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(𝙩𝙝𝙞𝙧𝙩𝙚𝙚𝙣.) unfinished business

───── ASSUNTOS INACABADOS.

ALFEA ESTAVA SENDO TOMADA por um pânico invisível. Poucas pessoas tinham acesso a essa informação, e mesmo que soubessem de um perigo que se difundia nas sombras, ainda assim não havia nada que pudesse ser feito.

Aparentemente, os adultos estavam lidando muito bem com essa situação. Junto de alguns monarcas dos mais poderosos e volumosos reinos da Dimensão Mágica, que se encarregavam de trazer segurança para os seus súditos, além de aplicar proteção adicional para os próprios membros da corte real. Isso deveria se aplicar a todos que pudessem contribuir com o futuro próspero da nação, inclusive os que ascenderiam ao trono. Nessa linha de pensamento, Morgana, Stella e Sky deveriam ser meticulosamente vigiados, auxiliados e guardados ─ seja dentro ou fora dos aposentos reais.

Sky ficaria em Alfea. Como seu tutor era Silva, o garoto insistiu para que ficasse sob os cuidados do professor, o que foi prontamente atendido pelos atuais representantes de Eraklyon. Morgana também permaneceria no colégio preparatório. Mesmo com a insistência de seus pais para ela voltar para Andros, a negra se mostrou completamente capaz de lidar com uma ameaça iminente e com os afazeres do ensino médio, e depois de muito pedir e de uma complexa apresentação de PowerPoint, ela conseguiu convencê-los. Stella, porém, não teve a mesma sorte que os especialistas.

Luna era imperiosa e determinada, e segundo o seu ponto de vista, apenas Solaria poderia defender a princesa de qualquer perigo externo. Morgana imaginou que a tensão entre a realeza de Solaria e a direção de Alfea estava mais acentuada do que nunca, pois ouviu Luna reclamar ao telefone com algum colega seu sobre, em suas palavras mais concretas, "a incapacidade de Farah em lidar com situações de potencial destrutivo". Depois disso, um novo prazo foi dado à Stella, e ela tinha apenas vinte e quatro horas antes de ser levada para o seu reino.

As duas ainda estavam brigadas. Essa seria a melhor palavra para descrever a negatividade que surgiu entre as amigas quando a situação com Beatrix e Bloom saiu do controle. Morgana tinha o defeito de perdoar rápido demais os seus melhores amigos, mas agora, sentia que precisava ser tão rancorosa quanto anteriormente, com pessoas que não faziam mais parte da sua vida. E com Stella não seria uma possibilidade diferente.

Talvez, só talvez, dar um gelo na loira fosse a melhor alternativa. Talvez Stella se sentisse verdadeiramente amargurada com o quão ciumenta se permitiu ficar, e tentasse consertar os estragos que causou.

─ Ou talvez não. ─ Lukkie falou, balançando os pés sobre a grama.

Morgana virou a cabeça. Estava tão familiarizada com o garoto-fada que às vezes, conversar com ele era como refletir em silêncio sobre qualquer receio. Devia ser como os relacionamentos entre melhores amigos funcionavam.

─ Stella é o que é, Morg. Todos têm os seus defeitos, mas se você vai se deixar ser levado ou não por eles, é uma escolha sua. E ela fez a dela. Havia terminado com Sky, mas quis voltar com ele depois de ver o garoto com a Bloom. Sabotou a menina depois de ver ela poucas vezes com você. Inclusive, vocês mal se falam. Até eu sou mais próximo da Peters do que você.

─ Já entendi que vocês andam muito próximos.

─ E continua ciumenta, do jeito que eu gosto. ─ Ele sorri largamente, revelando os dentes mais perfeitos e esbranquiçados que a Roux vira em sua vida. Ainda assim, eram naturais e demonstravam o sorriso mais encantador do mundo. Pelo menos para qualquer garota que quisesse ficar com ele.

─ E como anda a Terra? ─ Ela pergunta, sugestiva.

─ A verdade é que mudar de assunto não vai alterar nada. ─ Ele diz com naturalidade, encarando o céu pouco azulado e congelante. ─ Voltemos para a Stella. Eu cresci com ela, sei tanto sobre ela quanto você. A diferença é que eu sempre a enxerguei com os olhos, e você, com o coração.

