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CAPÍTULO 02

Eu não me considerava uma pessoa timida, mas estava começando a me sentir nervosa com os olhares que Dare estava me lançando do outro lado da mesa. Meu plano de fingir que não conheci ele ontem no penhasco estava desmoronando lentamente.

Com medo da minha mãe perceber meu desconforto, passei o almoço todo fingindo que Dare não existia.

- Dare, o que acha de mostrar a cidade pra Aria? As aulas só vão voltar mês que vem e ela tem bastante tempo livre até lá. - minha mãe sugeriu.

Era seu jeito de controlar o que eu faria pelos próximos dias sem querer mostrar que estava me controlando. Saindo com Dare, ela saberia onde eu estava e o que estava fazendo.

- Eu adoraria, mas tenho uma impressão que ela já está familiarizada com o lugar. - Dare disse.

Fiquei com medo dele mencionar minha breve aventura de ficar perto da morte, mas sem querer morrer. Lancei olhares de desespero para ele, e isso pareceu diverti-lo.

- Isso porque ela se arriscou pelo penhasco ontem. Por favor, se vocês forem sair, mantenha ela longe daquele lugar.

Fiquei quieta porque sabia muito bem que voltaria lá e minha mãe não precisava saber disso. Só faria ela querer discutir.

Quando o almoço terminou, ajudei a arrumar a mesa e me ofereci para lavar a louça. Fiquei feliz porque tinha algo para fazer e não precisava pensar muito.

Estava terminando esfregar os pratos quando senti ele atrás de mim.

A cozinha estava silenciosa e fiquei com medo de Dare ouvir as batidas do meu coração.

Ele se encostou na pia ao meu lado e ficou me olhando sem dizer nada.

- Você pode por favor não falar pra ela que me viu daquele jeito ontem? - pedi, focada no meu trabalho.

- Não mencionar que você estava querendo se jogar do penhasco?

- Eu não ia pular. Só esquece, viu? Ela ficaria surtada e me trancaria no quarto.

Vendo uma mancha de molho em um prato, comecei a esfregar com força ainda me negando a olhar na direção do Dare.

- Eu não culparia ela, foi algo realmente perigoso de se fazer.

Sim, mas me fez sentir no controle. Não sei se ele entenderia se eu explicasse, então fiquei quieta sobre isso.

- Eu sei, mas promete não contar?

- Depende.

- Do que?

- Você vai olhar pra mim enquanto conversamos ou não?

Então ele era do tipo que gostava de conversar enquanto olhava nos olhos. Ou só queria ver meu desconforto. Parecia agrada-lo.

Larguei o prato e ergui meu rosto na sua direção fazendo ele sorrir satisfeito.

Devia ser crime alguém ser tão bonito a ponto de deixar outras pessoas desconfortáveis. Fiquei olhando seu rosto e sabia que estava fazendo aquele negócio de observar sem falar.

Ele não pareceu incomodado e apenas cruzou os braços enquanto esperava minha análise.

Pisquei duas, até três vezes. Querendo focar em algo, peguei o pano de prato que estava pendurado na parede e sequei minhas mãos.

- Sabe, se você quiser a gente pode fingir que ontem não aconteceu e vamos no apresentar como devia ter acontecido hoje. - sugeri, e sorri o melhor que consegui.

- Por que exatamente? - quis saber.

- Para não ficar um clima chato. - falei, e estendi minha mão na sua direção. - Oi, meu nome é Aria e sou a filha da mulher do seu pai.

Dare olhou minha mão por alguns segundos não dando nenhuma indicação que ia toca-lá.

- Isso vai fazer você se sentir melhor? - perguntou.

Abaixei minha mão e fechei meus dedos não sabendo o que fazer a seguir.

- Me sentir melhor?

Ele sorriu.

- Está agindo como se tivéssemos feito algo errado. Eu nem te beijei nem nada.

- Eu só não quero deixar um clima chato. Você pode facilitar? Não é difícil.

Minha mãe entrou na cozinha e voltei a lavar a louça como se tivesse sido pega no flagra fazendo algo errado.

Ouvi Dare rir ao meu lado e ignorei sua presença.

- Meu Deus, garota, relaxa. - ele sussurou, deixando minha mãe alheia às suas palavras.

Ouvi ela mexendo na mesa atrás da gente e continuei meu trabalho. Nunca um prato ficou tão limpo quanto o que estava nas minhas mãos. Era a terceira vez que eu limpava ele.

Quando minha mãe saiu, continuei lavando a louça enquanto sentia ele me olhando.

- Eu só... - murmurei, - A gente vai ter que agir feito irm...

- Você não vai mesmo terminar essa frase, né? - me interrompeu incomodado. - Eu só aceito recomeçar se você parar de agir feito uma criminosa. A gente ainda não fez nada errado.

Ainda.

Ignorei aquela palavra e pensei pelo lado positivo. Ele estava disposto a seguir meu plano. Era um começo.

Limpei novamente minhas mãos e sorri em sua direção.

- Eu ficaria feliz.

Ele estendeu a mão e quando toquei sua pele, sabia que tinha comedido um erro. Sua palma era quente e pareceu me dar um choque só com aquele contato.

- Sou Dare, prazer em conhecê-la. - disse, e apertou minha mão prolongando o choque.

- Viu? Não é difícil.

Afastei minha mão como se tivesse pegando fogo. Ele ficou olhando minha reação parecendo pensar em algo.

- É uma pena, sabe. - disse, me fazendo franzir o cenho.

- O que?

- Ah, não tem como eu falar sem você ficar ainda mais nervosa. - revelou. - Vou deixar você lavar a louça. Quem sabe assim você larga esse prato que está esfregando há dez minutos.

Com essas palavras, ele saiu da cozinha me deixando em paz.

Eu não sabia o que ele tinha para me falar, mas concordava com uma coisa:

Era uma pena mesmo.

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