Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

(𝙨𝙚𝙫𝙚𝙣.) everything that surrounds them

───── TUDO QUE OS ENVOLVE





HAVIA UMA LINHA TÊNUE entre a segurança e o perigo, por mais que Alfea desse a reconfortante sensação de que ali era um lugar tranquilo e afastado de todos os males que a Dimensão Mágica pudera fornecer. Então seria normal que os estudantes e funcionários dali se conformassem com o comum, apesar de estarem naturalmente inseridos no extraordinário. Afinal, contanto que estivessem dentro da barreira invisível, não haveria com o que se preocupar. Era o que todos ali, inclusive Morgana Roux, pensavam.

Mas talvez se prender a crenças citadas podia ser um dos maiores perigos a se cometer, principalmente se você frequentasse a escola preparatória. Infelizmente, foi o que Morgana descobriu em menos de uma semana, com uma variedade assustadora de ocorridos que não poderiam ser descritos em apenas um único capítulo. Então poderíamos começar com os olhos alvacentos de Bloom, o que aconteceu repentinamente.

Na noite anterior, algo nunca antes visto pela mulher aconteceu com a caloura, e a julgar pela expressão de Aisha, não era como se isso fosse algum estado natural de qualquer fada. Então quando Bloom finalmente retornou a sua condição normal, evitou falar sobre e só restou às duas que a interrogassem no outro dia, visando dar algum descanso para a ruiva.

Mas surpreendentemente, na manhã seguinte, a princesa de Andros não encontrou nenhuma das fadas, por mais que teimasse em procurar em todos os cantos possíveis. A julgar pela reação de Bloom, ela certamente iria procurar pela mulher misteriosa e se não fossem cuidadosas por onde andavam, poderiam acabar sendo expulsas. Então sua única opção era aguardar a noite cair, e procuraria pelas meninas do quarto Winx 18 na festa anual dos especialistas ─ ou, se necessário, fora dela.

E numa noite sem qualquer estrela e com luzes arroxeadas tomando conta do interior da ala leste, parecia ainda mais complicado achar qualquer uma delas, até que Riven lhe trouxesse uma cerveja e a convencesse a esfriar a cabeça.

─ Você e Sky têm andado muito com aquelas calouras. ─ O moreno diz ao seu lado, pegando uma bolinha esbranquiçada de ping-pong e tentando lançar dentro de um copo vermelho. Ele acerta. ─ Tem algum clube secreto de orgia do qual eu não esteja fazendo parte?

─ Você é nojento ─ Ela afirma revirando os olhos, e quando um colega seu acerta um copo da dupla, ela procura beber a cerveja dentro do mesmo. ─ Mas mesmo que tivesse, você não se interessaria, não é mesmo? Parece estar caidinho por uma caloura em especial...

Ela inclina um pouco a cabeça, aproximando-se do amigo quando ele sorri.

─ Como você é intrometida!

─ Eu não tenho culpa se são um dos casais mais comentados da escola.

─ Não tanto quanto você e Sky ─ Ele sorri, vitorioso quando ela se mostra surpresa. ─ Eu diria que teríamos um novo rei e uma nova rainha em Alfea, se eu tivesse certeza dos sentimentos dele pela Bloom. São só amigos, ou...?

─ Eu não sei, e não é da minha conta, de toda forma. ─ Ela diz, dando de ombros. ─ Nós dois somos só amigos.

─ Então isso facilita pra ruivinha.

O especialista olha para adiante, e era como se aquilo estivesse diretamente relacionado ao assunto repentinamente desconfortável no qual estavam. Quando ela segue seu olhar, pode flagrar Bloom e Sky se aproximando, juntamente de Aisha.

Alguma coisa em seu estômago embrulhou, por mais que ela não soubesse explicar o que era, e sentiu os olhos de Riven em si bem quando voltou para a realidade, influenciada por uma rápida falta de ar que sentiu. Mentalmente, ela se perguntou como havia se esquecido de respirar, e a mão tateou o bolso de sua jaqueta em busca do celular bem a tempo dos três o alcançarem.

