutucar o bêbado.

- Senhor? Senhor? – Ela deu tapinhas em seu ombro. – A aspirina não fez efeito ainda? Vou lhe trazer um café.

Me apressei em pegar meu celular na bolsa. Havia um x vermelho no ícone de sinal. Respirei fundo. Não surte, Chae Rin. Não surte!

Enfiei as mãos nos cabelos e apoiei meus cotovelos na bancada. Fechei os olhos. Estava dando tudo errado. Não conseguia me concentrar no trabalho, andava fugindo dos meus amigos, e sentia falta do meu ex namorado.

- Senhorita? – Ela sussurrou para mim e levantei o olhar. – Gostaria de um café também?

- Bem, sim. – Concordei. – E... – Dei uma olhada para meu celular. – Vocês tem algum telefone que eu possa usar?

- Parece que estamos sem sinal. – Suspirei com sua resposta. – Mas não se preocupe. Colocamos um peru no forno. – Ela sorriu animada, mas acabei lhe mostrando apenas um sorriso fechado.

Continuei tentando ligar para meus pais quando ela saiu. Sem sinal.

Olhei para trás e levantei a sobrancelha com as risadinhas das senhoras. Elas estavam sussurrando e olhando para o bêbado, o qual havia levantado a cabeça do balcão, mas cobria o rosto com as mãos. Taradas. Só porque o rapaz tinha umas coxas torneadas, as quais davam para deslumbrar mesmo com o jeans.

- Trouxe o café. – A moça voltou com uma bandeja e a colocou no espaço entre mim e o bêbado.

Ele esticou o braço para pegar uma caneca, e fiz o mesmo. Acabei levando meu olhar curioso ao dono das coxas gostosas e senti uma agulhada no peito. Jung Hoseok? Sério, o Jung Hoseok? Eu deveria ter cogitado, nem todo mundo era dotado daquelas pernas. Ele arregalou um pouco os olhos quando me encarou também.

Puxei meu café sem dizer nada e me ajeitei no banco. Meu coração acelerou muito. Ali, a duas cadeiras de mim, estava o cara que fez meu coração refém, que me ligava todas as manhãs, que me beijava quando me encontrava, que dava sentido ao orgasmo, que compartilhava dos "eu te amo" ao longo do dia.

Tomei um pouco do meu café sentindo minhas mãos tremendo.

Ai silêncio doloroso. Engraçado que fiquei pensando nele todos os dias desde que terminamos, e agora não consigo pensar em nada para dizer.

Olhei a canto de olho e ele se ajeitou finalmente desviando seu olhar de mim. Ele estava usando o relógio que eu tinha dado em seu aniversário.

- Como veio parar aqui? – Me assustei em ouvir sua voz. Virei-me para ele ainda desconfiada e Hoseok passou a mão nos cabelos bagunçados.

- Eu estava indo para casa dos meus pais. – Murmurei observando os detalhes do seu rosto. – O taxista me largou aqui. – Ele levantou as sobrancelhas. – E você?

- Preferi estacionar, porque a tempestade estava ficando forte e fiquei com medo de bater, ainda mais com a dor de cabeça que estava sentindo. – Limpou a garganta.

Assenti com a cabeça e ficamos nos encarando.

- Está melhor? – Perguntei sentindo minha voz falhar.

- Sim. – Sorriu abaixando a cabeça.

O sorriso do Hoseok despedaçava meu coração em partículas atômicas, e na maioria das nossas brigas bobas, eu me derretia quando ele sorria.

As senhoras ficaram ainda mais agitadas quando perceberam que o Hoseok estava interagindo. Eu revirei os olhos, porque sentia ciúme sempre que ele chamava atenção e conquistava as pessoas com um simples sorriso.

- Hei, garoto! – Uma senhora do cabelo enrolado, bendita permanente, o chamou. Hoseok virou-se para trás. – Poderia vir aqui rapidinho?

Que safadas. Cruzei os braços. Hoseok se levantou e foi até lá. Me virei de costas e tomei o café de uma vez só.

A atendente se aproximou para recolher minha xícara. Ela se inclinou sobre o balcão.

- Você conhece o cara bonito? – Sussurrou sorrindo.

- Sim. – Falei e ela assentiu com a cabeça.

- O nosso cozinheiro está preparando comidas gostosas. – Contou aumentando o tom de voz. – Então não desanime. É Natal.

Sorri um pouco e ela saltitou para a porta que devia dar na cozinha.

É Natal, e meu presente foi ficar presa numa lanchonete desconhecida com meu ex namorado.

Hoseok sentou-se novamente perto de mim e percebi que ele diminuiu uma cadeira em nossa distância. Ele parecia melhor. Seu semblante estava mais animado. Será que as senhoras taradas disseram o quanto ele era gostoso? Eu tinha melhor conhecimento para confirmar aquilo.

- Você cortou o cabelo. – Ele disse e assenti com a cabeça sentindo meu coração acelerar. Não consegui encará-lo. – Ficou bonita.

- Obrigada. – Respondi com vergonha.

- Tudo bem no trabalho? – Hoseok continuou perguntando. – Eun Ji ainda tenta roubar suas ideias no escritório?

