Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

(𝙩𝙬𝙚𝙡𝙫𝙚.) what did he say

───── O QUE ELE DISSE.

  


MORGANA APRENDEU, AINDA pequena, a não levar certas afirmações para o lado pessoal. Segundo seus pais, os monarcas de Andros, isso nos cegava da real situação onde estávamos. Deixar inseguranças e receios atrapalharem seu pensamento lógico, consequentemente, prejudicaria outros à sua volta. Ainda sim, ela não conseguia se conter diante da fala anterior do príncipe de Eraklyon.

"As pessoas estavam falando sobre nós dois também, mas isso não quer dizer nada, não é?" Ele afirmou, talvez buscando por alguma reciprocidade de pensamento dela para não deixar um clima estranho entre os dois. E apesar de ela admirar sua honestidade, não conseguia focar em nada naquele momento que não fosse a falta de certos sentimentos de Sky por ela.

E, mais uma vez, Niobe e Teredor, seus pais, estavam certos. Pois ter levado aquela frase pro lado pessoal estava tirando seu foco e, consequentemente, atrapalhando a missão do grupo de salvar Bloom de uma provável assassina.

─ Morgana! ─ Uma voz masculina chamou, e quando ela olha para frente, pode ver Silva a olhando com estranhamento. ─ Está tudo bem?

Ela olha para Sky, que leva no rosto uma expressão semelhante que a de seu mentor. Consequentemente, a negra balançou a cabeça positivamente.

─ Precisamos levar isso à diretora Dowling. Acabei de ser notificado sobre o desaparecimento de um dos carros da Rainha.

Os especialistas então se encaram, e Silva não perde tempo antes de apressar o passo à frente deles, não se importando se os dois os seguiriam. Mas os jovens o fizeram mesmo assim, correndo pelos corredores até encontrar a secretaria, e o mais velho abriu a porta com pressa antes de ver três fadas junto de Farah.

O de olhos azulados hesitou, mas a diretora logo deu uma permissão para que ele prosseguisse:

─ Elas já sabem. ─ A mulher afirma, o semblante tranquilo apesar da situação. Morgana nunca soube codificar a fada, mesmo tentando avidamente por catorze meses.

─ Um dos guardas da rainha foi nocauteado. O carro dele sumiu.

Quando Morgana olhou para frente, conseguiu visualizar Terra, Aisha e Musa aflitas. E quando as outras fadas encontraram os olhos castanhos da especialista, era como se perguntassem o que a Roux fazia ali.

Silva então se afastou, liberando a passagem da porta enquanto caminhava para fora do cômodo. Enquanto Sky se preparava para o mesmo, a habitante de Andros recuou.

─ Não vem com a gente? ─ Ele perguntou, baixo e cauteloso, e andou dois passos curtos na direção dela.

─ Vou acompanhar as fadas. ─ Respondeu, observando enquanto Farah era tomada por preocupação e dizia algo para suas alunas. Morgana não se preocupou em identificar o que era.

─ Se cuida, está bem? ─ O loiro perguntou, e era como se esperasse uma devolutiva da Roux antes de partir. Ele segurou firme e ao mesmo tempo delicadamente no pulso da princesa, aguardando, e ela evitou analisar o gesto. Sorriu singelamente para ele, balançando a cabeça em afirmação, e ele apressou o passo, indo atrás de seu professor.

─ Vamos. ─ Dowling falou, conduzindo todos ali presentes para fora de sua sala.

─ O que descobriram sobre Beatrix? ─ Terra perguntou, aproximando-se de Morgana.

─ A julgar pelo modo como tudo está ocorrendo, o mesmo que vocês. ─ Ela olha para a fada, mas se distrai com Aisha e Musa atrás delas, em passos acelerados enquanto viravam um corredor.

─ Você está bem? ─ A fada da terra retorna, chamando a atenção da especialista mais uma vez.

─ Precisamos rastrear o veículo da rainha. ─ O professor Harvey afirmou, parando próximo de sua botânica. ─ Mas vou precisar de alguns elementos específicos para uma poção localizadora. Se tivéssemos uma fada da luz ou Solariana conosco, seria mais fácil.

─ Lukkie pode nos ajudar? ─ Musa questiona, e a diretora puxa Aisha para um outro canto enquanto as três se encaram.

─ Vou mandar mensagem. ─ Morgana diz, em perfeita harmonia com Terra. Mesmo que estivesse curiosa com a natureza daquela reação, ela ainda sim não tinha tempo para perguntar sobre. Então pegou seu celular no bolso e escreveu algo para o amigo, que não demorou muito para retornar.

