Capítulo 02
A única coisa que faltava era esperar e foi o que ela fez. Depois de todo o preparo, mollie sabia que sua amiga precisaria de tempo para fazer tudo, sempre sendo paciente e um pouco ansiosa, contudo, evitava demostrar. Na semana que decorreu, todos os dias a Liu tinha algo para fazer e todos ligados a diversas fotos para marcas femininas que gradativamente e de um jeito corajoso, introduzida várias mulheres, criando um projeto que Mollie estava orgulhosa de participar: “ O corpo que ninguém aceita, mas todos tem ” era uma das frases que destacava no poste e em suas fotos.
Juntamente com outras mulheres, se encontrava confiante, e sorridente, despreocupada com o que iriam dizer e se dissessem era porque o projeto estava dando mais que certo. No sábado recebeu uma mensagem de hanna, avisando que tudo estava arrumado, mas que ela, mollie, precisaria ir na casa dela pra provar e ver se estava confortável para o grande dia do evento e confirmou. Conseguiu um espaço na sua agenda e foi até a amiga.
Na semana toda apenas conversou com jimin pelo celular, ele era muito ocupado devido a sua vida como cantor e recordando disso, mollie amava esse dos milhões de detalhes perfeitos que ele tinha. Já tinha ido em um dos seus shows, era conhecido fora e dentro do país onde nasceu, amado e infelizmente odiado por pessoas que só tinham inveja, todavia, superava os obstáculos cantando, combatendo ódio com amor, com sua essência quente, viciante e intensa, levando ao mundo seus profundos sentimentos.
Mollie só conseguia se xingar mentalmente por pensar nele de um jeito diferente, que não deveria ser pensado e que era impossível de não pensar.
Parou na porta do apartamento onde hanna morava, juntamente com o irmão e os país. Era uma família bastante unida, que gostava de ter os filhos por perto e sabiam dar o devido espaço, visto que não eram mais crianças.
Antes mesmo de bater na porta, a porta foi aberta, a moça que sempre ajudava a cuidar do espaço olhou para ela e sorriu, já era conhecida da casa.
— Senhorita Liu, quanto tempo não a vejo por aqui — inquiriu docemente. Ela sorriu mais uma vez e cumprimentou.
— Tempo corrido, muito trabalho e sem tempo nenhum — respondeu.
— Imagino, vi a senhora na capa de uma revista, com certeza linda — ficou envergonhada ao ser elogiada tão de repente. — Parabéns.
— Obrigada — agradeceu, bem tímida.
— A senhorita veio por causa da menina park, não é? — menina park, ou apenas hanna. Assentiu. — Ela saiu, mas pediu pra senhora entrar e ficar a vontade, não iria demorar, foi resolver um probleminha com o pessoal do tecido de alguma coisa que ela falou.
— Ah, tudo bem, imagino. Hanna é perfeccionista com essas coisas, espero que as pessoas estejam preparadas pra bomba que vai chegar pra eles — riram.
— Entre, entre, por favor — deu espaço. — se não tivesse que ir fazer algumas compras, eu iria fazer companhia para a senhorita.
— Não quero atrapalhar
— E não atrapalha, mas não se preocupe, o menino park ( jimin ) está aí, exausto por causa da semana mas aposto que ele fará questão de fazer companhia.
— Ah, sim — balançou a cabeça. Se despediram e mollie adentrou o recinto da família park. Enquanto os pais de hanna e Jimin tinham seguido pro lado gastronômico, os filhos tomaram lados totalmente diferente e mesmo assim continuavam unidos, um pelo outro.
Caminhou pelo apartamento que mais parecia uma mansão, passando pelo começo que era praticamente a sala do seu apartamento inteiro, se acomodando em um dos conjuntos de sofás e ficando ali, teria que esperar Hanna pra finalizar tudo.
— Mollie? — escutou ele chamar seu nome. Tão gostoso era ouvir a voz de jimin chamando por ela, arrepiava todos os cabelos do seu corpo. — ouvir sua voz, pensei que estava sonhando — olhou para trás, lá estava ele vestido com uma regata branca e uma calça moletom cinza, cabelos bagunçados e o rosto inchado, com marca de quem estava tendo um ótimo sono.
— Te acordei? — perguntou e com um sorriso sem expor seus dentes ele negou, indo até ela, se sentando no sofá ao seu lado.
— Não, não acordou. Estava sonhando com você e de repente escuto sua voz e você aqui, se aquela frase: “ sonhos se realizam ” não resumir esse momento, eu não sei mais de nada.
— Bobo — negou com a cabeça. — semana tensa pra você também?
— Bastante, um show atrás de show, apresentações, entrevista e essas coisas, mas já acostumei — mexeu os cenhos para cima e arredondou as bochechas. — Só preciso dormir um pouco pra recompor minhas energias pra continuar.
— Então é melhor voltar e tentar dormir novamente.
— Aqui tá melhor, na realidade — deu uma piscada. — vi as fotos que saiu e mollie… — Suspirou dramaticamente. — Ariana grande estava certa quando disse que deus é uma mulher, você estava exalando brilho, estou doido pra ver você no evento.
— Ah jimin, por favor — encolheu o corpo, sem graça. — aliás, você vai?
— Acha que vou perder? É uma oportunidade de falar: “ tá vendo aquela mulher ali? Então, ela é meu tudo, amo ela e ela merece tudo isso e muito mais”
— Eles vão achar que você é algum tipo de admirador ou louco — riu, achando graça do que ele tinha dito.
— Admirador e louco por você — suas palavras saíram com tanta força, o jeito com que ele olhou para ela, a fez perder, por alguns segundos, o conhecimento de como se respirava. — mudando de assunto, quer algo? Suco? Chá? Vinho? Água? Eu? — brincou.
— Água… — respondeu. — e talvez, você.
— Ok — balbuciou o corpo e ficou de pé, estendendo a mão. Confiou e segurou, sendo levada até a cozinha. — aconteceu alguma coisa que a surtada da minha irmã saiu daqui gritando, você sabe o que foi? — ela ficou próxima a entrada, enquanto ele seguia em direção a geladeira.
— Com certeza alguém fez alguma coisa muito errado com os tecidos que ela compra pra confeccionar as roupas.
— imagino, do jeito que ela é, vai querer processar a empresa.
— explosiva
— desnecessária — disse, pegando uma jarra de água e algo que de longe parecia ser uma vasilha, pondo em cima da imensa mesa de mármore escura que era fixa no chão, bem no estilo de cozinha profissional. Encheu um copo de vidro e colocou um palmo a frente dele, olhando para ela e indicando para que se aproximasse com um dos seus dedos. — servida?
Deixou sua bolsa em cima de uma pequena mesa móvel, indo até onde estava o copo e bebendo.
— saciada — respondeu depois de dar um gole na água. Ele por sua vez, curtiu a resposta, mordendo os lábios discretamente, sem olhar olho no olho, se esforçando para abrir a vasilha e no que abriu, levou um morango até a boca, mordendo e se saboreando com o primeiro pedaço para depois comer o resto e limpar os dedos com sua língua.
E lá iremos nós com o jogo de park Jimin. Pensou Mollie.
Conhecia o amigo, e sabia como ele tinha o poder e liberdade de surpreender a cada reencontro.
— Quer? — ofereceu e ela assentiu, mais uma vez elevou o indicador e a chamou. Sem medo de demorar com a aproximação, deu volta no balcão e ficou em frente a ele.
Eles não tinham tanta diferença de altura e isso era ótimo para que ela tivesse a experiência de olhar para ele reto, sem obstáculos. Diante dele, notou o movimento dos dedos agarrando a fruta e levando em direção a boca dela, no qual abriu e fechou os olhos, desfrutando do gosto adocicado, terminando de engolir e segurando a mão de jimin, a que segurou a fruta, levando o indicador para sua boca. Chupou, limpando quaisquer resquício, prendendo o dedo no céu da boca, causando uma leve pressão e soltando, permitindo o som estalado sair.
— Vou fazer isso três vezes pior em você — ameaçou e mirou nos olhos cor de cacau.
— Não, não vai — negou confiante. — não podemos, já já sua irmã chega.
— Espero que ela demore muito, bastante, tempo o suficiente pra te foder com minha língua. — mollie sentiu os primórdios da excitação endurecer o bico os seus seios e arrepiar os pelos da perna no que ouviu ele expressar com tanta confiança e certeza, salpicando com a palavra " foder " que ao sair causou uma enxurrada de informações no cérebro dela.
— Jimin, é arriscado
— e quando não é? — rebateu, tirando tudo o que tinha no balcão, agarrando-a pelo quadril e a pondo sentada, se aproximando, encaixando seu quadril no meio das pernas delas.
— Agora é mais, muito mais — deitou a mão sobre os ombros dele, sentindo as investidas molhadas dos lábios macios sobre seu pescoço. Deveria ter vindo de calça e não de saía, só pra dificultar as coisas e tentar evitar que alguém visse.
— Você é mais e eu quero muito mais de você — Proferiu, trilhando a boca no sentido contrário, descendo, de apoiando com as duas mãos ao em cada lado.
Escutar mais e mais dele, era terrível para o autocontrole de Mollie, ela estava lutando contra a correnteza que crescia dentro de si. Jimin desceu as mãos, mergulhando a palma nas laterais, por baixo da saía, laçando os dedos e descendo enquanto beijava queixo, bochechas, ombros e o tronco dela, descendo ainda mais o corpo, dessa vez para baixo da visão dela, começando aos poucos como gostava.
A sensação era como se seu corpo estivesse recebendo uma pequena descarga elétrica com ponto central, onde começava e latejava. Os beijos se transformaram em chupões, as coxas foi o alvo e após, ele investiu em minúsculos detalhes até chegar onde ela queria sentir o contato dos lábios dele. Se fosse pra fazer, que fizesse logo de uma vez.
Ele foi minucioso e pirraçou até deixa-la encharcada, foi quando só precisou um único movimento pra exercer a sua pior vigarice do dia: tocou a ponta da língua, fazendo menção de se afastar mas voltando, fazendo o mesmo movimento que ela havia feito minutos antes, pior, escutando a agonia que ela sentia por está passando por aquilo.
Ele tinha conquistado o que queria, mas ela queria mais, muito mais dele assim como ele quis dela. Mollie desceu do balcão e foi guiada até ficar de costas, com o tronco deitado na mármore fria, sentindo o park se contrair e a penetrar de uma única vez, saindo em seguindo e voltando com uma estocada que a fez gritar, mais alto que o planejado.
Tudo foi rápido e precisava ser rápido já que a qualquer instante hanna poderia chegar e eles tentaram, mesmo querendo ficar ali por mais tempo.
[ ••• ]
Desceu a saía e sentiu o abraço por trás, o beijo na bochecha junto com o afago no corpo.
— Parece que a certeza de amar você fica cada dia mais forte — disse ela.
— Parece que o tesão te deixou melancólico — rebateu e ele se afastou, mollie se virou e lá estava park Jimin com uma expressão seria. — o que foi? — em dúvida, tentou entende-lo.
— Eu tô falando sério mollie — respondeu. — Amor mesmo, quando duas pessoas se amam e querem ficar só com aquela… — foi cortado com a irmã chegando na cozinha.
— Achei você, pensei que tinha se perdido — falou.
— Do jeito que esse apartamento é grande, com certeza me perderia — sorriram uma pra outra.
— O que você estava fazendo com minha amiga jimin?
— Oferecendo água, algo pra comer talvez — riu. — e companhia já que você deixou ela sozinha aí.
— Eu fui rapidinho resolver um problema
— Claro, seu rapidinho precisa de pelo menos um dia de antecedência.
— Não enche, vamos mony, já tá tudo pronto e ficou perfeito, espero que ame — seguiu na frente, saindo da vista deles.
A Liu foi até a mesa onde tinha deixado sua bolsa.
— Hey — chamou e ao virar, mostrando a calcinha que por final ela deveria está usando. — Não tá esquecendo nada, não?
— Jimin! — voltou até ele, na esperança de pegar a peça e acabou ganhando um outro beijo juntamente com a calcinha. Saiu da cozinha, indo até o quarto de Hanna e começando a ouvir tudo antes de a roupa.
Se era pra amar, ela amou. Assim que avistou o vestido vermelho sangue, sabia que ela deveria vestir ele; com um lindo decote, acompanhado de pedrinhas brilhante ao redor do corte V e duas fendas que ela tanto amava, já queria desfilar e exigir a arte da amiga. As outras peças que também iria desfilar no dia foi um mais lindo que o outro, principalmente a roupa de banho que além de permitir deixá-la mega confortável, também era sensual e detalhado, feito a mão.
Agora de fato os detalhes estavam prontos, Hanna iria acompanhá-la do começo da preparação até o momento do desfile, estava ansiosa, assim como mollie, no entanto, mesmo que seu foco estivesse nesse evento, não conseguia simplesmente ignorar o fato do que jimin tinha dito e pior, se ele tava falando a verdade ou só era efeito da transa. De qualquer forma, seu coração apertou só em pensar na possibilidade dele...
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