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Andaryl - Adorável observador!

💞One Shot p/ Arcandiana_334💞

Personagem: Daryl Dixon
Série: The Walking Dead

Andressa + Daryl = Andaryl

Tema: Adorável Observador!

   Acordo de mais um pesadelo.

Desde que toda essa merda começou não há sequer uma noite que não tenha pesadelos com zumbis arrancando pedaços da minha carne.
O suor escorre no meu rosto, e hoje esta é a minha forma de chorar. Vi todos da minha família serem dizimados por eles. Meu pai, minha mãe, minha irmã e meu noivo. Todos. E eu? Não sei se posso dizer que estou viva. Apenas sobrevivo.

Estou viajando pelos campos e matas á muito tempo. E sozinha por dois meses. Já encontrei todo o tipo de perigo e sinceramente não sei porque ainda estou viva. Talvez porque eu fosse Tenente dos Bombeiros em Atlanta. Talvez.

O que me assusta no entanto, de verdade, não são os mortos. São os vivos que nunca souberam lidar com o caos... isso realmente me assusta.

Então prefiro ficar só, meu silêncio me favorece, já observei muitos humanos de longe e me mantive longe porque não eram confiáveis.

Faz uma semana estou observando um grupo diferente. Eles são numerosos e estão sempre armados. Vivem em um casarão que intitulam Colônia de Hiltop. Eu já poderia ter seguido em frente, mas algo neles me fascina. Sei lá, ou eu devo ser louca mesmo!

Depois que acordo com os pesadelos não consigo voltar a dormir e dessa vez até agradeço ter acordado. Hiltop está sendo invadida.

Merda!

Subo na árvore aonde estava repousando e com meu binóculo confirmo. Eu tenho uma boa pontaria, poderia atirar dali para ajudar mas se alguém me descobrisse seria o fim.

Resolvi me infiltrar.

Ok, eu admito! É loucura, mas terei mais chances de ajudar. Ou morrer.

Desci da árvore e sorrateiramente entrei por uma passagem que deveria ser secreta. Em passos silenciosos me escondo atrás de um dos trailers.

A invasão e o tiroteio atraiu alguns zumbis e é com um deles meu primeiro confronto. Uso minha faca de caça em um só golpe e sigo em frente.

Uma bala passa de raspão por trás de minha cabeça e eu sei que já me descobriram. Só não sei qual deles.

Me abaixo e escuto passos em minha direção. Minha missão suicida teria que ter alguma valia então antes de sair atirando quero ter certeza de que não estarei matando um da casa. Como eu iria saber?

O homem me acha, nos segundos seguintes seus olhos me revelam que ele é o inimigo. No entanto não consigo mata-lo sem antes um confronto corporal, ele me dá um soco e eu revido, ele me dá um chute na barriga e eu acerto suas partes baixas o que o deixa aturdido, nisso mais um zumbi se aproxima por trás de mim, é preciso afasta-lo o que dá ao homem tempo de sacar sua arma e apontar para minha cabeça assim que consigo matar o errante. Seria o meu fim...

Não fechei os olhos... Descobri ali que eu não queria morrer, não sem lutar antes. Na menção de me mover o homem apertou o gatilho mas o tiro acerta o céu... sua cabeça fora alvejada por uma... flecha?

Outro homem com uma besta - atiradora de flechas - aparece e meu cenho fica tenso.

A essa altura já estou de pé e minha boca abre mas palavras me faltam.

- O que faz aqui? - ele pergunta com uma seriedade ferrenha ao mesmo tempo que sua voz é preocupada e suas mãos me guiam para dentro da casa.

- Vim ajudar! - sussurrei observando ao derredor, havia cessado fogo.

- Quem é você? - pergunta ainda me guiando porém agora num tom mais acusador.

- Não sou inimiga. Só estava de passagem e resolvi ajudar... De nada. - Ironizei.

- Ajudar? - pensei que ele riria, mas seu rosto não demonstrava nenhuma expressão... - se eu errasse o alvo não estaríamos tendo essa conversa.

- Então, graças a Deus que você sabe usar esse troço. - aponto para a arma com flechas tentando ser divertida mais uma vez, sem sucesso. - Para onde está me levando? - pergunto quando o silêncio perdura.

- Para ver Maggie! Ela quer saber porque está nos espionando á uma semana. - não tive tempo de me defender, de repente estava na frente da tal Maggie, e mais uns dez homens armados.

Quem era ela? A rainha das cuecas?

- Quem é você, o que estava fazendo lá fora e agora por que está aqui? - prazer meu nome é Andressa! - Pensei.

- Não estava com aquela gente! Seu amigo aqui pode confirmar. - revidei no mesmo tom. Chega de brincar.

- Eu matei um deles quando tentava mata-la! - para minha surpresa ele confirma.

- Ainda não respondeu minha pergunta! - a tal Maggie é geniosa, mas eu também sou, só que preferi responde-la porque estou em desvantagem. Sou louca mas não sou burra.

- Me chamo Andressa! Estava acampando lá fora... Confesso que por mais tempo que deveria, acabei ficando porque gostei de observa-los, não de um jeito ruim é claro! Eu acordei com seus inimigos chegando e resolvi ajudar de alguma forma. - resumi.

Maggie ficou me encarando impassível. Ela parecia carregar uma dor muito profunda e essa mesma dor a sustentava de pé. Eu entendia isso.

- Daryl, fique de olho nela. Você  a salvou por um motivo. Tente descobrir qual! - virou as costas e foi embora com os dez homens ao seu encalço.

- E aí Daryl?!? Por que me salvou hein, também estou curiosa. - falei rindo quando ficamos a sós, ele balançou a cabeça em negativa.

- Venha você precisa de um banho! - olha quem fala... Parece que não lava o cabelo por um bom tempo. Torci o nariz mas o segui porque fazia uns três dias que eu não sabia o que era banho.

A rara água quente lavava minhas sujeiras e eu desejava que junto com elas também descesse pelo ralo as lembranças e os sentimentos que me atormentavam.

Saí do banheiro enrolada numa toalha branca. Deveria me assustar com Daryl me aguardando mas o seu desconforto em me ver assim causou o efeito contrário.

- Eu sei que ela pediu pra ficar de olho em mim, mas até aqui Daryl? - provoquei.

- Trouxe roupas limpas... Estarei esperando do lado de fora. - e saiu.

Eu sorri feito uma idiota. Balancei a cabeça para afastar alguns pensamentos e me vesti.

Cheiro de comida! E alguns rostos amigáveis que reconheci assim que entramos no refeitório.

- Olá, eu sou Jesus! - segurei a vontade de rir e o cumprimentei.

- Andressa! Andressa Vanelli ao seu dispor. - Jesus me encarou de forma curiosa e o raspar de garganta de Daryl nos chamou atenção.

- Estes são alguns de nossa gente... - Jesus continuou - Rosita, Enid, Aaron, Tara e Judith. - a menininha sorriu pra mim e eu sorri de volta.

- O que faz aqui mesmo? - a mulher chamada Rosita quem perguntou.

- Rosita! - Daryl chamou sua atenção. E ela apenas ergueu as mãos em rendição.

- Coma alguma coisa. Você deve estar faminta. - Enid que falou dessa vez.

Agradeci a hospitalidade e sem mais cerimônias comecei a me servir.

Daryl me olhava de um jeito admirado enquanto eu comia, eu não iria parar de comer para perguntar o porquê.

- Está cansada? Posso te mostrar aonde pode dormir. - Daryl quebrou o silêncio depois que jantamos.

- Não! Eu não vou conseguir dormir mais e preciso ir embora, eu já deveria ter feito isso à uma semana.

Ele parou e olhou para baixo.

Franzi o cenho.

- Algum problema? - perguntei o investigando.

- Você não precisa ir! - ele falou olhando nos meus olhos e eu me surpreendi.

- Preciso sim! Eu preciso ficar sozinha. - sustentei seu olhar.

- Então eu vou com você! - Oi?

- O quê? Não... Qual é a parte de ficar sozinha você não entendeu? - sorri descrente. - E você tem uma família aqui. Eles precisam de você.

- E eu preciso de você! - minha cara de horror tira uma gargalhada dele. E eu acabo rindo junto.

Ele está fazendo piada da minha cara?

- Não foi só você que nos observou esta semana. Eu fui o seu observador também. - ah!

Faltou palavras.

- Eu sei que parece loucura, mas estive procurando por você por muito tempo. Eu te salvei porque preciso de você!

Minha cara franzida o fitava e ele falava sem parar o quanto precisava de mim... Inacreditável.

- Você é bem egoísta hein? - ele me olhou com expressão interrogativa. - Você me salvou só porque precisa de mim?

Ele sorriu, e algo me dizia que ele não sorria muito. Me senti importante por ser responsável por isso. Me senti adorada. Um sentimento novo surgiu em meu peito e eu gostei de o sentir em  meio a tanto sofrimento.

- Posso tentar ficar... - falei baixinho.
Seus olhos brilharam tanto que parecia ser outra pessoa.

Ele consentiu em silêncio e voltamos a andar pelos corredores.

😻FIM😻


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