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Capítulo 1.




Samantha pensou que não conseguiria chegar a tempo de encontrar Ana, mas a avistou, e apressou os passos.

— Ainda bem que te alcancei... Pra você. - Entregou o presente. Sei que é amanhã, mas amanhã não vamos nos ver... Sei que a gente se conhece menos de mês, mas feliz aniversário. - Abraçou-a. Desculpa, eu não posso ficar, mas vim correndo te trazer isso. É sua mãe? – E tendo a confirmação, se encostou na janela aberta do carro — Muito prazer meu bem, só queria dar feliz aniversário a ela. – Depois voltou a atenção a amiga. — Vocês são lindas.

Ana Carla perguntou — Como você soube do aniversário? – Estava completando 22 anos. Samy faria 21, em dezembro aquele ano.

Mas ela não ouviu, estava acenando "tchau" para dona Laura, e rapidamente deu beijo na bochecha de Ana, um abraço e se mandou.

Quando Ana Carla entrou no carro, a mãe disse que a amiga parecia fofinha.

Ela respondeu enquanto lia mentalmente no cartãozinho os desejos de felicidades, com corações e estrelas desenhados. — Não somos amigas, mãe. So conheci ela aqui." Mas gosto de falar com ela, admito. "

Laura disse num tom como quem cantava baixinho — Ela te trouxe presente. – "Há anos não te vejo com alguma amiga. "

— O pessoal da livraria deve ter dito a ela, por causa da ficha que preenchi no primeiro dia. Ganhei desconto num livro hoje, pela data. – Ana abriu a embalagem. Ganhou um estojo de maquiagem no formato de dois corações, um ao lado do outro. Embaixo dos dois, haviam três gavetinhas de que abriam para os lados, acompanhando o formato do objeto. Nas gavetinhas, de um lado, sombras. Do outro, batons. O estojo quase do tamanho da palma da mão.

Laura elogiou o presente. Depois teve uma ideia. E se a gente chamar ela para um lanche da tarde? Para nós duas tentarmos ver como ela é. Eu achei fofinha.

— Ela parece ser. Sabe... as vezes parece mesmo que vem uma tristeza no olhar dela... acho que ela também foi magoada. Porém sempre disfarça.

— Poxa... mais um motivo pra convidarmos. A mãe bateu de leve a palma da mão no volante, sorriu como quem viu esperança. Depois ela aumentou um pouco o volume do rádio, e começou a cantarolar a música que tocava.

Ana riu, enquanto passava os dedos pelo estojo de maquiagem. – "Não vou negar, eu sinto um 'negócio bom' quando falo com ela".


***


Quando elas se viram novamente na livraria, Samantha estava acompanhada da avó. Elisa tinha ido trocar os romances de banca, e convidou Ana para um sorvete. Conversaram um pouco mais, e ela começou a achar que poderia dar uma chance de deixa-la se achegar. – "Mas ainda ficarei atenta".

Chegou em casa, contou a mãe que conheceu dona Elisa e como foi a conversa, como se sentiu. Que as duas eram divertidas. Laura então pediu que quando as visse novamente, as convidasse. Ana disse então que já tinha feito o convite.


***


As duas foram recebidas, depois Carla chamou a nova amiga para ver sua coleção literária, cds, dvds, que tinha em seu quarto.

Elisa pode conversar com Laura na cozinha degustando um cafezinho com bolo... E cada uma soube um tantinho mais da menina da outra.

Quando foram embora, Ana perguntou a mãe E aí?

Laura disse que adorou Elisa. — Senta aqui, vamos falar sobre você dar chance a amizade. Eu senti um "negócio bom", eu acho que ela é boa de ter perto. – "Nem vou contar que a menina é solitária em casa, você vai descobrir, eu sei. "


***


Ana Carla telefonou para dona Elisa, não teve notícias de Samantha naquela semana, não a viu na livraria. A senhora respondeu que também não, que o celular da neta parecia estar desligado. — Eu não estive muito bem esses dias, então teve um dia que liguei pra vizinha dela, e me disse que tinha visto elas em casa. - Pensou em ir no dia seguinte, porém decidiram ir naquela tarde.

Quando Alice abriu a porta, respondeu à pergunta feita por elas, dizendo que a prima estava no quarto, doente.

Alice tinha levado uma garrafinha água para ela momentos antes, mas não diria a tia nem a elas. O fez, pelo fato de todas as vezes que estava doente, a prima a ajudou. Porém, ainda não queria ser próxima "de alguém que foi o motivo dos pais morrerem" Como Marilia tinha explicado a ela tantas vezes.

Elisa disse que iria vê-la e chamou Ana. Ao entrarem, a amiga de Samantha percebeu a loira medindo e julgando ela, então parou os passos e lhe disse Se continuar me olhando desse jeito, arranco seus olhos. Sua ridícula.

— Ridícula? Eu? Não tem espelho em casa não bujão de gás.

Elisa respondeu — Alice tenha mais respeito. Hum, que coisa feia.

Ana comentou — Também acho, cabelo de manga chupada.

Elisa continuou com um tom mais sério ainda — Ela é amiga de Samantha, minha protegida também. Não mexe não, menina abusada. Onde tá Marília?

— Foi comprar remédio pra ela. - Alice disse de volta.

— Mentira. – A senhora retrucou.

— Ela foi sim. O que tinha aqui acabou, não somos tão ruins assim. - Alice devolveu, mas elas já estavam subindo as escadas.

As duas chegaram no quarto dela, que falou que a mãe disse que estava indo comprar remédio. Ana comentou que no mínimo, era para ela sarar logo e fazer as coisas em casa. Elisa ergueu o dedo indicador como um gesto de quem diz "isso pode ser verdade".

