Prologue
Supernova
Los Angeles, CA
Domingo, 21:30
Show de luzes. Garrafas vazias. Música alta. Dançarinas e atendentes em vestidos de seda. Bartenders servindo inúmeros shots para os bêbados. Este era o ambiente ao redor, o típico da boate mais afamada de Los Angeles, e que, coincidentemente, era sua "pequena maravilha" no centro da cidade. Hoje, porém, ele fazia questão de ignorar isso.
Movendo-se rapidamente por entre o tumulto de clientes e empregados, ele se dirigia ao bar suspenso - a área VIP designada apenas a sócios e convidados especiais. Era o melhor lugar para se observar, com propriedade, o interior do rico empreendimento; a pista principal, os estofados luxuosos espalhados pelas laterais, a central de bebidas, e as mesas muito bem dispostas. O local por completo era uma obra de arte, mas, quando se queria um pouco de sossego, a única opção possível encontrava-se acima da escadaria.
Passar pelo segurança foi a tranquilidade de sempre. A existência dele era apenas para impedir que curiosos e não-convidados tentassem entrar. Por puro desencargo de consciência, ele o cumprimentou; recebendo um menear de cabeça em resposta antes de seguir para as cadeiras ao redor do bar.
- Tyson! Pensei que passaria mais umas horas perdido na sua suíte. - seu sócio o recepcionou, contendo uma boa dose de sarcasmo nas palavras. Ele já havia até se acostumado.
Revirou os olhos, ainda que levasse na brincadeira. - Não, não... Mas se quiser, eu volto pra lá agora mesmo. Sendo sincero, não estou fazendo muita questão de estar aqui. - respondeu no mesmo tom, sentando-se ao lado.
Foi a vez do outro revirar os olhos. - Eu não sou o único responsável por aqui, é sua obrigação passar pelo menos um tempo na boate.
- Eu passo. - rebateu, dando de ombros.
- Na cobertura?
- Exatamente. - o riso não estava só em sua voz mas também na feição enquanto indicava para o bartender o quê queria.
O sócio suspirou, passando a mão pelos cabelos em expressão consternada. - É sério, Ty. Sua responsabilidade é tanta quanto a minha. Não há como seguir se só eu me preocupo com o estabelecimento.
- Primeiro de tudo, não me chame de Ty. Segundo, eu também me preocupo com isso aqui. - pela primeira vez, assumiu uma expressão de seriedade, semelhante a de seu colega. - Sabe muito bem o quanto amo esse lugar, é meu paraíso no meio desse caos de cidade! Ficar na cobertura é apenas um... Passatempo, para quando preciso descansar do estresse que é ser um dono de boate.
- Nos últimos dias você mal saiu de lá.
- Estava ocupado. - disse, tomando um gole da bebida que o bartender acabara de lhe entregar. - Negócios.
- Ah claro... Sei bem quais são seus negócios. - o outro bufou, olhando-o impaciente.
- Ei, não me olhe assim. Eu nem ando levando mulheres para lá ultimamente!
- Mulheres não, mas eu vi o último homem que trouxe.
- Ele era um empresário, só queria conversar em particular.
- Tyson, temos salas de reunião para isso, e, eu vi você flertando com ele.
- O que posso fazer se meu charme é irresistível? - riu-se ladino, fazendo seu sócio revirar os olhos mais uma vez. A paciência já estava no limite, era fácil perceber. - Okay, você venceu Thomas. Esse últimos dias foram um caso isolado, eu precisava espairecer. Agora eu prometo que darei mais atenção aos negócios. - jurou, recebendo como resposta apenas um suspiro junto de quase inaudível "acredito".
- Há outro assunto que quero tratar com você... - atentou mudar o assunto, voltando a olhar Tyson em busca de alguma discordância. O mesmo apenas arqueou uma sobrancelha, indicando que prosseguisse. - Esteve em alguma reunião recentemente?
- Reunião? - o arquear de sobrancelha acentuou-se. - Por quê?
- Investidores. Se queremos sobreviver neste ramo, uma hora ou outra eles serão necessários.
- Investidores?! - a expressão do mais baixo era desconcertante. - Você mesmo quem disse que era melhor apenas nós dois comandarmos este negócio. Sem mais sócios, assim não teríamos problemas. - desacreditado, ele largou a bebida, consequentemente derrubando-a e dando trabalho ao bartender.
- Eu não estou falando de sócios-investidores, Tyson. Nossa posição como donos continuará intacta, só precisamos de investidores para termos maior apoio. - o maior explicou como se fosse óbvio, ajeitando os óculos em seu rosto.
- Agora estamos falando a mesma língua! Seja mais específico da próxima vez.
- Você fez aulas de economia, deveria saber diferenciar.
- Nunca foi meu forte. - deu de ombros, despreocupado. - Já pensou em relaxar um pouco, pelo menos uma vez? Procurar algo, alguém... Para lhe distrair? - perguntou, contornando o assunto com a maior facilidade.
- Eu já tenho meus próprios modos de relaxar.
- Se algum deles incluir tragédias shakespereanas, não é uma opção de verdade. Você não vai encontrar o amor de sua vida num teatro, Thomas. - caçoou.
- Não estou à procura mesmo. Mas sinto lhe dizer que videogames e flertes em uma boate também não lhe trarão o "amor de sua vida".
A resposta veio no mesmo tom, fazendo com que Tyson até se surpreendesse e logo abrisse um sorriso ao reconhecer o típico deboche na voz do outro. Agora sim a conversa estava começando a ficar interessante. - Não estou interessado em relacionamento sério, por hora. - disse calmamente, sem esconder o bom humor nos lábios, tomando um breve gole da nova bebida a qual o pobre empregado fora obrigado a lhe trazer.
- Você nunca está. - Thomas riu-se, dando atenção à própria bebida que há tanto esquecera. - Lembro-me do nome que deu pra isso: "casualidade". - comentou, observando como Tyson ampliava seu faceiro sorriso e lhe erguia a taça, em cumprimento. - Eu já perdi as contas de quantas "casualidades" conquistou por aqui
- Muitas. Aconselho não contar, a menos que esteja com tanto tempo livre assim.
O de óculos obrigou-se a rir com tamanha irrealidade. Entre os dois era óbvia a diferença. Tyson era a personalização de um homem que, apesar de esperto e estrategista, agia muitas vezes como irresponsável - não por mal, ele apenas sempre foi de fazer o quê quisesse. Thomas, por vez, tinha jeito mais calmo e organizado, além de uma inteligência técnica - em contraste, infelizmente, com uma tendência a acreditar por demais nas pessoas. Destoantes como fossem, ainda assim, juntos conseguiram o improvável: criar uma boate de sucesso no centro da Cidade dos Anjos. Supernova fôra um sonho nascido do nada, além deles ninguém saberia dizer de onde surgiu a ideia nem os caminhos necessários a se trilhar para mantê-la. Um segredo guardado entre paredes.
O som de um pigarrear do de cabelos desgrenhados cortou o breve silêncio. - Bem, por falar em casualidades, acho que é minha hora de buscar mais uma. - Tyson anunciou, levantando enquanto observava com exímia atenção uma morena que fazia caminho por entre o mar de pessoas. - Eu lhe vejo mais tarde, Thomas. - virou-se rapidamente para se despedir, logo, em menos de segundos, deixando o sócio para trás.
Este, por sua vez, não falou nada senão um breve murmuro para pedir que o bartender guardasse a bebida abandonada pelo outro. A noite seria longa para o jovem coitado, podia apostar. Quanto a Tyson... Bem, ele sabia que seu interesse da vez era comprometida (já havia visto-a com o namorado momentos antes) - poderia avisá-lo disso, claro, mas vê-lo descobrir por si só seria mais engraçado. Quem o julgaria? Até um cara aparentemente tão centrado como Thomas precisava de uma diversão.
{...}
1º Departamento de Polícia
Los Angeles, CA
Segunda-feira, 8h
- Eu juro que se não tiver café por aqui, eu desisto de trabalhar segundas-feiras! - anunciou sua chegada, abrindo as portas da área que trabalhava com a face do desgosto - só não sabia se era pela falta de café ou pelo início da semana.
- Sempre radiante, não é mesmo, Cat?! - um de seus companheiros no pequeno escritório destinou-se a recebê-la enquanto o resto consumia-se em breves risos, assistindo como a jovem de cabelos castanhos parava apenas pra dar atenção ao colega. A diferença de altura entre os dois, por si só, já era cômica.
- Bom dia, girafa. - Catherine - mais conhecida como Cat - adereçou, sorrindo irônica, frente a frente com o homem de seus 1,85m.
O mesmo revirou os olhos. - Custa muito me chamar pelo meu nome?
- Custa, quando você mais parece uma girafa. - deu de ombros. Quem não os conhecesse, poderia jurar que se odiavam; mas logo após a breve e certamente forçada seriedade os dois já estavam rindo, voltando ao usual humor de suas conversas. - É sério Ed, você é alto demais.
- Não, você que é baixinha demais. - rebateu, apoiando um de seus braços sobre a cabeça da menor - que, por sua vez, soltou um grunhido de irritação.
- Pensa comigo... Você tem quase um metro e noventa de altura. Não é possível que não seja comparado à uma girafa. - apontou, tentando continuar caminho até sua mesa e se vendo impedida pelo peso desnecessário.
- Meu namorado gosta. - o maior deu de ombros, ajeitando seus óculos com apenas o indicador.
Foi a vez de Catherine revirar os olhos. - Às vezes eu esqueço que você é uma pessoa sortuda, cujo namorado além de amar sua aparência girafesca e esguia, esperou quatro anos até você aceitar sua bissexualidade.
- Você não precisa lembrar disso... - o assunto era um tanto delicado para ele, do mesmo modo como seu passado, sobre o qual nitidamente tinha restrições de comentar. A lembrança fê-lo tirar o braço de cima da amiga, atitude que não passou despercebida por Cat. Precipitando-se, ela tratou de buscar uma das mãos do mesmo e entrelaçá-la nas suas, dedicando-lhe um olhar afetuoso.
- Foi uma brincadeira, okay? Não foi minha intenção lembrá-lo, eu só queria dizer que você é sortudo mesmo! Desculpa - desculpou-se, esboçando um sorriso carinhoso. - Saiba que você merece tudo isso.
Edward foi o primeiro a rir, aproveitando a confusão que se passava no rosto de Catherine para soltar sua mão e dirigir-se à mesa principal. - Que fofa. Eu deveria ter filmado este raro momento.
Tão raro como citado pelo mais velho, a expressão da jovem logo migrou para irritação ao notar que fora feita de trouxa. - Da próxima vez que você fizer isso, eu juro que te acerto com uma cadeira. - ameaçou, seguindo-o com os passos fortes de quem tivera sua curta paciência extinta. - E nem ouse duvidar!
- Calma! Também foi só uma brincadeira. - levantou os braços em presunção de inocência, mesmo não se sentindo nem um pouco ameaçado. - Você realmente precisa de café.
- Descobriu isso agora?! - ela ironizou, apoiando-se sobre a mesa central como se essa fosse uma convidativa cama. Edward contentou-se a revirar os olhos, o que ela logo tomou como convite para prosseguir. - Agora me diz, por que está aqui?
- Nova missão para você e Liz, ordens da chefe. - os papéis foram espalhados sobre a mesa, obrigando-a a levantar e prestar atenção.
- Supernova? - leu na capa. - Não é aquela nova boate que mal surgiu e já está fazendo o maior sucesso?
- Exatamente. A missão de vocês é se infiltrar e conseguir provas para as acusações relacionadas ao estabelecimento.
- Hum... Não deve ser tão difícil. Porém, como vamos ganhar a confiança pra conseguir esse tipo de informação?
- Basicamente, seduzindo os donos.