- Ela tenta. – Falei tentando segurar o sorriso, e ouvi sua risada. – E seu chefe finalmente se acertou com a esposa dele?

- Eu acho que eles nunca vão se acertar. – Hoseok apoiou o rosto na mão. – Faz parte do meu emprego ouvir suas lamúrias. – Acabei rindo.

Meu celular apitou sobre a bancada e me apressei em pegar pensando que havia recebido alguma notificação, mas era um lembrete que havia deixado mais cedo sobre lembrar minha mãe de colocar as ameixas no pudim, coisa que só lembrávamos depois de comer. Mas continuava sem sinal.

- Ainda sem sinal. – Murmurei.

- Aqueles caras não param de olhar para cá. – Hoseok disse observando os barbudos.

Olhei para trás e um deles ainda me soltou um beijo. Fiz uma careta inconsciente e me ajeitei na cadeira ficando de frente para o Hoseok, o qual estava com os olhos espremidos.

- Eles estavam cantando a atendente mais cedo, em inglês. – Falou com sua típica expressão de nojo. Saudades de suas expressões. Sorri sem querer vendo seu rosto.

- Devemos armar eles com as velhinhas? – Sugeri lhe causando uma gargalhada.

Odiei confirmar o quanto eu ainda era apaixonada por Jung Hoseok.

A atendente apareceu distribuindo alguns petiscos. Ela colocou um prato para nós dois e ganhou um sorriso acompanhado de um "obrigado" do Hoseok.

Era engraçado, os motivos de nossas brigas e desentendimentos foram perdendo o sentido. Eu era muito orgulhosa, e embora Hoseok fosse muito passivo, nem sempre ele conseguia deixar de lado seu gênio e ser conivente comigo. Talvez se eu fosse mais flexível, as coisas tivessem sido mais fáceis. E mesmo depois de uma briga qualquer ele conseguia contornar a situação na maioria das vezes. De qualquer forma 80% dos nossos momentos eram fofos e felizes. Por que eu deixei tudo acabar?

A atendente e um rapaz, que cogitei ser o cozinheiro, estavam colocando comidas sobre uma mesa.

- Chae Rin. – Hoseok falou chamando minha atenção. – Você está saindo com alguém?

Na verdade eu nem me sentia preparada para sair com outra pessoa. Tínhamos terminado a pouco mais de 2 meses. Até me lembrei que tinha comprado uma jaqueta para ele num dia qualquer pensando em dar no natal, e a joguei num canto qualquer do meu guarda-roupa quando terminamos.

- Não. – Respondi passando os dedos pelo cabelo. Me sentia nervosa. Quem visse de longe nem acreditaria que já nos conhecíamos tanto que nem deveria haver vergonha alguma. – E você?

Hoseok negou com a cabeça fazendo seu cabelo balançar de forma fofa.

- Eu ainda... – Ele começou a dizer e meu coração disparou ainda mais. Por favor, me diga que está arrependido. Dói demais para meu orgulho assumir isso sozinha.

Nossa conversa foi interrompida quando uma música começou a tocar. Uma das senhoras escolheu uma música na máquina. Hoseok parecia nervoso e ficou parado sem reação nenhuma, o que achei estranho, pois ele adorava dançar.

As velhinhas começaram a dançar e a atendente ficou se balançando perto do balcão. Era uma música conhecida, algo dos anos 90 talvez.

- É Natal! – Uma das velhinhas disse.

Hoseok olhou para o relógio e sorriu um pouco.

- É Natal. – Ele repetiu e logo levantou seu olhar para mim. – Chae Rin, eu...

- Venha dançar! – Uma das senhoras surgiu ao seu lado.

Hoseok sorriu um pouco parecendo perdido e alternou um olhar entre mim e a senhora.

- É hora de dançar. – Incentivei com um sorriso.

Ele levantou ainda parecendo relutante e sorri o observando ser rodeado por várias senhoras de idade. Hoseok fez um passo de dança e ouvi as expressões de surpresa de todos. Sim, ele é genial. Apenas sorri observando, sentindo meu coração ser atingido, me apaixonando ainda mais por Jung Hoseok.

Tomei um susto quando meu celular começou a vibrar loucamente sobre a superfície do balcão. Desbloqueei a tela e vi todas as notificações chegando. O sinal estava de volta, embora ainda nevasse do lado de fora.

Mamãe e papai estavam preocupados e logo os respondi explicando os acontecimentos. Não me sentia mais eufórica para ir embora.

A notificação da resposta do meu pedido de socorro no blog me chamou atenção.

@DrªHooJoo: Querida, Chae Rin.

Não posso te dizer com autoridade o que deve ser feito, até porque dentre as opções que você está sugerindo a si mesma, tenho certeza que há uma mais gritante.

Esquecer ou perdoar?

Não esqueça que hoje é natal, e é um ótimo dia para tentar consertar, de forma ilógica, aquilo que não teve coragem antes. Culpe o bom velhinho, a árvore de natal, o arroz com passas... Use esse sentimento que talvez só sinta hoje, e faça aquilo que está gritando aí dentro.

Tenho certeza que um bom presente está guardado para você.

