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Capítulo 07.




— A quenga tá mesmo fazendo propaganda né? Quem "guenta" isso? – Ana sussurrou, ao ver a foto de Alice que Samy mostrou numa revista de conteúdo voltado para o público feminino. A foto se tratava de publicidade de uma marca de lingerie.

Laura escolheu um romance para si, depois outro para a filha.

Ana agradeceu. Aproveitou para comentar que ela e Samy estavam lendo um romance num aplicativo chamado Wattpad, e a protagonista era gordinha.

Elas entraram no grupo de WhatsApp referente ao livro. E Samantha fez amizade virtual com uma moça que apelidou de Blonde, após ver o tom loiro nos cabelos dela.

Quando Ana viu a conversa, "reclamou com Samy" por não ter chamado ela de Blonde, afinal também era loira, inclusive por incentivo dela, quando se conheceram. A explicação que recebeu, é que so tinha pensado naquela hora, e que o da Blonde, era mais "loiro" que o dela. Porém, não ficasse com ciúmes, ainda era e sempre seria a loira e pessoa favorita dela.

Laura comentou que ainda não tinha se adaptado a ler livros online. Que ainda gostava da moda antiga.

Carlos, uma revista de arquitetura e designer. Elisa comprou alguns romances Harlequin, e cruzadas diretas. Um dos romances, ela presenteou Laura.

Samy deu uma revistinha de cruzadas diretas para os três, como agradecimento pelo aniversário e o fim de semana com elas.

Estavam conhecendo a livraria, aproveitando a volta de Samy ao trabalho na segunda-feira, que a só ela estaria lá naquele dia. A senhora estava viajando com a familia. Eles voltariam para casa naquela tarde. Na virada de Ano, elas costumavam ir para um show que acontecia gratuito.

Aproveitando que ela falava sobre o colégio a frente, e que tinha faculdades próximas, Elisa perguntou se já tinha se programando para estudar, e ela respondeu que por todas as vezes que tentou e não conseguiu, havia desistido de Direito. Que pensaria melhor, e quando se organizasse mais, talvez no segundo semestre, estudaria ao menos na modalidade Ead, ou algum técnico perto de casa por causa do horário de trabalho. — Mas confesso, que vendo algumas revistas de arquitetura e decoração, acho que estou me apaixonando por designer de interiores. – Ela disse, e Carlos comentou que gostava dos palpites dela nos moveis que ele projetava, e que Ana sempre comentava como ela era caprichosa para organizar as coisas.

Elisa aproveitou e comentou que talvez aquele fosse o caminho, e que contasse com ela no que pudesse ajudar, e Laura confirmou que contasse com eles também.

***

23 de janeiro, antes das 09hs da manhã de um sábado, Samy e Ana desceram do ônibus na rodoviária da cidade aonde moravam. Laura e Carlos esperavam por elas para leva-las até a casa de Elisa.

Chegando lá, a senhora garantiu que já estava melhor. Que não foi a volta do câncer, e sim, "uma leve anemia". Mas que já estava cuidando, e apesar de "reclamar por elas terem mudado a rotina para ir vê-la", agradeceu. Pouco depois, Ana Carla e os pais, se despediram e deixaram Samy com ela.

Naquele fim de tarde, durante um chazinho, a neta atualizou melhor a avó, sobre o que tinha acontecido na livraria - além do que dizia pelo WhatsApp - que a sobrinha da dona estava lá naquela semana para fazer contabilidade. Falou também sobre Raiane –sem detalhes da vida da moça, somente o básico.

Tomou outro gole de chá, depois comentou Vó... entrou um cara bonito lá, anteontem... Foi anteontem? – Lhe veio uma dúvida, mas ela se decidiu. — Foi isso mesmo. A senhora precisava ver. – Gesticulou com a cabeça, como quem afirma — Entram várias pessoas bonitas, mas esse... sei lá, acho que foi o mais bonito até agora. Comprou revista jurídica.

Elisa pediu que contasse mais. Ela respondeu que ficou nervosa, pois a mente estava preocupada com a saúde dela, então houve momentos em que a "mente foi longe". — Mas ele foi educado, conversou um pouco. Elogiou o desenho que eu tava fazendo e dei a ele. Aquele desenho que te mandei a foto, do jogo que gostei.

— Trocou contato? Qual o nome dele? Se deu um desenho e ele aceitou, pode ser que tenha gostado de você.