Se Catherine estivesse bebendo algo, teria cuspido todo o conteúdo em cima de Edward. O olhar de descrença era nítido no rosto da mesma. - ... Seduzir?!?!?! Ah não. Se isso envolve dar em cima de velho tarado, pode dizer à comandante que estou fora!
- Não são velhos tarados. Os dois têm por volta de 30 anos. - explicou, como se mudasse alguma coisa ao ver da menor.
- Grande coisa. Não são velhos mas são tarados.
- Você não pode ter certeza disso. - Edward racionalizou, não perdendo a calma - o quê a irritava ainda mais.
- Eu. não. vou. - Cat praticamente soletrou, contabilizando nos dedos cada palavra dita, à fim de deixar claro. - Você já mostrou isso pra Lizzie e perguntou o quê ela acha? Certamente ela tem a mesma opinião que eu!
Como se escutasse a menção, logo as portas do recinto se abriram, trazendo consigo Elizabeth; acompanhada pelo melhor amigo, James, que se preocupava em tirar-lhe o copo de café e mantê-lo longe da mesma. - James! Me devolve! - exigia a jovem de cabelo loiros, rodeando-o de todos as maneiras possíveis para reaver a bebida - carregada de modo desleixado pelo maior e correndo sérios riscos de ser derrubada.
Seria um desperdício se isso acontecesse, pelo menos aos olhos de Catherine, que discutia internamente entre a vontade de interferir e tomar o café para si, e, a racionalidade de apenas observar e não causar mais problemas. Porém, verdade seja dita, ser racional era improvável quando seu corpo (e ela mesma) implorava por cafeína... - Não derrubem o café! – ou seja; nada inesperado foi quando se precipitou em direção aos dois.
Edward, por vez, olhava a cena com a feição de quem assistia a um rodeio de idiotas. Ele não se sujeitaria a tanto, não por café. Na realidade, seu simples desejo era o dia de trabalho acabar logo. A única tarefa lhe designada hoje fora apresentar o novo plano de investigação e cuidar para que iniciasse o quanto antes possível. Depois disso, poderia ir pra casa e, se desse sorte, ter a companhia de quem amava. Horários totalmente distintos de emprego faziam-no se desencontrar com o namorado quase sempre. Mal lembrava de seu último sossego ou férias, sinceramente, pois era quem mais acumulava funções na delegacia.
Para chamar a atenção dos três, o mais responsável pigarreou. A pequena guerra por café terminou com James como "grande vencedor", esvaziando o copo de café - que agora já deveria estar frio - em questão de segundos.
- Agora que o problema do café foi resolvido, posso prosseguir a explicação?
- Que explicação? - James foi o primeiro a retorquir.
- Sobre o próximo caso que a Capitã designou à Cat e Liz.
- Oh. Se é assim, acho que não tenho trabalho por aqui hoje. Sorry, sunshine. Boa sorte, e, valeu pelo café! - despediu-se tranquilamente, dando um leve tapinha no ombro da loira e deixando-a com uma expressão desacreditada.
- ... Mas... - tentou formular alguma frase mas desistiu ao ver que o melhor amigo já bastante se afastara. - ... Okay, qual a nova missão? - suspirou, voltando-se para Edward. Isso pareceu satisfazê-lo, pois finalmente estavam dando-lhe a atenção devida.
- Bem, como dizia à sua irmã, o objetivo é infiltrar-se na boate Supernova e conseguir o máximo de informações incriminadoras o possível. Mas, para isso, é meio óbvio que vocês terão de seduzir os dois donos e ganhar sua confiança.
- Eu já disse que não irei me sujeitar a dois tarados! - Catherine trouxe a atenção de volta à ela, manifestando-se. Seu cruzar de braços sobre o peito só atestava descontentamento.
- Eu já disse e repito: não há nenhuma certeza sobre eles serem tarados, e, de qualquer forma, você só terá de lidar com um deles. - o maior explicou, ajeitando os óculos com a ponta do dedo. Apesar de não ter estado presente desde o início, Elizabeth podia jurar que havia impaciência no gesto; ela se perguntava quantas vezes Ed já teria dito a mesma coisa para sua irmã.