A de cabelos cacheados resmungou um palavrão, olhando para as juntas de seus dedos, que estavam empalidecendo diante do clima úmido.

─ Stella não é alguém ruim.

─ Não, não é. Senão, você já teria desistido dela. Mas pessoas boas também fazem coisas perversas, não fazem? Veja Bloom, por exemplo. Ela só queria descobrir sobre a sua origem, e acabou ajudando uma assassina.

─ É verdade.

─ E você pode pensar: por que Stella e Bloom, ao fazerem coisas erradas, receberam consequências diferentes?

─ Porque Bloom não trata as pessoas como se fossem seus empregados? ─ A negra sugere, com certo sarcasmo e desânimo.

─ Quase isso. Bloom escuta. Ela é uma enxerida fofa e rabugenta, mas não deixa que seu egoísmo a torne a protagonista de todas as histórias. Ela não está em nossas vidas. Está?

Morgana olhou para Lukkie. O loiro a encarava com o cenho franzido e os lábios finos cerrados, com o olhar azul penetrando a alma da Roux. Ela suspirou, sentindo que uma discussão iria se iniciar.

─ O que? O que você descobriu agora?

─ Não sei sobre o que está falando. ─ Ele vira a cabeça de modo dramático, e a mandíbula é marcada no processo.

─ Por Netuno! Diga logo sobre o que você quer que eu fale. Falar tanto sobre Bloom deve ter uma finalidade.

─ Então você percebeu!

─ Ou está apaixonado por ela, ou quer que eu a xingue para você prosseguir com o seu ódio sem qualquer sensação de culpa.

─ Sky, estamos falando do Sky!

─ O que ele tem a ver com a Bloom? ─ Morgana força uma risada, apesar de sentir a barriga tremer em borboletas ruins.

Você! E nem me contou. Inacreditável! Como posso ser o seu melhor amigo, se não sei sobre as suas ficadas?

─ O que!? Lucas, eu não fiquei com ele.

─ Pronto, tá até me chamando pelo nome. Tem alguma coisa rolando por aí, e se não está a fim de se resolver com a sua melhor amiga padrão, então é bom me deixar a par dessa outra situação.

─ Você também é padrão ─ A mais velha diz, rindo, e se esquece momentaneamente de que estava com frio. E então ela para, os olhos castanhos observando enquanto ela puxava as mangas da jaqueta para esconder as mãos e se aquecer mais um pouco. ─ Talvez, só talvez, eu esteja gostando do Sky. A ficha caiu na festa dos especialistas, mas eu não consegui te encontrar e acabei não te contando. Depois teve todo esse lance com a Bloom e...

─ Tá tudo bem ─ O Castello indica, olhando-a nos olhos.

─ Nem eu entendia o que estava acontecendo. Eu não costumava gostar de pessoas reais, com quem eu convivia. Depois de me decepcionar com você, eu meio que reprimi qualquer sentimento por algum garoto.

─ Em minha defesa, nós tínhamos treze anos. Por que raios eu gostaria de alguém aos treze anos?

─ É, mas às vezes você não pensa logicamente ao levar um fora. Você deixa as suas inseguranças atrapalharem, e de repente, é como se você não fosse bonita ou inteligente o bastante. Se foi ruim ao acontecer com alguém que me amava e me conhecia tão bem, imagine com uma pessoa que não entenderia cinquenta por cento de quem eu sou?

─ Não pode se privar dessas coisas.

─ Mas eu posso tentar. Ou era o que eu pensava. Os garotos que passavam pela minha vida eram muito superficiais. Eles não queriam sujar as mãos e juravam que eu devia usar joias preciosas e ser completamente etiquetada. Apenas isso, como se eles tivessem que fazer todo o resto e me proteger.

─ Mesmo que fossem uns fracotes de merda? ─ Lukkie sugeriu, sorrindo de canto para ela.

Morgana sorriu.

Mesmo que fossem uns fracotes de merda. Não estou falando que Sky é diferente de todos os outros, mas ainda sim, ele é... melhor? ─ Ela revira os olhos.─ Viu? Detesto falar sobre essas coisas, é complicado.