— O menino só foi educado, voinha. Eu esqueci o nome dele. – Ela deu um risinho. E quando viu a expressão da avó, ergueu a mão, com o dedo indicador para cima — Esqueci não, vou explicar... na hora que perguntei, foi o mesmo tempo que entrou alguns alunos do colégio na frente. Eles se reuniram para ir me ver, pra me dar os chocolates que não deram no aniversário, porquê tavam viajando. Achei fofo irem me ver. Mas enfim, eu já disse que estava preocupada com a senhora. – "Também pensei em não olhar muito pra ele quando estávamos sozinhos, ou ele poderia achar que eu tava de "frete seco". Poderia dar risada de minha cara, como já aconteceu em outros casos passados. Me enganei outras vezes, posso tá enganada nessa. Ele so estava sendo gentil. " — Na mesma hora chegaram clientes, ficou cheio e só deu tempo de eu assinar o desenho, que por sorte tinha terminado, pra distrair a mente. Ele aproveitou para ir. Mas agradeceu e disse que passaria lá de novo em qualquer dia. Eu agradeci pela compra, e disse que ele voltasse sempre.

— Não colocou teu telefone?

— Eu não, vó. Oxi.

— Oxente menina, o rapaz vai pensar que você tava dispensando ele. Era pra ter insistido pelo menos pra saber o nome. Eu escrevia o meu telefone, depois dizia "é pra você me dizer seu nome, depois".

Samy deu risada. – "Minha vó é doida mesmo, sempre soube. " — Dispensando o quê voinha? E depois, fiquei nervosa. – Ela deu outro risinho. — Ele foi educado, só isso. Não tem nada demais não. O menino nem deve mais lembrar de mim.

— Tem de aproveitar as chances, menina. Mas sei também que espera que um cara chegue em você mostrando que quer. Tem medo de ser só coisa de sua cabeça.

Samy deu um suspiro, a avó estava certa como sempre. — Ana quando perguntou se eu tinha terminado o desenho, e eu contei que tinha dado a um cliente, ela perguntou as mesmas coisas. Ficou indignada por eu não saber o nome ou não ter pedido o telefone, ou dado o meu. Ela riu. -"Seria legal vê-lo de novo. Será que ele ficou com o desenho ou jogou fora? "

O desenho era do Leon Kennedy, personagem do jogo que ela comprou no início de janeiro. Depois de ver numa revista, que fariam a versão atualizada dele. Então ela foi a loja que vendia jogos, comprou a primeira versão, que dava para jogar no Play2 que Ana ganhou no aniversário que conheceu ela.

***

O mês de março estava terminando, e o rapaz não apareceu de novo. Samy já quase não se lembrava muito bem do rosto dele, mesmo tendo pensado nele por alguns dias após tê-lo conhecido. Já tinha aceitado que não o veria mais, que de fato, ele só estava sendo gentil, falando que voltaria.

Nesse meio tempo, conheceu outras pessoas, incluindo Renata. Estudante de medicina no período anterior ao de Raiane. E aproveitando a coincidência das duas estarem ali, em uma tarde qualquer, apresentou-as. Elas amavam o livro: A rainha vermelha, assim como outros títulos, mas aquele as fez trocar contato. Além disso, falariam da faculdade.

O rapaz que fazia entregas da distribuidora se despediu e disse na próxima vez, tentaria traria o pôster que ela tinha comentado que queria, de um livro. E então ela começou a verificar quais itens haviam chegado. A primeira coisa que segurou foi o box de Crossfire, que tinha pedido para dar a Ana, que tinha lido o primeiro livro em pdf e se apaixonado pela história.

Era para ser o presente de aniversário, mas não tinha chegado há tempo. Ela acabou dando outra coisa.

Samantha fez aquela dancinha feliz, acabara de pensar em algo: Iria guardar, e no primeiro dia de "liberdade" da amiga, deixaria o presente na mesa posta de café da manhã, feita para ela. Para dar-lhe impulso de que aquele dia era o começo de uma nova fase. Aconteceria no fim do semestre, mas ela seria forte para esperar.

Anotou no sistema a chegada, a observação de que era dela e deixou separado embaixo do balcão, para depois embalar como presente. Em seguida, voltou para os outros itens, retirou mais cinco livros, registrou no sistema, e pegou o próximo.

— Não creio... – Ela sorriu mais ainda do que quando viu o box. Não sabia que o seu outro pedido viria naquela remessa. Abraçou a edição de: O nome do vento – As crônicas do matador do rei, e deu pulinhos. Os olhos encheram d'agua, ao mesmo que pensou "Quem chora por conseguir um livro? " – Riu, feliz.

Tinha começado a ler um exemplar que tinha na livraria, em sua segunda semana. Mas antes de chegar na metade, ele foi vendido. Já tinha pedido antes, mas diziam estar em falta.

Ela folheou de modo rapido, mas com cuidado, como quem estava revivendo memorias, depois fechou. O abraçou, fez de novo a dancinha, se agitando de leve, e com um sorriso imenso. Até que se virou em direção a porta. Viu Raiane e ao seu lado um rapaz, lindíssimo, com uma expressão curiosa no rosto.


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11/10/2024

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