─ Cinco minutos. ─ A mais velha diz, guardando o aparelho telefônico no bolso de sua calça novamente. E assim o pai de Terra entrou no que deveria ser um santuário sagrado para o mesmo: a estufa repleta de variados e inimagináveis espécimes de plantas, e organizou os materiais que já tinha em uma mesa metálica.

𖤍

Os professores Harvey, Silva e Dowling haviam saído há pouco mais de uma hora. Pelo menos, era o que Morg acreditava das duas vezes que encarou o celular. Não achava que verificar o relógio a cada cinco minutos ajudaria em alguma coisa, mas isso não impediu que se sentisse ansiosa com tudo o que estava acontecendo. Podia ver sua perna direita tremer num ritmo rápido e constante enquanto analisava a área aberta de Alfea, vendo o Sol sumir aos poucos e o céu sendo tomado por um tom escuro de azul.

Alguns pequenos grilos passaram a ecoar perto das meninas, todas teorizando possibilidades entre elas e Lukkie enquanto a especialista encarava a entrada da escola.

Mas, para ser sincera, não era apenas o paradeiro de Bloom que a preocupava. Stella não havia dado notícias desde o infeliz momento que teve no quarto de Riven e Sky, quando ela e o loiro abandonaram a amiga de longa data à própria sorte para socorrer uma caloura. Morgana sabia que Stella estava errada, que havia deixado seus medos falarem mais alto desde que o ano letivo havia começado, mas não era ninguém melhor para apontar o dedo para a amiga. Afinal de contas, ela estava a cinco passos de roer as próprias unhas quando imaginava a recepção que Bloom receberia de Sky.

Ela balançou a cabeça, como se procurasse afastar aquele tipo de pensamento da mente.

Sabia também que nenhuma das outras fadas viu Stella depois da assembleia com a rainha Luna, mas nenhuma delas parecia preocupada o suficiente para averiguar no quarto da fada da luz. E, segundo as palavras de Musa: "A princesa provavelmente deveria ficar sozinha depois de uma tarde sendo ofuscada pela mãe, ou cegaria outras pessoas na escola apenas por ciúmes." A Roux até se lembrou de ter evitado revirar os olhos, e Musa se desculpou pelo comentário logo em seguida, apesar de não soar verdadeiro ─ provavelmente sentiu as emoções de Morgana e se lembrou de que ela e Stella eram amigas desde os quatro anos de idade.

Ninguém além dela mesma parecia preocupada com Stella, mas mandar mensagem naquele momento poderia passar uma ideia errada de que tudo estava resolvido. E, naquele momento, não estava.

Então ela voltou a olhar o céu, a perna ainda tremendo em nervosismo quando percebeu que o ambiente estava bem mais escuro do que há cinco minutos atrás. Ela sentiu então uma mão repousar em seu joelho, cessando com o movimento ansioso quando ela percebeu ser Lukkie, que sorriu cautelosamente para ela.

─ Você está quieta.

─ Só aguardando por boas notícias.

─ Nunca te vi assim antes. Tem certeza que é só essa situação que está te atingindo? ─ Ele a encara com alguma dúvida nos olhos azulados, esperando por alguma resposta.

Morgana suspirou, encarando o céu em seguida.

─ Acho um pouco egoísta falar disso agora, mas estou preocupada com Stella. E além disso, também tem o...

Antes de ela terminar a frase, as meninas se levantam com fúria logo atrás dos dois. Elas tropeçam enquanto caminham para frente, ignorando os dois amigos quando veem um carro preto parar perto delas. Quando Lukkie e Morg identificam o veículo, eles também se apressam em alcançá-lo.

O professor Harvey sai então, indo até a porta traseira do carro e abrindo a mesma. Todos os adolescentes ali pareciam impacientes com o gesto, como se estivesse em câmera lenta, e ficam aliviados quando observam Bloom sair do carro.

Enquanto as outras fadas a abraçam, porém, os olhos do fada do fogo e da especialista recaem sobre o professor Harvey, que caminha até outro veículo ali perto. Esse, de cor cinza e esportivo, parecia apagado diante do outro,de modo que ninguém ali havia percebido ele adentrando nos portões de Alfea. O homem abre a porta e tanto Lukkie quanto Morgana veem a diretora saindo do carro, a expressão séria e sombria enquanto Silva aparecia junto dela, abrindo a porta de trás.

