Capítulo 01
Era bem cedinho quando Mollie acordou ao lado do Park. Noite passada ele tinha feito uma visita para ela, fizeram pipoca e colocaram festa da salsicha para assistirem, rindo até a barriga doer, sentimento uma leve crítica no ar em sutis e nem tão sutis assim, cenas. Fazendo companhia um ao outro, eles conversavam durante o filme, em alguns instantes paravam para se beijarem já que quando estavam juntos eram como peças que se puxavam em direção ao outro automaticamente.
No meio do longa já não conseguiam esconder a tesão que existia entre eles, tesão esse que parecia de um animal selvagem, indomável, que só pararia de atacar quando acabasse com sua caça por completo e como o esperado, quando a última cena foi finalizada eles já estavam se despindo e indo em direção ao quarto, arrancando roupa, beijando o colo, gemendo e mandando continuar com a festa, festa essa que seria com eles dois.
Para Mollie, a presença de jimin era confortante e para ele, a presença dela era extremamente necessária. Eles conseguiam dialogar sobre tantos assuntos, seja eles polêmicos, delicados ou comuns, mas todos terminavam do mesmo jeito: dois corpos grudando um no outro, tapa na bunda e um orgasmo que destruía toda a postura que tinham diante de outras pessoas. Ela não sabia quando exatamente eles tinham chegado a esse nível, mas de amizade eles tinham três anos e quando finalmente o primeiro beijo rolou, já vazia um ano e desde de então eles se pegavam, beijavam, se desafiavam, faziam graça um para o outro sem ao menos perceberem que isso tornava o convívio mais prazeroso em diversas maneiras.
Tinham total consciência do que faziam e também do que eram, melhores amigos que de vez em quando transavam e só isso e é o que eles de princípio queriam. Ao invés de rotular em detalhes, se ocupavam descobrindo o ponto fraco um do outro e em falar em ponto fraco, tá aí algo que Mollie se preocupava com todo o motivo. Jimin com seu jeito amável, fofo, carinhoso, gentil e sexy tinha o poder de despertar um ponto fraco em cada situação, seja transando ou almoçando juntos em uma tarde que estejam livres dos seus trabalhos.
— Mollie! — a voz vinha da sala, em específico da porta de entrada, seguido pelo som da campanhia.
— Caramba! — expressou ela, erguendo seu rosto, jogando os cabelos encaracolados para trás, apoiando as mãos sobre o peito do pedaço de mal caminho que estava abaixo dela, sentindo a pressão do membro dentro de si, parando de se movimentar e encarando a porta do seu quarto, posteriormente ele.
— Hanna? — Franziu os cenhos, encarando a Liu.
— É, droga. — disse, saindo de cima dele, arrastando com o lençol que cobria os dois corpos nus, para cobrir só o seu. — Marquei com ela pra fazer a medição da roupa do evento do desfile hoje e esqueci — Continuou, ouvindo novamente a campanhia tocar.
— Me lembra de enviar minha irmã em uma caixa lacrada pro outro lado do mundo. — Hanna era irmã mais nova de jimin, cujo foi a ponte para que mollie e ele se aproximassem ainda mais. — Ignora ela e continua montando em mim, você não sabe o poder que esse seu traseiro tem sobre mim.
— Não, não posso, preciso fazer essas medições pra ter uma roupa adequada pro evento.
— Esse evento só precisa de você mollie, e nada mais.
— E uma roupa incrivelmente linda e eu sei que só sua irmã tem esse poder de criar roupas únicas, mas pra isso eu preciso fazer as medições. — no lado direito da cama, na mesinha de apoio, um dos celulares começou a tocar, o dela, e ao ver quem estava ligando de imediato sabia que precisava dar um jeito de tirar jimin dali. — É ela
— Tô nem aí — se deitou na cama, pegando um dos travesseiros, pondo entre suas pernas. Vestido ele já era excepcionalmente lindo, mas nu jimin conseguia ser mais esbelto que qualquer estátua grega.
De lado, com uma das mãos apoiando a cabeça e a outra em repouso sobre seu quadril, olhava para ela. Não um simples olhar, estava tentando seduzir usando um dos seus encantos naturais.
— Eu vou abrir aquela porta e ela vai entrar, vai pegar você aqui e logo vai sacar que estamos dormindo juntos, o que não queremos, não é? — arqueou as sobrancelhas, concordando com a cabeça.
— Ok, você venceu — se ergueu na cama. — como vou sair sem a empata foda me achar? — perguntou, reunindo suas coisas que estavam espalhadas pelo chão.
— se esconde no meu banheiro — apontou, pegando sua camisola no chão e vestindo. Ao menos iria cobrir sua nudez pra disfarçar, esperava ela que Hanna não tivesse sexosor ( sensor + sexo ) quando olhasse para ela. — vou tentar enrolar ela, levar pra cozinha, não sei, quando tiver uma chance te chamo e você vai, por enquanto é melhor se vestir.
— Vou bloquear todos os cartões dela só de vingança por isso — resmungou entrando no banheiro, posteriormente mollie fechou a porta e correu para o espelho, penteando suas madeixas pra ao menos receber a amiga com uma aparência melhorzinha.
Encheu o pulmão de ar, deu dois tapinhas em cada lado do rosto e saiu do quarto, agilizando os passos até a entrada principal, engolindo a saliva e por fim abrindo a porta.
— Finalmente! — estendeu as mãos, negando com a cabeça enquanto olhava para ela. — Pensei que teria que arrombar a porta.
— Desculpa amiga — deu um riso tímido e em seguida abriu espaço para ela entrar. — tive um ensaio de foto até tarde ontem e acabei ficando exausta, dormir até agora.
— Percebe-se sua cara de cansada, parece que você entrou pra uma luta Mony — chamou por seu apelido carinhoso.
De fato ela tinha entrado pra uma luta noite passada, luta essa que ela usou todos os seus artifícios como pompoarista nata para golpear seu adversário.
— Sabe como é né — concordaram juntas e fechou a porta. Hanna com seu kit Barbie, caminhou até a sala, parando de repente e olhando pra trás, pra amiga.
— Tem certeza que só foi o ensaio que te cansou? — questinou e a Liu franziu os cenhos, chegando mais a frente e olhando para onde ela estava olhando. Sobre a mesa de centro da sala havia suas taças de vinhos usadas, o que dava uma ajuda a suspeita que pairava no ar. — Não tem ninguém aqui não né?
— Não nana — também a chamou por seu apelido que carinhoso, indo até às taças, reunindo toda a bagunça da noite passada e seguindo em direção a cozinha. — Tenho mania de pegar duas taças, fico experimentando vários tipos de vinho e pra não misturar acabo trazendo pra cá, sento e fico assistindo meus filmes.
— Aham, acredito — deixou a maleta sobre a mesa, abrindo em seguida. — Quer começar logo ou vai tomar algo?
— Um banho, um banho é muito bom — deixou tudo em cima da pia. — e um café também, mas ainda tenho que fazer.
— Posso fazer enquanto você se arruma
— Ótimo, é rápido meu banho — continuou e Hanna assentiu, indo em direção a sala, em específico aos armários. Seria o tempo que precisava para tirar o garoto de lá de dentro em segurança, sem ninguém ver.
Foi ágil, quem era flash perto dela nesse momento. Adentrou o quarto, apressou até a porta do banheiro e encontrou ele lá, vestido, sentados a
no vaso sanitário fechado, aguardando a oportunidade.
— Vem — esticou a mão. Quem visse diria que eram dois adolescentes, mas a realidade era dois adultos que amavam o perigoso e a sensação de serem descobertos por um triz. Hanna cantarolava na cozinha, Mollie e jimin passaram voando na sala, seguindo para o corredor que levaria a porta de saída e antes que conseguisse dizer algo, ou se despedir, o park a puxou para um beijo, agarrando sua nuca e apertando a curvatura do seu corpo, abrindo a porta e partindo adiante.
— Depois você me liga.
— Ou você me liga — falou e ele riu, concordando. — Até
— Até — deu uma piscada e seguiu em direção ao elevador, Mollie fechou a porta.
— Alguém? — Hanna surgiu logo atrás. — Não ouvir ninguém chamar ou a campanhia tocar.
Se assustou, esperava que ela não tivesse visto ninguém.
— Tava vendo se minha encomenda chegou — se virou para ela. — comprei alguns saltos e estou ansiosa pra calça-los logo.
— Te entendo perfeitamente.
Retornou para o quarto, separando uma roupa confortável e que cooperasse com a medição, tomando um banho. Na saída do seu banho, recebeu uma mensagem do park, avisando que já estava perto de casa e que ela era preciosa por aguentar a irmã dele por mais de dois minutos, respondeu defende-a e posteriormente voltou para a sala.
— Você acredita que o jimin não dormiu em casa? — falou ela. — aquele metido a Playboy só me pediu pra avisar aos nossos pais que iria passar uma noite curtindo fora, e eles ainda me culparam por não convencê-lo a ficar em casa, como se eu fosse babá dele.
— Jimin é inacreditável.
— Você fala isso porque ele só mostra as coisas boas dele pra você, mas acredite, ele é extremamente irritante — Prosseguiu. — as vezes parece que eu sou a mais velha, porque muitas das vezes quem tem o juízo mais saudável, sou eu.
— É só ignorar ele nana, ele é assim mesmo, tá aproveitando a vida.
— e de brinde me irritando — revirou os olhos. Não dava pra não rir do jeito que ela falava do mais velho, sempre fora assim desde o princípio.
A única coisa próxima a um elogio que ela o clássicou foi “ irritantemente estiloso ” e só, mas conhecia Hanna, esse era sua maneira de expressar. Hanna era uma garota muito preocupada com a família, que queria frequentemente cuidar de todos ao seu redor, do seu jeito é óbvio.
Após as medições, começaram a planejar os modelos de figurino. Hanna tinha um dom e uma criatividade magnifica e insistia em cuidar de todos os detalhes de roupa, principalmente que as duas sabiam que a maioria das roupas disponíveis nas lojas não serviam nela, mollie, por serem feito para modelos com certo peso e também tamanho, algo que a Liu com certeza não se encaixava e aceitava isso.
Mollie tinha curvas, um quadril avantajado, seios robustos, pernas grossas e uma altura consideravelmente mediana comparada as outras modelo. Mas não era só seu corpo que saía do que era exigido dentro da comunidade em que vivia, com cabelos encaracolados que tinha puxado de sua mãe e lábios carnudos que puxou do seu pai, ela tinha uma ótima mistura dos dois, que de início não aceitava mas que com o tempo acabará amando. Por conta de emagrecer e engordar diversas vezes em sua vida, mesmo fazendo dietas absurdas e exercícios pesados, não saía disso, conquistando suas estrias e marcas da vida na região do bumbum, próximo as pernas e também nos seios.
Mesmo com a atualidade, ainda existia algumas pessoas que comentavam a respeito da sua aparência, principalmente que Mollie amava tirar fotos de biquíni e postar em suas redes sociais, exibindo suas curvas, suas marcas de estrias e as que até marcas que adquiriu com o tempo, recebendo elogio pela coragem e ousadia e também comentários ruins, dentro ou fora das redes sociais. Muitas vezes nem precisava palavras pra ela sentir que sua presença incomodava e não estava nem aí, agora não se importava mais, amava seu corpo, se amava e jamais iria ficar com vergonha da sua natureza, do que ganhou, das marcas que contavam uma história.
Aprendeu na raça que pra diminuir a pressão do corpo perfeita, ela precisava primeiramente se amar, gostar, olhar para o espelho e afirmar “ eu sou gostosa ”, adorava ouvir isso de si mesmo, ouvindo com frequência também do park, que fazia questão de enaltecer a essência vibrante que tinha nela.
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