Samantha nem contestou quando elas disseram que iriam leva-la ao médico. Só disse que já tinha ido no primeiro dia, e que não teve como ligar, pois, o celular que a avó tinha dado estava com defeito.

Elisa foi pegando algumas roupas da neta, mostrando a ela, depois colocou numa mochila. A seguir, pegou os documentos que ainda estavam acima do móvel, no mesmo lugar que ela tinha deixado, três dias atrás quando foi ao posto de saúde.

Samy se levantou, e Ana a enrolou no lençol que estava quando deitada. Desceram. Elisa falou a Alice que a neta iria para casa dela, até se recuperar ao menos, ou quanto tempo ela quisesse ficar. Que o quarto estava trancado, e ninguem se atrevesse a arrombar a porta ou a coisa ia ficar feia.

Ana Carla aproveitou e disse que se ela repetisse o jeito que a chamou, ficaria sem os dentes. Que o namorado dela não achava o mesmo que ela, mas o dispensou pois não queria resto de ex azeda.

Não sorriu para não dar mais corda a raiva, porem por dentro, Ana se deliciou com a expressão dela de quem não gostou.

Quando entraram no carro de José Luiz, amigo de Elisa, Samy tremia de frio. A avó lhe abraçou.

Ana segurou sua mão, e brincou — Hoje pode ter dengo, você tá dodói.

A avó sorriu vendo Ana tão preocupada: Nossa Samy vai ficar boa. Era assim que meu filho a chamava: Samy.

Ana olhou para amiga, que estava de olhos fechados, encostada na avó e repetiu: — Nossa Samy vai ficar boa, dona Elisa.

Dois dias depois, Samy estava muito melhor. Só não aceitou o convite para morar com ela, pois sua tia Rita tinha ficado sem emprego, e estava por um tempo morando lá.


***


As duas conseguiram emprego por um tempo. Ana numa loja de roupas. Samy na recepção de uma clínica, de um conhecido de Elisa, só pelo período de licença da funcionaria dele. Depois um temporário numa pizzaria. Com a grana que ganhavam, estavam se preparando para mudar de cidade.

Laura e Carlos, em alguns fins de semana, passaram a leva-las a Salvador, pois elas estavam pensando em mudar para lá. Passeavam por alguns lugares, e muitas vezes, deixavam o carro num estacionamento pago para que circulassem de ônibus. O que tirou um pouco aquele frio na barriga maior, que sentiam ao pensar que estariam em outra cidade.

Ele entrou em contato com a senhora Ilma, dona de algumas casas de aluguel. Foram até a vila, e elas gostaram da casa. Foi nessa mesma pequena vila, que ele morou um tempo e conheceu Laura.


***


Elisa e José Luiz chegaram para buscar Samy e as coisas que levaria com ela. O que ficaria, estaria trancado, e Elisa mandou trocar a fechadura. Afirmou que com frequência iria conferir, e que ela não mudasse a fechadura da porta central, ou teriam problemas na justiça, pois a casa também pertencia a Samantha, mesmo ela dizendo que era só dela.

E Marília não poderia deixar esse momento passar, então antes que elas saíssem, começou a falar a que filha estava sendo ingrata, que não reconhecia o teto e comida que ganhou. Que não daria certo ir morar com uma desconhecida, que ela não conseguiria se virar, que seria um peso para quem quisesse ajuda-la. Ficaria dependente da avó pois não sabia fazer nada além de coisas de casa.

— Minha neta vai estudar, vai viver bem. - Elisa falou num tom um pouquinho mais alto, mas nem tanto para chamar atenção de vizinhos, foi so para mostrar que já estava cansada. — Não jogue praga na menina, por pura inveja por ela poder ter a vida melhor que a sua. Vai dar tudo certo para ela. Ela vai viver um amor, vai trabalhar, vai ter a casa dela e uma familia linda. Eu ainda verei isso sim, ainda mais com ela longe de você.

Alice disse — Minha tia só está magoada, você está indo embora e deixando a gente na mão. Eu estava lutando por um futuro para nós, e poderia pagar a você para cuidar das coisas. Ela só ta triste, não ta dizendo praga.

— Quer saber? - Marília disse desviando-se um pouco de Elisa, para poder olhar a filha — Pode me ligar quando for voltar. – "E você vai precisar voltar, ou não me chamo Marília. "

Samantha jurou a avó e a amiga que não choraria, quando chegaram no portão da casa, mas ao entrar no carro com elas, chorou. Porém, tinha as mãos das duas segurando as suas, lhe dando suporte. E elas entenderam que não era se fazendo de vítima, nunca foi. Era exatamente uma filha sofrendo pelo que escutou.

Ana disse — Ela ainda vai sentir sua falta, Samy. Vai reconhecer a filha que teve, mas vai ser tarde. E você, olhe para a frente, um dia você terá uma familia linda, aí sim será sua familia, além de nós, né voinha? – Ana deu um risinho. — "Aquela cabelo de manga chupada", sem bunda, não vai ser mais feliz que você não. Não é nem justo elas ficarem melhor que você.

Elisa deu uma risada caprichada. — Eu amei desde quando ouvi a primeira vez, isso aí.

Samy secou as lagrimas, rindo com elas.


*


Ficou na casa da avó naquela noite e no dia seguinte, foram pra Salvador.

No caminho, ela se lembrou muito de seu pai, que estaria ali, dando todo o apoio como a avó dela estava fazendo.

Ela e Ana, no banco de trás, começaram a cantarolar: Rolling in the Deep - Adele, que tocou no rádio do carro de Carlos. Ele, dirigindo, mas mexia os ombros e a cabeça, sorrindo, acompanhando tanto a música, quanto a alegria delas.

Laura e Elisa foram no carro de José, já programando quando fariam visitas.


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