- E deixa eu adivinhar: você quem escolheu o respectivo algoz para nós duas?
Ele suspirou. - Você exagera no drama, Cat... Mas, sim, com base nas fichas dos dois, eu decidi com quem cada uma de vocês teria que lidar. - talvez para comprovar suas palavras, logo tratou de estender os dois arquivos, cada um com o nome daquele a quem se designava. O conteúdo das páginas se dividia entre algumas instruções e as informações mais relevantes sobre os dois sócios.
Liz foi a primeira a pegar o quê lhe era endereçado, deparando-se de primeira com a ficha do homem sob sua "responsabilidade" e dando uma lida nesta. Se tinha algo incomodando-a, não demonstrou. Ela sempre fora a mais reservada neste ponto. Catherine, por vez, nunca conseguira esconder muita coisa e este era um dos casos onde seu descontentamento fazia-se visível. Principalmente ao folhear o arquivo. - Edward... Você escolheu o pior pra mim, não? - perguntou.
O mesmo franziu o cenho, olhando-a. - Não... Por que eu faria isso?
- Eu posso fazer uma lista de motivos. Por exemplo: eu vivo te chamando de girafa; te zoei quando seu namoro começou...
Ele pareceu só se dar conta de tudo isso quando ela começou a enumerar. - ... É, claro, eu realmente teria muitos motivos para isso mas, acredite, desta vez não foi o caso. Pode deixar que me lembrarei na próxima. - respondeu, analítico, fechando um por um os dedos da mão em punho.
- Edward, você é meu melhor amigo e eu te amo, lembre-se disso, não das coisas que eu faço de errado. - explicou-se, tratando de voltar logo ao assunto anterior. - Mas se você não me prejudicou, por quê fiquei com o pior?!
- Irmã, pode ser que ele não seja tão ruim assim. - comentou Elizabeth, dando-se a primeira abertura para falar propriamente sobre o caso.
- Acredite, ele é ruim. Pode até ser bonito, mas eu não estou afim de me sujeitar a um babaca só por sua aparência ser um colírio aos olhos. Sinto muito, mas eu tô fora. - anunciou, largando a pasta em cima da mesa e fazendo seu caminho até a saída.
- Mas eu não posso fazer essa missão sozinha! - exclamou Elizabeth, tentando chamá-la.
- Não se force a fazer parte de uma missão assim, maninha. É meu conselho. - declarou, nem se dando ao trabalho de virar e dar atenção à irmã mais nova.
- A Capitã Sarah não vai ficar nada feliz... - alertou Edward. - Sabe como ela é. Não quero que seja prejudicada por uma coisa dessas.
- Estou por minha conta e risco, minha querida girafa. Se ela quiser me penalizar, que o faça!
Sua irmã exasperava-se, frustrada. Catherine era teimosa até quando corria risco de se prejudicar. - ... Eu pago café pra você! - sua última (e única) carta na manga: apelar pro vício.
Isso fê-la pausar seus passos e dar atenção. - ... Por um mês?
- Uma semana. - Elizabeth retorquiu.
- Duas, e temos um acordo.
- ... Tá. - bufou, dando-se por vencida mesmo que contrariada, revirando seus olhos de tonalidade tão clara.
Todavia, Catherine parecia finalmente agradar-se com a situação e, no momento, isso era o quê mais importava para sua irmã mais nova e seu melhor amigo - ambos já um tanto impacientes. - Ótimo fazer negócios com você! – sorriu na maior inocência. - Agora, se me dão licença, preciso dar uma breve saída pra comprar café. Lizzie, nosso acordo começa amanhã! - despediu-se dos dois, dando uma leve corrida até a porta para sair o mais rápido possível antes que a questionassem (ou até mesmo desistissem do acordo). Agora era óbvio o quanto aquela missão prometia.
{...}
Espero que gostem e deixem seus comentários/votos por aqui. Esta é minha primeira história original e a opinião de vocês importa muito. A música deste capítulo é Supernova do Ansel Elgort. Até a próxima & that's all, folks!
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