Olha, sinceramente? Eu não sei. O nome Malter me veio à mente de uma forma natural e muito bonita. Logo depois, eu tive que decidir sobre o quê falaria e de que forma falaria.
       Primeiro, decidi que colocaria uma criança como vilão. Já expliquei lá atrás, no segundo livro, que crianças psicopatas são bem mais assustadores que adultos (ao menos para mim). Contudo, quando criei os três irmãos protagonistas, não sabia com qual eu ia "brincar" primeiro. Rebeca foi a escolhida porque me apaixonei pela personagem, sobretudo por ela ser mulher e negra.
       O enredo de "A herança da Família Malter" foi se construindo e sendo desenvolvido à medida que eu ia escrevendo os capítulos. Fui moldando, modificando, até ficar do jeitinho que eu queria. Eu precisava de um suspense, precisava que os leitores ansiassem por mais a cada capítulo lido e, pelos comentários dos próprios leitores, creio que consegui esse feito.
       O segundo livro eu já fiz sabendo o que eu queria. Senti necessidade de inserir novos personagens, mas não permiti que os leitores se apegassem a eles. O foco deveria ficar na família Malter e, mais uma vez, creio que consegui esse feito. "Descendência Malter" me fez abrir ainda mais os olhos para o terror e para o suspense. Confesso que até eu me surpreendi com os ganchos e o desfecho dessa segunda história.
       "Fazenda Malter", como vocês sabem, é o meu terceiro livro e como o próprio título sugere, buscarei apresentar a você, leitor, um pouco mais da história da fazenda, tanto no passado, quanto nos dias atuais. Neste livro, no entanto, apresentarei dois novos protagonistas, haja vista a necessidade.
       Por fim, logo tratei a vocês o epílogo deste livro, bem como o primeiro capítulo. De antemão, agradeço a vocês, mais uma vez, por estarem aqui e fazerem, por meio dos votos e comentários, com que eu me sinta um escritor realizado.