─ Você está indo bem. Quer dizer, é compreensível. Sky é legal, e simples demais para alguém da realeza, e ele parece sempre apoiar e estimular as pessoas.

─ É... ─ Ela sorriu, pensativa, e puxou as pernas para próximo de si, abraçando as mesmas e apoiando a cabeça nos joelhos. ─ Mas acho que me preocupar com ele, e com os sentimentos dele por mim, é perda de tempo.

─ Ué, por quê?

─ O universo parece estar conspirando para ele ficar com Bloom. É como se houvesse a porra de um roteiro, e eu estivesse interferindo em algo que, no final das contas, vai acontecer.

─ Não tem como você ter certeza disso. E, se serve de consolo, Bloom parece bem ocupada evitando ele, ou coisa assim. Talvez ela possa pensar a mesma coisa que você, ou talvez ela não goste dele. ─ Ele de repente leva as mãos ao rosto, em choque, como se uma ideia maluca tivesse surgido em sua mente. ─ Ou talvez ela goste de você!

─ Cala a boca! ─ Morgana ri, escondendo a cabeça entre as pernas por um momento. ─ Sky não gosta de mim.

─ Não é isso que eu vejo. Ou o que a Terra vê. Ou o que a Musa vê.

─ Sério, você está passando tempo demais com elas.

─ Fazemos algumas aulas juntos! ─ Ele tenta justificar, contendo o riso. ─ Mas eu acredito que, independente de você achar ou não que ele gosta de você, a única certeza que tem é sobre os seus próprios sentimentos. Você gosta dele.

─ Isso não muda muita coisa.

─ Pelo amor de Apolo! Desde quando você foi tão insegura quanto aos pensamentos de um garoto? Daqui a cinco anos, os seus problemas serão maiores. Daqui a dez, poderá ser rainha e isso nem vai ser importante para você. Se falar agora, pelo menos não vai se corroer com a possibilidade de como poderia ter sido.

─ Mas posso imaginar que tudo deu certo.

─ Ou não. Sabe que, qualquer que seja a sua escolha, eu vou estar do seu lado.

─ Aham...

─ Mas, se eu puder dar a minha humilde opinião, princesa, você deveria apenas falar. Ou mandar uma carta. Ou um SMS, porque os jovens de hoje em dia esqueceram sobre o romantismo.

─ Você é mais novo que eu, Lukkie.

─ Calada. ─ Ele sorriu ao conseguir arrancar uma risada dela. ─ Você é a porra da Morgana Roux, herdeira única de um reino inteiro, especialista de destaque em Alfea e, se ele for um babaca, pode jogar na cara dele que pelo menos você ainda tem os seus pais.

─ Porra, Lukkie! ─ Ela ri, sem qualquer pesar, enquanto ele a acompanha. ─ Você é insuportável, sabia? Às vezes, eu queria estapear você.

─ Eu tento ajudar e ainda recebo ameaças de morte. Como é difícil ser eu!

─ Você é um dramático, isso sim.

─ Lógico que não. Tem ideia do quão horrível é ser uma fada do fogo? Eu nunca vou poder dizer: 'não sou a fada do fogo, mas tô quente'.

─ Cala a boca! ─ Morgana ri, sentindo a necessidade de jogar algo nele. ─ Está bem, eu vou.

Ela se levanta, como um prelúdio de sua partida, e limpa as roupas de qualquer resquício de terra do jardim.

─ Vou falar para Sky sobre o quão perdidamente apaixonada fiquei por ele em... o que, dois meses? Enfim, só preciso resolver algo antes.

─ O que?

─ Stella vai embora amanhã. E, caso não se lembre, ela era o tema principal dessa conversa. Tenho que falar com ela.

─ Okay. Mande um beijo a ela por mim. Eu sei que ela me adora. E, Morg! ─ Ele chama, e a mulher, que caminhava tranquilamente em direção aos prédios de Alfea, se vira para trás, esperando que ele termine. ─ Eu te amo até a Lua...

─ ... E até Saturno. ─ Ela sorri, voltando a caminhar em seguida.

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