Feliz Natal!

Soltei um suspiro. O que estava gritando é o quanto eu queria que Jung Hoseok voltasse para mim.

Olhei para o espaço e levantei as sobrancelhas e percebi que os homens barbudos estavam dançando com as velhinhas, e a atendente deu um beijinho no cozinheiro. Uau. Fechei os olhos por um minuto e tudo se arrumou de forma ilógica.

Hoseok estava rindo e dançando. Brilhando. Sendo um sol no meio de uma tempestade de neve.

Por que tão orgulhosa, Chae Rin? Dói mais sofrer ou me confessar?

Ele correu até mim parecendo eufórico. Percebi então que a música já era outra.

- Vamos dançar. – Hoseok me ofereceu a mão.

Meus dedos deslizaram pela sua mão e ele me puxou com a mesma expressão de quando dançávamos na sala do meu apartamento.

- Como consegue fazer essas coisas? – Perguntei olhando em volta e ganhei um sorriso.

Hoseok se aproximou abraçando minha cintura e senti sua respiração em minha testa. Não falamos, mas minha mente gritava loucamente.

- Não é estranho que tenhamos nos encontrado hoje? – Falei levantando o rosto.

- Talvez. – Concordou me encarando profundamente. – Não nos vemos desde aquele dia.

- Sim. – Franzi as sobrancelhas. – Você lembra por que terminamos?

- Foi bobo. – Disse. – Mas acabei sendo orgulhoso demais.

- Eu também. – Me apressei em dizer. – Mas não consegui te esquecer.

Meu coração estava num ritmo diferente da música, mas eu sinceramente estava ignorando tudo.

Hoseok arregalou um pouco os olhos e sorriu logo depois.

- Também não consegui te esquecer. – Falou me fazendo sorrir como uma boba. – Me desculpe por ter sido tão idiota.

- Desculpe por ter sido tão orgulhosa. – Murmurei.

Na verdade, pedir desculpas não foi tão ruim quanto imaginei. Não era o Hoseok quem eu deveria perdoar, não apenas ele. Eu podia relevar meus próprios erros, me perdoar, e prometer as futuras mudanças.

Hoseok me beijou, de forma memorável, naquela noite inesperada de natal.

Ninguém conseguiu ficar acordado todo o tempo. Depois de comer, dançar e beber, as senhoras e os barbudos acabaram cochilando. Eu e Hoseok ainda cochichamos até muito tarde, mas acabei adormecendo com a cabeça encostada em seu ombro.

Com toda certeza iríamos lembrar daquele Natal.

Acordei com o som do carro tirando a neve das ruas. Hoseok se assustou com meu movimento.

Foi uma despedida engraçada, com abraços e conversas em inglês. Hoseok bateu as mãos com os barbudos e beijou o rosto das velhinhas. Ainda deixamos dinheiro com a atendente contra sua vontade.

Dei a mão para o táxi quando saímos na rua, mas Hoseok se apressou em chamar minha atenção.

- Venha comigo. – Ele passou a mão em meu rosto. – Meu carro está em algum lugar, e... Podemos descansar no meu apartamento se você quiser.

- Então voltamos? – Perguntei já querendo de volta meu título de namorada.

- Hummm. – Ele suspirou fazendo um bico. Espremi meus olhos analisando sua reação. – Você quer ser minha namorada?

- Quero. – Respondi emburrada e ele riu me puxando para um abraço.

Levantei a sobrancelha quando um táxi parou para mim. Engraçado que era o mesmo motorista. O rapaz me mostrou um sorrisinho amarelo. Eu poderia xingá-lo, fazer a denúncia na empresa e acabar com sua carreira, mas já não fazia sentido, porque ganhei algo muito maior naquela noite.

Eu estava pronta para dispensar o táxi quando vi uma garota correndo apressada.

- Espere, por favor. – Falei ao taxista.

Quando a garota chegou, esbaforida, mencionou falar várias vezes, enquanto tentava recuperar o fôlego.

- Você vai usar esse táxi? – Ela disse entre ofegos.

- Pode ir. – Sorri para ela. – Feliz Natal.

- Oh. – Ela sorriu surpresa. – Muito obrigada. Muito obrigada. – Se curvou e assenti.

Hoseok pegou minha mão enquanto a garota entrava no táxi. Ela colocou a cabeça para fora e nos desejou feliz Natal. Acenei um pouco e logo fitei o rosto lindo do Hoseok.

- Vamos? – Falei chamando sua atenção.

- Oh, sim. – Ele coçou o cabelo. – Onde coloquei meu carro? – Olhou em volta. - Acho que devemos ir para lá. – Começou a me puxar.

- Como assim, acho? – Falei lhe causando uma risada.

- Chae Rin, você vai me ajudar a desenterrar meu carro da neve? – Fiz uma careta o seguindo pela rua.

- Isso é tão romântico. – Debochei lhe causando uma gargalhada.

- Já estamos brigando? – Ele olhou rapidamente para mim com uma expressão divertida.

- Talvez. – Sorri inocente. – Mas eu te amo.

"Perdoa-se na medida em que se ama". (François La Rochefoucauld)




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