─ Estão a fim de uma partida? Eu e Morg somos bons nisso, vou logo avisando. ─ Riven sorri, passando o braço ao redor do pescoço da mulher quando ela terminou de verificar a tela. Não havia qualquer mensagem que a obrigasse a sair dali, e mesmo assim, ela não sentia qualquer vontade de permanecer.

─ Na verdade, eu preciso ir ─ Ela diz, procurando a conversa com Lukkie no celular. ─ Preciso encontrar o Lukkie. ─ Mente, forçando um movimento nos lábios que imitasse um sorriso. E antes que qualquer um reagisse, ela simplesmente saiu andando. ─ Boa sorte pra vocês! ─ Anuncia já de costas, mandando uma mensagem para o melhor amigo, perguntando onde ele estava.

Andando por corpos dançantes enquanto a luz tampouco iluminava a área fechada, ela procurava por algum rosto familiar e distante o suficiente da mesa de ping-pong. Parando para pensar, não havia passado tempo o suficiente para que ela pudesse simplesmente gostar de alguém, mas isso nunca fora uma exigência do universo ou coisa do tipo. Mesmo assim, era estranho pensar que poderia gostar de Sky quando mal o conhecia, mesmo que se sentisse bem ao lado do loiro.

─ Ei, Morgana! ─ Uma voz feminina a chama, e apesar da música alta e burburinhos ao fundo, é possível escutar o chamado perfeitamente. Quando ela procura pela pessoa, encontra Terra, sorridente ao lado de Musa em um canto mais afastado.

─ Vocês estão lindas ─ A Roux afirma, aproximando-se enquanto recebia sorrisos de agradecimento das duas. ─ Se divertindo?

─ Vocês sabem ser festivos. ─ Musa sorri, ajeitando-se na construção onde estava sentada.

─ É o que fazemos de melhor, depois de... Bem, tudo. ─ A negra dá de ombros, com naturalidade enquanto as amigas riem.

─ Quanta convicção. ─ Terra franze o cenho, cruzando os braços logo depois.

─ Estou apenas citando os fatos. ─ Ela lhe lança uma piscadela. ─ Viram Lukkie?

─ O fada do fogo bonitão? ─ A de cabelos curtos sugere, e Musa e Morgana a encaram com surpresa. ─ Todos sabem disso. Não me olhem dessa maneira. E não, eu não o vi por aqui.

─ Por mais que eu queira muito insistir nessa conversa ─ A fada das emoções começa, chamando a atenção das outras. ─ Preciso ir.

─ Até mais. ─ A especialista se despediu, acenando a mão brevemente antes de focar a atenção para Terra. ─ Posso me sentar?

Com um curto sorriso na face, Terra se recompõe no seu assento improvisado, liberando espaço para Morgana e observando enquanto a mesma se senta.

─ Talvez isso seja uma forma desesperada de puxar assunto, mas por que está procurando o Castello?

─ Conversar sobre algo em específico ─ A princesa responde, aquecendo as mãos entre as pernas. ─ Não que eu não queira contar pra você, é só que...

─ Está tudo bem ─ Terra sorri, prendendo o riso. ─ Ele é seu melhor amigo, então é normal que tenham assuntos só de vocês.

─ É, mas... O que quis dizer sobre mim e Sky naquele dia?

─ Como?

─ Na enfermaria, com Silva. Por que perguntou se estava rolando algo entre a gente?

Uau! Eu nem me lembrava mais disso. ─ A fada assume, um pouco pensativa. ─ Acho que pensei que vocês estavam juntos ou algo do tipo. Parecem muito confortáveis na presença um do outro e, bem, vocês combinam. Mas acho que não perguntaria isso a menos que tivesse algum sentimento envolvido?

Quando Morgana encara a mais nova, sentia-se como uma criança tentando, miseravelmente, roubar um doce. E não conseguiu qualquer expressão que pudesse contradizer a sugestão de Terra, que levou as mãos à boca em seguida.

─ Você gosta dele!

─ Não, não gosto não. Somos só bons colegas de treino. Eu não gosto dele!

─ Ainda bem que não quer seguir a carreira como atriz. ─ A de cabelos curtos ri, observando enquanto a Roux cedia.

─ Eu não acho que... Eu não lembro como é isso. Gostar de uma pessoa. O meu último crush em alguém foi há cinco anos atrás, e era um personagem de televisão. ─ Ela gesticula, frustrada.