─ Aquela não é a fada que namora o Riven? ─ Lukkie pergunta, baixo o suficiente para que apenas a amiga escutasse.

─ Beatrix? ─ Morgana questiona, levando as mãos aos bolsos quentes de sua jaqueta quando uma rajada de vento passou por seu rosto.

─ O que ela fez pra estar sendo abordada daquela maneira? ─ Ele questiona, e vira o rosto para trás quando escuta a voz de Terra explicando algo.

─ Bloom, ela matou o Callum. ─ A fada diz, afastando alguns fios pretos que invadiram seu rosto.

Então o loiro se vira, perplexo enquanto Morgana reproduz seu movimento, encarando as fadas.

─ Quem te disse isso? ─ A ruiva pergunta.

─ Dowling, Silva e Harvey. ─ Musa responde, percebendo algo de diferente na amiga, assim como todos os outros.

Inicialmente, a fada do fogo parecia assustada, em choque diante de um possível sequestro, mas agora, ela transparecia raiva no rosto.

─ Têm provas? ─ Bloom esbraveja, e Morgana e Lukkie dão um passo à frente.

─ Por que eles diriam isso se não fosse verdade? ─ O loiro indaga, com uma única sobrancelha em seu rosto erguida.

─ Nunca se sabe o porquê das ações dos outros. ─ A fada diz, simplesmente, mas se cala quando todos ali associam suas palavras a alguma coisa.

Ela estava justificando as ações de Beatrix? Estava defendendo ela?

A caloura se esquiva então, aproveitando de uma única abertura para sair daquele lugar quando Aisha a bloqueia.

─ Vamos entrar e descansar.

─ Podem ir. Encontro vocês lá. ─ Ela responde, não esperando por qualquer outra reação antes de se afastar das amigas.

Morgana encarou Lukkie, que encarou Terra, que encarou Musa que, por fim, encarou Aisha. O que quer que Beatrix tivesse dito para a fada, foi convincente o suficiente para que a fizesse questionar a integridade de seus professores. Bloom não parecia machucada fisicamente, mas havia alguma lacuna sua que parecia mais exposta do que antes. Alguma manipulação tão bem elaborada que havia se tornado uma verdade para a mais nova.

E então, antes que ela tivesse a oportunidade de escapar de tamanha atenção, outra figura surgiu em seu caminho, bloqueando sua passagem.

─ Desculpa ter deixado você com ela. Ela devia... ─ Sky começa, encarando-a nos olhos, quando é interrompido.

─ Ela não me sequestrou. Estou bem! ─ A ruiva exclamou, certamente irritada, mas pareceu relaxar os ombros por um momento. ─ Prometo.

─ Estou feliz que você voltou. ─ Ele diz sem escrúpulos, e Morgana olha para ele por um instante breve e furioso.

Quando o loiro olhou para a Roux, ela desviou o olhar.

─ Sky? ─ Todos, inclusive o próprio príncipe, levantam os olhares para além da cena, onde o professor Silva chamava pelo aluno. Então ele sorri para Bloom, rapidamente, e encara Morgana por alguns míseros segundos antes de partir.

De alguma forma, a negra sentiu que foi a única a realmente observar cada movimento de ambos os especialistas enquanto eles se afastavam dos demais. O modo como pareciam confidentes de algo que as pessoas não sabiam, algo que moldava todo o contexto no qual estavam agora. Então ela pôde ouvir vozes ao fundo, das fadas se despedindo de Lukkie enquanto iam para dentro da escola, e os passos furiosos de Bloom se apressando para a mesma direção ─ apesar de ela não estar ao lado das demais, mas sim a frente delas, como se quisesse alguma distância naquele momento.

Então sua mente voltou para Sky, indo ver Bloom, preocupado e se certificando de garantir que tinha sentimentos por ela, coisa que a própria não percebeu. O modo como discutiu com a melhor amiga para defender uma caloura, ou como brigou com Riven e desafiou os demais para sentir que poderia protegê-la. Em algum momento infeliz, ela desejou que fosse ela. Então apertou os punhos sobre os bolsos, como se quisesse se lembrar do quão egoísta era pedir por algo do tipo, quando Lukkie tocou o seu ombro.

─ Tá tudo bem?

─ As pessoas estão me questionando muito sobre isso hoje ─ Ela diz, soltando um ar pesado que prendia consigo antes de admitir algo ao melhor amigo: ─ Então estou começando a achar que não.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro