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Sweet Peasmin - Doce Veneno!

💢One Shot p/ LolaHazee💢

Personagem: Sweet Pea
Serie: Riverdale

Sweet Pea + Yasmin = Sweet Peasmin

Tema: Doce Veneno.

- E 1,2,3,4,5,6,7,8 de novo, 1,2,3,4...

- Ai! - grito de dor quando uma das garotas pisa de propósito no meu pé. Não sei porque elas me odeiam tanto.

- Sério Yasmin? O que foi agora? - A voz estridente de Sheryl Blosson era assustadora para algumas mas a mim só doía os ouvidos.

- Torci meu pé! - Menti, não por medo das garotas que me ameaçavam com o olhar, mas para evitar confusão.

- Consegue continuar? - perguntou ríspida.

- Acho que não! - Menti de novo, ser líder de torcida não foi uma escolha, foi necessário para pontos no currículo escolar. Maldito sistema.

Ela não precisou dizer nada. Apenas com o olhar me mandou dar o fora.

Betty e Verônica fizeram menção em me acompanhar mas neguei com um movimento de cabeça. Só precisava tomar um banho e passar o resto da aula perdida na biblioteca.

(...)

"Senhorita Hazee, favor comparecer á diretoria".

Ouvir meu sobrenome ser chamado no auto-falante causou mais curiosidade do que qualquer outra coisa, não fazia a mínima ideia do porque estavam me chamado. Aliás como podem perceber, eu não faço ideia de muitos porquês que me cercam. Fechei o livro que estava lendo e me dirigi até onde fui requisitada.

- Pode entrar Yasmin! Sente-se! - Diretor Norton me recebeu com um sorriso, o que me deixou mais aliviada, mas não menos curiosa. - Vou ser bem direto com você! Sei que está tendo algumas divergências com as líderes de torcida, do qual só faz parte para agregar seu currículo... - fez uma pausa esperando que eu falasse algo mas, permaneci muda. - Tenho uma proposta que não só a isentará de torcer como contará mais pontos em sua performance.

Eu queria aceitar qualquer coisa, mas sentia que podia ser algo ainda pior, então finalmente abri a boca e perguntei...

- E o que seria? - Cruzei as pernas e senti o coração acelerar.

- Temos um aluno que precisa de reforço escolar. Ele está no último ano e se não melhorar suas notas nos próximos seis meses, reprovará.

Eu poderia lidar com isso, estudar era algo natural para mim, eu só teria que conhecer o aluno e criar um método de ensino ajustado a ele. Simples assim.

- Só isso? Serei recompensada por fazer o que gosto?! - estava maravilhada com a ideia.

- Bem, pra você parece ser fácil ensinar, mas para o aluno em questão é difícil aprender. - Oras não podia ser tão difícil... Pensei. - Principalmente quando ele não faz questão de aprender. - o diretor finalizou. Ah! Isso muda tudo.

- Ok! - Exclamei receosa, pedindo com o olhar para que ele revelasse quem era o aluno e acabasse com a sessão tortura de curiosidade.

- Sweet Pea... - Ele falou o que parecia ser em câmera lenta.

Tá de brincadeira!

- O Serpent?... - Perguntei mais para mim mesma, perplexa em como eu era facilmente pega para cruz.

- Ele tem seus problemas, mas não é de todo um mau rapaz. Só precisa de uma boa referência. - definitivamente não tenho sorte.

Diante de minha mudez o diretor  sugeriu que eu pensasse até o dia seguinte. Como se 24 horas fossem suficientes.

(...)

Já estava 40 minutos na biblioteca esperando o tal garoto. De acordo com o diretor ele viria ao meu encontro e eu só precisava me preocupar com o plano de estudo com a prévia de matérias que recebi nas quais ele tinha dificuldade, ou seja, todas.

Eu já estava ficando entediada com o enorme atraso, mas fiquei furiosa quando o vi por uma das janelas rodeado de sua gangue de serpentes na arquibancada do campo da escola.

O sangue ferveu. Não suporto ser feita de idiota!

Imediatamente, sai pisando fundo abandonando todos os meus livros em direção a Patotinha ridícula.

Chegando lá me senti meio perdida com todos aqueles olhares, mas foi por pouco tempo.

-  Desculpe interromper, mas você ... - apontei o dedo para ele - precisa me acompanhar... agora! - todos que me olhavam sério num rompante passaram a gargalhar alto, exceto ele... Sweet Pea me encarava sério. Cruzei os braços e arqueei as sobrancelhas o encarando também, ignorando todo o resto.

Para meu completo espanto ele se levantou devagar... Parecia uma parede de tão alto ... Descruzei os braços e engoli seco, os seus amigos pararam de rir, agora estavam curiosos para saber o que ele faria, ou diria. Permaneci firme, por fora.

Ele chegou tão perto que meu pescoço começou a doer. Mas não me afastei.

- Eu não preciso de reforço! - disse tranquilo. Os outros voltaram a rir alto.

- Ah não? Pois eu, preciso de pontos extras para entrar em Harvard e você vai me ajudar. Não vou voltar a ser líder de torcida por causa de um idiota rebelde que quer ferrar com a própria vida! Então eu te espero amanhã às 16:00 em ponto na biblioteca caso contrário eu vou infernizar a sua vida! - terminei de falar ofegante, e ele apenas permaneceu parado com o que parecia um leve sorriso de canto. Dei as costas e sai na mesma velocidade que cheguei e agora seus amigos debochavam dele o que me fez sentir levemente vitoriosa. Sorri.

(...)

Aquela confiança toda de ontem se esvaiu quando no outro dia ele também não apareceu. Olhei pela janela e ele estava lá novamente no mesmo círculo do dia anterior. Pensei em cumprir a promessa de infernizar a vida dele, mas é óbvio que eu estava blefando. Juntei meus livros, triste por ter que voltar a fazer o que não queria. Mas eu precisava. Precisava ser líder de torcida para sair desta cidade detestável para sempre.

Cheguei em casa e diferente das outras vezes subi direto para meu quarto. Larguei a mochila no chão e liguei para Sheryl. No outro dia voltaria a treinar, com a desculpa que meu pé já estava melhor. Joguei meu celular na cama e bufei. Eu estava chateada mas tinha a sensação de não ser só por ter que voltar a treinar. Tentei deixar pra lá mas não consegui parar de pensar em Sweet Pea, e aos poucos fui tomando coragem para confronta-lo mais uma vez. Decidida, desci as escadas correndo, minha mãe  não entendeu nada quando abri a porta da frente e gritei:

- Já volto mãe, preciso resolver uma coisa! - e sai... Quer dizer bati em uma parede... Uma parede de músculos que me fizeram cair de bunda no chão.

Levou poucos segundos pra me dar conta. Sweet Pea estava de pé em frente a minha porta, me estendeu a mão a qual segurei para me ajudar a levantar.

- O que faz aqui? - perguntei sentindo as bochechas quentes.

- Onde você ia com tanta pressa? - a resposta dele foi a pergunta que me fez corar ainda mais.

- Não que te interesse, mas estava indo treinar já que é o que me resta. - menti descaradamente.

Ele sorriu torto, e eu acabei inclinando a cabeça para evitar o desconforto de olhar para cima tanto tempo. Ficou meio estranho para quem visse de fora. Disfarcei e cocei a nuca.

- Você não respondeu... O que faz aqui? - perguntei.

- Vim te ajudar! - Oi?

- Oi? - franzi o cenho.

- Eu topo estudar com você com duas condições - minha cara se contorceu ainda mais com a discrepância do indivíduo. - Eu falei com o diretor que eu não quero o reforço no colégio! - mas é muito abusado. Pensei!

- E você está em posição de exigir condições? - perguntei prepotente.

- É pegar ou largar gata! Você que sabe!

- Você é muito abusado! Quem precisa de ajuda é você! - Fechei a porta na cara dele.

Minha mãe que parou na porta da cozinha estava estupefata com minha atitude grosseira. Sorri sem graça. Abri a porta, ele ainda estava lá. Sorrindo... Ai que ódio.

- Eu vou falar com o diretor amanhã, se ele achar que devo voltamos a falar. E qual é a segunda condição? - perguntei a contra gosto.

- Ele sorriu com os dentes desta vez. E balançou a cabeça em negativa.

- No final do semestre, eu falo qual é... - sorriu, virou e foi embora me deixando com cara de tacho.

Bufei e fechei a porta. Subi as escadas sorrindo, não poderia ser tão ruim assim.

(...)

O semestre seguinte foi surpreendente, cheio de descobertas pra mim... Descobri que Sweet Pea era mais inteligente do que eu, mas melhorou seu desempenho para me ajudar e também para não precisar ficar mais um ano no colégio. Descobri que as aparências enganam e que por trás daquele jeito rebelde e encrenqueiro existe uma pessoa doce e verdadeira, descobri que lido bem com pessoas difíceis e que quero ser psicóloga. Descobri... Que estou apaixonada... Apaixonada pelo Serpent, pelo paredão humano, que tem um coração tão grande quanto. Descobri que não sei como sair dessa.

- Planeta terra, chamando Yasmin... - divaguei.

- Desculpe! Onde paramos? - disfarcei olhando para o livro de história geral.

- Chega de estudar! Já cumpri mimha parte, agora você tem que cumprir a sua! - franzi o cenho. - A segunda condição lembra?

- Ah claro! Deve ser entrar para Havard e nunca mais aparecer na sua frente! - brinquei para disfarçar o quanto estava nervosa, eu não o veria tão cedo e isso estava acabando comigo.

Ele ficou em silêncio e eu comecei a arrumar meus livros para ir embora, acabamos que por revesar na minha casa e na dele. Todos os dias depois da escola. Durante 6 meses. Passou voando.

Ele pegou minha mão e eu estremeci. Criei coragem e o encarei com meus olhos já marejados.

- A condição é que ... Não importa até onde você tenha que ir... Ou quanto tempo você tenha que ficar ... Você tem que prometer que vai voltar para "infernizar" a minha vida!

Sorri, minhas lágrimas caindo sem impedimento agora. Ouvir aquilo foi tão bom que me levou a abraca-lo com toda a minha força.

Ergui minha cabeça para olhar em seus olhos. Ele secou minhas lágrimas sem parar de me olhar. Se curvou lentamente até alcançar meus lábios com os seus, e o beijo que veio a seguir me fez flutuar. Estava em outra órbita, como se estivesse embriagada por um veneno... Um doce veneno.

🐍FIM🐍

Oieeee Presentinho de Natal, espero que tenha gostado @lolahazee. Eu amei escrever!

Beijinhos do seu amado.





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