─ Existe televisão em Andros?

─ Você sabe que eu vivo na superfície, não é? ─ Erguendo uma única sobrancelha, a especialista finge desapontamento com a pergunta da outra.

─ Isso não é o foco. Vamos voltar na parte onde você admite seus sentimentos pelo príncipe de Eraklyon. Quando percebeu que gostava dele?

─ Pra ser sincera, há uns dez minutos atrás. ─ Quando ela vê, Terra parece surpresa, e ela revira os olhos. ─ Eu quero dizer: eu não sou o tipo de pessoa que passa mal toda vez que vê o garoto que gosta. Eu vou lidando com o sentimento até perceber que ele está muito mais intenso do que por um simples amigo.

─ E como isso se aplica a uma festa de colegial?

─ Na verdade, não se aplica. Eu estava falando com Riven, e quando vi o Sky com a Bloom eu simplesmente...

─ O que a Bloom tem a ver com tudo isso?

─ Eu também gostaria de saber ─ Ela admite, sem muito entusiasmo. ─ No momento eu estou mais frustrada com o fato dos meus amigos terem percebido minha aparente queda pelo Sky antes de mim mesma.

─ Isso não é uma raridade. Acredite. Deveria se preocupar mais em como lidar com isso, porque depois que você assume seus sentimentos, tudo muda. Tudo sobre eles e o que os envolve.

─ Era pra isso ser um conforto? ─ Ela ri secamente, abraçando os braços e evitando um crescente nervosismo que crescia a cada palavra que trocava com Terra.

Para sua confusão, a fada ri.

─ Só acho que você é uma pessoa incrível e que saberá lidar com isso. Basta entender os sinais dele.

─ E como eu faço isso?

─ Você pode consultar Musa. ─ Ela aconselhou, dando de ombros. ─ Comigo deu certo.

─ Não sei se seria... Espera. ─ A Roux para, saindo rapidamente de um breve devaneio, encarando a amiga com surpresa. ─ Por que você pediu ajuda da Musa com esse tipo de assunto?

─ Sam. Ele precisa de ajuda, ele é péssimo com garotas. Foi pra ajudar ele. ─ Ela responde rapidamente, quase que embaralhando as palavras entre si.

─ Bem, você é uma péssima mentirosa. ─ A negra afirma, com um sorriso de orelha a orelha, quando é miseravelmente interrompida.

─ Achei você! ─ Quando ambas viram os rostos, se deparam com Lukkie, trajado com uma jaqueta escura com o símbolo de Alfea e com os cabelos levemente bagunçados, como se estivesse correndo por aí. ─ Está tudo bem? Eu vi a mensagem há uns cinco minutos, mas não consegui te encontrar...

─ Está tudo bem agora. ─ Morgana diz, dividindo a atenção entre Terra e o Castello. ─ Eu acho que fui um pouco dramática com a mensagem. De toda forma, a Terra me ajudou.

─ Então você quer roubar minha melhor amiga, Harvey? ─ O loiro questiona, com uma única sobrancelha erguida para a fada da natureza enquanto Morgana ia ao seu encontro.

─ Eu não teria tanto trabalho, caso quisesse. ─ Ela sorri, erguendo o queixo com orgulho e sem perceber a especialista, ao lado dos dois, ficando explicitamente confusa.

Lukkie ri então, de forma seca e breve, por mais que estivesse confortável e divertido com a cena.

─ Até mais, Terra.

─ Até mais, Lukkie.

─ O que foi isso? ─ Morgana intervém, sussurrando enquanto se afastam da mais nova, sendo guiada pelo outro.

─ "Isso" o que? ─ Ele a encara, não antes de cumprimentar um rosto desconhecido pela princesa.

─ Você não respondeu. Você sempre tem uma resposta na ponta da língua. ─ Ela reflete, divagando. ─ Por que estaria sem palavras?

─ Nossa! Quanta intromissão. Você precisa de mais cerveja. ─ Ela desvia, mas a amiga decide não insistir. Então ela observa enquanto ele lhe passa um copo vermelho, preenchido com um líquido amarronzado e pegando outro para ele em seguida.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro